olá tji ando na tua faculdade e ando numa cadeira de rodas e acabei de trajar com muito orgulho acho que as pessoas têm de se deixar de merdas e ficar orgulhosas por vestirem aquelas roupas grande abraço!
Andei numa Faculdade 100 por cento bloquista e, após ter terminado a licenciatura e a pós-graduação, fui trabalhar. Não tenho memórias belas e lindas como muitos tentam romantizar.
Concordo com tudo. Também havia esta polémica na minha faculdade. Eu sou da opinião de que todos podem trajar, pois o traje é académico e não "praxístico". Esses fascistinhas que acham que podem controlar a vida dos outros irritam-me profundamente. Até deveria ser considerado assed1o incomodar uma pessoa por vestir o traje e não ser da praxe. Relativamente ao assunto da praxe em si, claro que quem não foi praxado não pode praxar ou participar nas atividades da praxe, pois não faz sentido nenhum. Isso é óbvio. Em muitas faculdades só se pode praxar a partir do terceiro ano. Quanto às regras do traje impostas pela praxe de cada faculdade, convém seguir as diretrizes quando se traja (e se é da praxe); se não gostam, não vistam o traje. Só está lá quem quer. Convém ter o mínimo de brio. Também não gosto de praxes abusivas nem daqueles que utilizam o espaço da praxe para descarregar frustrações e humilhar os outros. Para praxar é preciso saber entreter, dizer piadas e dar na cabeça no momento certo. A praxe é, na minha opinião, mais para os caloiros, para que se conheçam e criem um espirito de união entre eles. Voluntariado, atividades para conhecer melhor a cidade universitária, jogos (sem álcool nem porcarias atiradas à cara), dicas de estudo e promoção do respeito mútuo deveriam ser coisas presentes na praxe, ao invés de brincadeiras estúpidas. Por isso, muitos criam grupos académicos paralelos, pois já ninguém tem paciência para imbecilidades. Algo que me irrita é andarem todos bêbados a fazer figurinhas e trajados, pois passam uma má imagem dos estudantes do ensino superior, envergonham a praxe e a instituição onde estudam. Quanto ao preço do traje, há associações académicas que dão uma ajudinha a quem não pode comprar o traje, que é, de facto, caro, e há até trajes em segunda mão.
a situação é: a tradição dos trajes é algo do seculo passado, estavam a espera de as regras ser do seculo 21? e se alguem pensar mudar, vem logo a frase "nas tradições nao se mexe". Resumindo: quem quer ir vai, quem nao quer nao vai.
"é algo do século passado" , pois é essa a idea de tradição não? Há tradições que se devem manter. A dos trajes devia ser uma delas , se perdermos certas tradições as coisas perdem o seu valor e significado. É o que dá carácter e diferencia das outras faculdades lá fora. As tradições que deviam estar preocupados em acabar deviam ser as que de facto afectam alguém , como as touradas.
@@a.m.1259 Se achas que isto não é uma tradição que vale a pena mudar então so significa que fazes parte do problema. qualquer tradição que afete negativamente as pessoas que é suposto ajudar, deve ser alterada. E é por causa dessas palas nos olhos que os "doutores" hoje em dia têm que as praxes têm cada vez menos aderencia. Continuem assim que vao ver a tradição da praxe morrer e ficar a coçar a cabeça sem saber porque....
@@a.m.1259 neste caso estas a escolher as tradições que para ti interessam mais, e que eu saiba as tradições nao sao como o menu do restaurante. No final tudo tem de se adaptar ao seu tempo, no caso dos trajes nao se podia usar oculos de sol, porque nao existiam. Adapt, Improve, Overcome
@@andremalta5468 exacto, e acrescento que quando o traje era obrigatório e usado como uniforme eles usavam relógio (de pulso inclusive) mas algum iluminado decidiu que era proíbido e assim ficou.
quando andava na faculdade também havia essa maluqueira com os trajes. As pessoas viviam para as praxes e se houvesse alguém que quisesse fazer algo diferente, essa pessoa era considerada uma vergonha. Eu gostei quando fui caloira, mas depois aquilo ia longe demais.
Por acaso no primeiro ano que podia praxar em Aveiro no caso do meu Polo era ao 2º ano, havia eu chegado a Aveiro e tinha ido a correr da estação até à universidade, quase a correr todo trajado, ainda são uns 20 minutos. e em pleno verão, um sol intenso e depois da minha correria, chego à reitoria e como obvio não estava "trajado" segundo as regras deles e nisto vem uma dos "mais altos cargos" da praxe querer armar confusão comigo e eu sem saber quem era e mesmo que soubesse respondi-lhe à letra, porque ela falou-me como se fosse a ultima bolacha do pacote e ela só esteve o dia inteiro a implicar cmg e com os meus a dizer "estão mal trajados" nem que fosse a gravata a sair um bocadinho do sitio.. o pessoal abusa mas tem de levar resposta e não calar e engolir
Na experiência que tive e na minha opinião, cada academia de praxe segue a tradição da forma que quer. Se alguém quiser trajar por si próprio sem pertencer a "nada" traja como quer. Se quer pertencer a um curso/academia e essa mesmo segue alguma tradição, então deveria seguir o que a academia segue. É parecido com teres de usar uma farda em trabalho. Agora eu ir reclamar com alguém que não conheço de lado nenhum, de outra universidade, só porque veste o traje de forma diferente da minha já é ridículo. Se mesmo dentro duma academia, não se quiser seguir a tradição que a academia "impõe": ou se faz sugestões para mudar, ou no máximo não se pertence. É porque algumas destes detalhes de como vestir o traje acabam por nem ser o drama que algumas pessoas fazem ser.
Percebo-te perfeitamente. Por várias das razões que enumeraste, que na minha altura decidi não ir à praxe. Humilhar-me só para dar fit in de início? Not for me
E por essa razão, cada vez menos pessoas vão à praxe. Por todo o Portugal começam a surgir os chamados "grupos académicos", e para mim esse é o futuro.
