A liberdade que só existe na loucura | GAROTA, INTERROMPIDA
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- Опубликовано: 8 сен 2024
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Artist: Cheel | Track: Anywhen You Say
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Essa pergunta sobre "como voce foi parar la?" me lembrou muito um enfermeiro da clinica psiquiatrica que fui interno que disse " Você é muito normal para está aqui". A loucura não precisa ser dramática como nos filmes, ela pode ser apenas em um sentimento insuportável ou na tristeza de um abandono de infância.
Fui internado por uma tentativa de s ..quando um relacionamento acabou. As pessoas ao longo dos anos insistentemente me perguntam " nossa vc tentou se m...por uma mulher? Credo" o que elas acham loucura é atribuir o motivo a ser a mulher, quando na verdade perder a mulher seria perder a familia que nunca tive.
A loucura em mim não está na incoerencia de pensamentos ou atitudes bizarras como mostra os filmes, a loucura está na dor gigante e no vazio de perder quem eu amo. Como isso tem mais lógica do que o clichê nunca aceitam muito bem kkkk
Incrível como o vazio sempre está em todo lugar...
@@amandacristhyna4979 o vazio é pior do que a própria tristeza. A tristeza tem a garantia de que vai passar quando a próxima emoção se aproxima, mas o vazio da falta não tem. Por exemplo como curar a falta da presença de uma mãe que é falecida? Não tem como...o buraco vai tá lá e nem sempre conseguimos superar isso.
Caralho..... Se eu tivesse levadon um soco na boca do estômago teria me impactado menos doq ler o seu relato... Te desejo muita força mano, d vdd
@@eu_o_rubenz muito obrigado cara!
Tenho depressão moderada a quatro anos e me acostumei tanto com o vazio que hoje em dia eu vejo paz nele, um buraco sem vozes, sem pessoas, sem pensamentos, sem nada e sem ngm
Fitoria em sua new era em novo bairro, só imagino ela chegando no msm pique do Will Smith em Um Maluco no Pedaço
now tHis is the story all about how my life got flipped turned upside down 💥
Meu irmão mais velho tinha esquizofrênia e faleceu aos 26 anos após cometer s**, foi literalmente de um minuto pra outro e até hoje tento entender o que se passava na mente dele, é uma perda difícil de processar. Sinto muito a falta dele, mas nunca o julgaria porque jamais conseguiria medir o tamanho da dor dele, eu nem mesmo sabia que ele era esquizofrênico e muito menos entendia o que era esse transtorno. As pessoas achavam que ele era apenas um pouquinho mais deprimido do que o normal, mas era muito mais do que isso, era uma questão muito mais complexa do que isso.
Quando ele se foi, nos perguntamos onde erramos, se não demos amor o suficiente, mas não houve erro nenhum e culpa nenhuma. Aprendemos na dor a estudar mais sobre transtornos e acolher de todo coração outras pessoas, e tudo o que posso desejar é que meu irmão esteja descansando em paz após sua curta trajetória.
Sinto muito pela sua perda
Eu sinto muito pela sua perda ❤✊
😢❤️🩹
Tem um ponto no livro que a Susanna fala que um dos motivos dela ter aceitado ser internada era a tentação de finalmente dizer "NÃO" ao mundo que tanto a sufocada e deprimia. E nisso está a liberdade de ser louco rs.
Leia "As Boas Mulheres da China". É um livro que é proibido lá na China e a autora teve que publicar esse livro nos Estados Unidos. Ela era uma radialista de uma rádio voltada pra mulheres. Nessa rádio, ela lia cartas de inúmeras mulheres que passavam por cada história bizarra...
Sério, vale a pena.
Outra recomendação minha são os polêmico filmes "Pretty Baby" e "Eu Não Sou a Tua Princesa"
@@lihuaaa Pretty Girl é aquele com a Brooke Shields, né?
@@karlalaureana6704 sim. Foi o primeiro filme dela.
@@lihuaaaentão o nome do filme é "Pretty Baby" do Louis Malle.
@@Claudia-Araujo-News sempre erro o título. Obrigada pela correção!
@@lihuaaa MANO ESSE LIVRO ME DESTRUIU
sério, esse livro é um dos mais importantes da minha vida, realmente, acho que mais pessoas deveriam ler ele. mas dói ler
Sabe um sentimento bizarro, de querer ir embora, de querer ir pra casa estando na sua casa, a vontade de sumir no cobertor mas já estando de baixo das cobertas
@@Lola-cj4wd nossa eu me identifiquei tanto que até me assustei. Eu sempre sinto que estou na minha casa mas nunca no meu lar. Sempre tenho vontade de ir embora, me sinto sufocada, sem rumo
nss sim! a sensação de querer sumir de tudo inclusive da vida de todos q te conhecem
um paralelo interessante sobre "não saber se isso é a minha doença, ou se tenho uma personalidade de merda", é como as pessoas que convivem contigo reagem sobre.
na maior parte das vezes, saber seu diagnóstico se torna um fardo, porque o simples ato de justificar seus "erros" enquanto uma pessoa doente, é um fardo.
tenho acompanhamento psicológico desde os 11 (atualmente tenho 22), e sempre tive como diagnóstico depressão e ansiedade. no final da minha adolescência tentei me ⚰️☠️ e fui parar pela primeira vez em um hospital psiquiátrico. lá me diagnosticaram como bipolar e saber disso se tornou um fardo. para as pessoas ao meu redor, tudo é sobre meu transtorno e nada é sobre mim. se cometo tal erro "ah, ela estava em mania", se estou triste "ah, é o período depressivo", e às vezes eu só estou mal, às vezes eu só tomei um fora e tô tentando lidar com isso, às vezes eu só descobri algo novo que me deixou empolgada.
enfim, pra concluir esse textão, ter uma doença é ser subjulgado EM TUDO e EM TODAS as ações da sua vida, e isso é horrível. atualmente não consigo me abrir e conversar com ninguém, pq já sei que a conversa se tornará sobre meu transtorno, e não sobre mim.
