Praxeologia

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  • Опубликовано: 18 сен 2024
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Комментарии • 187

  • @EduardoMengesMattje
    @EduardoMengesMattje 6 лет назад +39

    não dá pra levar o porto a sério sem barba

  • @swfsql
    @swfsql 9 лет назад +83

    Muito bom. Só uma observação: piscar o olho pode ser ação, desde que não seja algo involuntário do corpo, como uma mulher na rua piscando apenas um olho para um cara.

    • @AlexandrePorto
      @AlexandrePorto  9 лет назад +42

      +Thiago Machado Sim, claro

    •  8 лет назад +3

      +Thiago Machado bem observado, eu não havia pensado nisso haha

    • @dcc6238
      @dcc6238 6 лет назад +8

      Fica sem piscar ai, e vê quanto aguenta

    • @guto2047
      @guto2047 3 года назад +6

      @@dcc6238 manter o olho aberto, de forma voluntária também é uma ação. A diferença de piscar (ou deixar de) ser uma ação ou não, é a escolha.

    • @dcc6238
      @dcc6238 3 года назад

      @@guto2047eu n lembro mais o q quis dizer com aquele comentário mas é nois

  • @ferdsystem
    @ferdsystem 9 лет назад +11

    Me inscrevi pq seus vídeos estão ficando melhores. Está falando de forma bem ordenada e com muita segurança. Belo vídeo! Discorreu muito bem sobre a praxeologia.

  • @gustavomello2207
    @gustavomello2207 8 лет назад +127

    "Algo só pode ser verdade se comprovado pelo método científico". Como o método científico comprova que "algo só pode ser verdade se comprovado pelo método científico"?
    O empirismo que deve se sujeitar à lógica e a razão e não o contrário.

    • @will2341
      @will2341 8 лет назад +7

      É isso ai .

    • @dfbevilacqua
      @dfbevilacqua 7 лет назад +10

      Em resumo, a realidade que se sujeite a nosso intelecto! (?)

    • @dominiquialves4590
      @dominiquialves4590 7 лет назад +3

      **a verdade. A realidade ta tacando o foda-se kkkkkk

    • @literalmenteeu7217
      @literalmenteeu7217 5 лет назад +1

      @@dfbevilacqua Nem sempre o teste empírico é a realidade.

    • @mob7428
      @mob7428 5 лет назад +2

      @@dfbevilacqua nós temos que entender a realidade e não ela se modificar à nós. A lógica é uma fórmula que acreditamos chegar até a verdade, o empirismo quer que ela se molde à nós, porque acredita que a verdade é subjetiva.

  • @leandrobustamante5450
    @leandrobustamante5450 7 лет назад +23

    Foda o video, parabens. É engraçado ver um monte de gente tentando refutar a praxeologia e tomar porrada o tempo inteiro.

  • @bernardo_canellas
    @bernardo_canellas 8 лет назад +3

    Que toda ação é propositada me parece consistente. Que todo propósito seja uma decisão consciente, já é bem mais difícil de acreditar. Ainda mais para quem trabalha com clínica psicológica.

  • @antoniojunior6843
    @antoniojunior6843 6 лет назад +3

    SHOW DE BOLA! aprendi mais com esse video do que nos 3 anos de ensino medio.

  • @coisadepobre1890
    @coisadepobre1890 4 года назад +2

    Único direito que existe é a Propriedade privada, que presume o direito a defesa

  • @MrTohwso
    @MrTohwso 7 лет назад +8

    Eu não consigo parar de ver seus vídeos!
    Da última vez que fiquei adicto em uma pessoa assim foi Eliphas Levi. Parabéns pra vc.

  • @Brunexks02
    @Brunexks02 6 лет назад +53

    Sou leigo demais pra entender assistindo só uma vez

    • @bonecatel364
      @bonecatel364 6 лет назад +10

      Ja assisti umas 10 n entendi nada kkkkk

    • @razortrue
      @razortrue 5 лет назад

      Tbm

    • @gabrielalencastro189
      @gabrielalencastro189 4 года назад

      Procura assistir outros videos do porto sobre lógica, epistemologia e praxeologia

    • @yanillgner5456
      @yanillgner5456 4 года назад +1

      Igual eu assistindo Interestelar

    • @kars334
      @kars334 4 года назад

      Quando se estuda filosofia e lógica fica muito mais simplificado.

  • @maiconfmarques
    @maiconfmarques 5 лет назад +1

    Um dos melhores vídeos, sem duvidas!

    • @hiataanderson9152
      @hiataanderson9152 5 лет назад +2

      Logo de cara, já tem um problema que derruba a praxeologia inteira:
      0:30 - "A praxeologia, ou o estudo da ação humana, é apriorística, ou seja, ela é baseada na razão pura, na lógica e na reflexão, e por ser lógica, ela não precisa ser demonstrada empiricamente, pois é necessariamente verdadeira e não é falseável pela experiência"
      Para se justificar de uma maneira ultrapassada e atribuir uma realidade à algo a partir de conceitos (jogo que foi muito realizado por Santo Anselmo em seu argumento ontológico e por Kant na sustentação de seu dualismo, sobretudo na crítica da razão prática), a praxeologia de Mises visa atribuir-se o caráter de axioma, uma verdade que não precisa ser demonstrada devido ao seu respeito lógico ao princípio de não-contradição. Todavia, primeiramente, ao defender um axioma, uma verdade que não precisa ser demonstrada, já se adota uma atitude completamente afilosófica, pois tal atitude restringe o campo de conhecimento da razão ao cindir o sujeito e objeto como coisas Em-si. Partindo desse ponto em que há um dualismo, temos que o conteúdo da objetividade (no qual se encontraria a praxeologia), está para-além dos fenômenos, não podendo então ser demonstrado e sendo meramente uma "fé-racional". Todavia, surgem os problemas nesse sistema metafísico, pois se a praxeologia é algo Em-si, para-além da experiência, como apresentado por Hegel na Fenomenologia do Espírito nos capítulos V e VI, ela não pode se efetivar, não pode entrar no mundo fenomenológico sem implodí-lo ou sem se implodir, afinal, para entrar no mundo fenomenológico, ela teria que tornar-se aquilo que ela não é: passível de ser experienciada. Mesmo se ela se sintetizasse com a efetividade, surgindo então um absoluto, uma unidade originária, eis que uma vez que o sujeito está para ela e ela está para o sujeito, ela precisa ser demonstrada. Além disso, à própria experiência já demonstra os problemas no princípio de não-contradição, uma vez que a posição espacial e o movimento temporal são essencialmente dialéticos, ou seja, se contradizem, afinal, tomar as antinomias como coisas em-si, contradições absolutas e isoladas, e não como algo suprassunsor em seu contrário, implica num dualismo. Por fim, partindo de pressupostos em que se afirma que a coisa da qual se fala é necessária, dá pra levianamente atribuir existência inclusive à Deus, qualquer coisa pode ser fé racional. O pensamento libertário não é nada além do uso de um desfribrilador numa filosofia que morreu em 1804.