Não fui a praxe, não fiz nada dessas coisas na faculdade, tenho o traje e uso-o como eu quiser, quando eu quiser e onde eu quiser, fui eu que o comprei com o meu dinheiro, porque eu trabalhava e estudava. Não foram aqueles alunos com o curso pago pelos papás que me iriam dizer o que quer que seja. Metam-se na vossa vida e deixem a roupa das pessoas em paz
É mesmo isso. Esse pessoal é sempre novos-riquinhos(sem ofensa, apenas falo destes em específico) que quer descarregar as frustrações noutros. Como o próprio tji diz
@Miguel Ângelo Na minha opinião, a comparação que fizeste não faz sentido nenhum. As pessoas que tocam simplesmente a acompanhar os cantores de fado podem ser considerados fadistas. Na minha terra há uns anos houve um concerto da Ana Moura em que estava mais frio de que inicialmente se pensava e ela teve que ir a meio do concerto trocar de roupa e por alguma razão demorou bastante. Um dos seus acompanhantes, que tocava guitarra portuguesa ficou encarregue de entreter o público e não deixa de ser fado por não ter letra ou acompanhamento vocal. Posso até mesmo dizer à boca cheia que essa foi a melhor parte do concerto de fado. Além disso, não existe regra nenhuma de traje que diga que uma pessoa não o pode comprar. Se não estou em erro, qualquer jovem pode ir a uma loja onde se vendem trajes e comprar o traje à vontade e, a partir do momento em que ele/a compra o traje, passa a ser propriedade dele e pode fazer o que quiser com ele.
@Miguel Ângelo mas aí é que está o meu ponto. "Regra" seria ninguém puder comprar ou usar traje sem as praxes ou o que quer que seja. É por isso que eu no ano passado quando começei nem fui comprar traje. Para depois não me virem chatear a cabeça com conversas como "mas se não participaste em X não podes utilizar o traje", "mas se não cumpres tradição em Y não podes usar o traje", etc. Isso não faz sentido nenhum porque não há regra nenhuma que o diga
@Miguel Ângelo Peço desculpa tinha percebido mal. Agora já percebi o que querias dizer mas, contudo, continuo a discordar com uma coisa. Eu não acho que alterar a forma de usar o traje faça com que se perda o sentido da tradição. A tradição nunca perde o significado original desde que hajam pessoas que acreditam nesse significado e que para elas o tem. Simplesmente significa coisas diferentes para pessoas diferentes. Se algumas tradições antigas se perdem é porque se calhar não eram tão boas ou não apelavam a gente mais nova. É por isso que algumas coisas como a religião ao longo dos tempos tendem a perder muita gente. Apesar de existir muita gente que faz bem em nome da religião, também existe muita gente que faz mal em nome dela (que lhe dá um significado negativo para muita gente) ou então simplesmente não apela a algumas pessoas. Mas não é por isso que a religião há de desaparecer. Enquanto existir pessoas a acreditar, vai ter sempre o significado que essas pessoas quiserem.
@Miguel Ângelo certo, usar os sapatos certos e afins, mas isso é o usar o traje académico, o problema é querem impor outras regras que só estão no código de praxe. Porquê que alguém se lembrou de dizer que não se pode usar relógio, quando era usado quando o traje era obrigatório e usado como uniforme até ao início do século XX? O mesmo para certos acessórios. Porquê a rigidez da altura da saia (falo em medir com os dedos não de usar mini-saia)? Tirar as etiquetas ou só usar emblemas em número ímpar, capa ao ombro só no ano X e o mesmo para os emblemas. É tudo do código de praxe e não devem impor aos outros e dizer que estão mal.
Concordo com tudo TJI, tanto que a minha faculdade funciona assim, pelo menos o meu curso não tem praxe suja, apenas no enterro e um bocado no traçar, temos todos os anos praxe solidária, no meu ano até angariamos 600 paus para um canil, apenas não concordo com a parte inicial, o traje significa/tenta passar uma ideia de inclusão, não por apenas usar mas pelo facto de como todos temos as mesmas vestimentas, não vai ser isso que te distingue, apenas a pessoa em si, daí a cena da inclusão, não importa de onde vens, o que tens, apenas os teus ideiais e a pessoa que és, (ok que a parte de "o que tens" pode ser subjetiva sendo que o traje tem esse preço elevado, mas certas faculdades pelo menos a minha tem iniciativas como o banco de traje exatamente para isso, ou até mesmo os outros praxantes, houve um ano em que um caloiro não tinha dinheiro para comprar o traje, e todos os veteranos decidiram juntar dinheiro para lhe poder comprar o traje), em relação a certas regras serem estúpidas, tipo a saia e etc, kinda que concordo contigo, mas o traje é algo que ja vem desde o 25 de abril que começou com as revoluções dos estudantes de coimbra, daí a cena da tradição e tudo mais, com brincos e anéis/acessórios no geral, discordo, porque volta a bater na cena da igualdade, e do traje distiguir te pela pessoa, e pelo menos na minha faculdade caso tenhas isso ninguém te vai humilhar ou etc, só te chamam à atenção, mas novamente, se não pertenceres à praxe, o máximo que te podem fazer é dizer que estás mal trajado e pedirem para te trajares corretamente porque estás a desrespeitar o uso dele. Concluindo, o traje para além de ser académico, é facultativo, então eu sou da opinião de, se o queres usar, pelo menos usa-o bem e respeita o que significa
Eu acho que isto é mais uma daquelas cenas obcessivas do pessoal da faculdade. Tem um grupo bem grande ali relacionado à praxe que trata a vida universitária como uma religião. Chega a ser bizarro. A praxe é engraçada e deveria servir para unir as pessoas e não ser uma espécie de sessão de bullying. "Ai mas eles só participam pq querem". Eu acho que já toda a gente sentiu a necessidade de se enturmar e de mostrar que não era "fraco" perante os outros. Ainda mais no início de uma fase onde muita gente quer passar a imagem de já ser "adulto". Na praxe de uma amiga minha teve situações bem extremas do pessoal a tirar fotos a outros e descontextualizá-las pra postar, de pessoal a minar gente nos jantares de grupo e forçar as pessoas a humilhar-se sob chantagem, especialmente com chats privados(mas abertos a MT gente da faculdade) no insta. Essas situações são MT frequentes entre o pessoal do porto pois existe muita competição entre os alunos e isso é perpetuado ainda mais pelos professores.