@@neyvarodrigues_25100 cara... eu também tenho esse problema com as pessoas ao meu redor. Meu diagnóstico é de transtorno bipolar, ansiedade e TOC, analisando para autismo e TDAH (família não sabe dessas possibilidades). Não apenas os erros, mas até momentos quando estou apenas animada com algo ou me permitindo me mover como eu PRECISO pela energia que eu tenho, é porque estou em mania. Quando estou passando mal, é porque deve ser a ansiedade ou a medicação... É muito frustrante e ainda piora a situação. Nós somos pessoas, nós temos defeitos e qualidades como qualquer um, temos nossa personalidade, nossas crenças, nossas ações são nossas ações, que podem ter sido influenciadas pelos transtornos ou não. Isso pode até ser usado para invalidar o que sentimos, porque "é só o transtorno"
@@anaelisa8805olá, não quero ser incoveniente mas queria muito perguntar, vc consegue saber o que é da sua personalidade e o que é do seu transtorno? Como dá pra fazer essa diferenciação? E as pessoas ao seu redor, vc já conversou com elas sobre como se sente? Talvez eles possam tentar ser mais compreensivos com vc e não colocar tudo como seu transtorno
@@meyrepereira528 @meyrepereira528 olá! Tranquilo! Então, sim, mas mais agora, pois estou fazendo tratamento faz um tempo e me entendo mais. Então entendo, por exemplo, que não é da minha personalidade ser tão irritadiça como fico algumas vezes. Isso não quer dizer que não me estresso, e sim que a irritação do transtorno é "exagerada" e não ligada a acontecimentos externos. É meio da forma que eu consigo diferenciar como estou na TPM kkkk. Dessa forma, é importante falar que ter o diagnóstico é importante pra se entender, tratar e lidar, não é algo que tira nossa responsabilidade, é algo que nos faz entender atitudes, assim como podemos entender as atitudes de uma pessoa pela idade, pelo passado, essas coisas. Se formos pensar, o problema é sobre os sentimentos mesmo. TPM é um exemplo que gosto, porque usam "ela está de TPM" para invalidar o que a pessoa está sentindo, e isso pode acontecer com o transtorno. Se a pessoa está triste, desanimada, se isolando, etc., e ao invés de tentar entender e (talvez) ajudar, sempre pula pra "deve estar no episódio depressivo", e dessa forma é um "deixa pra lá", então tem algo de errado. Isso é mais com transtornos de humor também, ao menos comigo.
Sobre as pessoas da minha família: eles me ajudam muito, não me entenda mal, mas essa parte é complicada, pois eles às vezes nem acreditam em mim, acham que não sei das coisas (como quando eu falo de coisas que eu sentia na infância), que devo estar inventando ou tentando manipular (minha tia diz que todo mundo manipula, mas eu não consigo entender a não ser que seja extremamente descarado, como quando minha mãe falou pra eu falar com a minha vó de certa forma para ela me dar algo. De resto, não sou boa pra diferenciar). É a forma como eles interpretam as pessoas, no geral: veem maldade no que não tem, veem significado a mais em algo muito simples que foi falado, sendo que isso foi ficando mais e mais frustrante, só que é o jeito deles e na terapia está parecendo que eu que sou a "estranha" nessa parte, sendo uma das razões para minha psicóloga estar cogitando autismo (estou esperando pra fazer avaliação, já que ela não pode diagnosticar). É, por exemplo, uma questão de eu falar algo só por falar, porque achei um fato interessante ou tive uma reflexão, e ficarem "e...?", como se eu estivesse fazendo introdução pra falar outra coisa, fazer um pedido ou algo assim sksksks.
Se tratando de TDAH, autismo... Isso já é diferente em questão de personalidade x transtorno, porque SÃO seus traços, influenciam até no jeito que você tem seus gostos. Até coisas como criatividade pode ser relacionada... Isso é um complexo (e legal), e esse texto já esta gigante. Não sei se consegui realmente responder, mas ao menos foi uma tentativa...? 😅
@@anaelisa8805 Muito obrigada por explicar 💖🥰 Consegui entender tudo😊
Sinto muito mesmo....
É louco que para mim, entender que eu tinha síndrome do pânico e depressão aos 15 anos foi Libertador. O diagnóstico me deu conforto de saber que eu tinha condições de saúde que eram tratáveis, porque eu estava em desespero por dentro mas não sabia como verbalizar e se tinha cura, a sensação de estar sufocando era surreal. Mas sei que é fácil dizer da minha condição de privilégio financeiro e família estruturada.
como alguém que tem borderline (e outras coisinhas que veio no meu plano de assinatura do DSM), esse livro define tão, mas TÃO bem como é nossa cabeça, pq a gente tem muita consciência dos nossos comportamentos e do que é um comportamento errado, na maior parte do tempo a gente age normalmente sim, mas tem esses momentos estressantes que uma pessoa sem nada vai conseguir se regular e a gente não consegue, como o momento que ela morde a própria mão pra arrancar a própria pele quando chega a notícia que a Daisy morreu, e é algo incontrolável que gera sim muita vergonha, e a gente se sente um monstro o tempo todo pq vai saber quando a gente vai explodir, e esse livro é perfeito justamente pq ela traz essa questão de “vc me acha doida? tu tbm não tá muito longe não, te cuida”, e eu sinto que esse livro é daqueles que as pessoas provavelmente não vão entender, seja pq vão invalidar o diagnóstico dela por ela parecer “normal” ou seja pq vão achar ela insuportável, mas a questão é justamente essa, a gente é gente que nem vcs, ninguém tá livre de desenvolver um transtorno demonizado, da mesma forma que a gente é totalmente capaz de viver em sociedade como qualquer um
detalhe que, pessoas sem transtornos mentais reclamam que somos incapazes de viver em sociedade, quando não fazem o mínimo esforço pra ter empatia ou ajudar
A minha irmã tem border, depressão e ansiedade. Já foi internada diversas vezes, o que é um ponto bastante doloroso para mim. Esses questionamentos levantados ao fim do vídeo são os que eu sempre me faço, uma vez que a nossa relação nunca foi muito boa enquanto morávamos juntas. É difícil você pensar qual parte é a pessoa que ama e qual parte é um transtorno que torna a convivência um inferno. Gostei bastante da sua analogia sobre "viver em uma eterna TPM", faz bastante sentido. Conheci esse filme faz uns anos e assisti com ela, que se identificou bastante com a protagonista. Não sabia que era baseado em um livro, irei ler. Conheci seu canal essa semana e estou amando, um abraço 🤎
7:20 sim, funciona! Eu fiz fisioterapia um tempo para a coluna. E quando a minha dor estava num nivel intenso, eles me colocavam eletrodos e conduziam choques por todas as minhas costas. Quando questionei, foi essa a explicação: quando você sente uma for e induz outra mais forte, voce esquece a dor primaria.
