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  • Опубликовано: 18 сен 2024
  • A Idade Média, também conhecida como período medieval, estendeu-se aproximadamente do século V ao século XV. Este foi um período de transição entre a queda do Império Romano e o Renascimento. Uma das características fundamentais desse período foi o sistema feudal, uma estrutura social, política e econômica que dominou a Europa medieval.
    A Idade Média teve início com as invasões bárbaras e com colapso do Império Romano no século V. Nesse cenário de instabilidade, as estruturas centralizadas de governo entraram em declínio, e novas formas de organização social surgiram. O feudalismo era um sistema destes, complexo que abrangia todas as esferas da vida medieval. Algumas características gerais sobre este sistema são:
    1. *Hierarquia Social:* A sociedade estava estratificada em diferentes camadas. No topo estava o rei, seguido pelos senhores feudais (nobres) e seus vassalos. Os camponeses compunham a base da pirâmide.
    2. *Propriedade da Terra:* A terra era a principal fonte de riqueza e poder. Os reis concediam grandes extensões de terra aos nobres em troca de lealdade e serviços militares. Os nobres, por sua vez, concediam porções menores a vassalos.
    3. *Serviço e Lealdade:* A relação entre senhores e vassalos era central no sistema feudal. Os vassalos juravam lealdade aos senhores e ofereciam serviços militares em troca de proteção e terras.
    4. *Economia Agrária:* A agricultura era a base da economia feudal. Os camponeses trabalhavam nas terras dos senhores em troca de proteção. A produção era geralmente autossuficiente.
    5. *Decadência Urbana:* Com o enfraquecimento das estruturas urbanas romanas, as cidades perderam sua importância. A vida medieval estava centrada em torno de feudos e aldeias.
    6. *Poder da Igreja:* A Igreja Católica desempenhava um papel crucial na Idade Média, influenciando tanto a esfera espiritual quanto a temporal. Os líderes religiosos detinham grande poder e influência sobre os governantes.
    E importante falarmos dos acontecimentos históricos para entender estas características do sistema feudal, Por volta do fim do século V, a parte ocidental do império estava já dividida em pequenas unidades políticas, governadas pelas tribos que as haviam ocupado durante o início do século. O último imperador do Ocidente, Rómulo Augusto, foi deposto em 476, evento que leva à adoção consensual desse ano como o fim do Império Romano do Ocidente. O Império Romano do Oriente, referido como Império Bizantino depois da queda do seu correspondente ocidental, mostrou pouca eficácia no controlo dos territórios ocidentais perdidos. Embora os imperadores bizantinos tenham mantido pretensões territoriais e afirmado que nenhum rei bárbaro podia ousar tornar-se imperador do Ocidente, não conseguiam de forma alguma sustentar qualquer domínio Ocidentental , exceto a reconquista temporária da península Itálica e da periferia mediterrânea por Justiniano I.
    A estrutura política da Europa Ocidental alterou-se significativamente com o fim da união do Império Romano. Embora as atividades dos povos bárbaros sejam frequentemente descritas como "invasões", não se trataram de meras campanhas militares, mas sim migrações de populações inteiras para o território do império. A migração foi facilitada pela recusa das elites romanas em financiar o seu exército na periferia dos territórios.
    Era também comum o casamento entre os novos reis e as elites romanas locais. Isto deu origem a uma incorporação gradual dos hábitos das tribos invasoras na cultura romana, incluindo assembleias populares que permitiram aos líderes tribais ter uma voz ativa em matérias políticas. Os artefatos deixados por Romanos ou pelos invasores são na sua maioria similares, sendo nítida a inspiração dos objetos tribais nos modelos romanos. De igual modo, a maior parte da cultura intelectual dos novos reinos baseava-se diretamente nas tradições intelectuais romanas. No entanto, uma diferença substancial foi a perda gradual de rendimento tributário em função das novas políticas. Muitas das novas instituições já não financiavam os seus exércitos com o dinheiro proveniente de impostos, mas com a atribuição de terras ou senhorios. Isto levou ao desaparecimento do sistema de coleta de impostos, uma vez que deixou de haver necessidade para cobranças ou cálculos de grande montantes de tributos.
    Uma outra característica que entrou em declínio foi a escravatura, à medida que a oferta se reduzia e a sociedade se tornava cada vez mais rural. Entre os séculos V e VIII, uma nova era de governantes preenche o vazio político deixado pela administração central romana. Os Ostrogodos por exemplo estabeleceram na província romana da Itália no fim do século V, sob o comando de Teodorico, e dão início a um reino notável pela cooperação entre Itálicos e Ostrogodos, pelo menos durante o seu reinado.

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