Obrigada por mais uma aula maravilhosa professor, também tive meu primeiro contato real com o absurdo aos 14 anos, quando perdi meu amado avô 😢 não é nada fácil, ainda mais quando se é tão jovem, de saudades vamos vivendo 🌷🧡
Vassoler, muito obrigado pela aula! Maravilhosa, como de costume! Fiquei curioso e lhe questiono sobre um ponto que você trouxe ao falar de como Dostoievski responde ao absurdo da existência. Veja bem, você afirmou que ele traz uma dimensão espiritual como resposta ao absurdo (ao falar da vida após a morte em Um Sonho de Um Homem Ridículo). Eu, por minha vez, também li essa maravilhosa obra e não entendi como você. Do meu ponto de vista, Dostoievski faz uso de uma dimensão absolutamente humana, qual seja, a dos sonhos. O "homem ridículo", para mim, se dá conta de que o causador do mal de sua existência É ELE PRÓPRIO, que tudo corrempe e macula, razão pela qual ele se enxerga como o centro do mal e muda de atitude ao acordar, não dando, inclusive, um tiro na própria cabeça. Não me parece que ele mudou de atitude por uma dimensão transcendental ou espiritual, mas sim por se dar conta de que é ele próprio o causador de sua desgraça em essência (por meio do sonho, que é cognição). Pode me esclarecer isso, por gentileza? Imploro uma resposta, pois também é provavelmente a obra que mais me marcou e gostaria muito de saber o que uma pessoa como você acha desse ponto de vista que tenho sobre Dostoievisk , qual seja, o de o autor trazer a responsabilidade do mal que acossa o ser humano pra o próprio sujeito, como sendo ele o principal responsável por sua miséria (diferentemente de Kafka, por exemplo, que seus personagens sofrem um acossamento irresistível, do meu ponto de vista - sofrem a miséria e não têm nada o que fazer). Um beijo em seu coração! Você é incrível e ainda curte vídeo game...TOP! Mil felicitações! Obrigado!
Год назад
Olá, João! Tudo bem? Faço a você duas recomendações para responder à pergunta: (1) a leitura do capítulo 5 do meu livro "Dostoiévski e a dialética: fetichismo da forma utopia como conteúdo"; (2) a audiência do curso que ministrei, pelo Zoom, com valor acessível, sobre o conto "O sonho de um homem ridículo". Se estiver interessado em adquirir o curso, mande para mim, por favor, um e-mail: within_emdevir@yahoo.com.br - um abraço!
convivendo com a morte quase que diariamente desde meus 18 anos sabe o que parece mais absurdo do que o contexto das benevolentes? É nós já termos monetizado a vida das pessoas assim como os afetos familiares e religiosos. Hoje eu não espero nada, no sentido da experanca mas ambiono tudo.
Otimo video❤
Obrigada por mais uma aula maravilhosa professor, também tive meu primeiro contato real com o absurdo aos 14 anos, quando perdi meu amado avô 😢 não é nada fácil, ainda mais quando se é tão jovem, de saudades vamos vivendo 🌷🧡
Vassoler, muito obrigado pela aula! Maravilhosa, como de costume!
Fiquei curioso e lhe questiono sobre um ponto que você trouxe ao falar de como Dostoievski responde ao absurdo da existência. Veja bem, você afirmou que ele traz uma dimensão espiritual como resposta ao absurdo (ao falar da vida após a morte em Um Sonho de Um Homem Ridículo). Eu, por minha vez, também li essa maravilhosa obra e não entendi como você. Do meu ponto de vista, Dostoievski faz uso de uma dimensão absolutamente humana, qual seja, a dos sonhos. O "homem ridículo", para mim, se dá conta de que o causador do mal de sua existência É ELE PRÓPRIO, que tudo corrempe e macula, razão pela qual ele se enxerga como o centro do mal e muda de atitude ao acordar, não dando, inclusive, um tiro na própria cabeça. Não me parece que ele mudou de atitude por uma dimensão transcendental ou espiritual, mas sim por se dar conta de que é ele próprio o causador de sua desgraça em essência (por meio do sonho, que é cognição). Pode me esclarecer isso, por gentileza? Imploro uma resposta, pois também é provavelmente a obra que mais me marcou e gostaria muito de saber o que uma pessoa como você acha desse ponto de vista que tenho sobre Dostoievisk , qual seja, o de o autor trazer a responsabilidade do mal que acossa o ser humano pra o próprio sujeito, como sendo ele o principal responsável por sua miséria (diferentemente de Kafka, por exemplo, que seus personagens sofrem um acossamento irresistível, do meu ponto de vista - sofrem a miséria e não têm nada o que fazer).
Um beijo em seu coração! Você é incrível e ainda curte vídeo game...TOP!
Mil felicitações! Obrigado!
Olá, João! Tudo bem? Faço a você duas recomendações para responder à pergunta: (1) a leitura do capítulo 5 do meu livro "Dostoiévski e a dialética: fetichismo da forma utopia como conteúdo"; (2) a audiência do curso que ministrei, pelo Zoom, com valor acessível, sobre o conto "O sonho de um homem ridículo". Se estiver interessado em adquirir o curso, mande para mim, por favor, um e-mail: within_emdevir@yahoo.com.br - um abraço!
Joia, Vassoler.
Muito obrigado pela ajuda e atenção. Entrarei em contato.
Até uma próxima!
Grande abraço!
@joaogustavobosco8150 Adorei sua interpretação e, principalmente, sua maneira de se posicionar. 👏🏼👏🏼
bravo. Como médico e psicanalista lacaniano cidadão: Bravo! ótima aula. Realidade Vc futilidade de nossas fantasias. parabéns professor.
Bom dia Ricardo!
Sorocaba/SP.
Muitas vezes, á noite, há esperança quando abrimos a geladeira.
Muito bom , 3 autores de minha preferência .
Muito obrigado pela aula. Márcio de Brasilia
Algumas espécies de aves migratórias são fiéis às áreas de invernada, retornando ao mesmo local todos os anos
convivendo com a morte quase que diariamente desde meus 18 anos sabe o que parece mais absurdo do que o contexto das benevolentes? É nós já termos monetizado a vida das pessoas assim como os afetos familiares e religiosos. Hoje eu não espero nada, no sentido da experanca mas ambiono tudo.