  • @oldmanlogan9616
    @oldmanlogan9616 5 лет назад +8

    Ainda bem que ele deixou crescer a barba kkkkkk

  •  3 года назад

    Massa...

  • @RuizTFG
    @RuizTFG 5 лет назад +5

    7:00 SHHHIMALAKOI

  • @felipeinternauta5689
    @felipeinternauta5689 7 лет назад +16

    kjskakak eu fico rindo mano
    esse cara é tão foda mano

  • @fabricio_santana
    @fabricio_santana 8 лет назад +1

    Que foda cara, melhor canal de libertarianismo do youtube, tanto br quanto gringo!

  • @84diegoferreira1
    @84diegoferreira1 2 года назад

    Muito bom

  • @hikki537
    @hikki537 2 года назад +1

    Não tenho QI e nem conhecimento semântico pra entender isso

    • @rurusch1429
      @rurusch1429 2 года назад

      Quer uma dica? Fica jogando de boa ouvindo a vídeos assim. Tu vai começar a pegar as paradas sem nem notar. Me ocorreu. Não é tão efetivo quanto estudar pra valer... Mas é útil!

  • @SamuelBorelli
    @SamuelBorelli 7 лет назад +20

    Ótimo vídeo, obrigado

  • @ErivanJuniorAnimator
    @ErivanJuniorAnimator 9 лет назад

    Adhuashushu, essa frase pra finalizar o vídeo é do Pedro, hein.
    Muito legal o vídeo, cara. Eu tive que ficar voltando algumas vezes umas partes pra poder entender, mas cheguei a entender. Muito bacana.

  • @CaixadeSkinner
    @CaixadeSkinner 4 года назад +3

    Alguém me explica como podemos dizer que a praxeologia é irrefutável. Inúmeras vertentes da psicologia afirmam que provavelmente o livre-arbítrio é uma ilusão. Se for verdade a praxeologia já cai por terra. E só o fato de existir essa possibilidade prova que a praxeologia e refutável sim, certo?

    • @CaixadeSkinner
      @CaixadeSkinner 4 года назад

      A praxeologia não é uma verdade autoevidente como afirmam.

    • @CaixadeSkinner
      @CaixadeSkinner 3 года назад

      @QK4W- 874 como eu citei no comentário principal, existem vertentes da psicologia que defendem que o livre-arbítrio é uma ilusão, que nosso comportamento é uma resposta a estímulos do ambiente. Inclusive se não me engano o próprio Porto já disse que é nisso que ele acredita. Em todo o caso, só por existir essa possibilidade então a praxiologia não é autoevidente, certo?

    • @CaixadeSkinner
      @CaixadeSkinner 3 года назад

      @QK4W- 874 você não entendeu a visão behaviorista que citei. É um assunto complexo e seria difícil eu me aprofundar em um comentário. Mas para o behaviorismo radical nenhuma ação é "propositada". Por mais que a gente pense que é. Tanto sua ação consciente (que o behaviorista chama de Comportamento Operante) quanto sua ação involuntária (que o behaviorista chama de Comportamento Reflexo) são apenas respostas a estímulos do ambiente. Neste caso, a praxeologia seria refutada.
      Meu ponto era que a praxeologia não pode ser considerada autoevidente, ela é passivel de refutacao.

    • @Rafael_312
      @Rafael_312 3 года назад

      @@CaixadeSkinner Existe livre arbítrio até algm ir la e tirar d vc a força

  • @davidoliveira5071
    @davidoliveira5071 4 года назад +1

    Cheguei nesse vídeo pesquisando "axiomas autoevidentes", pois estou lendo "como ler livros" , do Mortimer Addler, e não tinha entendido direito o que é um axioma autoevidente. O vídeo do Porto me esclareceu em partes, mas estou vendo que precisarei estudar mais um pouco.

  • @D00R50FP3RC3P710N
    @D00R50FP3RC3P710N 5 лет назад +2

    E no caso de vicios? Como a praxeologia explica pessoas que por exemplo querem largar uma droga, ou que querem emagrecer mas não conseguem resistir ao vicio de usar a droga ou comer? Pois nesses casos elas desejam chegar a um fim que acham que é melhor pra elas, através de um meio que é abandonar o vicio

  • @luavinicius75
    @luavinicius75 5 лет назад +1

    Vídeo muito bom!

  • @velozimortais2560
    @velozimortais2560 8 лет назад +1

    Ótima explicação.

  • @fernandodealmeida3551
    @fernandodealmeida3551 3 года назад

    Ah ha ha! Provei que a praxeologia é falsa!!"

  • @GORDO-HUMILDE
    @GORDO-HUMILDE 5 лет назад +1

    Poxa, eu amei isso daí, só que preciso ler mais pra entender melhor kkk

  • @GuilhermeTrojan
    @GuilhermeTrojan 3 года назад +1

    "não é falseavel pela experiencia" então tem que ter fé pra acreditar kkkkk

    • @DeepXut
      @DeepXut 3 года назад +1

      O empirismo que deve se sujeitar à lógica e a razão e não o contrário

    • @GuilhermeTrojan
      @GuilhermeTrojan 3 года назад +1

      @@DeepXut o empirismo se sujeita a experiencia e não a estrutura do conhecimento. Eu posso fazer proposições logicamente corretas que não se verificam na realiade. A logica por si só não é suficiente para alcançar a verdade. E me desculpe, se tens teses não verificaveis no mundo real vc ta só fazendo masturbação metafisica.