A tua amiga estava na praxe porque quis, fez tudo isso porque quis. Nunca ninguém lhe obrigou e deve ser mostrado que existem sim realmente vida para além da praxe. Não me revejo em nada disso porque a minha praxe não é assim, mas quem se revê ou não se importa está à vontade em fazer parte
Como em tudo na vida, é preciso usar o bom senso, e aqui também deverá ser assim. Há regras mesquinhas que não devem ser levadas ao extremo, assim como, há algumas regras básicas que devem ser respeitadas. Porque ninguém é obrigado a trajar. Por isso, se calhar é estranho, pegar num traje e alterar toda a forma de o usar só porque sim. Assim como é igualmente estúpido obrigar a cumprir certas regras que não desvirtuam assim tanto a essência do traje. Esta história, eu comprei o traje, por isso posso usa-lo como eu quiser, parece-me que é um direito constitucionalmente que todos temos. Mas, se eu usar o traje de uma forma totalmente diferente daquilo que foi tradicionalmente previsto, eu já não estou a trajar. Eu, nesse caso, estou só a usar umas roupas pretas, com uma blusa branca. Ou seja, o traje não é só uma roupa. O traje é um símbolo de pertença. E quando falamos de pertencer a um grupo, tem de haver algumas regras que sejam comuns ao grupo. Não devem ser extremadas, como já disse, mas têm de haver algumas.
Se trajar / usar o traje é considerado uma tradição, então devem ser respeitados as respectivas "guidelines", à semelhança e por comparação com outras tradições! Senão, não é uma tradição, é uma cena... Daí que não partilho da ideia do: "eu trajo como eu quiser". Não, se usa o traje, independentemente de fazer a praxe, ou não, sendo uma tradição académica deve respeitar a heritage dessa mesma tradição cumprindo-a minimamente, garantindo que ela perdura, que continua sendo uma tradição. Acho que se confundem muitas coisas e a discussão perde com isso. My 2 cents!
Estamos a falar de tradição do traje académico ou tradição imposta pelo código de praxe? Eu aceito que o traje tem algumas regras mas daí a a virem dizer que temos de tirar as etiquetas, ou que a altura da saia é dois dedos acima do joelho, número ímpar nos emblemas, não poder usar relógio (usavam no início do século passado sabias?), brincos (também suponho que sim), ou a capa ao ombro e emblemas é só a partir do ano x. Só regras do código de praxe e não propriamente do traje académico em si.
Cada um tem o direito de fazer o que quer. Eu penso que é uma tradição e deve ser respeitada pelo menos se estas na praxe tens de respeitar. Apartir do momento q tas a usar o traje so pq sim acaba por perder um bocado o sentido mas cada um sabe de si e depois obvio q uma pessoa q sabe das regras do traje te vai dizer q tas mal trajado agora chegar ao ponto de insultar não faz muito sentido, isso ja tem haver com o nível das pessoas.
Mas qual é a polémica mesmo? Quem comprou o traje é q escolhe como usá-lo. Era o q mais me faltava ter um jovem com complexos a dizer-me como gastar o meu dinheiro e o q devo usar.
epa eu estive activo na tuna e ainda la vou de vez em quando. na tuna uso o traje como quiser, ou nem o uso. ando de ténis, ha pessoal que anda de t-shirt é whatever. era o que faltava alguem dizer-me alguma coisa lol. andei nas praxes muito tempo e aí cumpria. de qualquer maneira epa tambem vou ser honesto: andar na faculdade, comprar um traje e depois trajar mal...compra-se o traje para que? eu so comprei o traje para ir para as praxes. senao fosse nunca na vida. as pessoas usam a roupa como querem, mas se compram um traje e sabem os códigos específicos para o usar - a menos que seja alguma excepção como eu acho que a tuna é - entao devem faze-lo. agora tambem ha regras que nao fazem sentido, como a historia da saia e tal. e sim, muitas regras sao mais instrumentos de controlo da parte de pessoas que sabem que nunca mais vao ter poder na vida, do que qualquer outra coisa. mas epa, num contexto de faculdade acho que ha pressupostos básicos para quem quer trajar sem estar nas praxes - embora isso para mim seja bastante estranho, sempre foi. entao aquele povo que gasta aquele guito todo so para usar o traje uma vez na benção...mas enfim, gastam a guita como quiserem. quanto à inclusão o argumento é simples: ninguem sabe quem é rico ou pobre quando usa o traje. é este o argumento. nao estou a dizer se está certo ou errado, mas é o argumento.
Isto começou (acho) porque uma miúda disse que ia usar o traje com umas argolas gigantes e cenas do género. Acho que o principal motivo foi a forma desrespeitosa com que ela falou e não o que ela disse em si. Por um lado também acho que ela está à vontade pra usar como quiser, até pq acho que ela só o ia usar para ir a benção das fitas. No entanto acho que a maneira como ela falou era escusada, porque apesar de como eu disse ela o poder usar como quiser, existe uma maneira “correta” de trajar, e quando trajamos mal de propósito só para poder picar quem liga mais à praxe é fazer um pouco figura de parvinho na minha opinião
O pessoal que acha que o traje é uma peça de inclusão é simplesmente burro, o traje não é nem nunca foi isso, ele só serve para te identificar como estudante universitário, e dentro da faculdade, infelizmente não há igualdade.
É inclusão no sentido de que quando trajas és igual a qualquer outro, tendo mais ou menos posses. Daí algumas regras de trajar, essa é a ideia. Mas como é obvio uma pessoa pode fazer o que lhe bem apetecer, não quer dizer que não esteja a trajar mal, mas ela é que sabe
@@EDEN-ch9wf isso foi uma ideia vendida pelos códigos da praxe. Tal como o Fernando disse o traje foi originalmente usado para distinção dos estudantes em relação às restantes profissões, era usado como uniforme e obrigatório a uma dada altura. Não havia cá igualdade devido à qualidade dos tecidos e o uso de relógios, era simplesmente um uniforme. Só hoje devido ao tal código de praxe é que veio a historieta da igualdade, com regras estúpidas como ter de tirar as etiquetas (quando vem tudo do mesmo sítio). Mas agora sim há igualdade vai tudo ao copitraje (péssima qualidade como o tji disse) em vez de ir a alfaiates e pagar o tecido/arranjo de acordo com as posses da família. O traje é para manter a tradição e antes sendo um uniforme o pessoal usava acessórios (relógios e quando vieram as mulheres duvido que não usassem os brincos e colares normalmente), quando não se pertence à praxe as regras do "bom trajar" (etiquetas, altura da saia, posição e número dos emblemas,...) não fazem sentido, não há nada de tradição, há apenas a tradição criada agora. Resumindo o traje académico identifica o estudante, hoje e no passado, não há inclusão e igualdade, apenas na praxe se decidiu isso. E eles não podem impor as regras aos restantes que querem simplesmente usar o traje, "capa ao ombro e com emblemas é só a partir do ano x".
