Tenho filho autista severo de 24 anos, dependente pra tudo, agressivo, quase não dorme à noite...muito difícil ,difícil,difícil... não tem nem escola pra ele, não posso trabalhar assim...o governo poderia ter centros de cuidados e transformação de vidas de pessoas, além de dar dignidade à essas pessoas, a mãe poderia trabalhar e ter o mínimo de perspectiva de uma vida digna. O pai dele é psicólogo, não quer ajudar a cuidar e paga 600,00 de pensão. Nunca deixou dar alopáticos para o filho. O Edu só começou a ser tratado com alopáticos aos 17 anos qdo estava extremamente agressivo e logicamente nenhuma escola conseguia atendê- lo. Por minha pressão hj o Edu toma risperidona, quetiapina e começou agora com o cbd...está muito melhor, mas teve muita perda cognitiva, na adolescência regrediu muito. Alguém tem uma sugestão pra ajudar?
Sempre estou assistindo o Dr Liberalesso...tentei agendar uma consulta pra pedir ajuda , mas não deu, a agenda já estava lotada e a secretária disse que não atenderia pacientes novos... lamentei muito... aí pesquisando na internet descobri ele aqui...❤
Primeiro quero parabenizar Dr. Paulo, por seu profissionalismo e sabedoria emocional com as pessoas com qualquer tipo de aspecto mental. Já vir e ouvir muitos médicos falarem de autismo e jogar toda a responsabilidade nas mães e nas escolas. A mãe já se sente uma bomba de tantas emoções misturadas e o peso da culpa, além das escolas e especialmente nas creches, o nível de falta de suporte do governo é tanta, que por mais que as professoras e demais auxiliares da educação tentam ajudar e dar o apoio da melhor forma, não tem suporte para atender todos os níveis possível de autismo. Então, hoje afirmo antes de sairmos julgando e falam da forma que as escolas estão se comprometendo, primeiro faça uma pesquisa de campo e dê apoio para instituições que estão abraçando a importância de estudar a fundo o Autismo.
Mas o suporte 1 por mais que tenha autonomia e etc, sofre muito com as suas comorbidades, logo, pode chegar ao demais suportes facilmente por não conseguir controlar a sua rigidez que por vezes é muita é não controlar o seu emocional que afeta a si e a todos
Com toda admiração e respeito gostei da colocação, mas adulto nível 1 também sofre e mtas vezes usamos o termo normalização quando temos os diagnósticos invalidados por não estarmos no nível 2 ou 3. Isso dói profundamente. Nos normalizam e desconsideram nossa realidade que tb não é fácil. Grata.
Todos precisam de suporte. Mas alguns dependem de maior cuidados dos pais. Sim autista leve eu concordo não poderia ser normalizado, porque ele sofre mesmo na vida adulta para ser "normal" como os outros, sofre bullying, sofre preconceito, fica isolado, perseguido, zombado, etc. Ao meu ver são duas perspectivas diferentes, mas os níveis 2 e 3 não conseguem fazer muitas coisas sozinhos, pela limitação.
O termo asperger atualmente não existe, todos se enquadram no nível 1 de suporte! Asperger seria aqle autista que tem maior facilidade de memorizar as coisas, com um bom desenvolvimento intelectual.
O termo asperger atualmente não existe, todos se enquadram no nível 1 de suporte! Asperger seria aqle autista que tem maior facilidade de memorizar as coisas, com um bom desenvolvimento intelectual.
