Gostaria que o Senhor passasse um tempo com uma família com um diagnóstico real de TOD. Sentisse o desgastes físico e, principalmente, emocional, dessas famílias. O que o senhor fez, foi ler o significado ao pé da letra, mas o que se passa com todos, não só o diagnosticado é muito complicado e desgastante e é necessário ajuda a todos.
Está chegando a um ponto que não tem mais como o professor trabalhar, pois um aluno com um laudo (que pode estar errado) parece ter todos os direitos do mundo e, muitas vezes, os pais e a escola o tratam como se o aluno não tivesse deveres. Ele pode tudo porque tem laudo. Estou generalizando muito, claro, mas a situação tá foda demais.
DSM é tipo o "alienista" de M. de Assis, apenas lhe falta a elegância de visão sobre o comportamento humano. Bom, deve ser pq o Dr. Simão Bacamarte não tinha o lobby da indústria farmacêutica no cangote.
Agora, recentemente, tem saido estudos sobre a possibilidade de borderline ser PTSD complexo. Basicamente estigmatizaram milhares de pessoas com trauma como "semi- psicoticas". E para piorar, uma grande parte dos psiquiatras nem faz o diagnostico, eles soh assinam o talão azul. Ao meu ver, a neuro-psicologia torna a psiquiatria obsoleta. Afinal, descobri que se eu quisesse diagnosticar minha neurodivergencia, teria que recorrer a uma neuropsicologa, pois os psiquiatras do plano de saude nao fazem os testes. Ou seja, eles sao inuteis.
Ser contra a indústria farmacêutica e levantar teorias é mole. Quero ver garantir qq resultado maior que o placebo ou algo que vai além da escuta e do setting terapêutico.
@@guidogustavogoicamilo2698 Não sou contra a indústria farmacêutica, mas tudo que rola dinheiro tem lobby. A indústria de DIAGNÓSTICOS não é ciência, é lobby.
Amei, foi um alívio pro meu coração e consciência. Meu filho foi "diagnosticado" com TDHA e TOD e eu com TEI. Sim, somos mto críticos e já fui expulsa de uma instituição de ensino, por questionar, veja só. Enfim. Vamos olhar as relações e o que nos impõe "adequar" ou "aceitar", lembrando que o nosso normal é a barbárie colocada como rito de normalidade do processo civilizatório. Civilizado pra quem e pra quê?
"Te pego lá fora". Segundo ano do ensino fundamental, falei isso pra um molequinho que mandava em todo mundo, na base da porrada. Juntou a escola inteira para ver a briga que eu tinha chamado, aí o moleque sumiu. Acho que ganhei por B.O.
Excelente reflexão sobre os diagnóstico e a classificação dos sujeitos. Como professora de escola pública de periferia, fico pensando na escuta como meio enquanto todas as outras complexidades e adversidades atravessam nosso cotidiano. A psicanálise é praticamente inacessível para a população e os professores estão exaustos porque são trabalhadores de uma instituição disciplinadora e civilizatória. Temos crianças sendo questionadoras, mas não temos preparo, tempo, recursos nem apoio para minimamente dar conta disso considerando o currículo a cumprir, a burocracia exigida e a cobrança das famílias com relação a atender a todas as demandas das crianças. Também questiono a classificação e os diagnósticos como única saída, mas infelizmente na prática eles acabam por nomear o sofrimento com o laudo ( ou rotular) e este as vezes é o único caminho da escola ter suporte, já que o laudo ao menos garante mais um profissional em sala para auxiliar a professora. Difícil!
O tamanho desse manual de diagnóstico é assustador. Nossa vontade de enquadrar as pessoas diz tudo sobre nosso mundo, nossas relações, nossos olhares sobre o outro. Amedrontado mundo novo.
Sou advogada (e agora estudante de psicologia) e esse vídeo me ganhou quando ele começa a falar de Alienação Parental. A LAP é uma lei horrorosa para mulheres no direito de família. Esse vídeo abriu tanto minha mente que to assim 🤯
Muito perfeita sua crítica, mestre! Essa fome imensa de catalogar diagnósticos sem considerar a diversidade socio-psíquico-cultural de cada um é, sem dúvida, inaceitável, pois fere a subjetividade humana e destrói o bom senso na condução dos tratamentos a serem aplicados. Eu também me torno "todificada" ao ver tanto desrespeito nesse desvario horrendo em taxar as pessoas com rótulos borrados de ignorância! Acheronta às DSMs!!!!
Perfeito, Dunker! Meu filhote diagnosticado ano passado com TDAH, TOD e transtorno de conduta e com um ano de intervenções adequadas, mudança no manejo familiar e medicação e temos uma criança feliz, se desenvolvendo , cheia de amigos e segue questionadora e inconformada, como deve ser! ❤ Hoje não tem mais sintoma nenhum de TDC e nem TOD.
Como era as crises do seu filho.a professoras do meu ja tem o diagnóstico de tod so que meu filho tem amigos e não agressivo.eu mesma nunca vir ele ter uma crise quando esta com raiva.
Tod, segundo a minha experiência docente e materna, significa criança / pessoa mal educada, sem limites, sem noção, sem sociabilidade saudável. Editando pra contrariar os demais comentários relativos à confusão entre transtornos e rebeldia. Esta é sempre bem vinda, seja na juventude ou noutras fases da vida. É possível rebelar-se, confrontar o sistema, movendo-se nele de forma inteligente e respeitosa com os demais.
