Gustavo eu te IMPLORO, agora que acabaram as eleições, volta a gravar O Capital livro II. Se não for pedir demais, poderia por favor fazer um vídeo analisando ou criticando o livro A Acumulação do Capital da Rosa Luxemburgo? Seria muito importante porque você já sugeriu que a crítica dela ao livro II é inválida, porém não deu para entender o porquê
Este é o melhor canal sobre Marx no RUclips, com ctz, meu camarada! Se possível, faz + a frente, um vídeo q explique o conceito de Alienação, na obra de Marx! Um gde abraço Gustavo!
Gustavo, por que coisas se valorizam sem trabalho, como por exemplo um vinho guardado se valoriza sem trabalho algum, só pelo fato de ficar mais velho?
Ta relacionado ao trabalho também, oq encarece um vinho é os cuidados durante a produção dele, ou também encarece devido sua produção em determinado local de "prestígio"
Gustavo, uma dúvida. A maneira pela qual o valor é substanciado pelo trabalho gira em torno das condições objetivas do caráter fetichista da mercadoria, certo? A independência dos produtores e a sua relação estabelecida através das coisas, como indica o Rubin
Acho este vídeo fundamental sobretudo para aqueles que ainda se consideram liberais. Muitas vezes a recusa a sequer estudar Marx vem da ideia equivocada de que ele defende que cavando um buraco se gera valor, sorvete de lama, e estas bobagens todas pra quem quer 'refutar' coisas que sequer leu
Tudo isso é subjetivo. Se a sociedade passar a enxergar valor em sorvete de lama ela se torna algo valioso. Igual, por exemplo, acreditavam que algumas plantas curavam doenças. Após ser descoberto que não cura, a sociedade perdeu o interesse e seu preço caiu. Mesmo o trabalho ou tecnologia não tendo mudado.
@@mateus3139 Até hoje você não aprendeu nada "Tudo isso é subjetivo. Se a sociedade passar a enxergar valor em sorvete de lama ela se torna algo valioso" O fato de passar a enxergar valor só expressa o valor de uso do sorvete. As pessoas passariam a enxergar nele sua utilidade. O valor só poderia aparecer no momento em que este sorvete é feito para o mercado. E neste momento, o que regularia o valor dele seria o mercado de sorvetes de lama, o tempo social necessário para produzi-los "Igual, por exemplo, acreditavam que algumas plantas curavam doenças" Acreditava-se nestas medicinas alternativas no antigo Egito por exemplo. Assim, as medicinas curativas tinham valor de uso. Mas este exemplo destrói seu raciocínio porque apesar de haver valor de uso no antigo Egito, NÃO HAVIA VALOR. Não havia capitalismo, nem trabalho abstrato, etc. Estas coisas são específicas do capitalismo. "Após ser descoberto que não cura, a sociedade perdeu o interesse e seu preço caiu. Mesmo o trabalho ou tecnologia não tendo mudado." É claro. Neste momento, o valor de uso da coisa desaparece. E como o próprio Marx colocou no capital, sem o suporte material do valor de uso não existe valor... Não tem nem como negar isto. É impressionante como você consegue ficar atacando uma coisa que desconhece completamente rsrs. Vcs tentam derrubar a teoria e a confirmam rs. Toda vez!
@@jorgemachado5317 "As pessoas passariam a enxergar nele sua utilidade" ou seja, seu valor subjetivo. Isso significa que o mesmo pressupõe qualquer valor objetivo. Só há qualquer relação de valor objetiva na medida em que há o valor objetivo expressando os desejos de todos dentro da sociedade. "E nesse momento, o que regularia o valor dele seria o mercado de sorvetes de lama, o tempo social necessário para produzi-los" isso aí é conto infantil. Nunca foi demonstrado no preço, é algo infalseável. "Acreditava-se nestas medicinas alternativas no antigo Egito por exemplo" sim, e daí? Acreditam nisso até hj. Tanto que tem vários João de Deus espalhados pelo país. O meu comentário n tem nada a ver com isso. "É claro. Neste momento o valor de uso desaparece" não perdeu seu valor e foi descartado pela sociedade. Apenas continuou sendo uma planta comum de decoração da sua casa. Um exemplo disso são as mandrágoras. Se existe uma relação subjetiva, de um valor subjetivo, e não o valor trabalho por si só, como vc explica que não é o interesse das pessoas que modificam o preço dos bens?
@@mateus3139 "ou seja, seu valor subjetivo. Isso significa que o mesmo pressupõe qualquer valor objetivo. Só há qualquer relação de valor objetiva na medida em que há o valor objetivo expressando os desejos de todos dentro da sociedade." Como vc sabe, nenhum marxista jamais negou que as pessoas desejam... Mas o valor de uso e o valor são coisas diferentes. O valor só existe com o suporte material do valor de uso. Mas o valor é específico do capitalismo. Não pode ser explicado pelo desejo porque desejo existe em qualquer sociedade. O valor só é explicado pela forma social do trabalho, que é o trabalho abstrato. Leia o capital e entenderá. Encerro aqui porque já te expliquei isto dezenas de vezes
Boa camarada! Grande Gustavo, se possível, fale sobre o capitalismo brasileiro na atualidade. A estrutura social, as atividades econômicas, a papel das classes dominantes no atual cenário, a situação do país na divisão internacional do trabalho, etc.
Agora fiquei perdido, eu andei lendo uns textos e críticas do Proudhon em relação ao Marx, exatamente, no tocante ao valor trabalho, assim, vejo que Proudhon, também, defendia o Valor trabalho! Gustavo, não me considero marxista, mas respeito muito teu trabalho, parabéns por este canal de informação, vamos seguindo aqui teu conteúdo. OBS Marx vinculada o Valor Trabalho à Mais Valia, por isto, ele relativiza.
@@orientacaomarxista esse era meu ponto de divergência dos pensadores dos anos 90. Eles usam o conhecimento como substância na qual sempre achei equivocado e bem errôneo
@@orientacaomarxistaGustavo, então você considera que na época em que foi travado tal embate, Proudhon venceu Marx com a publicação Filosofia da Miséria, a qual acabou NÃO sendo refutada por Marx, naquele período em que Marx seguia (dogma Valor-trabalho) Davi Ricardo, uma teoria errônea como vc mesmo apresentou!
professor, como entender trabalho simples e trabalho complexo, como o trabalho complexo é reduzido ao trabalho simples? é uma das partes que eu to tendo muita dificuldade porque sou um iniciante. edit: grande Tom Zé!!!
@@rafaelsouza8616 deu pra entender. obrigado, valeu mesmo! eu estava com duvidas seu eu tinha entendido isso, se era esse o ponto. eu sou iniciante e estou lendo o livro "para a critica a economia politica", depois de ler "o manifesto comunista" me senti, depois de muito tempo, numa obrigação de me aprofundar em marx. e estou tendo algumas mínimas dificuldades se não fosse os grandes vídeos sobre O CAPITAL do Gustavo, eu com certeza teria mais dificuldades para entender. obrigado outra vez
@@rafaelsouza8616 obrigado camarada. eu fico muito agradecido pela sua ajuda. eu lembro que Marx escreveu pros seus conhecidos sobre isso, dizendo pra eles lerem outros capítulos como o da "acumulação primitiva", mas eu sou muito exigente sobre "começar pelo começo" rs. obrigado dnv!
A diferença entre trabalho simples e complexo, a que Marx se refere já no cap. 1 de O Capital, é frequentemente exposta em termos meramente qualitativos - o que ela de fato é mas, de modo algum, o é exclusivamente. Se vc reparar bem, Marx nunca se aprofunda nessa diferenciação, nunca descreve que aspectos qualitativos diferenciam o trabalho simples do trabalho complexo. A razão para isso é que essa diferenciação é, no fundo, uma diferenciação para fins quantitativos. Quando ele diz que o trabalho complexo não é mais do que uma soma de trabalho simples, o que quer dizer é que um trabalho é tanto mais complexo quanto maior sua capacidade de se relacionar com outros trabalhos independentes. O trabalho que extrai minério de ferro é mais simples do que o trabalho que usa o ferro na produção automobilística porque a produção automobilística condensa, reúne, opera a partir de produtos de trabalho muito diversos, entre os quais o produto da mineração (que já contém em si uma certa quantidade de processos de trabalho independentes) é apenas um componente. Numa palavra, o grau de complexidade de um trabalho produtivo depende de sua dependência da divisão social do trabalho. Quanto mais próximo da execução artesanal ou manufatureira, menos recursos técnicos (ferramentas, máquinas, etc) esse trabalho requer, logo, menos ele depende de mercadorias produzidas por outros, mercadorias que ele usaria como meios de produção. Sua complexidade ( a palavra complexo significa agregado ou conjunto) é menor em relação ao trabalho industrial desenvolvido. Se, ao contrário, a natureza do produto depende de recursos técnicos de produção mais desenvolvidos, mais mercadorias esse produtor terá de comprar, logo, mais socialmente dependente será dos trabalhos alheios, mais complexo, portanto, será seu processo produtivo. Caso não tenha notado, é o grau de desenvolvimento tecnológico que determina o grau de complexidade do trabalho, porquanto o aumento das forças produtivas resultante da tecnologia não só demanda mais trabalho para ocorrer (meios de produção mais avançados são sempre produto de maia trabalho do que os menos avançados) mas põe ,inclusive, mais trabalho alheio em movimento, uma vez que o aumento da produtividade pressupõe o aumento de matéria prima consumida no processo etc .