@@AlvesInfinito Da mesma forma que os colégios têm uniforme, o traje na verdade sim representa o estudante, mas também representa a igualdade entre nós. Sabemos que usando traje somos iguais a quem está ao nosso lado também trajado, dai ele ser preto e branco, daí não se usar acessórios. E não venhas dizer que se representa a igualdade porquê que é um negócio e custa tanto. Não sei quanto a tua universidade mas a UC para estudantes com bolsas de estudo disponibiliza se para ajudar na compra do mesmo tornando se muito mais barato. O problema é a geração em que vivemos que daqui a 20/30 anos se deu quiser vão estudar esta cultura de “defy the rules” onde seja em música, maneiras de vestir orientações sexuais se tenta fazer tudo ao contrário do que é de costume. Nada contra, mas com isso não tentem destratar ou apagar tradições que(apesar de algumas estarem ultrapassadas e tal como as leis devem ser adaptadas) devem ser prezadas
Eu to no primeiro ano de faculdade e gosto da praxe e ando nela concordo que existem praxes que podes gostar menos mas pelo menos na minha faculdade tens total abertura para dizer nao me sinto confortável a fazer isto ou aquilo mas acho que ajuda a criar um espirito de grupo, no meu caso dou me MUITO melhor com os meus colegas que estao na praxe, e por fim as praxes que o tji disse "Praxe solidarias" é uma das melhores maneiras a meu ver de fazeres uma praxe em que estas a tranmitir valores positivos e a criares dinamicas de grupo.
@@andremachado1214 praxe solidária não é praxe. O que o Tji falou é altruísmo, é beneficência, é voluntariado social, e sim, isso é de louvar e de parabenizar todos os que o fazem. Agora praxe é apenas um ritual inútil, com o falso pretexto de aproximar pessoas, e usado apenas e só para satisfazer a demência e a falta de inteligência de quem a pratica. Podes é deves fomentar o espírito de grupo, de união entre os alunos, mas não precisas de os ridicularizar para o fazer. Não é por teres o "poder" de maltratar alguém que és melhor pessoa, muito pelo contrário. E lamento que todos aqueles que são praxados não tenham a coragem de acabar com esta prática demende e cobarde!
Tal como uma pessoa pode "trajar mal" porque está no seu direito, a praxe é sempre facultativa. Tu vais se quiseres e ninguém nunca te vai obrigar a ficar ou fazer. Acho engraçado pessoas como tu que acham o que é melhor para os outros, como se os conhecessem. Ninguém está lá obrigado e se não gostarem podem sempre sair e nunca vão ser postos de lado por isso. Agora quem realmente gosta da praxe seja da forma como fôr não excedendo alguns limites está no seu direito para participar. Eu, sou estudante da faculdade de direito da universidade de coimbra a universidade que mais preserva estas tradições e a faculdade com mais espirito praxistico. Na minha ao contrário de todas as outras existem grupos de praxe chamadas de tertúlias. Uma pessoa pode escolher a tertulia que assim entender sendo que todas praxam de uma forma diferente, uma mais soft mais para jogos e brincadeiras e outras com praxes mais duras. Faço parte da praxe mais dura de coimbra e acabei agora o meu primeiro ano, e posso dizer que foi das melhores experiencias que tive. Eu e mais 15 caloiros meus semelhantes nunca estivémos lá obrigados sempre gostámos de lá estar e por mais sofrimento que possa ter passado olho para trás e so vejo boas memórias. Relações de irmandade com semelhantes que nunca na vida teria se não fosse a praxe. Esta foi a minha escolha e cabe a mim e somente a mim decidir o que quero ou não quero. Não a pessoas como tu que ridicularizam a praxe e a querem proíbida. Porque quando fomos filmados sem o nosso consentimento, chamados de nomes de fascistas sempre dissemos com todo o gosto que nenhum de nós estava lá obrigado. Para exigir respeito e preciso respeitar, respeito todos aqueles que não querem aderir a praxe mas também exigo respeito por aqueles que querem
Eu passei por isso com o meu traje, a saia ficava-me sempre curta por causa da minha altura e da bunda e as ''doutoras'' estavam sempre a pegar comigo por causa disso, eventualmente caguei na praxe xD
olá tji ando na tua faculdade e ando numa cadeira de rodas e acabei de trajar com muito orgulho acho que as pessoas têm de se deixar de merdas e ficar orgulhosas por vestirem aquelas roupas
grande abraço!
Realmente é verdade Tji. Nada disto aconteceria se tivessem todos a ver o almoço e a comer-te como eu estou a fazer neste momento
😂😂😂
Alguém a falar com sensatez sobre o assunto FINALMENTE!
Tento passar isso mesmo todos os dias à malta!
Obrigado Tji!
Adoro o facto de o tji colocar a mesma thumbnail, em todos os vídeos e coloca apenas uma foto relacionada, com o assunto por trás
Andei numa Faculdade 100 por cento bloquista e, após ter terminado a licenciatura e a pós-graduação, fui trabalhar. Não tenho memórias belas e lindas como muitos tentam romantizar.
faz-me lembrar a FCSH
Concordo com tudo. Também havia esta polémica na minha faculdade. Eu sou da opinião de que todos podem trajar, pois o traje é académico e não "praxístico". Esses fascistinhas que acham que podem controlar a vida dos outros irritam-me profundamente. Até deveria ser considerado assed1o incomodar uma pessoa por vestir o traje e não ser da praxe. Relativamente ao assunto da praxe em si, claro que quem não foi praxado não pode praxar ou participar nas atividades da praxe, pois não faz sentido nenhum. Isso é óbvio. Em muitas faculdades só se pode praxar a partir do terceiro ano. Quanto às regras do traje impostas pela praxe de cada faculdade, convém seguir as diretrizes quando se traja (e se é da praxe); se não gostam, não vistam o traje. Só está lá quem quer. Convém ter o mínimo de brio.