Eu trabalho com crianças da rede municipal de educação do meu município, toda vez que me deparo com uma criança com esse diagnóstico ou com a suspeita desse diagnóstico percebo um padrão: crianças que vivem em situação de vulnerabilidade, expostas a violências tanto dentro do lar quanto no território, em sua maioria meninos negros. Ficam taxados de “maus, psicopatas, sem empatia”, o sofrimento emocional e o contexto social em que estão inseridos são completamente ignorados. Se tem um diagnóstico que não me desce de jeito nenhum é o tal do TOD! Muito triste como estão silenciando as crianças, empurrando diagnósticos e remédios que as tornam mais dóceis.
Rosi, você compreendeu errado o comentário acima. O que ela observa no contexto escolar é que o diagnóstico de transtorno opositor desafiador é sempre atribuído à crianças inseridas em contextos de vulnerabilidades diversas, principalmente crianças expostas a diversas formas de violência. Geralmente essas crianças, que recebem o diagnóstico de TOD, são crianças pretas e pobres. Ou seja, a criança é exposta a um ambiente horrível e quando ela se revolta, é porque ela é desafiadora.
E temos que lembrar que esse diagnóstico está associado a um possível transtorno de personalidade antissocial. Então essas crianças ficam marcadas como violentas, más e sem empatia desde a infância e o contexto no qual estão inseridas é ignorado completamente.
Sei de crianças com família dita estruturada com um diagnóstico bem claro e com traços de psicopatia. Não é uma simples falta de orientação. Antes conhecer crianças com o diagnóstico tinha a mesma percepção que vc. E o pior TOD que conheci é um menino louro que parece um anjo.
Na verdade, o diagnóstico deve ser usado para empoderamento da criança. Ao contrário do que a bolha da psicanálise critica, as práticas baseadas em evidências consideram sim todo o contexto da criança. É relatado nos artigos científicos a vulnerabilidade social, convívio em ambientes com violência, pais com transtornos mentais, principalmente depressão, etc. Tanto que uma das intervenções indicadas é a orientação parental, não é só entupir a criança de remédio. Crianças com TOD têm maior chance de desenvolverem transtorno de personalidade antisocial e cometerem infrações na adolescência. Por isso a importância do diagnóstico precoce, são crianças que estão pedindo socorro. E o diagnóstico deve ser usado para validar esse pedido e não culpabilizar a criança. Os psicanalistas acham que o diagnóstico só serve para tachar e rotular porque a própria psicanálise tachou e rotulou desde o início de sua história, é uma projeção.
Muito grato pela série professor, eu faço estágio na universidade de acompanhamento terapêutico de uma criança diagnósticada com TOD e TDAH e sua visão/explicação foi muito esclarecedora e me disponibilizou vários insights de como enxergar o modo de ser dessa criança. Sim, posso perceber nela todos esses comportamentos descritos no DSM mas olhar para a forma dela de se expressar e ver a manifestação do sintoma devido ao ambiente familiar/escolar/social que ela se encontra inserida abre um leque de interpretações na escuta do que essa criança está tentando comunicar e o ambiente não está ouvindo e nem sendo recptivo.
Christian Dunker, como sempre, ESPETACULAR! Mas, nesse vídeo, ele se SUPEROU! Concordo plenamente com ele, sobretudo, em sua "ironização" dos "diagnósticos universalisados" por pareceres culturais atuais que atendem expectativas coletivas, sobretudo, as das escolas primárias e de ensino médio, que buscam uma tipificação, classificação e classificação do sujeito enquanto estereótipo de uma suposta coletividade, em detrimento de sua subjetividade e individualidade intransferível. De cada cem clientes que me foram encaminhados com suspeito "suposto diagnóstico" de TDAH, um ou dois continham algum percentual possível de sê-lo; e nenhum de conter TOD "clássico", apenas imaginário, a partir do "pretenso diagnóstico" daquele que o suscitara. Daí, minha plena concordância com o Grande Pensador Psicanalista Christian Dunker.
Prof Dunker, gostaria que vc falasse do projeto facista de militarização das escolas. Para mim é muito claro que estão substituindo um projeto de cuidado da saúde mental, que deveria apoiar as escolas, pela repressão da polícia no ambiente escolar. Abraço!
Excelente 🎉! Pelo andar da carruagem do que chamo de 'febre de diagnóstico rasos' não vai sobrar um ser humano sem ao menos um CID psiquiátrico carimbado no prontuário.
Meu psicólogo diz que todo mundo tem traço de algo. O problema nem seria isso, mas patoligizar tudo e não estudar devidamente cada caso. E é claro é muito mais fácil a família jogar pra escola a "necessidade especial" de aprendizagem.
Obrigada por difundir conhecimento e mostrar as distorções do DSM professor. Mas gostaria de comentar sobre a situação de racismo em escola, expulsão e tal. Sinceramente, me preocupa o aluno que sofre racismo, este sim precisa ser amparado, imagina o sofrimento que é causado nesta criança. O que teve atitude racista, se deixar por minha conta, quero mais é que se lasque, então melhor deixar pro senhor trabalhar, curar, seja lá o que for esse mal que causa tanto sofrimento em quem recebe as agressões racistas
Sempre que ouço sobre TOD lembro do livro do Oswaldo di Loreto, chamado Posições Tardias, com um caso clínico fantástico pensado com a teoria Kleiniana.