Por isso que quando damos topada, apertados o dedo... A dor fica mais suportável :)
Me identifiquei bastante com o livro, com o filme nem tanto, pois sou bipolar e por muito tempo achava que eu era uma garota, mas hoje já nem sei mais o que é ser homem e ser mulher. Hoje só me defino como insano e phoda-se o resto.
Cara, eu realmente adoro essas análises que você faz! Não atoa, sempre verifico se já saiu algo novo kkkkkk.
Agradeço pelos seu vídeos, Fitoria❤
Como sempre: Qualidade e um pincel fincado no dedoKKKKKKK
adoro q esse pincel foi desmontando ao longo dos vídeos KKKKKKKKKKKK
@@Fitoria EU SOU ALYSON NUNES LUZIA AH É VOCÊ JÁ SABE PLACAR DA SÉRIE QUE CONTA O LADO OBSCURO QUE ROLOU NA NICK ANTIGAMENTE VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DE REN E STIMPY 👈
Olha, eu, como pessoa bipolar e alguém que já foi internado em hospital psiquiatra por ter pensamentos suicidas, digo que realmente é confortável estar em um lugar que todos são ferrados como você, onde não tem julgamento, todos estão no mesmo barco, partilham de histórias similares, e a melhor parte, ninguém te olha com pena ou dó, pois todas passaram pelo mesmo. Lembro de durante a internação, ficar pensando em como toda aquela situação era parecida com o filme garota interrompida (na medida do possível), pessoas gritando que iam se matar, até uma pessoa extremamente parecida com a personagem da Angelina Jolie (não era psicopata, mas era MUITO caótica como a personagem), e outras garotas todas cortadas ou com hematomas, mas havia muita cumplicidade entre nós, muita paciência em ouvir a história de cada uma, muita camaradagem, mesmo com brigas entre nós. Realmente existe liberdade dentro da loucura.
como alguém que possui o transtorno de personalidade borderline e foi internado 3 vezes, sendo 2 delas curtas, da ambulância direto pra ala psiquiátrica do hospital público e uma internação de 1 mês em uma clínica, todas elas por tentativa de suicídio, esse filme mexeu muito comigo, não tive ainda a oportunidade de ler o livro. E em todas as internações, a papelada constava como internação involuntária, à meu pedido, pra garantir que eu não saísse da clínica de "alta pedida" e sim somente quando o corpo médico decidisse que eu estava pronto pra isso
a propósito, eu conheci minha namorada no hospício ❤😂
Que legall, vcs ainda estão juntos?
@@luci1415 sim! 21 meses
Ksks meu professor tb conheceu a esposa dele em um centro psiquiátrico
Sq ela era a enfermeira kakak
@@BatatinhaFrita321 histórias de amor improváveis porém reais e belas
Tenho que desabafar. Vendo esse vídeo, e ver a fitoria falando sobre o transtorno de personalidade borderline, me fez sentir e pensar muitas coisas. Pois, eu sou uma pessoa que é grossa, chata, muito emotiva, estressada, e fico abalado com coisas pequenas que dão errado em minha vida. E o pior, é que sempre ouço das pessoas ao meu redor que sou insuportável, uma pessoa horrível, e que deveria mudar esse meu jeito do ser, e eu já tentei, porém não consigo, no fim sempre me desabarei em lágrimas, sempre gritarei com alguém por impulso, sempre agirei da pior forma. E eu gostaria muito de procurar ajuda, no entanto, meus pais não me permitem ter um acompanhamento psicológico, e eu já disse q eles que talvez eu seja borderline e que preciso de um profissional para ter certeza, mas eles dizem que eu não preciso disso, q eu só tenho que me comportar melhor. Mas isso me machuca muito, explodir a todo momento me dói mais ainda do que ouvir os comentários maldosos sobre o meu ser.
Você ainda é menor de idade? Fica bastante complicado, realmente, conseguir ajuda sem autorização dos pais... Os meus só resolveram, finalmente, me levar a um psicólogo depois que eu comecei a me interessar e relacionar por/com meninas (!). Acho que eles esperavam uma "cura gay" ou sei lá. Não deu muito certo nesse sentido, kkkkk (hoje em dia namoro e moro com um rapaz, mas não me considero hetero, tô mais pra bi) 😅 Porém foi o pontapé pra começar a me entender um pouquinho e, assim que atingi a maioridade (e veio a primeira tentativa séria de sui*), também comecei acompanhamento com psiquiatra.
Eles ainda têm dificuldade em entender o que eu tenho e pq isso me afeta tanto, principalmente no trabalho. Talvez isso nunca mude, porém sinto que eles hoje entendem que não posso ficar sem esse acompanhamento.
Se você já for maior de idade, porém não consegue procurar ajuda por depender financeiramente deles ainda, verifique a possibilidade de procurar o CAPS da sua cidade. Normalmente eles oferecem acolhimento pra te orientar, ver se você precisa de psicólogo, de consulta com psiquiatra, e se for o caso eles já deixam agendado ou pelo menos te encaminham. Como é pelo SUS, é gratuito.
É fácil dizer pra alguém se "comportar melhor" ou coisa parecida, mas é muito difícil quando não se tem total controle sobre os próprios impulsos, reações, emoções. Te desejo muita sorte, e que seus pais consigam compreender a necessidade de você procurar ajuda especializada. Pode não ser border e sim outra coisa, porém se te causa angústia e sofrimento você tem, sim, que ser acolhida e assistida.
Um abraço ❤
Moça, não deixe seus pais decidir sobre isso por você. Se você for maior de idade, corre atrás, priorize a sua saúde mental. Ninguém vai se importar com a dor a não ser você mesma. Agora, se você for menor de idade, aproveita uma consulta médica e pede para que o profissional te encaminhe, na frente dos seus pais mesmo, porque talvez eles não terão coragem de contestar, principalmente se o profissional comunicar sobre a importância da saúde mental
*Duas coisas:* Primeiro, a Winona Ryder nesse filme lembra muito a Onze de Stranger Things (ou vice-versa). Se a série fosse produzida nessa época, ela seria a escolha perfeita para o papel ❤
- E segundo, uma música que acho que se encaixa muito bem na história desse filme é "Teen Idle" de Marina and The Diamonds.