@@JoaoPedro-bo4ih cara essa explicação é excepcional. eu entendi bem o que vc escreveu e explicou, eu não atentava pra essa divisão quantitativa que ele fala e não se aprofunda, pelo menos no livro "contribuição a critica da economia politica", que é o qual eu estou lendo. numa determinada parte ele diz que ainda não vem ao caso se aprofundar nessa divisão, o que eu achei muito dificultoso pra entender já que ele não explica, por isso vim aqui no yt. mas valeu muito. entendi que o grau de complexidade do trabalho(complexo) é determinado pela quantidade de trabalho que ele agrega, seria isso? já o trabalho simples seria, um exemplo, a extração da matéria prima? mas essa extração não agrega trabalho complexo em volta, pois sem a extração de lã não existiria as indústria têxtil? e essas indústria não se desenvolvem ao redor das matérias primas extraída pelo trabalho simples?
Opa, Gustavo. Voce poderia fazer um vídeo comentando os principais aspectos da biografia política e intelectual de Trotsky? Poderia também comentar as principais biografia, incluindo a de isaac Deutscher?
Engajamento. Percebemos, cada vez mais, que o acompanhamento das preferências de consumo apresenta tendências no sentido de aprovar a manutenção do impacto na agilidade decisória
Gustavo, retorna à produção de vídeos à playlist de recomendação de livros, pf. Gosto bastante das recomendações. A playlist é bem útil, pois nos coloca em contato com uma literatura fora do mainstream das universidades Brasileiras, isso agrega bastante, evitando que fiquemos fadados a recair na literatura desse mainstream, pelo menos me um primeiro momento.
O trabalho não é oculto de forma alguma, ele apenas não é medido de forma precisa pelo dinheiro, qualquer trabalhador sabe que uma caneta possui menos trabalho que uma estação espacial, isso é objetivo, a questão é que não existe uma relação exata entre o trabalho empregado entre ambos e sim apenas uma estimativa imprecisa em magnitude, e é nessa estimativa imprecisa que o dinheiro atua aumentando ou diminuindo essa imprecisão, conforme a conveniência dos capitalistas. Em suma, o dinheiro "distancia" o valor do trabalho, mas não oculta o trabalho.
O fetichismo é precisamente a ocultação do trabalho social. As mercadorias aparecem no mercado como coisas se relacionando ao invés da relação social entre homens (trabalho) que se oculta nesta forma social. Agora, o que fica oculto evidentemente não é o trabalho em si, mas sim o trabalho social produtor de valor
grande gustavo, alem de ti ha pouquíssimos marxistas que julgo competentes por aqui -- seu conteúdo é essencial pro meu aprendizado há mais de um ano. devo agradecer. Há uns 8 meses desde que vi um comentário no canal da juliane furno em que ela garantira que estava em contato com você e que produziriam algo em breve. também a vi te citando em plataformas como o twitter, elogiando seu trabalho. dito isso, planeja postar algo com a participação dela?
Gustavo, em Marx só tem valor aquilo que é trocado no mercado? Ou, o valor de algo, sendo expresso somente em dinheiro no momento da troca, apesar de ter valor, ele está oculto a nós?
Gustavo bom dia. Em primeiro, gostaria de parabenizar vc pelo conteúdo excelente que vc disponibiliza no seu canal, ainda que eu não consiga absorver tudo, sua didática é muito boa e me ajuda muito a identificar meu papel na sociedade. Como comunismo e socialismo estão em alta, gostaria muito de pedir a vc , um vídeo falando sobre a crise na Venezuela, pq confesso que estou muito confusa. Muito obrigada desde já. Abraço.
Em (14:02) o Gustavo apresenta a pergunta chave deste vídeo: "como pode o valor ter como substância o trabalho se a forma do valor não se vê, não se manifesta, não se percebe diretamente em trabalho algum (e sim no dinheiro) ?" Basicamente graças à relação causal (também baseada em porranenhuma) de que o trabalho é fonte de alguma coisa relacionada a valor dada sua capacidade fod4 de "alterar a realidade, transformando-a. Marx interpreta a dinamicidade do capital como um sintoma de um problema e cria um dever ser a partir disso: o valor não deveria estar ali no capital, mas sim aqui no trabalho. Seguindo essa linha de argumento que o Gustavo defende, Marx cairia em um problema porque seria obrigado a reconhecer o trabalho como causa metafísica, status de conceito primordial, quase uma arké pre-socrática ou um motor imóvel aristotélico, etc. A impressão que eu tenho, sinceramente, é que dá uma volta da porr4 pra no final dizer a mesma coisa: dizer que o trabalho não é um paradigma com valor em si, mas sim condição necessária pra se gerar valor (ainda que esse valor, graças à lógica do capital, se manifeste fora do trabalho) me parece mera filigrana ou recurso retórico.
Suas últimas linhas resumiram bem essa questão complicada,no capitalismo temos uma impressão de que existe valor que é gerado sem trabalho (como investindo na bolsa e etc jogo do tigrinho)mas na verdade o resumo correto é:valor e trabalho não são paradigmas,porém para todo valor ser criado tem que necessariamente ter o trabalho antes como base,fim.Agora me diz,quando o ser humano abre a boca pra dizer que Proudon em algum ponto refutou Marx esse ser usou qual tipo de drogas?
Tenho uma pergunta genuína, sem o lucro como é possível corrigir a ineficiência do sistema? Claro, se é unionizada a fábrica todos recebem os lucros, mas todos são capazes de enxergar o caminho para atingir a melhor produtividade? Se sim como? Tenho certeza que planejamento central não funciona, mas tenho dúvidas quanto ao socialismo real, sem o estado forçando um mercado artificial como no comunismo. Outra coisa seria, se uma empresa falir agora todos os trabalhadores devem a outras empresas (os custos da falência devem ser pagos) logo para pagar essa dívida como fariam se não possuem mais renda? Se procurarem emprego dificilmente acharão sem investir algo, por que uma empresa de trabalhadores iria "contratar" novos trabalhadores sendo que seu próprio lucro diminuí, se divide em mais uma pessoa até que ela mesma gere lucro com seu trabalho. Seria um risco aceitar novos trabalhadores e perder arrecadação. São problemas que enxergo no sistema onde trabalhadores recebem todo o lucro, mas acredito que seja possível adaptar um sistema capaz de negar isso utilizando um pseudo investimento onde para ingressar em qualquer fábrica deve-se pagar antes, exatamente como acontece com capitalistas atuais. Pague, trabalhe ou não no caso dos capitalistas e receba o lucro de volta.
Fala Gustavo! Uma dica: não coloque o contorno vermelho ao redor dos seus thumbnails. Quando a gente olha pode parecer que é um vídeo que já assistimos com a barra vermelha em baixo! Abs!
Quero ver você fazer uma análise do curso História da Revolução Francesa do professor Omar Mansour. São 12 aulas e está gratuitamente disponível no youtube. Ele é um católico tradicionalista. Vai ficar bem surpreso com o trabalho dele. Pois este repudia o liberalismo.
Obrigado, Gustavo! Mais uma vez, um vídeo conciso e muito esclarecedor apesar da densidade do conteúdo. Ansioso pelo vídeo das pirâmides financeiras. Seria legal exemplificar os grandes esquemas de pirâmides do Brasil e do mundo.
Estudantes de economia e de Marx, por favor leiam esse comentário. Existem várias teorias do valor trabalho, o fato da teoria de Marx não ser a mesma da de Ricardo não significa que ela não é uma teoria do valor trabalho ."O Trabalho" não é substancia do valor, é o trabalho abstrato. O trabalho abstrato é um conceito que não existe em Ricardo e portanto o ponto em comum com Ricardo não é que 'o trabalho' é a substancia do valor, na verdade ai está a diferença. Em segundo lugar para Marx o tempo de trabalho socialmente necessário é a medida imanente do valor, mas o trabalho como medida do valor que está em Marx é simplesmente omitido no vídeo. O dinheiro para Marx é a medida externa do valor. Valor e preços são conceitualmente diferentes em Marx. Mas são relacionados porque o preço, o valor medido em dinheiro, flutua constantemente e na média se aproxima do valor, medido o tempo de trabalho socialmente necessário. O video parece dizer que não existe valor, só preço e assim não diferencia Marx da economia, nem da clássica, nem da neoclássica. O autor do vídeo parece se aproximar muito mais da teoria keynesiana do que de Marx.