Também não gosto de praxes abusivas nem daqueles que utilizam o espaço da praxe para descarregar frustrações e humilhar os outros. Para praxar é preciso saber entreter, dizer piadas e dar na cabeça no momento certo. A praxe é, na minha opinião, mais para os caloiros, para que se conheçam e criem um espirito de união entre eles. Voluntariado, atividades para conhecer melhor a cidade universitária, jogos (sem álcool nem porcarias atiradas à cara), dicas de estudo e promoção do respeito mútuo deveriam ser coisas presentes na praxe, ao invés de brincadeiras estúpidas. Por isso, muitos criam grupos académicos paralelos, pois já ninguém tem paciência para imbecilidades. Algo que me irrita é andarem todos bêbados a fazer figurinhas e trajados, pois passam uma má imagem dos estudantes do ensino superior, envergonham a praxe e a instituição onde estudam. Quanto ao preço do traje, há associações académicas que dão uma ajudinha a quem não pode comprar o traje, que é, de facto, caro, e há até trajes em segunda mão.
a situação é: a tradição dos trajes é algo do seculo passado, estavam a espera de as regras ser do seculo 21? e se alguem pensar mudar, vem logo a frase "nas tradições nao se mexe". Resumindo: quem quer ir vai, quem nao quer nao vai.
"é algo do século passado" , pois é essa a idea de tradição não? Há tradições que se devem manter. A dos trajes devia ser uma delas , se perdermos certas tradições as coisas perdem o seu valor e significado. É o que dá carácter e diferencia das outras faculdades lá fora. As tradições que deviam estar preocupados em acabar deviam ser as que de facto afectam alguém , como as touradas.
@@a.m.1259 Se achas que isto não é uma tradição que vale a pena mudar então so significa que fazes parte do problema. qualquer tradição que afete negativamente as pessoas que é suposto ajudar, deve ser alterada. E é por causa dessas palas nos olhos que os "doutores" hoje em dia têm que as praxes têm cada vez menos aderencia. Continuem assim que vao ver a tradição da praxe morrer e ficar a coçar a cabeça sem saber porque....
@@a.m.1259 neste caso estas a escolher as tradições que para ti interessam mais, e que eu saiba as tradições nao sao como o menu do restaurante. No final tudo tem de se adaptar ao seu tempo, no caso dos trajes nao se podia usar oculos de sol, porque nao existiam. Adapt, Improve, Overcome
@@andremalta5468 exacto, e acrescento que quando o traje era obrigatório e usado como uniforme eles usavam relógio (de pulso inclusive) mas algum iluminado decidiu que era proíbido e assim ficou.
quando andava na faculdade também havia essa maluqueira com os trajes. As pessoas viviam para as praxes e se houvesse alguém que quisesse fazer algo diferente, essa pessoa era considerada uma vergonha.
Eu gostei quando fui caloira, mas depois aquilo ia longe demais.
Por acaso no primeiro ano que podia praxar em Aveiro no caso do meu Polo era ao 2º ano, havia eu chegado a Aveiro e tinha ido a correr da estação até à universidade, quase a correr todo trajado, ainda são uns 20 minutos. e em pleno verão, um sol intenso e depois da minha correria, chego à reitoria e como obvio não estava "trajado" segundo as regras deles e nisto vem uma dos "mais altos cargos" da praxe querer armar confusão comigo e eu sem saber quem era e mesmo que soubesse respondi-lhe à letra, porque ela falou-me como se fosse a ultima bolacha do pacote e ela só esteve o dia inteiro a implicar cmg e com os meus a dizer "estão mal trajados" nem que fosse a gravata a sair um bocadinho do sitio.. o pessoal abusa mas tem de levar resposta e não calar e engolir
queria colar este video na testa... essas pessoas até se excluem da turma como se fossem superiores ou sei la...
Na experiência que tive e na minha opinião, cada academia de praxe segue a tradição da forma que quer. Se alguém quiser trajar por si próprio sem pertencer a "nada" traja como quer. Se quer pertencer a um curso/academia e essa mesmo segue alguma tradição, então deveria seguir o que a academia segue. É parecido com teres de usar uma farda em trabalho.
Agora eu ir reclamar com alguém que não conheço de lado nenhum, de outra universidade, só porque veste o traje de forma diferente da minha já é ridículo.
Se mesmo dentro duma academia, não se quiser seguir a tradição que a academia "impõe": ou se faz sugestões para mudar, ou no máximo não se pertence. É porque algumas destes detalhes de como vestir o traje acabam por nem ser o drama que algumas pessoas fazem ser.
Percebo-te perfeitamente. Por várias das razões que enumeraste, que na minha altura decidi não ir à praxe. Humilhar-me só para dar fit in de início? Not for me
memi
olha só para ti, és bué quirky e diferente
@@afonsoguedes6108 és muito fixe, deves ter bué amigos e ser bué cool
E por essa razão, cada vez menos pessoas vão à praxe. Por todo o Portugal começam a surgir os chamados "grupos académicos", e para mim esse é o futuro.
@@the_bernardo_david comentário redundante
Não fui a praxe, não fiz nada dessas coisas na faculdade, tenho o traje e uso-o como eu quiser, quando eu quiser e onde eu quiser, fui eu que o comprei com o meu dinheiro, porque eu trabalhava e estudava.
Não foram aqueles alunos com o curso pago pelos papás que me iriam dizer o que quer que seja. Metam-se na vossa vida e deixem a roupa das pessoas em paz
É mesmo isso. Esse pessoal é sempre novos-riquinhos(sem ofensa, apenas falo destes em específico) que quer descarregar as frustrações noutros. Como o próprio tji diz
@Miguel Ângelo Na minha opinião, a comparação que fizeste não faz sentido nenhum. As pessoas que tocam simplesmente a acompanhar os cantores de fado podem ser considerados fadistas. Na minha terra há uns anos houve um concerto da Ana Moura em que estava mais frio de que inicialmente se pensava e ela teve que ir a meio do concerto trocar de roupa e por alguma razão demorou bastante. Um dos seus acompanhantes, que tocava guitarra portuguesa ficou encarregue de entreter o público e não deixa de ser fado por não ter letra ou acompanhamento vocal. Posso até mesmo dizer à boca cheia que essa foi a melhor parte do concerto de fado.