@@karlalaureana6704 Qualquer personagem que a Winona faz combina com a música Teen Idle kkk
A Veronica Sawyer e Lydia Deetz são o maior exemplo
@@Venusbutnotvenus É, você tem um ponto 😂
Teen Idle e outras várias músicas da Marina se encaixam tão bem em filmes com personagens transtornadas
fui internada há dois anos atrás, realmente essa questão de liberdade é verdade. Você não se sentia julgado, culpado, vigiado pois todo mundo era "louco", às vezes pior que você. Foi horrível mas libertador
o conselho no final de “mano, da uma risada” é mto real
as vezes ter amigos e momentos leves é so o que a gente precisa
"o que seria pior? viver como um monstro ou morrer como um homem bom?" (ilha do medo)
Gostaria de compartilhar minha experiência pessoal como diagnosticada com Borderline.
De fato, é muita instabilidade, e ter que se forçar a NÃO sentir algo, é simplesmente exaustivo.
Segurar a raiva pra ao invés de explodir na frente de alguem, você ir pro seu quarto e descontar tudo em si mesma, é algo não saudável, mas pra mim sempre foi necessario.
O tanto de cortes que eu tenho não por coisas internas, mas sim externas que me afetam mais do que deveriam, não tem como contar. E lidar com a culpa de estar sentindo isso e sentir que eu sou sempre a errada não é facil. Sem contar a vontade enorme de simplesmente fugir e não ter que lidar com a solidão, tristeza e ver os outros tendo tudo que eu sempre sonhei.
Sua descrição é bastante precisa sobre que a gente sente e passa, quando se tem esse diagnóstico. Também sou mais implosiva que explosiva, não por uma escolha, mas por necessidade/ter sido forçada desde sempre a "engolir o choro" na frente de outras pessoas. E então vem a autodestruição.
Ótimos pontos, Fitoria.
Sou transgênero, entrei em depressão severa no meio de 2017, fiquei no abismo até 2019/20, fui internado, tem histórias sinistras… fiquei na parte feminina.
Nos últimos tempos venho decaindo novamente. Me encontro viciado em sedativos para esquecer tudo, me desligar, e fumo nos momentos de estresse e tristeza.
Sobre desligar das redes: faço isso com frequência, simplesmente sumo. A única coisa que me faz voltar são as bandas…
É incrível como a mente humana é complexa e fodida, ficamos mal e angustiados por causa de alguns pensamentos, acho que é a raiz de todos os problemas. As vezes me pego pensando, sem a consciência, a vida seria melhor, pelo menos para mim…
Estava no Tik Tok, vi a notificação e parei tudo. Obrigada fitoria por reagir os meus dois filmes/livros favorito 😓💞
Finalmente liberdade do bairro caotico!! Voltou com tudo da sumidinha e voltou com seu pincel kkkkkk
Seus vídeos apesar de alguns temas não serem "engraçados" me alegram sempre por conta do seu jeito incrível! 🌷💕
Garota como eu amo os seus videos, eles me fazem enxergar tantas coisas com novos pontos de vistas e tentar ser uma pessoa melhor, amo tanto saber que as minha ideias doidas não são tão doidas assim kkkkkkk
EUUUU MDS essa mulher salvou minha vida
O caso da Polly representa muitas pessoas, você falou sobre ela se queimar para sentir outra dor além do vazio que ela sentia.
Muitas pessoas se cortam, se queimam com cigarro, dão murros nas coisas, fazem isso justamente como uma válvula de escape, e também para não tirar a vida de uma vez por todas.
Acho que a raiva é um sentimento bem presente na depressão. Eu quebrava tudo o que via pela frente quando mais novo. Hoje eu controlo. Só que desenvolvi transtorno de escoriação e fumo nos picos de estresse e raiva.
Eu sou TDAH e essa questão de performar e de ter a duvida de contar ou não é algo q acaba com minha energia mental e física mascarar sintomas para parecer mais "normal" e ser aceito, obg por comentar sobre isso Fitoria, colocar esse sentimento em palavras foi um alívio ❤
Fitoria, gostei muito da sua análise do filme e do livro. Também tenho o diagnóstico de borderline e tive contato com ambas as obras quando essa possibilidade começou a ser levantada pelo meu psiquiatra da época. É extremamente difícil conviver com isso - talvez um dos aspectos mais dolorosos é quando, num momento de emoção muito intensa (em especial raiva e mágoa), eu explodo e falo mil e uma coisas horríveis pra quem eu amo sem ter real intenção de ferir/magoar, e sim de mostrar o quanto tudo tá doendo em mim. Bate um arrependimento enorme, o medo de ser abandonada fica ainda mais intenso, assim como a vergonha, a dor, a vontade de sumir. Minha mãe e meu namorado são os que mais sofrem com esses momentos de crise, por serem as pessoas mais próximas de mim.
Recomendo também um filme brasileiro, chamado "Eu sinto muito", que retrata três personagens com esse mesmo transtorno, e como ele pode se manifestar de formas diferentes pra cada um. Tem seus problemas, sim, mas dos filmes que assisti sobre o assunto até hoje, talvez seja um dos poucos que consegue retratar essas manifestações diversas, sem ser tããão clichê assim. Até porque nem todo border é explosivo (eu sou muito mais implosiva, isso é, ao invés de sair fazendo barraco em qualquer lugar, acabo voltando toda a minha raiva e frustração muito mais contra mim mesma), ou promíscuo, ou mesmo do sexo feminino (um dos personagens é um rapaz).
Grande abraço e boa sorte com sua mudança!
Eu sou horrível com nome de personagem, geralmente se tem o filme/serie eu assisto primeiro antes de ler, dai consigo associar o nome com um rosto, inclusive fiz isso com esse kkkkkk
simmm, muito melhor
Vitória esse vídeo veio no momento perfeito pra mim. Há um dia atrás eu cortei relações com uma prima minha que é suspeita de ser borderline. Sempre tive esse sentimento que ela era uma pessoa muito complexa, delicada mas não em um bom sentido. Era difícil até mesmo passar um final de semana com ela. Acho que uma das coisas que mais nos diferenciavam era o fato de que ela não fazia questão de performar, ela não fazia questão de olhar nos olhos de ninguém se não estava em um dia bom. Ela também vivia estressada com coisas que para mim eram banais, mas pra ela não. A sua análise esclareceu muitas coisas e agora eu consigo entender melhor porquê tive tanta vontade de me afastar dela. Obrigada.
Eu adoro o conceito de obras que retratam a diferença entre pacientes e como os transtornos afetam eles; Meu exemplo favorito (e algo q eu sempre recomendo) é "Taking over the asylum", uma série escocesa que gira em torno de um hospital psiquiatrico e um dj alcoólatra q mesmo não tendo diagnóstico algum, consegue se enturmar com os pacientes através da música.