Toda moeda é fiduciária...Por quê? Porque depende da fé e fé não é certeza e a não certeza é essencial ao embuste do dinheiro que esconde sua gênese: a quantidade de trabalho incorporado às mercadorias.
Como fica o conceito de valor trabalho, partindo do suposto limite ideal de uma montadora de veículos que tem sua produção inteiramente realizada por máquinas?
2:40 Os esquemas apenas formalizam a conclusão de um argumento, que justifica ou ao menos tenta justificar a existência de uma relação entre fenômenos na realidade. Essa formalização, geralmente feita por funções, equações e etc, tem o objetivo de facilitar a compreensão de um argumento. Então, da mesma forma, não se deve atacar um esquema, mas sim o argumento que justifica esse esquema.
Absolutamente esclarecedor esse video. Na aparencia, todo valor é gerado pelo capital, a exemplo do empregado q só consegue emprego pq o patrao tem grana pra pagá-lo, portanto, nesse esquema, é o capital, o dinheiro (meios d produção, grana etc. do patrao) q produz valor, riqueza, trabalho, capital. Entretanto, Marx mostra a essencia da produção de valor q é encoberta pelas relações de produção e relaçoes sociais capitalistas, o trabalho.
Gustavo gostaria de deixar minhas recomendações para você elaborar vídeos sobre: o comunismo funciona? (Vejo que isso é uma crítica que persiste incansavelmente, “o comunismo não funciona”) e um vídeo crítico ao libertarianismo/ancap seria ótimo
As notas de 2 reais deveriam dizer por exemplo 2 horas de trabalho . A nota de 100 , 100 hs de trabalho . Mais e obvio que a moeda representa o valor bruto de um estado o nação similiar a o valor de uma ação. de uma empresa . Mais seria esclarecedor para as pessoas se percibissem dinhero papel como hs de trabalho . Comprar um carro 20mil hs de trabalho : quer dizer 2500 dias de trabalho de 8 hs . Quer dizer quasi 7 anos da vida de uma pessoa . Que vcs acham?
Não seria possível quantificar o trabalho somente na medida "tempo". Trabalhos diferentes, com níveis diferentes de risco e complexidade, não podem ser artificialmente igualados em horas. 1h de trabalho mais complexo e de alto risco é diferente de 1h de trabalho menos complexo e de menor risco. Ignorar essa diferença estimularia sempre a menor produtividade, esforço e eficiência.
grande Gustavo. Uma pergunta. Eh possível numa sociedade marxista a existência da religião? Ou talvez, dentro do marxismo existe religião? o materialismo pressupõe ausência da religião?
8:12 vc afirma que era de conhecimento notório que a máquina de cortar grama e a tesoura são produtos do trabalho. Cinco segundos depois vc diz que todo o movimento se iniciou por conta do capital, já que foi com o capital investido em uma tesoura ou em uma máquina de cortar grama que tudo foi possível. Mas eu pergunto, essa máquina e essa tesoura apareceram do nada? Não existiu um trabalho anterior pra que elas existissem?
Ele se contradiz mil vezes. Nunca tinha tido acesso a marxista assim, que não se baseia na realidade e simplesmente mente. Ele diz q porque o capitalista se apropria do excedente do valor criado pelo trabalho do proletário, a teoria não é valida. Meu Deus que desonestidade. Parece que vem para tumultuar o movimento. Desserviço.
Tipo, a cortadora de grama autogerada metafórica, tá zuando. Falando q se voltarmos atrás sempre quem gerou algo foi o capital. Você é capitalista, tira esse nome e foice e martelo daí.
@@ZNMorg é igual o o exemplo que o Baverk (sei lá como escreve) usa pra legitimar a ideia idiota das preferências temporais e refutar Karl Marx (kkkk coitado). A tese defendida é que basicamente a visão do homem predestinado a ser rico faz ele abdicar do presente pra colher os frutos no futuro, e o homem predestinado a ser pobre só pensa no agora - simplificando por questões de entendimento, o rico guarda, inventa tudo que existe ele mesmo, reinveste e fica mais rico, e o pobre pega no dinheiro e gasta. Ele usa a historinha do Robinson Crusoe naufragado e isolado na ilha. O Robinson Crusoe abdica vários dias de pesca ou caça pra confeccionar uma rede de pesca e, assim, conseguir pescar em escala maior e garantir alimento mais fácil e por mais tempo no futuro. Realmente, ele abdicou, passou por uma situação de penúria momentânea, até que conseguisse algo que lhe garantisse abundância, dadas as condições materiais que ele se encontrava. Mas daí eu pergunto: o Robson Crusoe inventou a rede de pesca sozinho? Ele não tinha uma determinada expertise anterior que lhe foi repassada? Não existia um conhecimento humano socialmente construído anterior a tudo isso? E mais ainda: ele teve acesso a matéria prima de forma gratuita. Algo que é impensável dentro de uma sociedade constituída nos moldes do capitalismo. No exemplo que ele deu sequer havia a presença do Estado, o garantidor mor da propriedade privada. Ele realmente sobreviveu sozinho? Trazendo isso para exemplos modernos: lá no começo da Apple, o Steve Jobs foi quem inventou o smartphone? O Jeff Bezos inventou as compras on-line? O bill gates inventou a informática? A resposta óbvia é não, inclusive tem muitos desses que são tratados como homens superiores e são apenas idiotas com um rio de dinheiro na mão - vide o elon musk e sua ideia “genial” de acabar com engarrafamento: túneis com apenas uma direção (me pergunto se seriam subterrâneos) que só passam um carro por vez interligando locais de tráfego “convencional”. O conhecimento humano que nos empurra pra frente foi sempre construído através da soma de esforços coletivos. A própria ideia de ciência só começou a existir com o advento da imprensa, pq a partir desse ponto as informações circulavam e os estudiosos tinham trocas de informações mais rápidas e conectadas. A própria física da teoria da relatividade inaugurada por Albert Einstein precisou de todo um caminho anterior a ser construído para que se chegasse ao que temos hj. Einstein precisou compreender todos os fenômenos observados a partir da física newtoniana pra depois perceber que a física não se comportava dessa maneira em cenários que Newton não avaliou ou não obteve resposta.
@@romuloaps existe teoria do valor trabalho em Marx. Ele confunde preço com valor. No preço está incutido aspectos contra tendenciais, que acrescenta mais valor ao valor primeiro da mercadoria. De maneira simples, o valor pauta os preços. Os preços gravitam em torno do valor, e o valor está totalmente ligado ao trabalho. Procure assistir vídeos de economistas marxistas, como Juliane Furno e Humberto Matos.
Bom dia, Gustavo. Enviei um DM em seu Instagram que pode ser de seu interesse (e do partido) em relação a produção dentro produção de seu conteúdo. Muito obrigado e parabéns pelo trabalho fundamental.
Seria uma perda de tempo estudar, pesquisar e tentar formular as bases de uma ciência do valor de uso, ou seja, do conteúdo não histórico do valor produzido pelo trabalho? Marx nunca fez isto porque se trata de idealismo? Ou porque não há possibilidade deste conteúdo do trabalho se manifestar sem ser através de uma forma histórica de produção de riqueza?
@@lukacsiano41 Que não é possível explicar o valor pela utilidade concordo. Mas além do valor (que é a forma histórica do trabalho) há também o valor de uso (uma forma em certo aspecto natural do trabalho, existente em qualquer sociedade que se conheça). Minha pergunta é se estudar o valor de uso, a fim de entender a melhor forma de organizar o trabalho concreto (o trabalho que produz valores de uso em qualquer forma histórica), seria uma empreitada possível ou não. De certa maneira, estudar o valor de uso, nos faria compreender os aspectos mais gerais da vida social
Xará, acabei de ler o artigo de Paul Cockshott, 'Dá para chamar a teoria econômica atual de ciência?', na Jacobin. Mas sou de humanas! Rsrsrs. Entendi-o superficialmente. Tem algum vídeo seu que o aborde ou ao menos o mesmo argumento?
Gustavo tem um video aleatório na internet onde Olavo de Carvalho mensiona a seguinte frase: O dinheiro é fetiche de pobre e classe média!!! Oque ele quis dizer? Será qe Olavo tem conhecimento profundo do Capital de Marx?