Além disso, não existe regra nenhuma de traje que diga que uma pessoa não o pode comprar. Se não estou em erro, qualquer jovem pode ir a uma loja onde se vendem trajes e comprar o traje à vontade e, a partir do momento em que ele/a compra o traje, passa a ser propriedade dele e pode fazer o que quiser com ele.
@Miguel Ângelo mas aí é que está o meu ponto. "Regra" seria ninguém puder comprar ou usar traje sem as praxes ou o que quer que seja. É por isso que eu no ano passado quando começei nem fui comprar traje. Para depois não me virem chatear a cabeça com conversas como "mas se não participaste em X não podes utilizar o traje", "mas se não cumpres tradição em Y não podes usar o traje", etc. Isso não faz sentido nenhum porque não há regra nenhuma que o diga
@Miguel Ângelo Peço desculpa tinha percebido mal. Agora já percebi o que querias dizer mas, contudo, continuo a discordar com uma coisa. Eu não acho que alterar a forma de usar o traje faça com que se perda o sentido da tradição. A tradição nunca perde o significado original desde que hajam pessoas que acreditam nesse significado e que para elas o tem. Simplesmente significa coisas diferentes para pessoas diferentes. Se algumas tradições antigas se perdem é porque se calhar não eram tão boas ou não apelavam a gente mais nova. É por isso que algumas coisas como a religião ao longo dos tempos tendem a perder muita gente. Apesar de existir muita gente que faz bem em nome da religião, também existe muita gente que faz mal em nome dela (que lhe dá um significado negativo para muita gente) ou então simplesmente não apela a algumas pessoas. Mas não é por isso que a religião há de desaparecer. Enquanto existir pessoas a acreditar, vai ter sempre o significado que essas pessoas quiserem.
@Miguel Ângelo certo, usar os sapatos certos e afins, mas isso é o usar o traje académico, o problema é querem impor outras regras que só estão no código de praxe. Porquê que alguém se lembrou de dizer que não se pode usar relógio, quando era usado quando o traje era obrigatório e usado como uniforme até ao início do século XX? O mesmo para certos acessórios. Porquê a rigidez da altura da saia (falo em medir com os dedos não de usar mini-saia)? Tirar as etiquetas ou só usar emblemas em número ímpar, capa ao ombro só no ano X e o mesmo para os emblemas. É tudo do código de praxe e não devem impor aos outros e dizer que estão mal.
eu comprei o traje para memória universitária mas nunca fiz praxe. usava quando queria e se queria.
Concordo com tudo TJI, tanto que a minha faculdade funciona assim, pelo menos o meu curso não tem praxe suja, apenas no enterro e um bocado no traçar, temos todos os anos praxe solidária, no meu ano até angariamos 600 paus para um canil, apenas não concordo com a parte inicial, o traje significa/tenta passar uma ideia de inclusão, não por apenas usar mas pelo facto de como todos temos as mesmas vestimentas, não vai ser isso que te distingue, apenas a pessoa em si, daí a cena da inclusão, não importa de onde vens, o que tens, apenas os teus ideiais e a pessoa que és, (ok que a parte de "o que tens" pode ser subjetiva sendo que o traje tem esse preço elevado, mas certas faculdades pelo menos a minha tem iniciativas como o banco de traje exatamente para isso, ou até mesmo os outros praxantes, houve um ano em que um caloiro não tinha dinheiro para comprar o traje, e todos os veteranos decidiram juntar dinheiro para lhe poder comprar o traje), em relação a certas regras serem estúpidas, tipo a saia e etc, kinda que concordo contigo, mas o traje é algo que ja vem desde o 25 de abril que começou com as revoluções dos estudantes de coimbra, daí a cena da tradição e tudo mais, com brincos e anéis/acessórios no geral, discordo, porque volta a bater na cena da igualdade, e do traje distiguir te pela pessoa, e pelo menos na minha faculdade caso tenhas isso ninguém te vai humilhar ou etc, só te chamam à atenção, mas novamente, se não pertenceres à praxe, o máximo que te podem fazer é dizer que estás mal trajado e pedirem para te trajares corretamente porque estás a desrespeitar o uso dele.
Concluindo, o traje para além de ser académico, é facultativo, então eu sou da opinião de, se o queres usar, pelo menos usa-o bem e respeita o que significa
Eu acho que isto é mais uma daquelas cenas obcessivas do pessoal da faculdade. Tem um grupo bem grande ali relacionado à praxe que trata a vida universitária como uma religião. Chega a ser bizarro. A praxe é engraçada e deveria servir para unir as pessoas e não ser uma espécie de sessão de bullying. "Ai mas eles só participam pq querem". Eu acho que já toda a gente sentiu a necessidade de se enturmar e de mostrar que não era "fraco" perante os outros. Ainda mais no início de uma fase onde muita gente quer passar a imagem de já ser "adulto". Na praxe de uma amiga minha teve situações bem extremas do pessoal a tirar fotos a outros e descontextualizá-las pra postar, de pessoal a minar gente nos jantares de grupo e forçar as pessoas a humilhar-se sob chantagem, especialmente com chats privados(mas abertos a MT gente da faculdade) no insta. Essas situações são MT frequentes entre o pessoal do porto pois existe muita competição entre os alunos e isso é perpetuado ainda mais pelos professores.
Posso te garantir que pelo menos na Feup, pelo menos no meu curso, essas situações mais extremas não acontecem
@@miguel.b8832 Sim é mais o pessoal de medicina é obcecado mesmo
Lamento q a tua amiga tenha de passar por isso ❤❤
Nng merece ser humilhado em nome de uma praxe q devia integrar pessoas
A tua amiga estava na praxe porque quis, fez tudo isso porque quis. Nunca ninguém lhe obrigou e deve ser mostrado que existem sim realmente vida para além da praxe. Não me revejo em nada disso porque a minha praxe não é assim, mas quem se revê ou não se importa está à vontade em fazer parte
@@EDEN-ch9wf acho q nng escolhe ser humilhado ou ter a sua bebida minada...