Além de ter o David Tennant com bipolaridade, a gente ve outros tipos de diagnóstico como Transtorno compulsivo, esquizofrenia, a forma q o trauma leva a loucura/deterioração do cérebro e eu acho isso LINDO pq eles não tentam aliviar a situação, é realmente daquele jeito maluco e caótico.
Isso é verdade, sou borderline e tenho que performar o tempo inteiro, cara. O tempo todo.
é cansativo nao é? é chato demais fazer toda hora e guardar tudo para si
FITORIAA, tem como você fazer um vídeo da série "baby" da Netflix? E como os adolescentes estão começando a achar a prostituição um meio fácil de ganhar dinheiro.
@@i4sophi UP
@@i4sophi UP!
@@i4sophi UP!!
Nossa simm! Amo essa séria
@@biankaoliveira7245 eu tambémmmm ❤❤ terminei ontem de assistir
eu li esse livro em uma época muito específica e dolorosa da minha vida. quando eu terminei de ler, lembro de me sentir absurdamente eufórica por compreender e ser compreendida. dancei no escuro por horas, com toda liberdade que a loucura concedeu ao mundo. quando vi o título desse vídeo, eu só pude rir, porque foi exatamente assim que me senti: livre de tão louca. alguns anos depois recebi esse bendito diagnóstico e sinceramente desisti de tentar entender onde eu começo e ele termina. alguns sintomas são pavorosos e eu me sinto completamente estúpida lidando com alguns deles quando as crises aparecem feito um bicho de uma hora pra outra e parece que é sempre o fim, mas finalmente, depois de estar medicada e em análise, tenho tentado fazer as pazes com o fato de sentir demais. haja peito...força pra nós toda vida. obrigada pelo vídeo, querida! desejo sucesso e paz no teu novo lar!
💜
caraca fitoria, eu precisava desse video em 2023!! fiz um trabalho pra uma disciplina de neurolinguística na facul sobre a representação do transtorno borderline na midia e tudo o que voce trouxe foi sensacional!! teria complementado muito minha apresentação hajaha
Enfim, conheci seu canal recentemente e ja sou fã. voce se expressa muito bem, seus argumentos sao muito bem organizados e, mesmo com aqueles que nao concordo, vejo como sao consistentes. Voce arrasa demais, alem da qualidade técnica ser ótima.
Sucesso pra voce!! espero que cresça cada vez mais nesse yt ❤
O livro que inspirou o filme é um dos meus favoritos . Já o filme, apesar de ter ótimas atuações ele peca muito por ter omitido o lado crítico e imparcial que o livro tem. Especialmente sobre ter colocado a Lisa como a vilã do livro e a Susana como uma garota mimada.
Nossa eu acho que esse vídeo botou em palavras sentimentos que eu nunca consegui. Os humanos são muito complexos, e me dá uma agonia ter que todos os dias levantar da cama e me arrumar para o meu trabalho, onde vou ter que performar uma personagem que sempre está bem, quando na verdade não está. Muito obrigada por esse vídeo, Fitoria 💓
Faz uma review sobre o clássico a noiva cadáver, seria muito legal ✨
Sim ❤❤❤
4:48 eu sofro de dissociação, é horrível essa sensação, parece que você não controla nada no seu corpo, o tempo passa de uma forma muito esquisita.
Quando assisti seu vídeo de Virgens Suicidas, fiquei empolgada pra ver
Vc falar sobre Garota Interrompida.
Lembro que ambos me marcaram muito no final da adolescência. Sobretudo pq desde o início da adolescência eu queria morrer e tal, e aos 18 passei por uma depressão severa, com automutilação e com tentativas de suicídio. Hoje já tenho 30 anos.
Então histórias como essas me marcavam muito. Sempre amei livros e cinema. Então ambos faziam parte dos filmes cult, sad, reflexivo, do mundo alternativo e tal. Eu gostava, tanto que me marcaram até hoje.
Nunca cheguei a ler os livros, mas ambos os filmes eu assisti.
E sim, o filme Garota Interrompida pode não ser parecido com o livro, contudo acho que transmitiu a mesma mensagens e mesmos sentimentos. A Lisa não é igual, mas ela tbm é a personagem mais cativante do filme não só por ser bonita como você falou, mas ela nos causou o mesmo que vc sentiu no livro. Ela é instigante, assim como vc sentiu com a Lisa do livro. Portanto, cumpriu o papel.
Nem sempre os filmes são fiéis aos livros com características e desenrolar igual, mas o principal é transmitir as mesmas sensações e mensagem mesmo que maioria das vezes por caminhos diferentes. E isso muitos filmes conseguem passar. Como é o caso de Garota Interrompida.
Meu bem me faz refletir tanto quando toca no assunto de doenças mentais e questões psicológicas. Lembro do teu vídeo sobre cenários imaginários. Fiquei horas pensando no assunto, e até cheguei a chorar na época. Nesse vídeo você diz que praticamente desenvolveu uma "depressão" (entre aspas pq não lembro exatamente oq vc disse, mas era algo assim), então suponho que sua fala, e o jeito que você monta as frases, fazendo palavra por palavra entrar na minha cabeça e fazer um triplex, é pq vc realmente entende o que está acontecendo, e tem a empatia necessária para compreender até mesmo aquilo que você não passou. Cheguei a conclusão que sou louca, mas quem não é? A sociedade é um eterno teatro, e você não tem escolha.
fitoria, fala sobre "a redoma de vidro" e "as vantagens de ser invisível" , por favor!!!
Tava acostumada com vídeos todo dia 🤧 saudade.
Faz vídeo sobre Atração Mortal/Heathers(1988)? Se você não conhece, não pesquise muito antes de ver, melhora a experiência bastante. A protagonista é interpretada pela Winona Ryder, o elenco também é composto por Kim Walker, Christian Slater, Shannen Doherty, Lisanne Falk, e outros.
Também existe a versão musical, da off broadway 2014-2014, west end 2018-2023(eu acho) e alguns tours !! A versão musical explora algumas outras partes de personagens, mas é quase a mesma coisa que o filme.