O trabalho é um serviço e na sociedada ele pode ser vendido ao empregador voluntariamente, e o motivo pouco importa,pode ser por necessidade,pode ser por estabilidade e pode ser por medo de tomar risco de abrir uma empresa com seu capital já conquistado ,o valor desse trabalho,que será colocado em preços monetários,está no quanto o empregador valoriza o seu trabalho e na quantidade de disponibilidade de pessoas dispostas a vender seu trabalho por um valor monetario, pois no sistema capitalista o empregador é um comprador do seu tempo que será usado em trabalhos pra fabricacao de produtos ou simplesmente pra fazer tarefas que ele não quer fazer e julga improdutivas pro tempo dele, ou seja no caso de produtos o valor que tu gera com seu trabalho não lhe pertence mais, pois você vendeu ele voluntariamente pro empregador,através de um preço monetário estipulado e negociado com ele,e o seu motivo pra negociar o seu tempo que será transformado em trabalho não importa,no caso do produto que será vendido a mercado,o empregador vai fazer uma conta simples pra saber o preço minimo que ele precisa vender pra conseguir ter lucro, a conta é simples quanto custou eu comprar o tempo do funcionários que será usado em trabalho,impostos e quanto custou os insumos pra produção dos produtos que eu irei vender,e quando eu colocar a venda o preço do produto será regulado pelo mercado,através da oferta e demanda por esse produto simples assim, sendo que a demanda vai ter um conceito subjetivo,pois cada indivíduo tem suas preferências de consumo individuais e nesse contexto de mercado o individuo tem duas opções, comprar os produtos ou serviços que estão sendo ofertados por um preço regulado pelo mercado através da oferta e demanda ou quardar o capital que ele ganhou vendendo o trabalho dele, isso é o que nós chamamos de preferência temporal, o seu capital vai ser emprestado a um empregador, que vai utilizar esse capital pra aumentar a produção dele através do investimento em produtividade e ele irá te recompensar com um juros, pois tu emprestou pra ele o capital estipulando uma taxa de juros baseada em risco retorno, isso é o básico do capitalismo.
Excelente. Os marxistas costumam apenas dizer teoria do valor em Marx... Seria interessante colocar elementos: relação social valor-trabalho-moeda... Ou coisa assim. Não acha?
Gustavo, você precisa fazer uns vídeos mais didáticos, como você brilhantemente fez na série do capital. Esse vídeo aqui só faz sentido para quem já conhece Marx, Ricardo e é capaz que fazer um paralelo entre os dois. É um vídeo para seus colegas de academia. Seria mais interessante aqui você fazer um vídeo explicando o que diz o Ricardo. O vídeo explicando mercadoria em Marx você já fez, na série do Capital. E aí, deixa a gente traçar nossos próprios paralelos. Essas discussões de alto nível, como desse vídeo, não ajudam muito o seu seguidor sem base. Sugiro você preparar um material mais básico que o expectador médio entenda
Gustavo, O socialismo só sobrevive se espalhar-se pelo mundo. Então, a revolução só tem chance de sucesso se ocorrer em um país central? Se sim, há possibilidade de socialismo antes do capitalismo deixar de ser capaz de aumentar a produtividade do trabalho? Parabéns pelo trabalho!
Gustavo, Vamos lá. Primeiro vamos estabelecer que o capital gera valor. Pegue uma firma qualquer que utilize capital e trabalho na sua produção. Tire todos os trabalhadores dela e deixe só o capital. Quanto ela produz? Zero. Agora faça o contrário. Quanto ela produz? Zero. É da combinação de capital e trabalho que sai o produto final. Se você assumir umas hipóteses como concorrência perfeita nos mercados de capital, de trabalho e do produto final, e assumir uma forma funcional com rendimentos decrescentes de cada um dos fatores, o resultado é que capital e trabalho são pagos pela sua produtividade marginal. O quanto adicionam à produção na margem. Eu sei que você está espumando aí porque as hipóteses são simplificadoras, mas isso é para demonstrar que mesmo sob concorrência perfeita o capital adiciona valor. Se você permitir a existência de poder de mercado em favor do capital, o lucro vai ficar maior, acima desse rendimento "normal" do capital. Se você ainda está comigo e concorda que o cortador de grama adiciona valor, e mantendo por enquanto só o rendimento "normal" do capital, a pergunta é: qual mecanismo justificaria o rendimento do cortador de grama ao dono do cortador de grama? E a resposta é que o investimento pressupõe o sacrifício do presente em troca do futuro. O capitalista pode tomar sorvete ou comprar um cortador de grama. O motivo pelo qual ele se abstém de consumo presente é a possibilidade de maior consumo futuro. O fluxo de sorvetes gerado pela posse do cortador de grama precisa igualar a taxa de preferência temporal do capitalista. Se eu acho que vale à pena se abster de tomar 120 sorvetes hoje em troca de um fluxo de 11 sorvetes por mês até que o cortador de grama estrague em 12 meses, eu invisto no cortador de grama. Eu obtenho um retorno que pague a minha preferência temporal, e o trabalhador obtém um capital que lhe permite obter um salário, inclusive maior que o salário alternativo, de cortar o mato com a tesoura. A lógica do investimento é assim para qualquer coisa. Se você quer estudar para obter um salário maior no futuro, precisa sacrificar ou o salário de mercado para suas qualificações atuais, ou tempo de lazer, no presente, para obter um salário maior no futuro. E obviamente a preferência temporal das pessoas variam. Tem gente que tem uma taxa de desconto alta e outros uma taxa baixa. Agora, é óbvio que em ultima instância, o juízo acerca da justiça ou não da posse dos meios de produção ser privada independe de uma explicação mecânica, ou psicológica (a preferência intertemporal). Você pode achar que a posição original dos capitalistas e trabalhadores é injusta, e que o capitalista vai ter uma preferência longa porque pode se dar ao luxo de não comer sorvete no presente (comida, no caso dos trabalhadores). E que ele herdou o capital, ou que o construiu porque nasceu mais inteligente, ou que deu sorte, que é injusto uma pessoa nunca trabalhar na vida... sei lá. Você pode continuar sendo socialista. Só não me venha com essa de que existe uma exploração intrínseca ao processo produtivo. Isso é baboseira, e o Marx viajou na maionese no assunto juros e lucros. Isso que você falou da teoria quantitativa tá errado, e não tem nada a ver com a discussão de valor.
@@alessandro3974 Da poupança. Da abstenção de consumo presente em troca de consumo futuro. Vcs é que são burraldos com a cabeça no século XIX. Isso foi resolvido há muito tempo.
Gustavo eu te IMPLORO, agora que acabaram as eleições, volta a gravar O Capital livro II. Se não for pedir demais, poderia por favor fazer um vídeo analisando ou criticando o livro A Acumulação do Capital da Rosa Luxemburgo? Seria muito importante porque você já sugeriu que a crítica dela ao livro II é inválida, porém não deu para entender o porquê
Ele n "parou de gravar o Capital" por causa das eleições, mas sim pq tem varias outras taréfas além do canal.
queria que ele continuasse também
@@larryanfideles8414 saiu mais um capitulo essa semana
leia roman rosdolsky! ele que faz a critica!
O Marxista mais brabo do RUclips.
Salve meus parça
Cheguei
Engajamentário check
💚🤸🏾♀️📚
então esse que é um dos melhores canais do youtube????
e tenho dito
@@orientacaomarxista kskdjkkk de acordo!
hahaha - gostei da humildade! Mas apesar da brincadeira, não deixa de ser verdade - um dos melhores canais do YT!
Boa noite mestre Gustavo Machado maxcismo de verdade, conhecimento que liberta Odair js SP gratidão.
Gustavo, já estudou Pannekoek? O que pensa da sua obra?
É aqui que põe o comentário do engajamento?
1:40 ikr
Deveria fazer um vídeo falando sobre os idealistas/ racionalismo x materialistas
Gustavo faz um vídeo falando sobre a aproximação de Marx com a Matemática
Gustavo, você citou os Neo-Ricardianos no seu vídeo, você poderia fazer um vídeo sobre essa escola e como ela atualmente se difere dos Marxistas?
Up
Se não me engano um dos maiores representantes dessa escola é Piero Sraffa, vale a pena dar uma lida sobre este autor.
Já ia cobrar os vídeos do livro 2 vc falou sobre eles rs. Tô de olho
Comprei teu livro e tô adorando! Ótima didática e clareza nas exposições.
Indicando o canal e o livro pra todo mundo.
Obrigada pelo seu trabalho. :)
eu to achando muito difícil kkkkkk
mas to prosseguindo. com certeza vou ter que reler
Este é o melhor canal sobre Marx no RUclips, com ctz, meu camarada! Se possível, faz + a frente, um vídeo q explique o conceito de Alienação, na obra de Marx! Um gde abraço Gustavo!
engajamento!
Gustavo, por que coisas se valorizam sem trabalho, como por exemplo um vinho guardado se valoriza sem trabalho algum, só pelo fato de ficar mais velho?
Ta relacionado ao trabalho também, oq encarece um vinho é os cuidados durante a produção dele, ou também encarece devido sua produção em determinado local de "prestígio"
@Cauã de Souza não ta errado
Opa, comentario do engajamento
Gustavo em qual livro do losurdo eu encontro o parangotico tirrumicua?
Sem dúvida alguma esse é o melhor canal do RUclips!
Gustavo, uma dúvida.
A maneira pela qual o valor é substanciado pelo trabalho gira em torno das condições objetivas do caráter fetichista da mercadoria, certo? A independência dos produtores e a sua relação estabelecida através das coisas, como indica o Rubin
1:36 só ouvi verdades
Um dos melhores canais do youtube é o meu kkkkk
Abraço camarada
Engajamento. Engajamento.
E obrigado Gustavo, muito obrigado.