    • @paulosergioamorim_
      @paulosergioamorim_ 2 года назад +1

      @@GuilhermeTrojanvocê consegue usar o método empírico para provar que o método empírico é o único método válido de se obter conhecimento (empirismo)?

  • @emmanuelmello182
    @emmanuelmello182 7 лет назад

    maaaaaaaaaaaaaaaaano, amei esse video, explodiu minha cabeça com conhecimento hehe

  • @dfbevilacqua
    @dfbevilacqua 7 лет назад +1

    Caraca vcs são mais metafísicos do que Kant kkkk

  • @rafaelpr7434
    @rafaelpr7434 9 лет назад +2

    Cara...muito bom! Tá de parabéns! Tem algum material que você recomende sobre a praxeologia?

    • @AlexandrePorto
      @AlexandrePorto  9 лет назад +1

      +Rafael Ramos Tem artigos, vídeos e livros. Tem uma palestra do Hoppe legendada no RUclips, tem um artigo do Rothbard no foda-seoestado.com, e tem o Ação Humana, livro do Mises. Man Economy and the State do Rothbard, e tem um livro do Hoppe sobre praxeologia também.

  • @ryan98kksilvatorres70
    @ryan98kksilvatorres70 3 года назад

    - a mas tem de ser visto para ser comprovado
    ta bom vou tentar recriar uma sociedade a cada argumento que eu fizer

  • @Fernandopradella
    @Fernandopradella 8 лет назад

    + Alexandre Porto , ótimo vídeo.
    Discordo de um detalhe, apenas. Não acho que a praxeologia não tenha como ser verificada empiricamente. É sim muito desnecessário que se verifique a posteriori, pois já sabemos a priori. Mas, essa verificação é também possível. Claro que não temos como observar a decisão, a escolha. Podemos apenas verificar o movimento corporal. Mas podemos fazer uma pesquisa, perguntar ao agente as mais diversas coisas e as respostas ainda sim são dados empíricos. Não fossem, excluiríamos do conceito de ciência diversas pesquisas que são feitas e publicadas em artigos científicos internacionais indexados. Quando a pesquisa tange sensações, emoções, bem ou mal estar, entre outros, elas necessariamente tem que passar por perguntas ao indivíduo.

  • @vinikrausz
    @vinikrausz 6 лет назад +1

    Alexandre, você poderia gravar um vídeo para dizer o que você pensa sobre a filosofia de Espinoza?

  • @danielgava2684
    @danielgava2684 9 лет назад +1

    Melhor video do seu canal

  • @WeinMinion
    @WeinMinion 9 лет назад +6

    Ótimo vídeo. Fiquei com umas dúvidas:
    1- O método utilizado se pretende puramente racional, porém, quando se constata que o tempo é uma premissa implícita, isso não é um conhecimento empírico ? A simples constatação de que você precisa de tempo para raciocinar não é um "resquício empirista" no método?
    2- Você disse que se tivessemos recursos infinitos poderiamos realizar infinitamente os objetivos almejados e aí o ser humano "pararia de agir".
    Porém não entendi por que é um absurdo a priori que o ser humano não aja. Pelo axioma da Ação ele age porque quer alcançar determinados objetivos. Mas se esses objetivos fossem todos alcançados com recursos infinitos, porque então seria absurdo aceitar que o ser humano parasse de agir ? Afinal já estaria plenamente saciado...
    Obrigado!

    • @AlexandrePorto
      @AlexandrePorto  9 лет назад +5

      +Augusto Lima Filho Perguntas interessantes. 1- Empírico é aquele conhecimento que depende dos 5 sentidos. Pelo menos na minha visão, que é a kantiana, também usada pelo Mises. O tempo pode ser apreendido apenas pelo pensamento, sem os 5 sentidos, logo não é um dado empírico.
      2- Eu não estou lembrado agora em quais argumentos do vídeo eu usei essa premissa de que o ser humano não pode parar de agir, mas mesmo que você considere que possa, nós estamos agindo agora, logo as características que a ação pressupõe são verdadeiras. Porém, eu acho que apenas um ser humano onipotente poderia parar de agir, já que sempre podemos desejar mais do que já temos, a menos que tenhamos todos os recursos de forma infinita.

    • @gabriel_miranda350
      @gabriel_miranda350 8 месяцев назад

      Muito bom o questionamento

  • @GabrielCosta-uf3ol
    @GabrielCosta-uf3ol 9 лет назад +1

    Nice!

  • @juripeixoto8548
    @juripeixoto8548 6 лет назад +1

    08:22 - A não ser que seja um paraplégico ou alguém que tenha tido paralisia infantil completa ={ =[|]

  • @kelriden1991
    @kelriden1991 4 года назад

    Tomar a melhor a ação ao descartar outras seria cair no Utilitarismo.

  • @senpaitm8742
    @senpaitm8742 4 года назад

    Mt bom

  • @brfarmrj
    @brfarmrj 5 лет назад +2

    To pasmo. O canal era apresentado pelo Jorge Vercilo

  • @lorrayneporai1096
    @lorrayneporai1096 6 лет назад

    Muito bom 👌

  • @6jonytest6
    @6jonytest6 6 лет назад

    obrigado

  • @paulorogerio8914
    @paulorogerio8914 2 года назад

    Vim nos seus vídeos mais antigos por recomendação do Neres, ex pessimista.