Mdss sim, eu amo esse filme
Nossa, achei perfeito o ponto em que você falou sobre aquele estereótipo de garota "jovem, triste e bonita". Vejo essa certa romantização em muitas obras, e essa é uma das principais em que se percebe a admiração pela tristeza, não como uma tristeza lamentável. Vejo muito disso também na obra "Quem é você, Alaska" do autor John Green. Tanto no livro quanto na série, as pessoas geralmente idolatram a personagem Alaska, que se encaixa nesse exato estereótipo de garota "triste e bonita", aquela que bebe, fuma, vive intensamente como se fosse o último dia, mas que também é uma pessoa depressiva, triste e que vive pela culpada do passado. Isso não é uma crítica às pessoas, ao livro ou à série. Eu adoro a personagem e confesso que também já a vi com esse olhar de romantização, mas é interessante refletir sobre o ponto que você abordou no vídeo. Quando lemos ou assistimos alguma obra com uma personagem, principalmente se for protagonista, com esse tipo de estereótipo, frequentemente pensamos: "como ela é misteriosa, interessante, profunda", e não que ela não possa ter esse nível de complexidade, mas às vezes é simples assim; ela apenas é triste, depressiva e incompreendida. Às vezes precisamos apenas abrir nossos olhos e enxergar a tristeza de outra maneira.
Muito legal sua observação! Conheci o canal agora e gostei muito dos vídeos e das análises. Parabéns 👏🏻💗
vey nao e possive, eu te amo fitoria, sai maratonando seus videos ontem ate assiste clube da luta, que no teu video vc fala pra quem nao assistiu ir assister, como eu sou mt obediente fui asistir e amei, ai eu desejando q tu faca um video sobre garota interrompida e oia tu trazendo
"quanto tempo sumidinho" LITERALMENTE KKKKKKKKK acho q eu assistia seu canal la em 2021/2022 e é a primeira vez nesses últimos anos q voltei a assistir, apesar de tudo sempre foi meu canal favorito! ❤
Eu assisti esse filme com a minha mãe, achamos uma loucura mas gostamos😅
Bem vinda de voltaa😊✌🏿
Eu estava com vontade de assistir o filme e depois passou a vontade, mas agora por causa dessa mulher que finalmente irá se mudar e ser feliz a minha vontade voltou.
Isso me lembrou da primeira vez que chorei por causa de um sonho.
Haviam 3 garotos de bicicleta, e eles me chamaram para fugir com eles, e eu com um aperto no coração disse que não podia, mesmo querendo ir com eles. Naquele dia, depois que eu acordei, percebi que eu não era uma pessoa livre.
Eu sempre sonho que estou fugindo de casa e no sonho eu sempre estou sendo pega, geralmente é pela minha mãe, a pessoa que eu mais tento fugir. Aí quando eu sonho de novo que estou fugindo eu consigo lembrar do caminho que eu já passei e tento ir em outro, mas no fim eu sempre estou sendo pega por alguém. É bizarro, eu já sonhei diversas vezes com isso. Minha mãe falava que eu sempre fugia de casa quando eu era criança, sempre falava que ia embora de casa pra nunca mais voltar, e na época eu tinha uns 5 anos de idade.
Depois de um tempo eu criei noção também de que não era uma pessoa livre.
A Fitoria no início se desculpando parecendo o meu ex akakakak
Ctdkkk
Fitoria, sei que você recebe um mar de comentários e talvez não leia isso, mas só queria deixar registrado que assisto seus vídeos há muuuuito tempo e tô amando a evolução do seu canal! Amo as reflexões que você propõe em análises como essa, e também amo os vídeos mais leves e bem humorados. Continue!! Tô adorando ver o crescimento do seu canal e torço muito pra que cresça ainda mais ❤️
Eu checava umas cinco vezes por dia se já tinha vídeo novo . Please don’t leave mais 😂😂😂😂😂
Kkkkk os efeitos da abstinência de casos criminais tá afetando ela kkkkk adoro seus vídeos ❤
A partir do momento em que a pessoa é ciente dos seus problemas,ela tem a obrigação de agir de forma diferente.Quando eu descobri que em alguns dias do mês (tpm) fico estressada,procuro não tomar decisões,nem entrar em conflitos nesses dias.Se alguém não tem controle sobre si,precisa ficar longe de tudo é de todos.É p isso que serve a terapia,p te elucidar do seu problema,e estando consciente,saber que o que pode controlar essas emoções é só VOCÊ,e exclusivamente VOCÊ!
Amei ouvir você falando sobre isso. Como uma pessoa que já foi internada, esse vídeo conversou bastante comigo.
Recentemente eu reassisti o filme. Na época que eu vi, eu era novinha e eu confesso (não julguem) que a Lisa era a 'coolest kid', a Angelina me seduziu pra gostar demais da pessoa que era psicótica. Mas agora revendo, eu entendi a manipulação que a Lisa fazia, a falta de empatia e tudo mais. Esse filme me fez bem, eu vejo através da história que eu cresci e me curei. Vejam mesmo, quanto antes melhor.
Eu sou uma pessoa com ansiedade social e depressão diagnosticadas e já falei tantas vezes "eu estou cansada de existir" e as pessoas não conseguem entender o que eu quero dizer com isso, simplesmente eu não quero ser quem eu normalmente sou, não quero conversar com ninguém, não quero tentar parecer bem ou "normal" para os outros eu só quero estar no ambiente sem ser percebida, como um observador não perceptível, mas eu não posso, as pessoas não deixam, é bem como a Fitoria disse "eu quero andar pelada na rua, quero ir pra cozinha e dar um berro e depois ir dormir" e eu quero fazer todas essas coisas sem que as pessoas me encham o saco.
As vezes eu me sinto tão desligada do ambiente ao meu redor que isso me da uma paz, mas sempre tem um infeliz pra vir me perguntar se esta tudo bem, como a vez em que eu consegui me desligar de uma situação de socialização onde normalmente minha ansiedade me obrigaria a tentar socializar a todo custo mesmo que isso me deixasse cansada e irritada depois, mas naquele momento, não sei porque, eu consegui apenas não socializar e não me importar com isso, não deu cinco minutos e alguém veio me perguntar se tava tudo bem e porque eu não estava interagindo com os outros, pior é que essa pessoa que veio me perguntar isso sabe que eu tenho ansiedade social.