Sou professora de ensino fundamental II e médio. Tenho mais de 400 alunos e muitos com laudo de TOD. Nenhum deles apresenta comportamento opositor em sala de aula comigo ou com outros professores. Conversando com os pais percebo que o comportamento do aluno na escola é completamente diferente do que em casa.
Christian seu maravilhoso!! Estou fazendo um trabalho sobre um paciente com Tod nessa semana. Procurei um vídeo seu ontem e só achei um antigo! Agora tem esse super completo 🙏 amo seu trabalho! Renan -aluno psico 7º período
Excelente vídeo Dunker! Como sempre você é cirúrgico direto no ponto. Questionar o DSM é de fundamental importância. Classificar e enquadrar os sujeitos é mto perigoso e temos o dever ético de abrir essa questão e colocar luz onde certezas extremamente equivocadas são dadas como verdades. Alerta 🚨 máximo para a Sociedade!!! Parabéns pelo belíssimo trabalho Dunker! ❤❤
Excelente reflexão professor. Eu trabalho no sistema de atendimento comunitário aqui em Michigan, e infelizmente temos que diagnosticar o paciente a partir do primeiro encontro a fim de registrar aquele paciente dentro do sistema de saúde do estado. E assim começa a patologizacao desses indivíduos.
Ótima sua fala! Esse excesso de patologizacao, dificulta para nos profissionais e a família. Precisamos de olhar para o sujeito e o contexto que ele vive.
Acredito que a palavra-chave para essa discursão seja realmente "diferencial". Trabalhando em contexto escolar é perceptível como algumas crianças diagnosticadas com tais transtornos realmente apresentam um modo de ser, estar e se perceber no mundo que demandam um suporte para promoção de determinadas habilidades e de bem estar individual e coletivo. Porém, também é perceptível a apropriação dos diagnósticos para justificar certos comportamentos que, AO MEU VER, necessitariam apenas de uma intervenção mais focada e menos medicalizada e categórica. A discussão é extremamente necessária, bem como a lucidez e criticidade dos profissionais sobre a distribuição de diagnósticos.
Ufaaa!!! Que aula!!! Quanta clareza e criticidade!!! Prof Dunker obrigada por dividir tanto conhecimento... esse vídeo me despertou muita coisa....Obrigada por existir!!!!❤
Dunker, você poderia falar um pouco sobre os limites do diagnósticos nos casos de infração da lei? Vejo uma relação bem frágil aí também. Pessoas que cometem crimes podem ser facilmente enquadradas no transtorno antissocial. Gostaria de entender melhor sobre como a psicologia e principalmente a psicanálise entendem a responsabilidade do sujeito em atos infracionais e até onde isso pode ser creditado a uma estrutura ou transtorno. Obrigado!
Uau, que vídeo esclarecedor, maravilhoso. Uma pena que a sociedade não tenha esse mesmo pensamento. As escolas principalmente, precisam abraçar essas crianças/adolescentes e as famílias. Isso é um assunto muito sério que precisa ser muito discutido e divulgado, em prol do bem maior. Essas crianças /adolescentes, necessitam de inclusão social.
Cristian, você é nosso desafiador opositor preferido kkkkkkk Na mesma linha desse questionamento gostaria de te ouvir sobre o livro de Rachel Aviv "Estranhos a nós mesmos". Abraço
Dunker, quando vc diz sobre o tdah q apareceu só na vida adulta, como uma forma de abafar as dificuldades com emprego etc, me parece haver uma confusão quanto aos critérios diagnósticos do transtorno. Pq o diagnóstico do tdah, ainda q tardio, considera prejuízos não apenas relacionados à atenção e que necessariamente se manufestam desde a infância. Uma coisa é criticarmos profissionais que não são capacitados pra realizar um diagnóstico adequado, outra coisa é dizermos que, por causa do trabalho mal feito desses profissionais, o transtorno e os prejuízos causados por ele não existem. Muitas vezes os prejuízos são intensos em várias áreas da vida desde a infância e a não reconhecer a condição implica no não oferecimento do suporte e tratamento (muitas vezes não medicamentoso) que essas pessoas precisam pra ter uma vida com menos sofrimento.
Prezado Sr. Dunker! Sensacional este vídeo 👏 Sou estudante, curiosa e leitora voraz e por isto afirmo, que me empatizo contigo ao dizer que tens TOD kkkk eu também devo ter
Esse vídeo é extremamente necessário! Essa crítica da psiquiatria e da psicologia e suas produções de patologia é muito interessante. Penso logo no que o Preciado traz sobre a noção de “disforia”
Ixi, tou nessa vibe desde que a injustiça social se tornou uma questão principal. Nunca aprendi com o Che a não perder a ternura. Perdi, espero que ela volte.
Christian fui diagnosticado com tdah severo (sem o h no meu caso) aos 20 anos, mais de 15 anos atras e embora provavelmente hoje em dia haja grandes exageros e uma epidemia de Vynvanse com ou sem receita o deficit de atenção existe e prejudica a qualidade de vida de uma pessoa e principalmente sua inserção nos meios sociais e mercado de trabalho.