Acho este vídeo fundamental sobretudo para aqueles que ainda se consideram liberais. Muitas vezes a recusa a sequer estudar Marx vem da ideia equivocada de que ele defende que cavando um buraco se gera valor, sorvete de lama, e estas bobagens todas pra quem quer 'refutar' coisas que sequer leu
Real, manin
Tudo isso é subjetivo. Se a sociedade passar a enxergar valor em sorvete de lama ela se torna algo valioso. Igual, por exemplo, acreditavam que algumas plantas curavam doenças. Após ser descoberto que não cura, a sociedade perdeu o interesse e seu preço caiu. Mesmo o trabalho ou tecnologia não tendo mudado.
@@mateus3139 Até hoje você não aprendeu nada
"Tudo isso é subjetivo. Se a sociedade passar a enxergar valor em sorvete de lama ela se torna algo valioso"
O fato de passar a enxergar valor só expressa o valor de uso do sorvete. As pessoas passariam a enxergar nele sua utilidade. O valor só poderia aparecer no momento em que este sorvete é feito para o mercado. E neste momento, o que regularia o valor dele seria o mercado de sorvetes de lama, o tempo social necessário para produzi-los
"Igual, por exemplo, acreditavam que algumas plantas curavam doenças"
Acreditava-se nestas medicinas alternativas no antigo Egito por exemplo. Assim, as medicinas curativas tinham valor de uso. Mas este exemplo destrói seu raciocínio porque apesar de haver valor de uso no antigo Egito, NÃO HAVIA VALOR. Não havia capitalismo, nem trabalho abstrato, etc. Estas coisas são específicas do capitalismo.
"Após ser descoberto que não cura, a sociedade perdeu o interesse e seu preço caiu. Mesmo o trabalho ou tecnologia não tendo mudado."
É claro. Neste momento, o valor de uso da coisa desaparece. E como o próprio Marx colocou no capital, sem o suporte material do valor de uso não existe valor...
Não tem nem como negar isto. É impressionante como você consegue ficar atacando uma coisa que desconhece completamente rsrs. Vcs tentam derrubar a teoria e a confirmam rs. Toda vez!
@@jorgemachado5317 "As pessoas passariam a enxergar nele sua utilidade" ou seja, seu valor subjetivo. Isso significa que o mesmo pressupõe qualquer valor objetivo. Só há qualquer relação de valor objetiva na medida em que há o valor objetivo expressando os desejos de todos dentro da sociedade.
"E nesse momento, o que regularia o valor dele seria o mercado de sorvetes de lama, o tempo social necessário para produzi-los" isso aí é conto infantil. Nunca foi demonstrado no preço, é algo infalseável.
"Acreditava-se nestas medicinas alternativas no antigo Egito por exemplo" sim, e daí? Acreditam nisso até hj. Tanto que tem vários João de Deus espalhados pelo país. O meu comentário n tem nada a ver com isso.
"É claro. Neste momento o valor de uso desaparece" não perdeu seu valor e foi descartado pela sociedade. Apenas continuou sendo uma planta comum de decoração da sua casa. Um exemplo disso são as mandrágoras. Se existe uma relação subjetiva, de um valor subjetivo, e não o valor trabalho por si só, como vc explica que não é o interesse das pessoas que modificam o preço dos bens?
@@mateus3139 "ou seja, seu valor subjetivo. Isso significa que o mesmo pressupõe qualquer valor objetivo. Só há qualquer relação de valor objetiva na medida em que há o valor objetivo expressando os desejos de todos dentro da sociedade."
Como vc sabe, nenhum marxista jamais negou que as pessoas desejam... Mas o valor de uso e o valor são coisas diferentes. O valor só existe com o suporte material do valor de uso. Mas o valor é específico do capitalismo. Não pode ser explicado pelo desejo porque desejo existe em qualquer sociedade. O valor só é explicado pela forma social do trabalho, que é o trabalho abstrato.
Leia o capital e entenderá. Encerro aqui porque já te expliquei isto dezenas de vezes
O conteúdo do canal é encantador, Gustavo.
CARO GUSTAVO: NA MEDIDA EM QUE A AUTOMAÇÃO TOMA CONTA DO TRABALHO NA FÁBRICA E NO ESCRITÓRIO, COMO FICA A AFERIÇÃO DO VALOR?
Boa noite. Você é necessário. Continue. Abraço.
Boa camarada!
Grande Gustavo, se possível, fale sobre o capitalismo brasileiro na atualidade. A estrutura social, as atividades econômicas, a papel das classes dominantes no atual cenário, a situação do país na divisão internacional do trabalho, etc.
Esse canal aborda coisa profundas dentro do marxismo, tenho a felicidade de acompanhar desde o comecinho
Muito bom Gustavo. Aprendo muito contigo, cara. Obrigado mesmo!
Agora fiquei perdido, eu andei lendo uns textos e críticas do Proudhon em relação ao Marx, exatamente, no tocante ao valor trabalho, assim, vejo que Proudhon, também, defendia o Valor trabalho! Gustavo, não me considero marxista, mas respeito muito teu trabalho, parabéns por este canal de informação, vamos seguindo aqui teu conteúdo. OBS Marx vinculada o Valor Trabalho à Mais Valia, por isto, ele relativiza.
Quando Marx escreveu sua crítica a Proudhon (a miséria da filosofia) em 1847, sua visão da chamada teoria do valor ainda era a de David Ricardo.
@@orientacaomarxista esse era meu ponto de divergência dos pensadores dos anos 90. Eles usam o conhecimento como substância na qual sempre achei equivocado e bem errôneo
@@orientacaomarxistaGustavo, então você considera que na época em que foi travado tal embate, Proudhon venceu Marx com a publicação Filosofia da Miséria, a qual acabou NÃO sendo refutada por Marx, naquele período em que Marx seguia (dogma Valor-trabalho) Davi Ricardo, uma teoria errônea como vc mesmo apresentou!
Proudon vencer Marx em qualquer coisa que seja...essa foi boa @@Enlevar
professor, como entender trabalho simples e trabalho complexo, como o trabalho complexo é reduzido ao trabalho simples? é uma das partes que eu to tendo muita dificuldade porque sou um iniciante.
edit: grande Tom Zé!!!
@@rafaelsouza8616 deu pra entender. obrigado, valeu mesmo! eu estava com duvidas seu eu tinha entendido isso, se era esse o ponto. eu sou iniciante e estou lendo o livro "para a critica a economia politica", depois de ler "o manifesto comunista" me senti, depois de muito tempo, numa obrigação de me aprofundar em marx. e estou tendo algumas mínimas dificuldades se não fosse os grandes vídeos sobre O CAPITAL do Gustavo, eu com certeza teria mais dificuldades para entender. obrigado outra vez
@@rafaelsouza8616 qual esse valor das duas mercadorias? é um valor abstrato ao trabalho materializado?
@@rafaelsouza8616 obrigado camarada. eu fico muito agradecido pela sua ajuda. eu lembro que Marx escreveu pros seus conhecidos sobre isso, dizendo pra eles lerem outros capítulos como o da "acumulação primitiva", mas eu sou muito exigente sobre "começar pelo começo" rs. obrigado dnv!
A diferença entre trabalho simples e complexo, a que Marx se refere já no cap. 1 de O Capital, é frequentemente exposta em termos meramente qualitativos - o que ela de fato é mas, de modo algum, o é exclusivamente.
Se vc reparar bem, Marx nunca se aprofunda nessa diferenciação, nunca descreve que aspectos qualitativos diferenciam o trabalho simples do trabalho complexo. A razão para isso é que essa diferenciação é, no fundo, uma diferenciação para fins quantitativos. Quando ele diz que o trabalho complexo não é mais do que uma soma de trabalho simples, o que quer dizer é que um trabalho é tanto mais complexo quanto maior sua capacidade de se relacionar com outros trabalhos independentes. O trabalho que extrai minério de ferro é mais simples do que o trabalho que usa o ferro na produção automobilística porque a produção automobilística condensa, reúne, opera a partir de produtos de trabalho muito diversos, entre os quais o produto da mineração (que já contém em si uma certa quantidade de processos de trabalho independentes) é apenas um componente.
Numa palavra, o grau de complexidade de um trabalho produtivo depende de sua dependência da divisão social do trabalho. Quanto mais próximo da execução artesanal ou manufatureira, menos recursos técnicos (ferramentas, máquinas, etc) esse trabalho requer, logo, menos ele depende de mercadorias produzidas por outros, mercadorias que ele usaria como meios de produção. Sua complexidade ( a palavra complexo significa agregado ou conjunto) é menor em relação ao trabalho industrial desenvolvido. Se, ao contrário, a natureza do produto depende de recursos técnicos de produção mais desenvolvidos, mais mercadorias esse produtor terá de comprar, logo, mais socialmente dependente será dos trabalhos alheios, mais complexo, portanto, será seu processo produtivo. Caso não tenha notado, é o grau de desenvolvimento tecnológico que determina o grau de complexidade do trabalho, porquanto o aumento das forças produtivas resultante da tecnologia não só demanda mais trabalho para ocorrer (meios de produção mais avançados são sempre produto de maia trabalho do que os menos avançados) mas põe ,inclusive, mais trabalho alheio em movimento, uma vez que o aumento da produtividade pressupõe o aumento de matéria prima consumida no processo etc .