Eu tenho borderline, e eu acho que você conseguiu explicar perfeitamente como uma pessoa que tem o transtorno se sente mesmo você não tendo o transtorno e isso é lindo. Antes desse vídeo eu já queria ler esse livro mas agr tenho certeza q vou ler
Fui diagnosticada com borderline quando fiz 15 anos. Esse foi um dos videos mais reconfortantes e que mais reflete o que é ter esse transtorno. Te amo, Fi! ❤
20:25, fitoria foi cirúrgica nesse trecho, de fato é estressante pra krl, a ponto de um dia eu estar afetado com uma situação e n conseguir mais aguentar o choro na frente dos meus colegas de trabalho
Eu vi a notificação e parei tudo que eu estava fazendo para vim ver este video incrivel
Eu sou enfermeira psiquiátrica e detesto o filme. Mas o livro é muito bom pra reflexão, tem muita sinceridade nele e mostra o sofrimento mental da Susana sem aquele romantismo: é ela procurando respostas e vivendo aquilo. Muito mais realista. Porém eu confesso que pacientes antissociais me dão arrepio e uma antipatia muito espontânea. Mesmo no livro sinto isso...
ESSE BATOM FICA MARAVILHOSO EM VOCÊ AAAAAAAAAAA
Amos suas análises, Fi! Pfv, alimente a gente com mais vídeos😭🙌🏼
não sei se tava pronta pra tantos comentários. há pouco mais de um ano, perdi uma das minhas melhores amigas, uma das últimas coisas que ouvi sair da boca dela foi um "a gente se vê dps, se eu não me matar", logo depois foi um "até amanhã", infelizmente o amanhã não chegou, até hoje eu espero ela aparecer. sinto muito a falta dela, ela foi muito corajosa durante todo esse tempo, sinto que falhei em tudo, inclusive em ajudá-la.
Quando mais estudo e observo sobre isso, mais fica claro o conforto e liberdade que veem com a arte. Por isso pessoas "loucas" buscam por ela. É reconfortante, principalmente pq você pode extravasar seus sentimentos à vontade.
Ver vc fazendo a resenha desse filme foi muito especial pra mim ksks eu tenho TPB ou Borderline e sei exatamente como a personagem se sente e vc Fitoria descreveu lindamente como é a incerteza de ter uma personalidade merda com um transonto pior ainda ksksks mas as vezes ter a consciência do q a gnt tem é pior do q so ter ksksks
eu odiava e amava estar internada ao mesmo tempo, odiava por causa dos outros pacientes, não os quietos que queriam ir de arrasta, não os perturbados que andavam pra lá e pra cá, eu ODIAVA os que achavam que ELES não deveriam estar ali. Era muito confortável, e não lembro de ter dormido tão bem em nenhum outro momento da minha vida, graças ao meu histórico foi recomendado sempre dar umas doses de sedativo e antipsicotico, as enfermeiras eram legais, os doidos eram legais, enfim eu me senti em casa.
obs.: a comida era uma delicinha, muito obrigada tias da cantina do Germano Lauck em foz do iguaçu(e agradecimentos especiais a tia do café)
Fitoria, eu sei que seu foco são produções cinematográficas mas suas análises são perfeitas! Vc pode falar sobre o livro "Se Deus me chamar não vou" 🙏🏽🙏🏽🙏🏽🙏🏽
"As vezes na arte, as vezes na droga" Isso realmente tem muitas camadas
Obg Fitória. Pela primeira vez n me senti sozinha com as comparações de dissociação, depre, mascaramento de dor...❤
Amo todas as suas resenhas, mas, FITORIA, eu amei tanto a forma como você guiou essa reflexão foi lindo e genial. Espero que você consiga se mudar do seu bairro e viver uma existência mais feliz 🙏🏻
Qnd ela começou a falar das características de uma pessoa borderline eu fiquei com medo pq me identifiquei muito e agr n sei se eu só sou ansioso e tô pensando coisa nada haver, ou se deveria procurar um diagnóstico de um profissional
Nossa, li esse com 14 anos e até hoje é meu livro, infelizmente perdi o meu exemplar e é muito caro na Amazon :(
Confesso que não gosto muito da adaptação também, mas entendo as escolhas para construir uma narrativa interessante pra vender o filme.
Adorei o seu vídeo, muito bom encontrar mais pessoas que gostaram da obra além do filme.
que ccnal lindo!! cada dia mais amando seus conteúdos sobre filmes, esse estilo de vídeo combina muito com você. obrigada pelas reflexões ❤
Simplesmente apaixonada nos vídeos recentes sobre "mulheres"..e filmes que fizeram minha adolescência..te amo fitoria!!!😆
Adorei o vídeo. As reflexões finais me fez refletir um pouco. Eu tenho 3 transtornos mentais e é foda existir com eles. Muitas duvidas internas, muitas perguntas clássicas do "pq eu? Pq nao consigo ser normal?". Mas é como vc disse, não dá pra mudar, só rir.
que bom que vc falou desse filme! tenho minhas opiniões, que o só ver a sua KSKSK
eu tava esperando você falar desse filme, amoo!! Esse filme apesar do que se trata é muito confortante pra mim e um dos meus favoritos.
É meio difícil as vezes sentir que sua tristeza é insignificante sentir que várias outras pessoas estão sofrendo mais que você e estão de boca calada enquanto você choraminga pelos cantos
23:02 fui diagnosticado com esse transtorno logo depois que fiz 18 anos (meu aniversário é em dezembro e recebi o laudo em janeiro de 2022) e posso te afirmar que não é nada fácil conviver cada dia que se passa, cada segundo, sem sentir um turbilhão de emoções, uma verdadeira montanha-russa, e o sentimento que predomina sempre é o vazio. Existe a impulsividade para tudo, até para gastar e comprar algo "inútil" ou sem pensar duas vezes, mas logo assim que a sensação boa em ter algo passa, você se torna uma espiral de puro vazio. Eu sentia que eu não tinha personalidade alguma, que eu era estranho, que eu sentia tudo de forma muito intensa, que isso não era "normal".
Quando eu paro para pensar nos traumas que passei junto ao sofrimento intenso, eu sempre me questiono: "por que eu? Por que eu preciso passar por tudo isso? Por que as pessoas não podem tentar me entender e serem mais gentis comigo?". Nunca tive uma resposta concreta ou que saciasse minha curiosidade (ou até mesmo minha paz de espírito), mas tenho aprendido que existe sim a possibilidade de uma vida mais digna, mesmo com tanta bomba explodindo ao seu redor. Já tinha ouvido falar dessa obra, mas nunca tinha ido atrás. Obrigado, Fitoria, por trazer uma análise tão incrível e respeitosa quanto aos transtornos psicológicos. Eu me senti mais do que acolhido, viverei minha vida com mais humor e amor próprio, estou de coração quentinho 🥰💜.
