PENSANDO JUNTOS: As metamorfoses do espírito e os gêneros do conhecimento

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  • Опубликовано: 7 окт 2024
  • O que pode revelar uma análise comparativa entre as metamorfoses do espírito de que trata Nietzsche em Assim Falava Zaratustra e os gêneros de conhecimento expostos por Spinoza no seu livro Ética? A questão, proposta por um seguidor do canal, é o tema deste vídeo.

Комментарии • 18

  • @allanferreira7221
    @allanferreira7221 4 года назад +2

    Muito obrigado André Martins, um grande paralelo para acrescentarmos a Carta de Nietzsche sobre Espinosa para Overbeck, grande abraço!

  • @lyasilva5777
    @lyasilva5777 4 года назад +1

    Que bom pensar !!! apesar da quarentena

  • @henriquespindola5281
    @henriquespindola5281 2 года назад

    Camelo e Imaginação (problematicamente falando) se retroalimentam. Excelente conteúdo André. Obrigado!

  • @osmarcoelho13
    @osmarcoelho13 3 года назад +2

    Obrigado pela explicação André. Descartes tinha também suas 3 regras do método cartesiano: 1. divisão do problema em problemas menores, 2. construção de disciplinas especializadas para tratar estes problemas menores, 3. representação dos problemas menores através de um numero pequeno de variáveis tratáveis pelas disciplinas especializadas. Ha no método a intenção de conhecer o problema inicial pela integração do conhecimento dos problemas menores. Está integração ficou meio esquecida e seria retomada no sec xx por Edgar Morin na teoria da complexidade. As tres regras de Descartes me parecem o leão de Nietszche e a segunda forma de perceber de Spinoza. Qual a principal crítica que Spinoza teve em relação a Descartes?

    •  3 года назад +2

      Osmar, essa resposta seria um mundo rs. Recomendo o livro de Chantal Jaquet "A união do corpo e da mente em Spinoza", ed. Autêntica, onde esse tema é abordado. Abraço!

    • @osmarcoelho13
      @osmarcoelho13 3 года назад +1

      @ Obrigado André. Com certeza um mundo novo que estamos buscando. P.s: Spinoza cita Descartes mais de 600 vezes em seus livros.

    •  3 года назад +3

      Sim, em geral para se contrapor a ele. Ou no PPC para corrigi-lo. 🙌

  • @waniamarciab.219
    @waniamarciab.219 4 года назад +2

    A psicanálise ajuda a desfazer essa submissão, pela submissão, não?

    •  4 года назад +1

      Sim, claro! 🙏🙌

  • @alexandre9832
    @alexandre9832 2 месяца назад

    André, por gentileza, se considerarmos que o corpo pensa ao imaginar ("o corpo e seu pensamento"), expressando os afetos que modulam seu conatus, podemos tomar "o pensamento do pensamento do corpo" (do modo mente) como incidente sobre nossos afetos (pensamento do modo corpo) e assim validar alguma interação causal entre mente e corpo, com este fornecendo àquele o substrato sobre o qual desenvolver-se-á a razão?
    Isto condiz com a crítica kantiana que reduz o conhecimento à intuição sensível?
    Grato.

    •  2 месяца назад +1

      Oi Alexandre! Puxa, Spinoza tenta nos mostrar que nunca há propriamente uma relação causal da mente sobre o corpo, pois a ação mental é transformadora do corpo de maneira concomitante, ou seja, o coroo se transforma no mesmo momento em que pensamos, não depois como consequência.

    •  2 месяца назад +1

      Em Kant o problema da intuição sensível é que segundo ele esta é o ponto de partida apenas, e deve ser superada. Para Spinoza ela é o real, é a ideia do corpo que importa; não há ideia pura, e a ideia da ideia não somente parte da ideia do corpo, como a transforma.

    • @alexandre9832
      @alexandre9832 2 месяца назад

      Não infiro, a partir do que disse, nenhuma ascensão hierárquica da mente sobre o corpo e vice-versa. Esse nível de interação de modo concomitante seria condizente com a ideia humeana que reduz a causalidade ao psicologismo?

    • @alexandre9832
      @alexandre9832 2 месяца назад

      Entendo. Pensei que Kant reduzisse o que se pode tomar por conhecimento à intuição sensível, o que o colocaria na mesma página que Spinoza, uma vez que para o alemão o aspecto transcedental não evoca necessariamente o metafísico, mas indica a própria possibilidade de conhecimento que, retornando ao ponto de partida, é sensível, ou seja, depende de categorias inatas.
      A possibilidade de mudança da ideia do corpo pela ideia da ideia parece pressupor o justo conhecimento do que se sente, algo capaz de espancar as ideias inadequadas e as ideias falsas ou, ao menos, de evitar que as primeiras se convolem nas segundas.
      Obrigado pelas explicações.
      Preciso voltar ao livro e refletir.
      A propósito, seguirei a indicação dada a outro interessado e comprarei o livro do Chantal Jaquet.

    •  2 месяца назад +1

      @@alexandre9832 Para Kant o sensível é o empírico, lugar do erro, que deveria ser suplantado pelo transcendental. Considero-o o maior dos metafísicos!