Ah, mais um daqueles discursos encantadores sobre como Porto Belo e Itapema são “os melhores lugares para investir”. Só que o que ninguém fala é que por trás desse conto de fadas de valorização imobiliária e crescimento econômico existe um desastre social e ambiental sendo fabricado para encher o bolso de meia dúzia de especuladores e construtoras. Esses lugares estão se transformando em playgrounds para ricos, enquanto a população local, que construiu a história e a identidade da região, é empurrada para a periferia. O custo de vida dispara, aluguéis ficam impraticáveis, e quem realmente precisa de moradia digna se vê sem opção. A infraestrutura? Essa está gemendo, sufocada pelo aumento desenfreado de moradores e turistas que esses “projetos de investimento” trazem. E o que dizer do impacto ambiental? Manguezais, áreas verdes e praias estão sendo destruídos para dar lugar a prédios e resorts de luxo. Quem se importa com a natureza, não é? Afinal, o importante é vender uma vista para o mar por milhões de reais. Claro, até o próximo alagamento, quando as chuvas fortes expõem o quão frágil é a infraestrutura por trás de todo esse “progresso”. E a mão de obra? Ah, essa é outra parte “invisível” da equação. Quem está lá, na base das construções, recebendo salários baixos e trabalhando em condições precárias? Enquanto os investidores brindam com champanhe no topo de suas coberturas, os trabalhadores que ergueram tudo isso mal conseguem pagar o básico para viver. Esses “gurus” do investimento adoram pintar um quadro bonito, mas a verdade é que eles só enxergam lucro. Não há qualquer preocupação com a população local, com o meio ambiente ou com o futuro dessas cidades. O que importa é inflar o mercado imobiliário até o limite e depois partir para o próximo alvo. Porto Belo e Itapema não precisam de mais especulação imobiliária. Precisam de planejamento, preservação e respeito por quem vive e trabalha ali. Tudo o que esse tipo de discurso ignora em nome de um falso progresso que só beneficia uma elite predatória.
Olá! Agradeço por compartilhar sua visão, que traz reflexões importantes sobre os desafios que acompanham o crescimento urbano e o mercado imobiliário. Sua preocupação com o impacto social, ambiental e cultural é legítima, e concordo que essas questões merecem atenção e planejamento adequados. Como profissional da área, posso afirmar que existe, sim, um esforço crescente entre construtoras e investidores conscientes para equilibrar desenvolvimento com sustentabilidade e inclusão. Por exemplo, muitos projetos hoje incluem certificações ambientais, ações de compensação ecológica e o investimento em infraestrutura que beneficia não só os novos moradores, mas também a comunidade local. É verdade que o crescimento acelerado pode trazer desafios, como o aumento do custo de vida e pressões sobre o meio ambiente. Por isso, defendo que as soluções passem pelo diálogo entre setor público, privado e a sociedade civil. Investimentos bem planejados podem gerar empregos, melhorias na infraestrutura e valorização cultural sem abrir mão do respeito às pessoas e à natureza. Seu comentário é um convite para que todos - investidores, empreendedores e gestores - assumam responsabilidades que vão além do lucro imediato. Que possamos construir cidades não apenas para o presente, mas para o futuro, com benefícios para todos. Se quiser continuar esse diálogo, estou à disposição. 🙌
Parabéns, informação importante!
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Excelente vídeo, continue fazendo mais conteúdos sobre Porto Belo e Balneário Pereque.
Deixa comigo!
Ah, mais um daqueles discursos encantadores sobre como Porto Belo e Itapema são “os melhores lugares para investir”. Só que o que ninguém fala é que por trás desse conto de fadas de valorização imobiliária e crescimento econômico existe um desastre social e ambiental sendo fabricado para encher o bolso de meia dúzia de especuladores e construtoras.
Esses lugares estão se transformando em playgrounds para ricos, enquanto a população local, que construiu a história e a identidade da região, é empurrada para a periferia. O custo de vida dispara, aluguéis ficam impraticáveis, e quem realmente precisa de moradia digna se vê sem opção. A infraestrutura? Essa está gemendo, sufocada pelo aumento desenfreado de moradores e turistas que esses “projetos de investimento” trazem.
E o que dizer do impacto ambiental? Manguezais, áreas verdes e praias estão sendo destruídos para dar lugar a prédios e resorts de luxo. Quem se importa com a natureza, não é? Afinal, o importante é vender uma vista para o mar por milhões de reais. Claro, até o próximo alagamento, quando as chuvas fortes expõem o quão frágil é a infraestrutura por trás de todo esse “progresso”.
E a mão de obra? Ah, essa é outra parte “invisível” da equação. Quem está lá, na base das construções, recebendo salários baixos e trabalhando em condições precárias? Enquanto os investidores brindam com champanhe no topo de suas coberturas, os trabalhadores que ergueram tudo isso mal conseguem pagar o básico para viver.
Esses “gurus” do investimento adoram pintar um quadro bonito, mas a verdade é que eles só enxergam lucro. Não há qualquer preocupação com a população local, com o meio ambiente ou com o futuro dessas cidades. O que importa é inflar o mercado imobiliário até o limite e depois partir para o próximo alvo.
Porto Belo e Itapema não precisam de mais especulação imobiliária. Precisam de planejamento, preservação e respeito por quem vive e trabalha ali. Tudo o que esse tipo de discurso ignora em nome de um falso progresso que só beneficia uma elite predatória.
Olá! Agradeço por compartilhar sua visão, que traz reflexões importantes sobre os desafios que acompanham o crescimento urbano e o mercado imobiliário. Sua preocupação com o impacto social, ambiental e cultural é legítima, e concordo que essas questões merecem atenção e planejamento adequados.
Como profissional da área, posso afirmar que existe, sim, um esforço crescente entre construtoras e investidores conscientes para equilibrar desenvolvimento com sustentabilidade e inclusão. Por exemplo, muitos projetos hoje incluem certificações ambientais, ações de compensação ecológica e o investimento em infraestrutura que beneficia não só os novos moradores, mas também a comunidade local.
É verdade que o crescimento acelerado pode trazer desafios, como o aumento do custo de vida e pressões sobre o meio ambiente. Por isso, defendo que as soluções passem pelo diálogo entre setor público, privado e a sociedade civil. Investimentos bem planejados podem gerar empregos, melhorias na infraestrutura e valorização cultural sem abrir mão do respeito às pessoas e à natureza.
Seu comentário é um convite para que todos - investidores, empreendedores e gestores - assumam responsabilidades que vão além do lucro imediato. Que possamos construir cidades não apenas para o presente, mas para o futuro, com benefícios para todos.
Se quiser continuar esse diálogo, estou à disposição. 🙌