@@JoaoPedro-bo4ih cara essa explicação é excepcional. eu entendi bem o que vc escreveu e explicou, eu não atentava pra essa divisão quantitativa que ele fala e não se aprofunda, pelo menos no livro "contribuição a critica da economia politica", que é o qual eu estou lendo. numa determinada parte ele diz que ainda não vem ao caso se aprofundar nessa divisão, o que eu achei muito dificultoso pra entender já que ele não explica, por isso vim aqui no yt. mas valeu muito. entendi que o grau de complexidade do trabalho(complexo) é determinado pela quantidade de trabalho que ele agrega, seria isso? já o trabalho simples seria, um exemplo, a extração da matéria prima? mas essa extração não agrega trabalho complexo em volta, pois sem a extração de lã não existiria as indústria têxtil? e essas indústria não se desenvolvem ao redor das matérias primas extraída pelo trabalho simples?
Opa, Gustavo. Voce poderia fazer um vídeo comentando os principais aspectos da biografia política e intelectual de Trotsky? Poderia também comentar as principais biografia, incluindo a de isaac Deutscher?
CARO GUSTAVO: NA MEDIDA A AUTOMAÇÃO TOMA CONTA DO TRABALHO NA FÁBRICA E NO ESCRITÓRIO, COMO FICA A AFERIÇÃO DO VALOR?
Engajamento. Percebemos, cada vez mais, que o acompanhamento das preferências de consumo apresenta tendências no sentido de aprovar a manutenção do impacto na agilidade decisória
Hahahaha, totalmente verdade, um dos melhore canais senão o melhor!
Muito humilde ele kkkk. Frequência tá bacana demais!
Curtindo e comentando para ajudar no algoritmo.
Obrigado por esta aula Gustavo
Prezado Gustavo. Entendi que não existe uma teoria do valor trabalho em Marx, mas existe uma teoria do valor em Marx?
Melhor canal do youtube, fato
Fato normal ou fato heterodoxo
"Um dos melhores canais que tem aqui no RUclips, que é o meu!" kkk Boa!
É objetivamente o melhor canal marxista
Upp
Cara, não sou marxista, mas acho que tu seria um amigo muito top para discutir e refletir
Esse é o ponto central que os liberais atacam Marx, inadequadamente.
Gustavo, retorna à produção de vídeos à playlist de recomendação de livros, pf. Gosto bastante das recomendações. A playlist é bem útil, pois nos coloca em contato com uma literatura fora do mainstream das universidades Brasileiras, isso agrega bastante, evitando que fiquemos fadados a recair na literatura desse mainstream, pelo menos me um primeiro momento.
O trabalho não é oculto de forma alguma, ele apenas não é medido de forma precisa pelo dinheiro, qualquer trabalhador sabe que uma caneta possui menos trabalho que uma estação espacial, isso é objetivo, a questão é que não existe uma relação exata entre o trabalho empregado entre ambos e sim apenas uma estimativa imprecisa em magnitude, e é nessa estimativa imprecisa que o dinheiro atua aumentando ou diminuindo essa imprecisão, conforme a conveniência dos capitalistas. Em suma, o dinheiro "distancia" o valor do trabalho, mas não oculta o trabalho.
O fetichismo é precisamente a ocultação do trabalho social. As mercadorias aparecem no mercado como coisas se relacionando ao invés da relação social entre homens (trabalho) que se oculta nesta forma social. Agora, o que fica oculto evidentemente não é o trabalho em si, mas sim o trabalho social produtor de valor
grande gustavo, alem de ti ha pouquíssimos marxistas que julgo competentes por aqui -- seu conteúdo é essencial pro meu aprendizado há mais de um ano. devo agradecer.
Há uns 8 meses desde que vi um comentário no canal da juliane furno em que ela garantira que estava em contato com você e que produziriam algo em breve. também a vi te citando em plataformas como o twitter, elogiando seu trabalho. dito isso, planeja postar algo com a participação dela?
O que você acha da Sabrina do Tese Onze?
Engajamento
Gustavo, em Marx só tem valor aquilo que é trocado no mercado?
Ou, o valor de algo, sendo expresso somente em dinheiro no momento da troca, apesar de ter valor, ele está oculto a nós?
Gustavo bom dia. Em primeiro, gostaria de parabenizar vc pelo conteúdo excelente que vc disponibiliza no seu canal, ainda que eu não consiga absorver tudo, sua didática é muito boa e me ajuda muito a identificar meu papel na sociedade. Como comunismo e socialismo estão em alta, gostaria muito de pedir a vc , um vídeo falando sobre a crise na Venezuela, pq confesso que estou muito confusa. Muito obrigada desde já. Abraço.
Sugestão de react: ruclips.net/video/zDJee4stYN0/видео.html
Título: Chomsky sobre Lenin, Trotsky, Socialismo e a União Soviética
Chomsky repete argumentos de Trotsky aí. Eu fiz react
Excelente!
Em (14:02) o Gustavo apresenta a pergunta chave deste vídeo: "como pode o valor ter como substância o trabalho se a forma do valor não se vê, não se manifesta, não se percebe diretamente em trabalho algum (e sim no dinheiro) ?" Basicamente graças à relação causal (também baseada em porranenhuma) de que o trabalho é fonte de alguma coisa relacionada a valor dada sua capacidade fod4 de "alterar a realidade, transformando-a. Marx interpreta a dinamicidade do capital como um sintoma de um problema e cria um dever ser a partir disso: o valor não deveria estar ali no capital, mas sim aqui no trabalho. Seguindo essa linha de argumento que o Gustavo defende, Marx cairia em um problema porque seria obrigado a reconhecer o trabalho como causa metafísica, status de conceito primordial, quase uma arké pre-socrática ou um motor imóvel aristotélico, etc. A impressão que eu tenho, sinceramente, é que dá uma volta da porr4 pra no final dizer a mesma coisa: dizer que o trabalho não é um paradigma com valor em si, mas sim condição necessária pra se gerar valor (ainda que esse valor, graças à lógica do capital, se manifeste fora do trabalho) me parece mera filigrana ou recurso retórico.
Suas últimas linhas resumiram bem essa questão complicada,no capitalismo temos uma impressão de que existe valor que é gerado sem trabalho (como investindo na bolsa e etc jogo do tigrinho)mas na verdade o resumo correto é:valor e trabalho não são paradigmas,porém para todo valor ser criado tem que necessariamente ter o trabalho antes como base,fim.Agora me diz,quando o ser humano abre a boca pra dizer que Proudon em algum ponto refutou Marx esse ser usou qual tipo de drogas?
Tenho uma pergunta genuína, sem o lucro como é possível corrigir a ineficiência do sistema? Claro, se é unionizada a fábrica todos recebem os lucros, mas todos são capazes de enxergar o caminho para atingir a melhor produtividade? Se sim como? Tenho certeza que planejamento central não funciona, mas tenho dúvidas quanto ao socialismo real, sem o estado forçando um mercado artificial como no comunismo. Outra coisa seria, se uma empresa falir agora todos os trabalhadores devem a outras empresas (os custos da falência devem ser pagos) logo para pagar essa dívida como fariam se não possuem mais renda? Se procurarem emprego dificilmente acharão sem investir algo, por que uma empresa de trabalhadores iria "contratar" novos trabalhadores sendo que seu próprio lucro diminuí, se divide em mais uma pessoa até que ela mesma gere lucro com seu trabalho. Seria um risco aceitar novos trabalhadores e perder arrecadação. São problemas que enxergo no sistema onde trabalhadores recebem todo o lucro, mas acredito que seja possível adaptar um sistema capaz de negar isso utilizando um pseudo investimento onde para ingressar em qualquer fábrica deve-se pagar antes, exatamente como acontece com capitalistas atuais. Pague, trabalhe ou não no caso dos capitalistas e receba o lucro de volta.
Fala Gustavo! Uma dica: não coloque o contorno vermelho ao redor dos seus thumbnails. Quando a gente olha pode parecer que é um vídeo que já assistimos com a barra vermelha em baixo! Abs!
nossa o cara ja chega dando voadora na cara
Quero ver você fazer uma análise do curso História da Revolução Francesa do professor Omar Mansour. São 12 aulas e está gratuitamente disponível no youtube. Ele é um católico tradicionalista. Vai ficar bem surpreso com o trabalho dele. Pois este repudia o liberalismo.
Obrigado, Gustavo! Mais uma vez, um vídeo conciso e muito esclarecedor apesar da densidade do conteúdo. Ansioso pelo vídeo das pirâmides financeiras. Seria legal exemplificar os grandes esquemas de pirâmides do Brasil e do mundo.