Como em tudo na vida, é preciso usar o bom senso, e aqui também deverá ser assim. Há regras mesquinhas que não devem ser levadas ao extremo, assim como, há algumas regras básicas que devem ser respeitadas. Porque ninguém é obrigado a trajar. Por isso, se calhar é estranho, pegar num traje e alterar toda a forma de o usar só porque sim. Assim como é igualmente estúpido obrigar a cumprir certas regras que não desvirtuam assim tanto a essência do traje. Esta história, eu comprei o traje, por isso posso usa-lo como eu quiser, parece-me que é um direito constitucionalmente que todos temos. Mas, se eu usar o traje de uma forma totalmente diferente daquilo que foi tradicionalmente previsto, eu já não estou a trajar. Eu, nesse caso, estou só a usar umas roupas pretas, com uma blusa branca. Ou seja, o traje não é só uma roupa. O traje é um símbolo de pertença. E quando falamos de pertencer a um grupo, tem de haver algumas regras que sejam comuns ao grupo. Não devem ser extremadas, como já disse, mas têm de haver algumas.
@@wesnuggie Estás a vontade! Boa sardinhada!
Imaginem só o que diria a Edna Moda dos Incredibles sobre todos esses trajes académicos xd
"Capa no" 😂
Eu nunca fiz faculdade nem pretendo fazer, mas se um fizer eu nunca vou prachar nem quero prachar, então por isso ninguém me ia obrigar a tal
Se trajar / usar o traje é considerado uma tradição, então devem ser respeitados as respectivas "guidelines", à semelhança e por comparação com outras tradições! Senão, não é uma tradição, é uma cena...
Daí que não partilho da ideia do: "eu trajo como eu quiser".
Não, se usa o traje, independentemente de fazer a praxe, ou não, sendo uma tradição académica deve respeitar a heritage dessa mesma tradição cumprindo-a minimamente, garantindo que ela perdura, que continua sendo uma tradição.
Acho que se confundem muitas coisas e a discussão perde com isso.
My 2 cents!
Concordo
Estamos a falar de tradição do traje académico ou tradição imposta pelo código de praxe? Eu aceito que o traje tem algumas regras mas daí a a virem dizer que temos de tirar as etiquetas, ou que a altura da saia é dois dedos acima do joelho, número ímpar nos emblemas, não poder usar relógio (usavam no início do século passado sabias?), brincos (também suponho que sim), ou a capa ao ombro e emblemas é só a partir do ano x. Só regras do código de praxe e não propriamente do traje académico em si.
Cada um tem o direito de fazer o que quer. Eu penso que é uma tradição e deve ser respeitada pelo menos se estas na praxe tens de respeitar. Apartir do momento q tas a usar o traje so pq sim acaba por perder um bocado o sentido mas cada um sabe de si e depois obvio q uma pessoa q sabe das regras do traje te vai dizer q tas mal trajado agora chegar ao ponto de insultar não faz muito sentido, isso ja tem haver com o nível das pessoas.
Ainda bem que me lixei pra praxe
Codaltex - vale de cambra ( fábrica de trajes, tem uma loja ao lado da fábrica, muito mais barato e boa qualidade)
Mas qual é a polémica mesmo? Quem comprou o traje é q escolhe como usá-lo. Era o q mais me faltava ter um jovem com complexos a dizer-me como gastar o meu dinheiro e o q devo usar.
epa eu estive activo na tuna e ainda la vou de vez em quando. na tuna uso o traje como quiser, ou nem o uso. ando de ténis, ha pessoal que anda de t-shirt é whatever. era o que faltava alguem dizer-me alguma coisa lol. andei nas praxes muito tempo e aí cumpria. de qualquer maneira epa tambem vou ser honesto: andar na faculdade, comprar um traje e depois trajar mal...compra-se o traje para que? eu so comprei o traje para ir para as praxes. senao fosse nunca na vida. as pessoas usam a roupa como querem, mas se compram um traje e sabem os códigos específicos para o usar - a menos que seja alguma excepção como eu acho que a tuna é - entao devem faze-lo.
agora tambem ha regras que nao fazem sentido, como a historia da saia e tal. e sim, muitas regras sao mais instrumentos de controlo da parte de pessoas que sabem que nunca mais vao ter poder na vida, do que qualquer outra coisa. mas epa, num contexto de faculdade acho que ha pressupostos básicos para quem quer trajar sem estar nas praxes - embora isso para mim seja bastante estranho, sempre foi. entao aquele povo que gasta aquele guito todo so para usar o traje uma vez na benção...mas enfim, gastam a guita como quiserem.
quanto à inclusão o argumento é simples: ninguem sabe quem é rico ou pobre quando usa o traje. é este o argumento. nao estou a dizer se está certo ou errado, mas é o argumento.
Independentemente de ter sido comprado, deviam seguir as regras de vestimenta, tal como irão seguir regras a vida toda.
Tji a usar foto na thumbnail na zona de cima dos bares de cima da UM, que random ahaahha
Porque a universidade não dá a praxe os alunos já pagam valores altíssimo para universidade
🙏🙏🙏
Anda Tji faz lá um react ao novo vídeo dos primos. Dá-nos a tua opinião ahahaha
Isso já foi feito ontem...
Isto começou (acho) porque uma miúda disse que ia usar o traje com umas argolas gigantes e cenas do género. Acho que o principal motivo foi a forma desrespeitosa com que ela falou e não o que ela disse em si. Por um lado também acho que ela está à vontade pra usar como quiser, até pq acho que ela só o ia usar para ir a benção das fitas. No entanto acho que a maneira como ela falou era escusada, porque apesar de como eu disse ela o poder usar como quiser, existe uma maneira “correta” de trajar, e quando trajamos mal de propósito só para poder picar quem liga mais à praxe é fazer um pouco figura de parvinho na minha opinião
ganda tji oh mano
Sai da praxe pq abusaram das regras enchiamos 400 vez por dia,pior quando os amiguinhos da praxe faziam de propósito para enchermos
Não se preocupem com isto que os LGBTs tão a arranjar maneira de, em vez da capa preta, ser antes uma capa arco-iris. É mais inclusivo assim.
Men a tua frase nem fez sentido
O pessoal que acha que o traje é uma peça de inclusão é simplesmente burro, o traje não é nem nunca foi isso, ele só serve para te identificar como estudante universitário, e dentro da faculdade, infelizmente não há igualdade.
