Taylorismo

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  • Опубликовано: 23 авг 2024
  • Frederick Taylor
    Conhecido como pai da administração científica, Frederick Winslow Taylor nasceu no estado da Pensilvânia, em 1856, nos Estados Unidos, e faleceu aos 59 anos, em 1915. Estudou na França e na Alemanha e formou-se em engenharia mecânica no Instituto de Tecnologia Stevens, localizado em Nova Jersey, em 1883.
    Taylor trabalhou em algumas indústrias como operário, como na companhia de aço Midvale Steel Works, onde exerceu cargos de chefia e supervisor. Foi nessa companhia que Taylor, ao observar a atividade realizada pelos operários, teve suas primeiras ideias a respeito da otimização do trabalho.
    Ele acreditava que era necessário racionalizar o trabalho, considerando que esse, por vezes, era realizado de modo intuitivo. Assim, Taylor passou a estudar estratégias que pudessem ser aplicadas no sistema produtivo, tanto na função dos operários quanto na função da gerência
    Características do taylorismo
    O taylorismo tem como principal premissa elevar a produção industrial em menor tempo possível. Isso porque as observações de Taylor constataram que muitos operários, por realizarem as funções sem muita técnica, perdiam muito tempo com movimentos desnecessários, obtendo uma produção muito abaixo da sua capacidade.
    Portanto, era essencial aperfeiçoar o trabalho visando as aptidões de cada trabalhador. Esse aperfeiçoamento da função seria associado à segmentação, ou seja, cada operário realizaria apenas uma atividade e evitaria a lentidão da produção, o que, consequentemente, traria melhor custo-benefício.
    Era necessário então que os operários fossem instruídos quanto à função a ser realizada, buscando o melhor aprimoramento possível. Os treinamentos deveriam ser realizados segundo métodos científicos e atividades planejadas na medida em que fossem identificados os melhores perfis para cada função específica, promovendo uma padronização do trabalho e maior controle da linha de produção.
    A implementação desse modo de organização trouxe uma grande mudança: o trabalhador, que antes encontrava-se em meio a todo o processo produtivo, agora está fixado em uma única etapa, o que diminui o seu esforço produtivo e torna-o, portanto, alheio ao resultado final.
    Outra observação feita por Taylor foi a de que a produtividade também está relacionada com o rendimento máximo do trabalhador. Sendo assim, para que esse seja estimulado a produzir, são necessárias algumas motivações, como a melhoria dos salários; a redução da jornada de trabalho; os descansos semanais remunerados; e as bonificações conforme a produção.
    Resolvida a questão de quem executa o trabalho, ou seja, a força manual, surge então a necessidade de alguém que o planeje e gerencie, a força intelectual. É ai que surge o conceito de gerência científica.
    Ao gerente cabe o planejamento racional com base em métodos concretos a serem inseridos no processo produtivo. A gerência também é responsável pelo controle dos trabalhadores, que passariam a ser supervisionados, evitando tempo ocioso e possíveis resistências, visto que as funções seriam exercidas de maneira segmentada, dando a cada operário o domínio de sua área.
    Os gerentes também estabelecem as regras e padrões quanto à produção, visando diminuir o tempo gasto e o esforço desnecessário. Assim foram estipulados prazos de entrega, jornadas de trabalho, horários de descanso, entre outros. Fica clara nesse momento uma divisão do sistema produtivo, em que o saber é expropriado do operário, limitando-se apenas aos cargos mais altos, como o da gerência.

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