Cara pálida, como o autista 1 vai MUDAR o seu comportamento aderindo ao tratamento? Rsrsrs só me explica este PORMENOR, por favor! Ainda que os sintomas nao sejam limitantes à produtividade dele - e me parece que é disso que se trata, produtividade e adequação ao status quo rs -, eles ainda podem gerar desconforto significativo. Dissuadir o paciente de buscar tratamento porque ele consegue trabalhar e é casado ressoa como imensa irresponsabilidade da sua parte, pra começo de conversa. O parâmetro que decide a necessidade de tratamento não repousa sobre o quão mascarado socialmente aquele paciente é ou não a partir de determinados criterios socialmente determinados. Se isso em si sinalizasse saude mental, gente que cumpre estes requisitos não cometeria suicídio! Primeiro ponto. O tratamento não MUDA ninguém que tenha uma psicopatologia O tratamento recondiciona e ajuda na adaptação do paciente. Se tu aborda o paciente partindo do pressuposto de que aquela intervenção vai MUDAR determinadas características comportamentais, tá abordando errado já aí! Segundo ponto: Naquilo que tange à saude mental, inclusive, é quase impossível sublevar completamente um sintoma a ponto de MUDAR o comortamento dele resultando. Sintomas podem ser atenuados. Quando mais se entende sobre a natureza bioquimica dos transtornos, mais estrategias eficientes para atenuar a sua gravidade. O tratamento oferece ACOLHIMENTO SEM JULGAMENTOS ao paciente e ESTRATÉGIAS ADAPTATIVAS a fim de reduzir os danos resultantes daquela deficiência, mas a deficiência primária vai seguir existindo. Cabe à sociedade - e ao profissional de saude, antes de quaLquer coisa - ACEITAR a existência do neurodivergente e reforcar que o apoio a essas pessoas e suas famílias transcende as práticas em saude e abarca a garantia de direitos jurídicos. A impressão que eu tenho com papos tipo o teu é que quem deveria aceitar uma realidade tão inerente à vida na verdade rechaça a neurodivergencia. Irresponsavelmente, atuam pra tentar MUDAR o comportamento do autista como se fosse possível eliminar toda a diversidade neurologica que não HARMONIZA com o seu ideal de "normalidade." Isso é tao anticientifico e prejudicial quanto os malucos da psicanálise, ainda que exista sob esses parametros mequetrefes da "neurociencia" de voces. Rs. Pensando em retrospecto, nunca vi um profissional etico que fala contra a pseudagem da normalização dos autistas achar que se deve NEGAR tratamento a autistas - quanto mais autistas graves. Mais fácil gente que é, sim, pela pseudagem da normalização abordar casos extremamente graves - E LEVES - com essa aura de santo graal curandeiro e acabar levando o paciente a comorbidades ainda mais graves! Se tratem vocês primeiro. Cognitiva, porque a ignorância eh braba, e emocionalmente, cambada
Tenho filho autista severo de 24 anos, dependente pra tudo, agressivo, quase não dorme à noite...muito difícil ,difícil,difícil... não tem nem escola pra ele, não posso trabalhar assim...o governo poderia ter centros de cuidados e transformação de vidas de pessoas, além de dar dignidade à essas pessoas, a mãe poderia trabalhar e ter o mínimo de perspectiva de uma vida digna. O pai dele é psicólogo, não quer ajudar a cuidar e paga 600,00 de pensão. Nunca deixou dar alopáticos para o filho. O Edu só começou a ser tratado com alopáticos aos 17 anos qdo estava extremamente agressivo e logicamente nenhuma escola conseguia atendê- lo. Por minha pressão hj o Edu toma risperidona, quetiapina e começou agora com o cbd...está muito melhor, mas teve muita perda cognitiva, na adolescência regrediu muito. Alguém tem uma sugestão pra ajudar?
Sempre estou assistindo o Dr Liberalesso...tentei agendar uma consulta pra pedir ajuda , mas não deu, a agenda já estava lotada e a secretária disse que não atenderia pacientes novos... lamentei muito... aí pesquisando na internet descobri ele aqui...❤
Estou aprendendo muito com vc...este é um canal de luz...obrigada Dr Liberalesso.
Meu filho nível leve mas deixa ele sem remédio fica em crise nervoso agitado
Primeiro quero parabenizar Dr. Paulo, por seu profissionalismo e sabedoria emocional com as pessoas com qualquer tipo de aspecto mental. Já vir e ouvir muitos médicos falarem de autismo e jogar toda a responsabilidade nas mães e nas escolas. A mãe já se sente uma bomba de tantas emoções misturadas e o peso da culpa, além das escolas e especialmente nas creches, o nível de falta de suporte do governo é tanta, que por mais que as professoras e demais auxiliares da educação tentam ajudar e dar o apoio da melhor forma, não tem suporte para atender todos os níveis possível de autismo. Então, hoje afirmo antes de sairmos julgando e falam da forma que as escolas estão se comprometendo, primeiro faça uma pesquisa de campo e dê apoio para instituições que estão abraçando a importância de estudar a fundo o Autismo.
Mto bom Doutor vc falou tudo,peço a Deus para ter mais médicos e pessoas como vc,eu sou mãe de um autista severo.
Sempre muito pontual e coerente suas colocações Dr. Paulo.
