André, muito boa sua apresentação, como sempre. Algumas observações: existe uma relação entre classes sociais e um processo de ocidental radical de concentração da riqueza, assim como de domínio de poucos (estes mesmos pouco que concentram absurdamente a riqueza) sobre o sistema de comunicação. Este tipo de dominação, como diria Foucault, de expropriação da riqueza daqueles que a produzem, veio se aprofundando nas últimas décadas. Podemos perceber claramente quem se beneficia economicamente da impossibilidade de discutir o comum, que no campo da política significa conseguir debater as políticas públicas, as ações de governo e seus resultados. Está claro que os setores econômicos dominantes se beneficiaram e ainda se beneficiam, da ascensão do fascismo, respectivas privatizacoes, destruição de políticas e aumento da concentração da riqueza. Por estes motivis, me incomoda sua reposta à jornalista igualando as críticas à mídia. Fica parecendo que vc esqueceu que a mídia tem dono e proclama sua ideologia todo dia ad nauseum. E mais ainda, parece que a midia não alimentou e não tolerou confortavelmente a extrema direita, principalmente suas políticas econômicas e sociais desastrosas. No Brasil são 6 famílias que dominam os meios de comunicação. E estes meios de cominucaçao, além dos seus interesses diretos, dependem e defendem os seus patrocinadores. Não existe democracia com este grau de manipulação e concentração de poder. Além disto, foi a mídia oficial que alimentou o tipo de pensamento e de sentimento ao qual vc está se referindo, justamente quando derrubaram e construíram o ódio contra uma presidenta democraticamente eleita. Foi o sentimento de ódio e a ingenuidade que levou muitos às ruas jogando por terra o comum e se engajando no ódio vocalizado e amplificado pela midia 24h. Se acaso existe esquerda digamos extremista, que se engaja neste tipo de sentimento, não é o caso da maior parte, cuja crítica à mídia é mais antiga que esta polarização atual e remonta simplesmente o debate sobre políticas de comunicação para uma sociedade democrática. A questão da política i ter nacional, também me parece que falta talvez, para vc, a leitura de algum estudioso do assunto, como por exemplo, José Luís Fiori. O posicionamento de um país, no jogo político internacional, não pode ter outra direção que não a defesa dos interesses comuns da nação. E é bastante injusta sua acusação velada ao governo atual de que agiria de forma ideológica. Informe-se melhor para não alimentar o discurso da mídia, que se alimenta deste tipo de análise superficial e da própria polarização da qual eles fingem estar equidistantes. Um abracao
Год назад
Meu caro, discordo totalmente de sua análise, que considero muito superficial e pacial. Abraços!
A gente precisava ouvir isso. Que bom que você chegou nas redes pra nos ajudar a pensar fora da caixa e das bolhas
Que bom, Luiz, fico realmente feliz com este retorno 🙌
Excelente! Parabéns Professor André Martins!
Obrigado, Paulo Roberto 🙌
Professor excelente seus argumentos. Uma palavra para vencer a polarização dos dois extremos: autocrítica.
Obrigado, Valdir! Não deixe de seguir meu perfil no Instagram. Sigamos juntos 🙌
muito bom, quando ouvi suas aulas passei a compreender melhor a filosofia e a psicanalise de Espinosa e Winicote
Que bom, Expedito 🙌
Muito bom.
Muito bom, André. É impressionante como Spinoza é importante nos dias que correm.
Isso, Cristina, obrigado 🙌
Gostei muito. 👍
Que bom, Vera!
Não deixe de seguir meu perfil no Instagram @andremartinsfilosofia 🙌
André, muito boa sua apresentação, como sempre. Algumas observações: existe uma relação entre classes sociais e um processo de ocidental radical de concentração da riqueza, assim como de domínio de poucos (estes mesmos pouco que concentram absurdamente a riqueza) sobre o sistema de comunicação. Este tipo de dominação, como diria Foucault, de expropriação da riqueza daqueles que a produzem, veio se aprofundando nas últimas décadas. Podemos perceber claramente quem se beneficia economicamente da impossibilidade de discutir o comum, que no campo da política significa conseguir debater as políticas públicas, as ações de governo e seus resultados. Está claro que os setores econômicos dominantes se beneficiaram e ainda se beneficiam, da ascensão do fascismo, respectivas privatizacoes, destruição de políticas e aumento da concentração da riqueza. Por estes motivis, me incomoda sua reposta à jornalista igualando as críticas à mídia. Fica parecendo que vc esqueceu que a mídia tem dono e proclama sua ideologia todo dia ad nauseum. E mais ainda, parece que a midia não alimentou e não tolerou confortavelmente a extrema direita, principalmente suas políticas econômicas e sociais desastrosas. No Brasil são 6 famílias que dominam os meios de comunicação. E estes meios de cominucaçao, além dos seus interesses diretos, dependem e defendem os seus patrocinadores. Não existe democracia com este grau de manipulação e concentração de poder. Além disto, foi a mídia oficial que alimentou o tipo de pensamento e de sentimento ao qual vc está se referindo, justamente quando derrubaram e construíram o ódio contra uma presidenta democraticamente eleita. Foi o sentimento de ódio e a ingenuidade que levou muitos às ruas jogando por terra o comum e se engajando no ódio vocalizado e amplificado pela midia 24h. Se acaso existe esquerda digamos extremista, que se engaja neste tipo de sentimento, não é o caso da maior parte, cuja crítica à mídia é mais antiga que esta polarização atual e remonta simplesmente o debate sobre políticas de comunicação para uma sociedade democrática. A questão da política i ter nacional, também me parece que falta talvez, para vc, a leitura de algum estudioso do assunto, como por exemplo, José Luís Fiori. O posicionamento de um país, no jogo político internacional, não pode ter outra direção que não a defesa dos interesses comuns da nação. E é bastante injusta sua acusação velada ao governo atual de que agiria de forma ideológica. Informe-se melhor para não alimentar o discurso da mídia, que se alimenta deste tipo de análise superficial e da própria polarização da qual eles fingem estar equidistantes. Um abracao
Meu caro, discordo totalmente de sua análise, que considero muito superficial e pacial. Abraços!
Agora entendi. Muito coerente e convincente sua "explicação" @