Dunker, parabéns pelo seu trabalho. Gostaria que fizesse uma reflexão, uma crítica, uma fala a respeito da comoção de profissionais da psicologia no Instagram contra ao posicionamento do CFP em relação à PL 1904/2024 que equipara o aborto acima de 22 semanas a homicídio simples e o que esse posicionamento dos profissionais pode estar contando sobre a psicologia no Brasil. Desde já grato.
Paul, se tu colocares no Google esta magnífica frase, tu encontrarás o significado correto que ela propõem. Estude! Gracinhas trouxas não vão te levar a lugar algum e tu ainda vai fazer papel(?) de idiota. Vai por mim: Estude!
Sim! E sabe qual a pior parte? Ninguém quer ajudar. A escola não quer pagar por bons profissionais porque custa dinheiro. A família, que deveria ser a principal interessada nisso, joga para a escola. E aí fica os assim. Na sala de aula é um caos para os professores e para as outras crianças. Isso gera um sofrimento imenso para todos, inclusive para a criança que está sendo negligenciada. 😢
Boa palestra. Não sanou minha dúvida principal sobre como se fazem os diagnósticos de TOD, mas lançou uma pista sobre a definição a partir de relações e da generalidade perigosa do DCM. Eu, diagnosticada com TOD, não tirei conclusão nenhuma se haveria erro ou exagero no diagnóstico que, por sinal, me deixou insegura recentemente. Até então, este nome (TOD) me pareceu cair como uma luva em mim. Aliás, essa experiência de auto-empatia devido a um diagnóstico (que inclui TEA e personalidade esquizóide), me deixou um pouco insatisfeita com muitas das colocações do vídeo... Apesar de eu enteder que esse não era o objetivo, o que foi expressamente declarado mais de uma vez, me pareceu muito reforçada uma perspectiva de diagnóstico como adaptação ou, mais especificamente, sujeiçao. Com enfase no nosso contexto econômico, onde ser sujeitado voluntariamente através das próprias escolhas individuais é mato. Eu concordo com essa crítica, mas me incomoda não haver um esclarecer maior sobre quando estaríamos diante de um profissional suspeito. Pq são os profissionais que fazem os diagnósticos suspeitos e é a seriedade e compreensão deste profissional que vai referendar o excessivamente genérico DCM. Uma vez que não se fala deste profissional, como posso ter noção se o diagnóstico é exagerado e/ou moralizante? Qdo se dá o upgrade de suspeito para correto? Nunca? Vc disse para estudar, mas não é tão simples assim. Estudar quem ou o quê? Uma vez autodidata, a pessoa interessada não vai buscar justamente os conteúdos que reforçam o que ela quer ouvir? Por exemplo, alguém que vê diagnósticos psi unicamentecomo caixinhas modelatórias, pode procurar você, ficar feliz e negar atendimento específico a um filho ou a si mesmo. Negar tomar algum remédio (não para TOD, mas para comorbidades) pq não quer ser "adestrado"pela manipuladora indústria farmacêutica neoliberal... Essa perspectiva me deixou um tanto frustrada. Mas, no geral, o conteúdo é muito esclarecedor. Agradeço.
Eu trabalho com educação o infantil na rede municipal da minha cidade. TA UM INFERNO ESSA DINÂMICA DE LAUDOS. Não existe mais criança birrenta , mimada ou mal educada. Todas as crianças tem alguma coisa ou fazem parte de algum espectro…
Sem falar de mães e pais q não sabem ou não conseguem lidar c os filhos pq vivem estressados e maltratam os filhos. Eu tenho observado uma vizinha q humilha , ameaça, diz q o filho de uns 7/8 anos, o mais velho , não merece nada, q não presta, q tem q comer çomida estragada... , grita. Eu não escuto a voz dele, só dela, q faz TD isso na ausência do pai , q parece ser um bom pai. Tenho certeza q se ela levar esse menino num médico, ele sai de lá diagnosticado com Tod, pelo relato q ela apresentaria ao médico.entende ? É angustiante, já percebi, q não só p mim, p outros vizinhos tbm do mesmo bloco.
Infelizmente, já estão medicando isso. E a mãe me contou que a criança melhorou muito. Eu levei susto, mas não sou psicóloga. Só escutei o relato, e agora me deparei com esse vídeo...
Olá, Christian e equipe. Tive o prazer de entrevista-lo na TV comunitária do sul de SC no ano retrasado. Mais uma vez agradeço pela disponibilidade. Nós, que tentamos nos manter fiéis à clínica como crítica da cultura feita por outros meios, sempre nos alegramos em ver esforços como o seu de por em circulação tal ética. Entendo que esta posição é fundamental no debate sobre o diagnóstico de TOD, mas gostaria de propor pensar sobre os APARECIMENTOS DA PERVERSÃO. Novamente, entendo que certos diagnósticos, que apresentam como estrita expressão da ideologia, são centralmente uma estratégia de supressão do tratamento. Contudo, não seria possível que em alguns casos que recebem o diagnóstico de TOD podemos ter um destes APARECIMENTOS DA PERVERSÃO? Como analista, ao me deparar pela primeira vez com a consistência assombrosa da estrutura perversa, tive muita dificuldade de separar o fazer sofrer e o sofrimento próprio desse modo de inflingir no laço social. Peço desculpas pela pergunta um tanto longa, mas acredito assim te-la colocada com a especifidade que o tema exige. Abraço ao estimado professor.