  • @ohana9238
    @ohana9238 8 лет назад +18

    O status epistemológico da praxeologia é sintética a priori, possivelmente, tal distinção epistêmica pode ser encontrada _apenas nas teorias kantianas_. O fato é que podemos afirmar que por ser a priori, então certamente o argumento é válido e uma verdade evidente, porém uma proposição sintética a priori parece não ser *sempre verdade*. Um simples contra-exemplo seria:
    _"Todos eventos são causados";_
    Supostamente, isso é necessariamente verdadeiro e uma proposição sintética a priori. Parece ser uma verdade evidente, mas a física quântica parece colocar essa ideia em dúvidas, assim como o senso comum; desde que é acreditado por alguns cientistas que certos fenômenos mecânicos quânticos *podem não ser causados*. Isso indicaria que as proposições sintéticas a priori não seriam necessariamente verdadeiras.
    Pensando em termos da moderna teoria do conhecimento, a praxeologia de Mises parece-me desatualizada.

    • @gavabundo_0072
      @gavabundo_0072 8 лет назад +1

      Não sabia dessa. Obrigado pela informação!

    • @ohana9238
      @ohana9238 8 лет назад +14

      Gavabundo_007 Infelizmente, Mises era um tanto confuso sobre várias coisas. Estudando um pouco de teoria do conhecimento moderna, isto é, depois de Kant, e também filosofia da matemática, lógica, filosofia das lógicas... Estudando o geral dessas coisas, ou só dando uma olhada por cima nos conceitos gerais, dá para perceber que Mises era, na verdade, *muito confuso.*
      Porque, teoricamente, é até generoso demais, e errado, nós dizermos que a epistemologia de Mises é kantiana, porque há algumas coisas que não condizem com a teoria do conhecimento de Kant.
      Uma inconsistência seria a própria ideia de juntar a noção de sintético a priori com a economia.
      Seria um erro, porque as teorias consideradas a priori não versam nada sobre o mundo, por consequência não daria para derivar nenhuma lei econômica a partir da praxeologia, tal como Mises pensou.
      Por exemplo, a geometria, podemos ter conhecimento a priori da geometria pura; e podemos ter conhecimento a posteriori sintético da geometria aplicada. Mises parecia não saber distinguir isso.
      Isto significa que a epistemologia de Mises era, na verdade, uma má interpretação de Kant.
      Depois de Kant, houve três visões mais difundidas sobre a distinção sintética e analítica do conhecimento.
      Os lógicos positivistas, como Carnap, por exemplo, argumentam que não existe conhecimento sintético a priori. Kant pensou que a geometria euclidiana era um exemplo de conhecimento sintético a priori.
      Os lógicos positivistas modificaram internamente no conceito de analítico a priori para que, portanto, pudessem encaixar a geometria euclidiana como conhecimento analítico a priori.
      Quine sustentou uma posição radical de que não existe nem conhecimento analítico e nem conhecimento sintético; são puramente dois dogmas do empirismo, é assim que é chamado o famoso artigo dele.
      Por último, também há a posição de Kripke que argumentou que além de haver as classificações de conhecimento de a priori e a posteriori; sintético e analítico; também haveria o conhecimento a priori contingente e o conhecimento a posteriori necessário.
      Além de que Mises também era confuso sobre a lógica. Mises pretendia no livro Ação Humana fazer um sistema axiomático para derivar todas as verdades da ciência econômica.
      É muito parecido com que almejava os programa logicistas de Frege, Russell, Wittgenstein e Whitehead, pois eles acreditavam que poderiam derivar a partir de sistemas formais todas as verdades da aritmética.
      Então, depois da demonstração dos teoremas da incompletude de Gödel, a pretensão e o projeto de Frege, Russell, Wittgenstein e Whitehead foram levadas ao chão. Entretanto, o problema é que não podemos demonstrar com um sistema formal *todas* as verdades da matemática, mas, no entanto, é consenso até hoje, que é possível derivar as verdades da matemática clássica.
      O problema é que Mises não entendia muito bem de lógica, porque, por exemplo, no sistema axiomático dele informal, temos o axioma da ação humana que diz que 'toda a ação humana é racional', e a partir disso Mises anuncia que é possível derivar todas os modelos econômicos e até mesmo aqueles que são incompatíveis uns com os outros.
      Há uns problemas nisso porque:
      (1) O sistema axiomático de Mises não apresentava nenhuma regra de inferência; sem regras de inferência não é possível derivar nada; e se não houver axiomas adicionais, então o sistema axiomático nunca sairá do lugar.
      (2) A proposição, supostamente, a priori sintética 'toda a ação humana é racional', na verdade, era a posteriori sintética; então, não é apriorístico tal como Mises pensou e então, consequentemente, a ciência econômica não seria a priori também.
      (3) Em um sistema lógico, se há teoremas que são formulas bem-formadas e é possível derivar contradições delas, então não poderíamos dizer que o sistema lógico é consistente. Um exemplo seria no sistema lógico de Frege, o paradoxo de Russell pode ser derivado. No caso de Mises, bom, ele anunciou que seria possível derivar sistemas econômicos contraditórios.
      (4) A partir do axioma da ação não é possível derivar nenhuma lei econômica básica.
      (5) Se Mises assume que é possível derivar os modelos econômicos contraditórios em seu sistema simplesmente "retirando-os" do axioma da ação, então isso significa que ou não há nenhum modelo econômico ou era necessário um maior rigor lógico-formal em sua teoria.
      (6) Muitas das conclusões de Mises são logicamente inválidas, isto é, as premissas não se seguem logicamente das conclusões.
      (7) Há vários pressupostos no axioma da ação humana que Mises não se preocupou em demonstrar ou definir:
      _'Toda a ação humana é racional'_
      Por exemplo, o que significar "ser humano racional"? O que é uma "ação de um ser humano racional"? Porque se 'ação humana' significar consistente com as leis da lógica e caracterizado por um raciocínio dedutivo e indutivo válido e correto, então há inúmeros exemplos de ações humanas irracionais.
      Mises deu sua própria definição de racional: Significa com um proposito, ou um fim em mente. Então, corretamente, o axioma da ação humana, poderia ser reescrito:
      _Toda a ação humana tem um proposito, no sentido de ter um fim ou um proposito em mente._
      Mas até aqui problema existe. O que acontece com os atos inconscientes e involuntários? E os atos dos seres humanos mentalmente incapacitados? E os impulsos nervosos?
      Mises demonstra que a ação humana é estritamente limitada para:
      1. O consciente comportamento dos humanos;
      2. Excluindo o comportamento inconsciente e o involuntário; e
      3. Presumivelmente excluindo seres humanos mentalmente doentes.
      Mas, então, volta a questão: Mises precisa de evidência empírica para demonstrar todas essas coisas que não constituem comportamentos voluntários com um proposito.
      Como Mises pode _saber_ que o funcionamento normal dos órgãos ou dos olhos piscando não são atos conscientes com um proposito? Ele pode apelar para a intuição e para experiencia pessoal, mas os seus críticos podem responder que isso seria apenas um tipo de _evidencia empírica_.
      E, por último, é apenas pela evidencia empírica científica que nós temos boas razões para acreditar que os atos involuntários, ou certos atos de pessoas mentalmente doentes, fazem essas coisas sem um consciente proposito em mente.
      Por isso, mais vale concluir, que Mises estava confuso sobre a distinção entre o conhecimento sintético e analítico, pois ele intuiu que tal proposição fosse a priori, mas analisando-a cuidadosamente, mesmo utilizando apenas a teoria do conhecimento de Kant, poderíamos presumivelmente concluir que se tratava sempre de um axioma a posteriori sintético.