Disco Maravilhoso.
Estudantes de economia e de Marx, por favor leiam esse comentário. Existem várias teorias do valor trabalho, o fato da teoria de Marx não ser a mesma da de Ricardo não significa que ela não é uma teoria do valor trabalho ."O Trabalho" não é substancia do valor, é o trabalho abstrato. O trabalho abstrato é um conceito que não existe em Ricardo e portanto o ponto em comum com Ricardo não é que 'o trabalho' é a substancia do valor, na verdade ai está a diferença. Em segundo lugar para Marx o tempo de trabalho socialmente necessário é a medida imanente do valor, mas o trabalho como medida do valor que está em Marx é simplesmente omitido no vídeo. O dinheiro para Marx é a medida externa do valor. Valor e preços são conceitualmente diferentes em Marx. Mas são relacionados porque o preço, o valor medido em dinheiro, flutua constantemente e na média se aproxima do valor, medido o tempo de trabalho socialmente necessário. O video parece dizer que não existe valor, só preço e assim não diferencia Marx da economia, nem da clássica, nem da neoclássica. O autor do vídeo parece se aproximar muito mais da teoria keynesiana do que de Marx.
Começa em 6:05
Toda moeda é fiduciária...Por quê? Porque depende da fé e fé não é certeza e a não certeza é essencial ao embuste do dinheiro que esconde sua gênese: a quantidade de trabalho incorporado às mercadorias.
Um vídeo atrás do outro!!!!
o cara saca de mais
Como fica o conceito de valor trabalho, partindo do suposto limite ideal de uma montadora de veículos que tem sua produção inteiramente realizada por máquinas?
As máquinas vieram de onde? De Deus?
Parabéns por sua sabedoria de interpretar a obra de Marx 👏🏾
Parangaricotirimirruaro.
O brabo
Gustavo, essa sua leitura é ligada à neue marx-lekture?
2:40 Os esquemas apenas formalizam a conclusão de um argumento, que justifica ou ao menos tenta justificar a existência de uma relação entre fenômenos na realidade. Essa formalização, geralmente feita por funções, equações e etc, tem o objetivo de facilitar a compreensão de um argumento. Então, da mesma forma, não se deve atacar um esquema, mas sim o argumento que justifica esse esquema.
Finalmente alguém que entendeu Marx
Absolutamente esclarecedor esse video. Na aparencia, todo valor é gerado pelo capital, a exemplo do empregado q só consegue emprego pq o patrao tem grana pra pagá-lo, portanto, nesse esquema, é o capital, o dinheiro (meios d produção, grana etc. do patrao) q produz valor, riqueza, trabalho, capital. Entretanto, Marx mostra a essencia da produção de valor q é encoberta pelas relações de produção e relaçoes sociais capitalistas, o trabalho.
Yago faz um react do vídeo do dois dedos de teologia sobre o Flávio Dino
Gustavo gostaria de deixar minhas recomendações para você elaborar vídeos sobre: o comunismo funciona? (Vejo que isso é uma crítica que persiste incansavelmente, “o comunismo não funciona”) e um vídeo crítico ao libertarianismo/ancap seria ótimo
👏👏👏👏
As notas de 2 reais deveriam dizer por exemplo 2 horas de trabalho . A nota de 100 , 100 hs de trabalho .
Mais e obvio que a moeda representa o valor bruto de um estado o nação similiar a o valor de uma ação. de uma empresa .
Mais seria esclarecedor para as pessoas se percibissem dinhero papel como hs de trabalho .
Comprar um carro 20mil hs de trabalho : quer dizer 2500 dias de trabalho de 8 hs . Quer dizer quasi 7 anos da vida de uma pessoa .
Que vcs acham?
Não seria possível quantificar o trabalho somente na medida "tempo". Trabalhos diferentes, com níveis diferentes de risco e complexidade, não podem ser artificialmente igualados em horas. 1h de trabalho mais complexo e de alto risco é diferente de 1h de trabalho menos complexo e de menor risco. Ignorar essa diferença estimularia sempre a menor produtividade, esforço e eficiência.
grande Gustavo. Uma pergunta. Eh possível numa sociedade marxista a existência da religião? Ou talvez, dentro do marxismo existe religião? o materialismo pressupõe ausência da religião?
Sim
@@lixialong8036 desculpe. eu acabei fazendo 3 ou 4 perguntas... sua resposta se refere a religião dentro do materialismo? tem uma fonte pra indicar?
@@ebsant Tem no canal
8:12 vc afirma que era de conhecimento notório que a máquina de cortar grama e a tesoura são produtos do trabalho. Cinco segundos depois vc diz que todo o movimento se iniciou por conta do capital, já que foi com o capital investido em uma tesoura ou em uma máquina de cortar grama que tudo foi possível. Mas eu pergunto, essa máquina e essa tesoura apareceram do nada? Não existiu um trabalho anterior pra que elas existissem?
Ele se contradiz mil vezes. Nunca tinha tido acesso a marxista assim, que não se baseia na realidade e simplesmente mente. Ele diz q porque o capitalista se apropria do excedente do valor criado pelo trabalho do proletário, a teoria não é valida. Meu Deus que desonestidade. Parece que vem para tumultuar o movimento. Desserviço.
Tipo, a cortadora de grama autogerada metafórica, tá zuando. Falando q se voltarmos atrás sempre quem gerou algo foi o capital. Você é capitalista, tira esse nome e foice e martelo daí.
@@ZNMorg é igual o o exemplo que o Baverk (sei lá como escreve) usa pra legitimar a ideia idiota das preferências temporais e refutar Karl Marx (kkkk coitado).
A tese defendida é que basicamente a visão do homem predestinado a ser rico faz ele abdicar do presente pra colher os frutos no futuro, e o homem predestinado a ser pobre só pensa no agora - simplificando por questões de entendimento, o rico guarda, inventa tudo que existe ele mesmo, reinveste e fica mais rico, e o pobre pega no dinheiro e gasta.
Ele usa a historinha do Robinson Crusoe naufragado e isolado na ilha. O Robinson Crusoe abdica vários dias de pesca ou caça pra confeccionar uma rede de pesca e, assim, conseguir pescar em escala maior e garantir alimento mais fácil e por mais tempo no futuro.
Realmente, ele abdicou, passou por uma situação de penúria momentânea, até que conseguisse algo que lhe garantisse abundância, dadas as condições materiais que ele se encontrava.
Mas daí eu pergunto: o Robson Crusoe inventou a rede de pesca sozinho? Ele não tinha uma determinada expertise anterior que lhe foi repassada? Não existia um conhecimento humano socialmente construído anterior a tudo isso? E mais ainda: ele teve acesso a matéria prima de forma gratuita. Algo que é impensável dentro de uma sociedade constituída nos moldes do capitalismo. No exemplo que ele deu sequer havia a presença do Estado, o garantidor mor da propriedade privada. Ele realmente sobreviveu sozinho?
Trazendo isso para exemplos modernos: lá no começo da Apple, o Steve Jobs foi quem inventou o smartphone? O Jeff Bezos inventou as compras on-line? O bill gates inventou a informática?
A resposta óbvia é não, inclusive tem muitos desses que são tratados como homens superiores e são apenas idiotas com um rio de dinheiro na mão - vide o elon musk e sua ideia “genial” de acabar com engarrafamento: túneis com apenas uma direção (me pergunto se seriam subterrâneos) que só passam um carro por vez interligando locais de tráfego “convencional”.
O conhecimento humano que nos empurra pra frente foi sempre construído através da soma de esforços coletivos. A própria ideia de ciência só começou a existir com o advento da imprensa, pq a partir desse ponto as informações circulavam e os estudiosos tinham trocas de informações mais rápidas e conectadas.
A própria física da teoria da relatividade inaugurada por Albert Einstein precisou de todo um caminho anterior a ser construído para que se chegasse ao que temos hj. Einstein precisou compreender todos os fenômenos observados a partir da física newtoniana pra depois perceber que a física não se comportava dessa maneira em cenários que Newton não avaliou ou não obteve resposta.
Ele tava falando como o paulo guedes explicou
@@romuloaps existe teoria do valor trabalho em Marx. Ele confunde preço com valor. No preço está incutido aspectos contra tendenciais, que acrescenta mais valor ao valor primeiro da mercadoria. De maneira simples, o valor pauta os preços. Os preços gravitam em torno do valor, e o valor está totalmente ligado ao trabalho. Procure assistir vídeos de economistas marxistas, como Juliane Furno e Humberto Matos.
Bom dia, Gustavo. Enviei um DM em seu Instagram que pode ser de seu interesse (e do partido) em relação a produção dentro produção de seu conteúdo. Muito obrigado e parabéns pelo trabalho fundamental.
O título não reflete o desenvolvimento da argumentação, sendo mais provocativo que elucidativo.
Como que o David Ricardo explicava o lucro?
Uma dúvida: por que não PCO? Quais as diferenças basilares entre PSTU, PCO e/ou outros grupos trotskistas?