Dr. Chritian Dunker, é possível implementar nas instituições de ensino, uma disciplina acerca da " Psicanálise Educacional", a fim de contribuir e entender os sintomas, transtornos, etc de que padece a geração atual? 🧐
eu precisei "educar" o meu marido que desde muito cedo queria que nosso filho fosse "comportado". Criança tem direito de expressar seus sentimentos assim como os adultos!
Existe uma grande diferença entre: o normal (estatístico), adaptado (Social) e o saudável (existencial). É possível ser saudável sendo anormal e inadaptado? Acho que sim, porém existirá uma punição, estigma, social.
Só lembrei de uma música, do Raul, chamada É fim do mês "Eu consultei e acreditei no velho papo do tal psiquiatra Que te ensina como é que você vive alegremente Acomodado e conformado de pagar tudo calado Ser bancário ou empregado sem jamais se aborrecer Ele só quer, só pensa em adaptar da profissão seu dever é adaptar Ele só quer, só pensa em adaptar da profissão seu dever é adaptar"
O tipo de humor que eu gosto: debochar do manual diagnóstico!!
Te adoro dunker, grandão 🫶🏻
Gostaria que o Senhor passasse um tempo com uma família com um diagnóstico real de TOD. Sentisse o desgastes físico e, principalmente, emocional, dessas famílias. O que o senhor fez, foi ler o significado ao pé da letra, mas o que se passa com todos, não só o diagnosticado é muito complicado e desgastante e é necessário ajuda a todos.
Esse é um vídeo necessário, ainda mais (acho) para nós que trabalhamos com crianças na educação. Está chovendo laudos psis. Obrigado.
Está chegando a um ponto que não tem mais como o professor trabalhar, pois um aluno com um laudo (que pode estar errado) parece ter todos os direitos do mundo e, muitas vezes, os pais e a escola o tratam como se o aluno não tivesse deveres. Ele pode tudo porque tem laudo. Estou generalizando muito, claro, mas a situação tá foda demais.
Na maioria das vezes solicitados pelas próprias escolas, que também não sabe manejar alunos com alguma necessidade.
Gostei da camisa. A psicanálise (e o mundo) precisa de mais homens usando estampas floridas, pra alegrar.
"Não basta ser normal, tem que ser conforme também, aceitar?!" Hahaha ótimo.
DSM é tipo o "alienista" de M. de Assis, apenas lhe falta a elegância de visão sobre o comportamento humano. Bom, deve ser pq o Dr. Simão Bacamarte não tinha o lobby da indústria farmacêutica no cangote.
É video de vigarista estelionatario que tenta adoecer todo mundo
Agora, recentemente, tem saido estudos sobre a possibilidade de borderline ser PTSD complexo. Basicamente estigmatizaram milhares de pessoas com trauma como "semi- psicoticas". E para piorar, uma grande parte dos psiquiatras nem faz o diagnostico, eles soh assinam o talão azul. Ao meu ver, a neuro-psicologia torna a psiquiatria obsoleta. Afinal, descobri que se eu quisesse diagnosticar minha neurodivergencia, teria que recorrer a uma neuropsicologa, pois os psiquiatras do plano de saude nao fazem os testes. Ou seja, eles sao inuteis.
Ser contra a indústria farmacêutica e levantar teorias é mole. Quero ver garantir qq resultado maior que o placebo ou algo que vai além da escuta e do setting terapêutico.
@@guidogustavogoicamilo2698 Não sou contra a indústria farmacêutica, mas tudo que rola dinheiro tem lobby. A indústria de DIAGNÓSTICOS não é ciência, é lobby.
@@guidogustavogoicamilo2698 Nossa por coincidência é exatamente o que a psicanálise não consegue fazer
Amei, foi um alívio pro meu coração e consciência. Meu filho foi "diagnosticado" com TDHA e TOD e eu com TEI. Sim, somos mto críticos e já fui expulsa de uma instituição de ensino, por questionar, veja só. Enfim. Vamos olhar as relações e o que nos impõe "adequar" ou "aceitar", lembrando que o nosso normal é a barbárie colocada como rito de normalidade do processo civilizatório. Civilizado pra quem e pra quê?
Amiga a professora do meu filho reclamou até do cabelo dele, falei que não corta nada ai ja fui taxada como uma mãe que tem alguns problema também
"Te pego lá fora". Segundo ano do ensino fundamental, falei isso pra um molequinho que mandava em todo mundo, na base da porrada. Juntou a escola inteira para ver a briga que eu tinha chamado, aí o moleque sumiu. Acho que ganhei por B.O.
Gastei uns 10 minutos com o DSM-5 e até o momento já tenho 72 transtornos.
É video de vigarista estelionatario que tenta adoecer todo mundo...
Kkkk eu também
😂
E eu nossa 😂
Hahahahaha
Excelente reflexão sobre os diagnóstico e a classificação dos sujeitos. Como professora de escola pública de periferia, fico pensando na escuta como meio enquanto todas as outras complexidades e adversidades atravessam nosso cotidiano. A psicanálise é praticamente inacessível para a população e os professores estão exaustos porque são trabalhadores de uma instituição disciplinadora e civilizatória. Temos crianças sendo questionadoras, mas não temos preparo, tempo, recursos nem apoio para minimamente dar conta disso considerando o currículo a cumprir, a burocracia exigida e a cobrança das famílias com relação a atender a todas as demandas das crianças. Também questiono a classificação e os diagnósticos como única saída, mas infelizmente na prática eles acabam por nomear o sofrimento com o laudo ( ou rotular) e este as vezes é o único caminho da escola ter suporte, já que o laudo ao menos garante mais um profissional em sala para auxiliar a professora. Difícil!