    • @gavabundo_0072
      @gavabundo_0072 8 лет назад +3

      Ohana 私は死にたい Muito interessante. Preciso pesquisar a respeito de muita coisa que está aí que eu ainda não sei. Muito obrigado de novo!

    • @MarceliNNNN1
      @MarceliNNNN1 7 лет назад +1

      Então tudo que o Mises escreveu é bullshit no Ação Humana ?

    • @ohana9238
      @ohana9238 7 лет назад +5

      MarceliNNNN1 Então, eu não estudo economia. Eu faço filosofia na faculdade, então eu deixaria essa para economistas responderem. Em relação a filosofia no trabalho de Mises, eu posso dizer que é confusa, séculos desatualizada, nada de novo e ruim. Então, sim, eu ignoraria tudo o que Mises escreveu no _Ação Humana,_ no entanto, ler nunca faz mal.
      Agora, eu também tive a oportunidade de ler uns livros de economia também.
      Posso afirmar que a maioria dos escritores da Escola Austríaca e os que fundamentam o anarcocapitalismo são ruins ou terríveis. Não é por causa do 'marxismo cultural' que não estudamos esse pessoal, mas é porque eles são terríveis filósofos e em alguns casos economistas também.
      Isso nos leva a concluir que anarcocapitalismo ou sequer liberalismo clássico não funcionam nem na teoria política e nem na teoria econômica. De modo bem breve, eu posso falar o seguinte:
      (I) A praxeologia de Mises é falsa.
      (II) A lei de Say é um mito.
      (III) A teoria do conhecimento e do preço em Hayek são falsas.
      (IV) O conceito de incerteza austríaco nem sequer é um conceito de incerteza válido, porque ele não pressupõe incerteza legitima.
      (V) As diferentes teorias do dinheiro austríacas são falsas.
      (VI) O teorema de regressão de Mises é falso.
      (VII) A visão austríaca da deflação é deturpada, isso foi popularizado por Rothbard, isso deu uma certa noção para os seguidores vulgares da escola austríaca de que quando há uma deflação o melhor que o governo pode fazer é "nada". Pouco eles percebem que essa mesma medida foi tomada em Weimar na Alemanha antes da segunda grande guerra, então, aconteceu uma deflação e isso deu chances para Hitler subir ao poder. Hayek também tinha essa visão, mas parece que depois desse acontecimento em Alemanha, levou-o a adotar o que ele chamou de 'deflação secundária'. Pelo menos, Hayek foi sensato.
      (VIII) As teorias austríacas da inflação são erradas também.
      (IX) Austríacos também atacavam o 'PIB' por ser um agregado, e diziam que era 'falso' ou algo assim e diziam que ele deveria ser substituído por um Produto Nacional Privado ou um Produto Interno Privado, no entanto, não notando que esses dois também são agregados.
      (X) Muitas falhas austríacas nas "previsões" que eles fizerem, parece que lugares como Instituto Mises tentaram reescrever a história para parecer que apenas os austríacos previram alguma crise, quando, na verdade, isso foi ou mentira ou desonestidade. Em alguns casos, quando se há provas, eu posso admitir, agora acontece uma crise, e eu digo "eu previ essa crise" no momento que está acontecendo, bem, isso não é previsão nenhuma. Isso aconteceu, por exemplo, com Hayek e Mises. Não há nenhum livro, entrevista, noticia, etc... nada deles falando que haveria uma crise em 1929, mesmo assim, depois que aconteceu a crise, os dois anunciaram publicamente que eles previram essa crise.
      (XI) A lei de associação ricardiana é falsa.
      (XII) As interpretações austríacas da Grande Crise de 1929 estão erradas.
      (XIII) Austríacos espalham mitos sobre o quão bom era o 'padrão-ouro' no século XIX, quando, na verdade, era pior.
      (XIV) Austríacos interpretaram mal o boom que teve em depois de 1945 na América.
      (XV) Austríacos parecem espalhar mitos sobre inflação na antiga Roma.
      (XVI) Austríacos interpretam mal o keynesianismo.
      (XVII) Austríacos interpretam mal a Teoría Monetaria Moderna.
      (XVIII) Austríacos e suas teorias, em grande parte, pressupõem um estado de equilíbrio ou tendencia ao equilíbrio, quando, na realidade, esse estado não existe na economia.
      (XIX) A teoria ética do anarcocapitalismo de Rothbard é falsa. Eu não li o bastante sobre Hoppe para afirmar o mesmo, mas dentro do campo da ética aplicada, a ética de Hoppe têm os mesmos problemas terríveis que a ética de Rothbard.
      (XX) O austríaco Lachmann afirmou que entre o Hayek e o Keynes, o mais subjetivista parece ser o Keynes mesmo e isso é irônico, porque a escola austríaca nas suas más interpretações de Keynes sempre afirmam o contrário, mas Lachmann parece ser o único austríaco que vejo coisas boas.
      (XXI) Reserva Fracionaria não é uma fraude como rothbardianos costumam pensar.
      (XXII) A Teoria Austríaca dos Ciclos Econômicos é falsa.
      (XXIII) O debate sobre o cálculo no socialismo foi fraudado e desonesto. Mises não descobriu nada e não contribuiu nada para a discussão acadêmica, porque essa questão já havia sido levantada e discutida muito antes por simpatizantes do marxismo como Friedrich Engels. Ademais, a constatação de Mises que o socialismo é impossível foi invalidada pela URSS. No entanto, eu afirmo aqui que isso não é uma nota de apoio ou algo assim para Marx, marxistas, socialismo ou comunismo, etc....
      (XXIV) A teoria dos preços austríaca é falsa.
      (XXV) _Free banking_ é uma fantasia.
      Eu acho que quem estuda economia pode achar muito mais erros.