7:32 em inglês tem um termo pra isso, chamado de "killswitch". É basicamente mudar a dor de lugar. Tirando de onde dói mais, pra um outro local. É muito comum casos onde se troca a dor psicológica/mental pela dor física, como auto mutilaç@o, por exemplo.
E sim, na prática funciona.
Eu consegui me livrar da depressão e do sentimento de que eu era louca quando saí de casa.
Tentei s aos 19, depois de uma briga que tive com minha mãe porque estava sofrendo devido a um término.
O engraçado é que eu já estava com todo o sentimento de rejeição a tona e minha mãe, em vez de me dar conforto me torturou como se eu fosse errada em achar que alguém pudesse me amar.
O sofrimento do término não foi só do término em si, foi só a coroa da torre de fracasso, desde criança rejeitada, sempre fui a “tristinha caladinha” pois cresci sofrendo preconceito da família pois era coitada, a pretinha da família, filha do cachaceiro, a mais pobre, a culpada da mãe ter que se matar de trabalhar. Aí quando achou que alguém iria amar levou um pé na bunda.
Como alguém pode ser normal e feliz assim.
Quando saí de casa e me afastei dos parentes passei a ser uma pessoa normal, sem pensamentos ruins, nunca mais me senti deprimida nem quis tirar minha vida.
Quando vi o filme, demorei um tempinho pra me recuperar dele, era um gatilho atrás do outro, não sei se veria novamente, mas pelo o que voce diz, o livro parece melhor nesse sentido
Fitoria, precisamos de um vídeo sobre Cidade de Deus. É meu filme favorito e em agosto é meu aniversário, me dá de presente plsss
FITORIA DIVA, DÊ O PRESENTE PRA ESSA PESSOINHA!! Plisssss eu amo esse filme tbm ♡
Aos 18 anos fui diagnosticada com TDAH e TAG, e como minha psicóloga dizia: " As pessoas acabam falando execivamente sobre seus transtornos pq se encaixa como uma luva" mas o que tenho acrescentar é que nem todos estão preparado para se ver na pele de alguem com um transtorno, minha mãe não entendia pq me esgotava tanto ao me esforçar para prestar atenção nos outros e por isso tinha que me isolar para poder voltar ao "normal", meu pai me achava estranha por que minha existência não se encaixa nós padrões de filhos estabelecidas em sua época, minha irmã talvez nunca entenda pq abraço ela como se fosse a melhor coisa do mundo em um pico de energia estranho mas sengundos depois os seus toques parece queimar quado esse pico acaba. Mas eu vou sempre ter que comviver com meus pensamentos introsivos, manias e com hiperfocos que me faz se desconectar de tudo e todos, vai ser assim e sempre assim, isso é a vida de alguém transtonado, não a romantização que a internet propraga, claro, não se pode comparar com o borderline ou a esquizofrenia, mas so por vc sair um pouco da caixa vc é taxado de doido, não doido gênio, mas sim doido aberração, mesmo que todos os outros tenham atitudes " loucas" uma vez na vida.
O que quero dizer é que uma pessoa neurotípica nunca vai conseguir se colocar na pele de uma pessoa neurodivergente, mas em contra partida, tenho a descrença que uma pessoa neurodivergente consiga sair dessa pele que a mesma não escolheu vestir e por consequência tem que aturar pelo o resto de sua vida o desprezo e alienação alheia.
@@leiteninho4765 tenho os mesmos diagnósticos que você e coincidentemente aos 18 também. você transformou o que sinto em algo palpável, nunca consegui colocar em palavras. é realmente difícil viver desse modo, sem escolha alguma, até o dia da nossa morte.. e é ainda mais difícil estar em um ambiente onde as pessoas não entendem praticamente nada do que estamos passando.
Esse lance se dissociação é horrivel. O border pode passar dias assim... Tudo parece desconectado, meio q um sonho.
Nos meus períodos de crise mais profunda, eu costumava mandar mensagens varias vzs em curtos períodos, para meu melhor amigo. Eu precisava mto que ele me dissesse que eu estava no mundo real. Pq muitas vzs eu sentia que, ou eu estava em um sonho, e algumas vzs eu acreditava que eu tinha morrido, que aquilo que eu estava vivendo Já nao era a vida... Eu sentia que as pessoas nao me enxergavam, eu nunca participava de grupos, e talvez fosse pq eu estava morta, estava em algum tipo de limbo revivendo meus sofrimentos, por isso eu voltava ao meu relacionamento toxico e eu sentia que as únicas pessoas que interagiam comigo eram meu filho e meu melhor amigo... Pq talvez eles fossem apenas parte da minha imaginação...
Era horrível! Tem horas... Minutos... Que sao perdidos na minha memória, daquela epoca, que ate hj eu só lembro em flashes...
SEU CABELO FICA MAIS LINDO À CADA DIA FITORIA!!
1:59 Eu amo esse filme ja assisti muitas vezes, o livro eu ainda pretendo ler
Essa reflexão no final de me deixou pensando sobre muitas coisas a respeito da minha própria pessoa
Com certeza vou ler o livro
Obrigada pela recordação ❤
Excelente conteúdo 😊
Fitoria amei seu vídeo, eu sou bipolar e me vi nesse vídeo, mas percebo que o borderline tem mais intensidade que meu transtorno e já estou morrendo de vontade de ler o livro. Me senti acolhida no seu vídeo.❤❤❤
Fitoria faz uma análise do filme “bem-vinda a casa de bonecas” bjs ❤
Saudades
vortei
Que vídeo perfeito! Simplesmente cirúrgico no necessário 🤌🏻
Um ótimo diálogo sobre questões mentais, obrigada por trazer!
Fitoria, hoje vi um filme chamado "A Dança do Medo" e pensei em você, caso esteja sem ideias de vídeo, fica a sugestão :3
"Acho que atualmente descansar em uma clínica psiquiátrica é bem mais seguro do que ficar aqui fora."
Mds amg encontrei seu canal em um domingo aleatório, e adorei! Ganhou uma nova inscrita
aii Fitoria eu amo essa abertura, nunca mude ela prfrv!!😭❣
fi, obrigada por falar do borders de uma forma respeitosa, eu me sinto tao mal vendo as pessoas que mal sabem das coisas, falando de forma desrespeitosa, e taxando nós como monstros, bom, obrigada novamente!!!