Nossa! Obrigado por despsicopatologizar o comportamento de um questionador! 🌟🫰🏽
O tamanho desse manual de diagnóstico é assustador. Nossa vontade de enquadrar as pessoas diz tudo sobre nosso mundo, nossas relações, nossos olhares sobre o outro. Amedrontado mundo novo.
Né! "Vamos tratar os fenótipos que podem evoluir o gênero humano".
Melhor vídeo do canal. Essa indústria dos transtornos já passou dos limites. Parabéns pelo trabalho, Professor.
Sou advogada (e agora estudante de psicologia) e esse vídeo me ganhou quando ele começa a falar de Alienação Parental. A LAP é uma lei horrorosa para mulheres no direito de família. Esse vídeo abriu tanto minha mente que to assim 🤯
E para o homem, é boa
???
@@dacilenepinto2110 pesquisa sobre no Google
Muito perfeita sua crítica, mestre! Essa fome imensa de catalogar diagnósticos sem considerar a diversidade socio-psíquico-cultural de cada um é, sem dúvida, inaceitável, pois fere a subjetividade humana e destrói o bom senso na condução dos tratamentos a serem aplicados.
Eu também me torno "todificada" ao ver tanto desrespeito nesse desvario horrendo em taxar as pessoas com rótulos borrados de ignorância! Acheronta às DSMs!!!!
Perfeito, Dunker! Meu filhote diagnosticado ano passado com TDAH, TOD e transtorno de conduta e com um ano de intervenções adequadas, mudança no manejo familiar e medicação e temos uma criança feliz, se desenvolvendo , cheia de amigos e segue questionadora e inconformada, como deve ser! ❤ Hoje não tem mais sintoma nenhum de TDC e nem TOD.
Por isso o diagnóstico as vezes se faz necessário. Existem manejos para cada um desses diagnósticos.
Ah, sim, entendo, entendo já vi alguns
Como era as crises do seu filho.a professoras do meu ja tem o diagnóstico de tod so que meu filho tem amigos e não agressivo.eu mesma nunca vir ele ter uma crise quando esta com raiva.
Tod, segundo a minha experiência docente e materna, significa criança / pessoa mal educada, sem limites, sem noção, sem sociabilidade saudável. Editando pra contrariar os demais comentários relativos à confusão entre transtornos e rebeldia. Esta é sempre bem vinda, seja na juventude ou noutras fases da vida. É possível rebelar-se, confrontar o sistema, movendo-se nele de forma inteligente e respeitosa com os demais.
Christian pistola, gostamos! A questão é que a "patologização" virou negócio, tem gente lucrando muito com diagnósticos alheios.
Eu trabalho com crianças da rede municipal de educação do meu município, toda vez que me deparo com uma criança com esse diagnóstico ou com a suspeita desse diagnóstico percebo um padrão: crianças que vivem em situação de vulnerabilidade, expostas a violências tanto dentro do lar quanto no território, em sua maioria meninos negros. Ficam taxados de “maus, psicopatas, sem empatia”, o sofrimento emocional e o contexto social em que estão inseridos são completamente ignorados. Se tem um diagnóstico que não me desce de jeito nenhum é o tal do TOD! Muito triste como estão silenciando as crianças, empurrando diagnósticos e remédios que as tornam mais dóceis.
Eu não estou lendo isso não , uma professora classificar que tal comportamento, por ser negro . Pelo amor, é sério isso ?
Rosi, você compreendeu errado o comentário acima. O que ela observa no contexto escolar é que o diagnóstico de transtorno opositor desafiador é sempre atribuído à crianças inseridas em contextos de vulnerabilidades diversas, principalmente crianças expostas a diversas formas de violência. Geralmente essas crianças, que recebem o diagnóstico de TOD, são crianças pretas e pobres. Ou seja, a criança é exposta a um ambiente horrível e quando ela se revolta, é porque ela é desafiadora.
E temos que lembrar que esse diagnóstico está associado a um possível transtorno de personalidade antissocial. Então essas crianças ficam marcadas como violentas, más e sem empatia desde a infância e o contexto no qual estão inseridas é ignorado completamente.
Sei de crianças com família dita estruturada com um diagnóstico bem claro e com traços de psicopatia. Não é uma simples falta de orientação. Antes conhecer crianças com o diagnóstico tinha a mesma percepção que vc. E o pior TOD que conheci é um menino louro que parece um anjo.
Na verdade, o diagnóstico deve ser usado para empoderamento da criança. Ao contrário do que a bolha da psicanálise critica, as práticas baseadas em evidências consideram sim todo o contexto da criança. É relatado nos artigos científicos a vulnerabilidade social, convívio em ambientes com violência, pais com transtornos mentais, principalmente depressão, etc. Tanto que uma das intervenções indicadas é a orientação parental, não é só entupir a criança de remédio. Crianças com TOD têm maior chance de desenvolverem transtorno de personalidade antisocial e cometerem infrações na adolescência. Por isso a importância do diagnóstico precoce, são crianças que estão pedindo socorro. E o diagnóstico deve ser usado para validar esse pedido e não culpabilizar a criança.