  • @tomgilcompositor1811
    @tomgilcompositor1811 5 лет назад

    Mas a simples troca, sem o fetiche da mercadoria, mas pela necessidade mutua, ocorre de uma cooperaçao, onde os dois agentes ganham naturalmente, nao no sentido de bem quantifificavel, calculavel. Toco uma música em troca de uma leitura de um poema. Vejo esta visao mecanicista, alem de sofistica das relaçoes humanas, que, pelo menos era para ser algo mais sofisticada e evoluida.

  • @luizgustavorocha5583
    @luizgustavorocha5583 3 года назад

    Se eu tentar prever a ação humana vou conseguir?!

  • @vinikrausz
    @vinikrausz 6 лет назад

    Fenômenos mentais não podem ser considerados materiais na medida em que envolvem nosso sistema nervosos e energia?

  • @hiataanderson9152
    @hiataanderson9152 5 лет назад +1

    Logo de cara, já tem um problema que derruba a praxeologia inteira:
    0:30 - "A praxeologia, ou o estudo da ação humana, é apriorística, ou seja, ela é baseada na razão pura, na lógica e na reflexão, e por ser lógica, ela não precisa ser demonstrada empiricamente, pois é necessariamente verdadeira e não é falseável pela experiência"
    Para se justificar de uma maneira ultrapassada e atribuir uma realidade à algo a partir de conceitos (jogo que foi muito realizado por Santo Anselmo em seu argumento ontológico e por Kant na sustentação de seu dualismo, sobretudo na crítica da razão prática), a praxeologia de Mises visa atribuir-se o caráter de axioma, uma verdade que não precisa ser demonstrada devido ao seu respeito lógico ao princípio de não-contradição. Todavia, primeiramente, ao defender um axioma, uma verdade que não precisa ser demonstrada, já se adota uma atitude completamente afilosófica, pois tal atitude restringe o campo de conhecimento da razão ao cindir o sujeito e objeto como coisas Em-si. Partindo desse ponto em que há um dualismo, temos que o conteúdo da objetividade (no qual se encontraria a praxeologia), está para-além dos fenômenos, não podendo então ser demonstrado e sendo meramente uma "fé-racional". Todavia, surgem os problemas nesse sistema metafísico, pois se a praxeologia é algo Em-si, para-além da experiência, como apresentado por Hegel na Fenomenologia do Espírito nos capítulos V e VI, ela não pode se efetivar, não pode entrar no mundo fenomenológico sem implodí-lo ou sem se implodir, afinal, para entrar no mundo fenomenológico, ela teria que tornar-se aquilo que ela não é: passível de ser experienciada. Mesmo se ela se sintetizasse com a efetividade, surgindo então um absoluto, uma unidade originária, eis que uma vez que o sujeito está para ela e ela está para o sujeito, ela precisa ser demonstrada. Além disso, à própria experiência já demonstra os problemas no princípio de não-contradição, uma vez que a posição espacial e o movimento temporal são essencialmente dialéticos, ou seja, se contradizem, afinal, tomar as antinomias como coisas em-si, contradições absolutas e isoladas, e não como algo suprassunsor em seu contrário, implica num dualismo. Por fim, partindo de pressupostos em que se afirma que a coisa da qual se fala é necessária, dá pra levianamente atribuir existência inclusive à Deus, qualquer coisa pode ser fé racional. O pensamento libertário não é nada além do uso de um desfribrilador numa filosofia que morreu em 1804.

    • @pedrolelles
      @pedrolelles 4 года назад +5

      Então a afirmação eu existo precisa de teste para ser verdadeira?
      ou 1+1=2 precisa de teste? ou o teorema de pitagoras necessita de um teste? não,essas coisas são verdades absolutas
      dizer que "o homem age" (a definição de ação humana do Mises usar meios para atingir fins) é um axioma tanto como os outros.E é verdade pois ao tentar ir contra você está agindo.

  • @kauawillam6291
    @kauawillam6291 6 лет назад +1

    Likes likes 😙😙💪💪

  • @thyagolokocinema
    @thyagolokocinema 6 лет назад +1

    6:55

  • @lord0ver
    @lord0ver 8 лет назад

    Eu ia descurtir o canal mas depois desse vídeo mudei de ideia(olha a ação humana aí :)

  • @DavidKujo
    @DavidKujo 5 лет назад

    Correção, ela é sim falseável, ela não foi é falseada.

  • @tomgilcompositor1811
    @tomgilcompositor1811 5 лет назад

    Haveria uma hierarquia entre a razao e o empirismo? Nao seria um neoplatonismo? E o pensar é uma propria açao....qual estado de consciencia é o mais plausivel
    Outra coisa...o particular nao esplica o geral em termos de polis

  • @ruisanto1423
    @ruisanto1423 6 лет назад

    Como posso entrar em contato com Vc para falar sobre este tema. Praxeologia. Se possível por email.

  • @MrMgolo
    @MrMgolo 2 года назад

    Nossa cara, seu libertarianismo é cheio de regras.