PCO é duginista e nazbol
Seria uma perda de tempo estudar, pesquisar e tentar formular as bases de uma ciência do valor de uso, ou seja, do conteúdo não histórico do valor produzido pelo trabalho? Marx nunca fez isto porque se trata de idealismo? Ou porque não há possibilidade deste conteúdo do trabalho se manifestar sem ser através de uma forma histórica de produção de riqueza?
Não.
Quem responde isso é Marcelo Carcanholo, camarada. Não é possível explicar o valor pela ultilidade
@@lukacsiano41 Que não é possível explicar o valor pela utilidade concordo. Mas além do valor (que é a forma histórica do trabalho) há também o valor de uso (uma forma em certo aspecto natural do trabalho, existente em qualquer sociedade que se conheça). Minha pergunta é se estudar o valor de uso, a fim de entender a melhor forma de organizar o trabalho concreto (o trabalho que produz valores de uso em qualquer forma histórica), seria uma empreitada possível ou não. De certa maneira, estudar o valor de uso, nos faria compreender os aspectos mais gerais da vida social
18:10 EXPLICAÇÃO DIRETA
Xará, acabei de ler o artigo de Paul Cockshott, 'Dá para chamar a teoria econômica atual de ciência?', na Jacobin. Mas sou de humanas! Rsrsrs. Entendi-o superficialmente. Tem algum vídeo seu que o aborde ou ao menos o mesmo argumento?
Eu entrevistei o Dr Cockshott no meu canal, da uma olhada...
Não entendi nada kkkkkkkk desculpa minha burrice, mas não consigo entender essa discussão sobre valor trabalho dos liberais e Marx
Gustavo tem um video aleatório na internet onde Olavo de Carvalho mensiona a seguinte frase: O dinheiro é fetiche de pobre e classe média!!! Oque ele quis dizer? Será qe Olavo tem conhecimento profundo do Capital de Marx?
O trabalho é um serviço e na sociedada ele pode ser vendido ao empregador voluntariamente, e o motivo pouco importa,pode ser por necessidade,pode ser por estabilidade e pode ser por medo de tomar risco de abrir uma empresa com seu capital já conquistado ,o valor desse trabalho,que será colocado em preços monetários,está no quanto o empregador valoriza o seu trabalho e na quantidade de disponibilidade de pessoas dispostas a vender seu trabalho por um valor monetario, pois no sistema capitalista o empregador é um comprador do seu tempo que será usado em trabalhos pra fabricacao de produtos ou simplesmente pra fazer tarefas que ele não quer fazer e julga improdutivas pro tempo dele, ou seja no caso de produtos o valor que tu gera com seu trabalho não lhe pertence mais, pois você vendeu ele voluntariamente pro empregador,através de um preço monetário estipulado e negociado com ele,e o seu motivo pra negociar o seu tempo que será transformado em trabalho não importa,no caso do produto que será vendido a mercado,o empregador vai fazer uma conta simples pra saber o preço minimo que ele precisa vender pra conseguir ter lucro, a conta é simples quanto custou eu comprar o tempo do funcionários que será usado em trabalho,impostos e quanto custou os insumos pra produção dos produtos que eu irei vender,e quando eu colocar a venda o preço do produto será regulado pelo mercado,através da oferta e demanda por esse produto simples assim, sendo que a demanda vai ter um conceito subjetivo,pois cada indivíduo tem suas preferências de consumo individuais e nesse contexto de mercado o individuo tem duas opções, comprar os produtos ou serviços que estão sendo ofertados por um preço regulado pelo mercado através da oferta e demanda ou quardar o capital que ele ganhou vendendo o trabalho dele, isso é o que nós chamamos de preferência temporal, o seu capital vai ser emprestado a um empregador, que vai utilizar esse capital pra aumentar a produção dele através do investimento em produtividade e ele irá te recompensar com um juros, pois tu emprestou pra ele o capital estipulando uma taxa de juros baseada em risco retorno, isso é o básico do capitalismo.
Excelente. Os marxistas costumam apenas dizer teoria do valor em Marx... Seria interessante colocar elementos: relação social valor-trabalho-moeda... Ou coisa assim. Não acha?
Gustavo, você precisa fazer uns vídeos mais didáticos, como você brilhantemente fez na série do capital. Esse vídeo aqui só faz sentido para quem já conhece Marx, Ricardo e é capaz que fazer um paralelo entre os dois. É um vídeo para seus colegas de academia. Seria mais interessante aqui você fazer um vídeo explicando o que diz o Ricardo. O vídeo explicando mercadoria em Marx você já fez, na série do Capital. E aí, deixa a gente traçar nossos próprios paralelos. Essas discussões de alto nível, como desse vídeo, não ajudam muito o seu seguidor sem base. Sugiro você preparar um material mais básico que o expectador médio entenda
Gustavo,
O socialismo só sobrevive se espalhar-se pelo mundo. Então, a revolução só tem chance de sucesso se ocorrer em um país central? Se sim, há possibilidade de socialismo antes do capitalismo deixar de ser capaz de aumentar a produtividade do trabalho?
Parabéns pelo trabalho!
First
O canal do Professor Francisco Teixeira é o Pensando com Marx (ruclips.net/video/0Bf5IRD9Tuw/видео.html)
Um vídeo de afirmações sobre autores e de negação do real. Não esnsinou nada. Apenas fez propaganda do marxismo (sem apresentá-lo).
Não poderia ser chamado de teoria do valor-dinheiro-trabalho?
Selling England by the Pound ao fundo?
Em se tratando da teoria marxista, certamente é um dos melhores mesmo. Muito didático.
Gustavo,
Vamos lá. Primeiro vamos estabelecer que o capital gera valor. Pegue uma firma qualquer que utilize capital e trabalho na sua produção. Tire todos os trabalhadores dela e deixe só o capital. Quanto ela produz? Zero. Agora faça o contrário. Quanto ela produz? Zero. É da combinação de capital e trabalho que sai o produto final. Se você assumir umas hipóteses como concorrência perfeita nos mercados de capital, de trabalho e do produto final, e assumir uma forma funcional com rendimentos decrescentes de cada um dos fatores, o resultado é que capital e trabalho são pagos pela sua produtividade marginal. O quanto adicionam à produção na margem.
Eu sei que você está espumando aí porque as hipóteses são simplificadoras, mas isso é para demonstrar que mesmo sob concorrência perfeita o capital adiciona valor. Se você permitir a existência de poder de mercado em favor do capital, o lucro vai ficar maior, acima desse rendimento "normal" do capital.
Se você ainda está comigo e concorda que o cortador de grama adiciona valor, e mantendo por enquanto só o rendimento "normal" do capital, a pergunta é: qual mecanismo justificaria o rendimento do cortador de grama ao dono do cortador de grama? E a resposta é que o investimento pressupõe o sacrifício do presente em troca do futuro. O capitalista pode tomar sorvete ou comprar um cortador de grama. O motivo pelo qual ele se abstém de consumo presente é a possibilidade de maior consumo futuro. O fluxo de sorvetes gerado pela posse do cortador de grama precisa igualar a taxa de preferência temporal do capitalista. Se eu acho que vale à pena se abster de tomar 120 sorvetes hoje em troca de um fluxo de 11 sorvetes por mês até que o cortador de grama estrague em 12 meses, eu invisto no cortador de grama. Eu obtenho um retorno que pague a minha preferência temporal, e o trabalhador obtém um capital que lhe permite obter um salário, inclusive maior que o salário alternativo, de cortar o mato com a tesoura.
A lógica do investimento é assim para qualquer coisa. Se você quer estudar para obter um salário maior no futuro, precisa sacrificar ou o salário de mercado para suas qualificações atuais, ou tempo de lazer, no presente, para obter um salário maior no futuro. E obviamente a preferência temporal das pessoas variam. Tem gente que tem uma taxa de desconto alta e outros uma taxa baixa.
Agora, é óbvio que em ultima instância, o juízo acerca da justiça ou não da posse dos meios de produção ser privada independe de uma explicação mecânica, ou psicológica (a preferência intertemporal). Você pode achar que a posição original dos capitalistas e trabalhadores é injusta, e que o capitalista vai ter uma preferência longa porque pode se dar ao luxo de não comer sorvete no presente (comida, no caso dos trabalhadores). E que ele herdou o capital, ou que o construiu porque nasceu mais inteligente, ou que deu sorte, que é injusto uma pessoa nunca trabalhar na vida... sei lá.
Você pode continuar sendo socialista. Só não me venha com essa de que existe uma exploração intrínseca ao processo produtivo. Isso é baboseira, e o Marx viajou na maionese no assunto juros e lucros.
Isso que você falou da teoria quantitativa tá errado, e não tem nada a ver com a discussão de valor.
De onde veio o cortador de grama? Deus criou? Impressionante como vocês não conseguem
@@alessandro3974 Da poupança. Da abstenção de consumo presente em troca de consumo futuro. Vcs é que são burraldos com a cabeça no século XIX. Isso foi resolvido há muito tempo.