Os psicanalistas acham que o diagnóstico só serve para tachar e rotular porque a própria psicanálise tachou e rotulou desde o início de sua história, é uma projeção.
20:23 hahahahahha Dunker tem TOD e descobrimos in loco no vídeo!
Nesse caso toda minha geração de woodstock tem esse transtorno! Éramos todos rebeldes e desafiadores. Retorno ao Mai 68.
localização: interior de sp
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk @@joycesollany2214
Muito grato pela série professor, eu faço estágio na universidade de acompanhamento terapêutico de uma criança diagnósticada com TOD e TDAH e sua visão/explicação foi muito esclarecedora e me disponibilizou vários insights de como enxergar o modo de ser dessa criança. Sim, posso perceber nela todos esses comportamentos descritos no DSM mas olhar para a forma dela de se expressar e ver a manifestação do sintoma devido ao ambiente familiar/escolar/social que ela se encontra inserida abre um leque de interpretações na escuta do que essa criança está tentando comunicar e o ambiente não está ouvindo e nem sendo recptivo.
Excelentes colocações! Precisamos falar sobre a crescente Patologização da vida!
Alguns psiquiatras deveriam ver esse vídeo.
Amei a camisa e a ironia! Dunker pistola é maravilhoso! ❤️
Eu vejo nesse tipo de comportamento uma linguagem reagindo de forma a ser ouvido, e com isso fazer o ambiente refletir sobre sua ação.
momentos hilários neste video... dsm5 é muito vulnerável. dunker comunicador.
Que bom te ouvir Dunker. Eu sou professora e fico desesperada com a doentização e medicalização, em massa, de nossas crianças e jovens.
Christian Dunker, como sempre, ESPETACULAR!
Mas, nesse vídeo, ele se SUPEROU!
Concordo plenamente com ele, sobretudo, em sua "ironização" dos "diagnósticos universalisados" por pareceres culturais atuais que atendem expectativas coletivas, sobretudo, as das escolas primárias e de ensino médio, que buscam uma tipificação, classificação e classificação do sujeito enquanto estereótipo de uma suposta coletividade, em detrimento de sua subjetividade e individualidade intransferível.
De cada cem clientes que me foram encaminhados com suspeito "suposto diagnóstico" de TDAH, um ou dois continham algum percentual possível de sê-lo; e nenhum de conter TOD "clássico", apenas imaginário, a partir do "pretenso diagnóstico" daquele que o suscitara.
Daí, minha plena concordância com o Grande Pensador Psicanalista Christian Dunker.
Prof Dunker, gostaria que vc falasse do projeto facista de militarização das escolas. Para mim é muito claro que estão substituindo um projeto de cuidado da saúde mental, que deveria apoiar as escolas, pela repressão da polícia no ambiente escolar. Abraço!
Excelente 🎉! Pelo andar da carruagem do que chamo de 'febre de diagnóstico rasos' não vai sobrar um ser humano sem ao menos um CID psiquiátrico carimbado no prontuário.
Meu psicólogo diz que todo mundo tem traço de algo. O problema nem seria isso, mas patoligizar tudo e não estudar devidamente cada caso. E é claro é muito mais fácil a família jogar pra escola a "necessidade especial" de aprendizagem.
Obrigada por difundir conhecimento e mostrar as distorções do DSM professor. Mas gostaria de comentar sobre a situação de racismo em escola, expulsão e tal. Sinceramente, me preocupa o aluno que sofre racismo, este sim precisa ser amparado, imagina o sofrimento que é causado nesta criança. O que teve atitude racista, se deixar por minha conta, quero mais é que se lasque, então melhor deixar pro senhor trabalhar, curar, seja lá o que for esse mal que causa tanto sofrimento em quem recebe as agressões racistas
"dentro dos limites normais. Todos sabem quais são"
Morri 😂😂😂😂
Que camisa legal!!! Questionar sempre, trabalhar com a saúde!
Acho legal no Christian Dunker que ele foi ficando colorido com o tempo. Essa camisa, sensacional.
Sempre que ouço sobre TOD lembro do livro do Oswaldo di Loreto, chamado Posições Tardias, com um caso clínico fantástico pensado com a teoria Kleiniana.
Dunker, cê podia fazer outro vídeo sobre borderline na pegada desse vídeo, abordando a problemática num sentido mais amplo.
Obrigado professor! Você é sensacional
Só pela camisa florida e de corações já entrega que tem TOD 🤣🤣🤣
Não entendi
Sou professora de ensino fundamental II e médio. Tenho mais de 400 alunos e muitos com laudo de TOD. Nenhum deles apresenta comportamento opositor em sala de aula comigo ou com outros professores. Conversando com os pais percebo que o comportamento do aluno na escola é completamente diferente do que em casa.
Christian seu maravilhoso!! Estou fazendo um trabalho sobre um paciente com Tod nessa semana. Procurei um vídeo seu ontem e só achei um antigo! Agora tem esse super completo 🙏 amo seu trabalho!
Renan -aluno psico 7º período
Vídeo maravilhoso e necessário. Gratidão Professor Dunker.
Servidão voluntária… Opa! Obrigada por esta e todas deste vídeo!
Excelente vídeo Dunker! Como sempre você é cirúrgico direto no ponto. Questionar o DSM é de fundamental importância. Classificar e enquadrar os sujeitos é mto perigoso e temos o dever ético de abrir essa questão e colocar luz onde certezas extremamente equivocadas são dadas como verdades. Alerta 🚨 máximo para a Sociedade!!!