  • @frango429
    @frango429 9 лет назад +9

    Seus videos sao muito bons, mas sua ediçao me deixa tonto com os cortes x.x

    • @darllington8995
      @darllington8995 5 лет назад

      Vc acabou de estragar o vídeo pra mim, não tinha percebido kkkkk

  • @rafa.pl-12F32DD
    @rafa.pl-12F32DD 6 лет назад +1

    Como assim ela não é falseável? Cientificamente falando, se ela não é falseável, então ela não é, sequer, testável, não?

    • @abnerguimaraes7927
      @abnerguimaraes7927 6 лет назад +4

      Sim, esse é um dos motivos do qual taxam mises de "anticientifico"

  • @Theanael11
    @Theanael11 8 лет назад +2

    Eu semprei concordei com a ideia da praxeologia, mas também sempre a vi como uma ideia filosófica, já que não é sujeita ao método científico. O que você acha sobre esse pensamento?

    • @eterentreelos1587
      @eterentreelos1587 8 лет назад

      Anael dos Santos - E o que é método científico? Todo método científico possui seu objeto de pesquisa. O objeto de pesquisa de Einstein era a priori antes do teste de Michaelson e Morley.

  • @TheManzzato
    @TheManzzato 6 лет назад

    Sobre todo meio ser escaço acho que existe um equivoco na argumentação (certamente existe a possibilidade alta de eu não ter entendido). O Alexandre se propõe a provar que "Todo meio para um determinado fim é necessariamente escaço." Para demonstra-lo ele supões por redução ao absurdo que existe um meio que não é escaço, implicando que tal meio é infinito, se esse meio é infinito então o ser humano humano já teria alcançado infinitamente o fim que aquele meio poderia levar o ser humano a alcançar, o que por sua vez implicaria que o ser humano não agiria para conseguir aquele fim (pois ele já é infinito), implicando que o meio que você começou não é meio, pois não existe fim o origina, gerando o absurdo. Meu problema está na frase " se esse meio é infinito então o ser humano humano já teria alcançado infinitamente o fim que aquele meio poderia levar o ser humano a alcançar", porque isso é obvio? Para se concluir isso não é preciso assumir que existem infinitos seres humanos? Ou que o ser humano teria capacidade de retirar máximo proveito do meio em questão? Alguém poderia me explicar onde estou me confundindo?

    • @ideiaslibertarias5564
      @ideiaslibertarias5564 6 лет назад +2

      O meio é escasso por causa do tempo, o tempo é escasso e para você chega a um determinado fim você usa esse tempo que termina e que voce poderia estar fazendo em outro meio para outro fim, nao tem como na mesma hora que voce esta fazendo uma coisa para chegar a um fim (comer maça) e fazer outra como (comer laranja) pessoas podem falar que pode misturar e bla bla bla, mas acho q intendeu

    • @TheManzzato
      @TheManzzato 6 лет назад

      Mas então a argumentação dele está errada? Inves dele fazer as inferencias podia simplesmente falar "o meio é escasso por causa do tempo"?

    • @ideiaslibertarias5564
      @ideiaslibertarias5564 6 лет назад

      Basicamente sim, ele deu umas voltas ai kkk achei meio estranho tb

  • @leopoldocastilho
    @leopoldocastilho 7 лет назад

    Excelente!

  • @ocamisa3
    @ocamisa3 8 лет назад +3

    Se não é falsiável não seria uma pseudociência?

  • @caiolindote4635
    @caiolindote4635 5 лет назад

    como a praxeologia explica o uso de droga, por exemplo qual o fim que uma pessoa que usa uma droga pensa sobre o futuro?

    • @opoetagalocego5128
      @opoetagalocego5128 5 лет назад +1

      No meu ver, esta pessoa pensa num fim de relaxamento, brisa, contentação e fuga da realidade. Coisas que para este indivíduo é supostamente benéfico e ele ignora os malefícios. Logicamente por meio da ação ele irá obter meios para chegar neste que é a brisa ou qualquer ou coisa que a droga que ele irá usar possa satisfazer as necessidades dele neste momento. Mesmo em uso do crack por exemplo, que causa certa dependência, este indivíduo dependente da droga usará meios para satisfazer seus vícios e assim chegar num fim desejado e satisfatório a ele. A praxeologia é irrefutável

  • @coisadepobre1890
    @coisadepobre1890 4 года назад

    Não seria ética e moral

  • @argonautaargon
    @argonautaargon 8 лет назад

    Poderia fazer um vídeo no qual você explica o que é razão?

    • @AlexandrePorto
      @AlexandrePorto  8 лет назад +2

      +Eu sou evolucionista Já fiz, se chama "lógica, argumento e axioma". Eu defino razão como uso da lógica.

  • @lucasveles1745
    @lucasveles1745 7 лет назад +1

    você poderia me explicar mais resumido e com uma linguagem mais clara por favor

    • @omagnanimo3425
      @omagnanimo3425 6 лет назад +8

      Todo ser humano age para chegar à algum fim. Se os recursos fossem infinitos os ser humanos não mais precisariam agir pois já teriam chegado ao fim (pois os recursos são infinitos). Isso é um axioma. Quem tenta negar o contrário acabada provando ao invés de refutar.

  • @ViniciusDias_porMaria
    @ViniciusDias_porMaria 9 лет назад

    Deveria ter falado da lei da utilidade marginal, principalmente antes de falar da teoria de preferência temporal.

    • @AlexandrePorto
      @AlexandrePorto  9 лет назад

      +Vinicius Dias Eu falei da preferência temporal? Nem lembro. Mas vou fazer vídeos separados para essas leis.

  • @alex90909
    @alex90909 4 года назад +1

    Quanta bobagem..rss

  •  7 лет назад

    Vc é musico Porto?

  • @Dgam3r22
    @Dgam3r22 8 лет назад

    Alexandre, se é um método de adquirir conhecimento, e não pode ser falsiavel não seria um dogma?

    • @AlexandrePorto
      @AlexandrePorto  8 лет назад +2

      +Silver Heart A matemática é um dogma? A lógica é um dogma?