É inclusão no sentido de que quando trajas és igual a qualquer outro, tendo mais ou menos posses. Daí algumas regras de trajar, essa é a ideia. Mas como é obvio uma pessoa pode fazer o que lhe bem apetecer, não quer dizer que não esteja a trajar mal, mas ela é que sabe
@@EDEN-ch9wf isso foi uma ideia vendida pelos códigos da praxe. Tal como o Fernando disse o traje foi originalmente usado para distinção dos estudantes em relação às restantes profissões, era usado como uniforme e obrigatório a uma dada altura. Não havia cá igualdade devido à qualidade dos tecidos e o uso de relógios, era simplesmente um uniforme. Só hoje devido ao tal código de praxe é que veio a historieta da igualdade, com regras estúpidas como ter de tirar as etiquetas (quando vem tudo do mesmo sítio). Mas agora sim há igualdade vai tudo ao copitraje (péssima qualidade como o tji disse) em vez de ir a alfaiates e pagar o tecido/arranjo de acordo com as posses da família.
O traje é para manter a tradição e antes sendo um uniforme o pessoal usava acessórios (relógios e quando vieram as mulheres duvido que não usassem os brincos e colares normalmente), quando não se pertence à praxe as regras do "bom trajar" (etiquetas, altura da saia, posição e número dos emblemas,...) não fazem sentido, não há nada de tradição, há apenas a tradição criada agora.
Resumindo o traje académico identifica o estudante, hoje e no passado, não há inclusão e igualdade, apenas na praxe se decidiu isso. E eles não podem impor as regras aos restantes que querem simplesmente usar o traje, "capa ao ombro e com emblemas é só a partir do ano x".
@@AlvesInfinito Da mesma forma que os colégios têm uniforme, o traje na verdade sim representa o estudante, mas também representa a igualdade entre nós. Sabemos que usando traje somos iguais a quem está ao nosso lado também trajado, dai ele ser preto e branco, daí não se usar acessórios. E não venhas dizer que se representa a igualdade porquê que é um negócio e custa tanto. Não sei quanto a tua universidade mas a UC para estudantes com bolsas de estudo disponibiliza se para ajudar na compra do mesmo tornando se muito mais barato. O problema é a geração em que vivemos que daqui a 20/30 anos se deu quiser vão estudar esta cultura de “defy the rules” onde seja em música, maneiras de vestir orientações sexuais se tenta fazer tudo ao contrário do que é de costume. Nada contra, mas com isso não tentem destratar ou apagar tradições que(apesar de algumas estarem ultrapassadas e tal como as leis devem ser adaptadas) devem ser prezadas
Mendonçaaaaaa
Hunter X hunter is coming back caralho
"eu sempre achei estas regras associadas ao traje um disparate autêntico" - Tji, e nunca achaste as praxes um disparate autêntico??
A parte do orfanato e do nos narizes vermelhos, até acho bem, giro e tal... Tudo o resto, realmente, é uma autêntica parvoíce.
Eu to no primeiro ano de faculdade e gosto da praxe e ando nela concordo que existem praxes que podes gostar menos mas pelo menos na minha faculdade tens total abertura para dizer nao me sinto confortável a fazer isto ou aquilo mas acho que ajuda a criar um espirito de grupo, no meu caso dou me MUITO melhor com os meus colegas que estao na praxe, e por fim as praxes que o tji disse "Praxe solidarias" é uma das melhores maneiras a meu ver de fazeres uma praxe em que estas a tranmitir valores positivos e a criares dinamicas de grupo.
@@andremachado1214 praxe solidária não é praxe. O que o Tji falou é altruísmo, é beneficência, é voluntariado social, e sim, isso é de louvar e de parabenizar todos os que o fazem. Agora praxe é apenas um ritual inútil, com o falso pretexto de aproximar pessoas, e usado apenas e só para satisfazer a demência e a falta de inteligência de quem a pratica. Podes é deves fomentar o espírito de grupo, de união entre os alunos, mas não precisas de os ridicularizar para o fazer. Não é por teres o "poder" de maltratar alguém que és melhor pessoa, muito pelo contrário. E lamento que todos aqueles que são praxados não tenham a coragem de acabar com esta prática demende e cobarde!
Tal como uma pessoa pode "trajar mal" porque está no seu direito, a praxe é sempre facultativa. Tu vais se quiseres e ninguém nunca te vai obrigar a ficar ou fazer. Acho engraçado pessoas como tu que acham o que é melhor para os outros, como se os conhecessem. Ninguém está lá obrigado e se não gostarem podem sempre sair e nunca vão ser postos de lado por isso. Agora quem realmente gosta da praxe seja da forma como fôr não excedendo alguns limites está no seu direito para participar. Eu, sou estudante da faculdade de direito da universidade de coimbra a universidade que mais preserva estas tradições e a faculdade com mais espirito praxistico. Na minha ao contrário de todas as outras existem grupos de praxe chamadas de tertúlias. Uma pessoa pode escolher a tertulia que assim entender sendo que todas praxam de uma forma diferente, uma mais soft mais para jogos e brincadeiras e outras com praxes mais duras. Faço parte da praxe mais dura de coimbra e acabei agora o meu primeiro ano, e posso dizer que foi das melhores experiencias que tive. Eu e mais 15 caloiros meus semelhantes nunca estivémos lá obrigados sempre gostámos de lá estar e por mais sofrimento que possa ter passado olho para trás e so vejo boas memórias. Relações de irmandade com semelhantes que nunca na vida teria se não fosse a praxe. Esta foi a minha escolha e cabe a mim e somente a mim decidir o que quero ou não quero. Não a pessoas como tu que ridicularizam a praxe e a querem proíbida. Porque quando fomos filmados sem o nosso consentimento, chamados de nomes de fascistas sempre dissemos com todo o gosto que nenhum de nós estava lá obrigado. Para exigir respeito e preciso respeitar, respeito todos aqueles que não querem aderir a praxe mas também exigo respeito por aqueles que querem
@@EDEN-ch9wf nunca vão ser postos de parte? Ahahahahaha, tá bem tá!!
*bruh*
Eu passei por isso com o meu traje, a saia ficava-me sempre curta por causa da minha altura e da bunda e as ''doutoras'' estavam sempre a pegar comigo por causa disso, eventualmente caguei na praxe xD