Mas o suporte 1 por mais que tenha autonomia e etc, sofre muito com as suas comorbidades, logo, pode chegar ao demais suportes facilmente por não conseguir controlar a sua rigidez que por vezes é muita é não controlar o seu emocional que afeta a si e a todos
Com toda admiração e respeito gostei da colocação, mas adulto nível 1 também sofre e mtas vezes usamos o termo normalização quando temos os diagnósticos invalidados por não estarmos no nível 2 ou 3. Isso dói profundamente. Nos normalizam e desconsideram nossa realidade que tb não é fácil. Grata.
Todos precisam de suporte. Mas alguns dependem de maior cuidados dos pais. Sim autista leve eu concordo não poderia ser normalizado, porque ele sofre mesmo na vida adulta para ser "normal" como os outros, sofre bullying, sofre preconceito, fica isolado, perseguido, zombado, etc. Ao meu ver são duas perspectivas diferentes, mas os níveis 2 e 3 não conseguem fazer muitas coisas sozinhos, pela limitação.
concordo.. e o pais e mãe não deveria negar isso e achar que seus filhos não tem nada.
Excelente!
Qual seria exatamente a diferença entre Asperger e autismo nível 1 de suporte?
Também quero saber
O termo asperger atualmente não existe, todos se enquadram no nível 1 de suporte! Asperger seria aqle autista que tem maior facilidade de memorizar as coisas, com um bom desenvolvimento intelectual.
Tb gostaria de saber a diferença entre o autista nível 1 e o Asperger.
O termo asperger atualmente não existe, todos se enquadram no nível 1 de suporte! Asperger seria aqle autista que tem maior facilidade de memorizar as coisas, com um bom desenvolvimento intelectual.
Cara pálida, como o autista 1 vai MUDAR o seu comportamento aderindo ao tratamento? Rsrsrs só me explica este PORMENOR, por favor! Ainda que os sintomas nao sejam limitantes à produtividade dele - e me parece que é disso que se trata, produtividade e adequação ao status quo rs -, eles ainda podem gerar desconforto significativo. Dissuadir o paciente de buscar tratamento porque ele consegue trabalhar e é casado ressoa como imensa irresponsabilidade da sua parte, pra começo de conversa. O parâmetro que decide a necessidade de tratamento não repousa sobre o quão mascarado socialmente aquele paciente é ou não a partir de determinados criterios socialmente determinados. Se isso em si sinalizasse saude mental, gente que cumpre estes requisitos não cometeria suicídio! Primeiro ponto. O tratamento não MUDA ninguém que tenha uma psicopatologia
O tratamento recondiciona e ajuda na adaptação do paciente. Se tu aborda o paciente partindo do pressuposto de que aquela intervenção vai MUDAR determinadas características comportamentais, tá abordando errado já aí! Segundo ponto: Naquilo que tange à saude mental, inclusive, é quase impossível sublevar completamente um sintoma a ponto de MUDAR o comortamento dele resultando. Sintomas podem ser atenuados. Quando mais se entende sobre a natureza bioquimica dos transtornos, mais estrategias eficientes para atenuar a sua gravidade. O tratamento oferece ACOLHIMENTO SEM JULGAMENTOS ao paciente e ESTRATÉGIAS ADAPTATIVAS a fim de reduzir os danos resultantes daquela deficiência, mas a deficiência primária vai seguir existindo. Cabe à sociedade - e ao profissional de saude, antes de quaLquer coisa - ACEITAR a existência do neurodivergente e reforcar que o apoio a essas pessoas e suas famílias transcende as práticas em saude e abarca a garantia de direitos jurídicos. A impressão que eu tenho com papos tipo o teu é que quem deveria aceitar uma realidade tão inerente à vida na verdade rechaça a neurodivergencia. Irresponsavelmente, atuam pra tentar MUDAR o comportamento do autista como se fosse possível eliminar toda a diversidade neurologica que não HARMONIZA com o seu ideal de "normalidade." Isso é tao anticientifico e prejudicial quanto os malucos da psicanálise, ainda que exista sob esses parametros mequetrefes da "neurociencia" de voces. Rs. Pensando em retrospecto, nunca vi um profissional etico que fala contra a pseudagem da normalização dos autistas achar que se deve NEGAR tratamento a autistas - quanto mais autistas graves. Mais fácil gente que é, sim, pela pseudagem da normalização abordar casos extremamente graves - E LEVES - com essa aura de santo graal curandeiro e acabar levando o paciente a comorbidades ainda mais graves! Se tratem vocês primeiro. Cognitiva, porque a ignorância eh braba, e emocionalmente, cambada