    • @Dgam3r22
      @Dgam3r22 8 лет назад +1

      +Jardel W Na verdade só fisica não teorica, tem "prova" matemática é tautologia...

    • @Dgam3r22
      @Dgam3r22 8 лет назад +1

      +Jardel W uma prova matemática racional, não empirica, por exemplo qualquer paradoxo, ou a filosofia por tras dos numeros...

    • @Dgam3r22
      @Dgam3r22 8 лет назад

      +Jardel W procure por zeno paradox.

    • @Dgam3r22
      @Dgam3r22 8 лет назад

      +Jardel W exato assim como toda tautologia, inclusive a praxeologia ;)

  • @Muitatreta.7
    @Muitatreta.7 4 года назад

    A praxeologia é análitico a priori ou sintético a priori?

  • @marlonferreira950
    @marlonferreira950 9 лет назад

    A maior perola desse Racionalista:
    Deus Experimenta Escassez

    • @AlexandrePorto
      @AlexandrePorto  9 лет назад +8

      +Marlon Ferreira Em outras palavras, não é onipotente. Prove então que Deus é onipotente, ou o que você falou é apenas uma falácia ad lapidem.

    • @ideiaslibertarias5564
      @ideiaslibertarias5564 6 лет назад

      Deus é onipotente, ele nao experimenta meios e fins, a praxeologia nao é para ele, ele nao age no sentido praxeologico, é um ser perfeito(ja atingiu as fases ultimas das "melhores satisfações)

    • @Sam21_
      @Sam21_ 6 лет назад

      Ideias Libertárias Você só disse que ele é onipotente, mas não provou.

    • @loiu2080
      @loiu2080 5 лет назад

      +Max __ que idiotice

  • @igomaxwel8746
    @igomaxwel8746 4 года назад

    Em resumo: "a Praxeologia é absoluta", bem como "a Escola Austríaca é a única vertente correta da Economia". Certo. E quem decidiu isso? Os deuses do Olimpo? Cara, tu é birutinha! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    • @lucascastro380
      @lucascastro380 4 года назад +2

      A praxeologia é um axioma, cara. Você já estudou lógica e epistemologia na sua vida? Já leu, pelo menos, uma página no Ação humana? É só você entender o que é e como funciona o cálculo econômico, que você vai passar a entender a metodologia da Escola Austríaca, mas é preciso boa vontade para estudar e tirar suas próprias conclusões. Eu duvido se você já estudou sobre o cálculo econômico explicado pela Escola Austríaca.

    • @igomaxwel8746
      @igomaxwel8746 4 года назад

      @@lucascastro380, sim. Joia, entendo. Apenas perguntei "quem criou"... O furo já começa aí. Algo "perfeito" e "fechado em si mesmo" interposto pelo próprio ser imperfeito (humano)? Outra: o ser humano é sempre racional? Se você, profundamente, não compreender em COMPLETUDE PRÁTICA, NO SEU COTIDIANO, estes questionamentos e suas respostas, não entenderá absolutamente nada da natureza humana e, portanto, não verá o quão non sense é a Praxeologia (mais a Escola Austríaca)... Estude um pouco de Psicologia e ou as Neurociências em geral. É fácil ver. Até porque, como algo que "não (necessariamente) se submete à realidade" pretende explicar a própria realidade? (Paradoxo?)

    • @lucascastro380
      @lucascastro380 4 года назад +3

      @@igomaxwel8746 Cara. Você não entendeu que você está agindo propositalmente agora, exatamente nas categorias praxeologicas, quando usou os meios mais adequados para tentar provar que você está certo? A EA não diz que todo comportamento humano é racional, mas diz que toda AÇÃO é racional. Ação racional e comportamento involuntário contrastam acentuadamente, por exemplo, se um veneno é injetado em seu corpo, seu sistema se organiza de forma a protegê-lo, mas isso é INVOLUNTÁRIO. Mas, a ação que você pode ter de administrar um antídoto é RACIONAL, você poderia escolher sucumbir, simplesmente, mas foi uma escolha entre alternativas. A psicologia estuda possiveis causas de certos comportamentos, mas a praxeologia estuda os MEIOS, e não os fins. O que ocasiona a escolha de determinados fins é, depois de uma certa medida, irredutível, até mesmo, para a psicologia.

    • @lucascastro380
      @lucascastro380 4 года назад +3

      @@igomaxwel8746 ação racional é aquela que ocorre à medida em que o homem pode controlar os impulsos automáticos das células e nervos, e impor sua vontade. Há uma distinção clara. Então, se uma pessoa define um objetivo e escolhe seus meios para alcançar seus fins, é ação humana.

    • @igomaxwel8746
      @igomaxwel8746 4 года назад

      @@lucascastro380 ótimo. Mas a discussão não gira em torno do meu comportamento atual (seja pra tentar convencê-lo racionalmente ou não) e sim em volta da virtude da Praxeologia enquanto fundamento pra explicar a realidade que ela mesma (a Praxeologia), em suas origens, diz ser desnecessária. Outra questão simples: quando você está numa situação de risco, na iminência de um ataque de um cão (mas poderia ser atuando como trader numa Bolsa face à quebra do Mercado), por exemplo, seu cérebro irá calcular milimetricamente o que fazer ou ele irá injetar adrenalina em seu sangue (irracionalmente) e te induzir a, por menos, fugir do risco?

  •  8 лет назад

    Boa noite,
    Assisti, achei muito interessante, gostaria que comentasse esse vídeo por favor, assisti após o seu, e aí fiquei com algumas dúvidas.
    ruclips.net/video/iK_IT3Gf1s0/видео.html

    • @AlexandrePorto
      @AlexandrePorto  8 лет назад

      +MIGUEL ÂNGELO 40 minutos do Merda das Merdas? Tô fora! Se quiser copie os argumetos aqui um por um que eu respondo.

    •  8 лет назад

      +Alexandre Porto não. tudo bem. Já deu pra tirar algumas conclusões. Obrigado.