Parabéns pelo belíssimo trabalho Dunker! ❤❤
Excelente reflexão professor. Eu trabalho no sistema de atendimento comunitário aqui em Michigan, e infelizmente temos que diagnosticar o paciente a partir do primeiro encontro a fim de registrar aquele paciente dentro do sistema de saúde do estado. E assim começa a patologizacao desses indivíduos.
Vc é brilhante! Já era seu fã e fiquei mais ainda!❤
Vi a imagem do "Punk" e imaginei algo preconceituoso, mas AMEI!!!! Parabéns, Dunker.
Ótima sua fala! Esse excesso de patologizacao, dificulta para nos profissionais e a família. Precisamos de olhar para o sujeito e o contexto que ele vive.
Ameiiii esse vídeo, por mais 🙏, tipo um "acorda" meu povo somos seres humanos graças 👏 , e tudo isso faz parte....quantos rótulos, mercado humano 😔
Acredito que a palavra-chave para essa discursão seja realmente "diferencial". Trabalhando em contexto escolar é perceptível como algumas crianças diagnosticadas com tais transtornos realmente apresentam um modo de ser, estar e se perceber no mundo que demandam um suporte para promoção de determinadas habilidades e de bem estar individual e coletivo. Porém, também é perceptível a apropriação dos diagnósticos para justificar certos comportamentos que, AO MEU VER, necessitariam apenas de uma intervenção mais focada e menos medicalizada e categórica. A discussão é extremamente necessária, bem como a lucidez e criticidade dos profissionais sobre a distribuição de diagnósticos.
É video de vigarista estelionatario que tenta adoecer todo mundo
Você escreve tão bem, eu quase chorei lendo esse texto. Perdoa minha escrita, porém a sua é impecável. ❤❤❤❤❤
Até hoje, creio que esse foi o vídeo mais maravilhoso de todos.
Ufaaa!!! Que aula!!! Quanta clareza e criticidade!!! Prof Dunker obrigada por dividir tanto conhecimento... esse vídeo me despertou muita coisa....Obrigada por existir!!!!❤
Cabeça no forno e pé no congelador seguimos todos na média. Agora só falta o transtorno não questionador e não desafiador no proximo DSM.
Dunker, você poderia falar um pouco sobre os limites do diagnósticos nos casos de infração da lei? Vejo uma relação bem frágil aí também. Pessoas que cometem crimes podem ser facilmente enquadradas no transtorno antissocial. Gostaria de entender melhor sobre como a psicologia e principalmente a psicanálise entendem a responsabilidade do sujeito em atos infracionais e até onde isso pode ser creditado a uma estrutura ou transtorno. Obrigado!
O vídeo que eu queria ter feito! Muito bom! Extremamente necessário!
Uau, que vídeo esclarecedor, maravilhoso. Uma pena que a sociedade não tenha esse mesmo pensamento. As escolas principalmente, precisam abraçar essas crianças/adolescentes e as famílias. Isso é um assunto muito sério que precisa ser muito discutido e divulgado, em prol do bem maior. Essas crianças /adolescentes, necessitam de inclusão social.
Cristian, você é nosso desafiador opositor preferido kkkkkkk Na mesma linha desse questionamento gostaria de te ouvir sobre o livro de Rachel Aviv "Estranhos a nós mesmos". Abraço
Dunker, quando vc diz sobre o tdah q apareceu só na vida adulta, como uma forma de abafar as dificuldades com emprego etc, me parece haver uma confusão quanto aos critérios diagnósticos do transtorno. Pq o diagnóstico do tdah, ainda q tardio, considera prejuízos não apenas relacionados à atenção e que necessariamente se manufestam desde a infância. Uma coisa é criticarmos profissionais que não são capacitados pra realizar um diagnóstico adequado, outra coisa é dizermos que, por causa do trabalho mal feito desses profissionais, o transtorno e os prejuízos causados por ele não existem. Muitas vezes os prejuízos são intensos em várias áreas da vida desde a infância e a não reconhecer a condição implica no não oferecimento do suporte e tratamento (muitas vezes não medicamentoso) que essas pessoas precisam pra ter uma vida com menos sofrimento.
Prezado Sr. Dunker! Sensacional este vídeo 👏 Sou estudante, curiosa e leitora voraz e por isto afirmo, que me empatizo contigo ao dizer que tens TOD kkkk eu também devo ter
Esse vídeo é extremamente necessário! Essa crítica da psiquiatria e da psicologia e suas produções de patologia é muito interessante. Penso logo no que o Preciado traz sobre a noção de “disforia”
É por isso que sou fã desse cara...
Que vídeo necessário, muito obrigado Dunker!
Tô ficando com o cabelo do Dunker
Excelente crítica.
Tanzânia, Moçambique, Madagascar, Java, Mongólia… muito difícil isso, gente 🫶🏻
Bom vídeo, Dunker. Poderia fazer um vídeo sobre a questão das estruturas clínicas (neurose, psicose, perversão) na infância? Um abraço!
Uma aula valiosa e de extrema necessidade para os dias atuais. Dunker é foda!
Ixi, tou nessa vibe desde que a injustiça social se tornou uma questão principal. Nunca aprendi com o Che a não perder a ternura. Perdi, espero que ela volte.
Perfeita sua crítica
Querido professor! O senhor poderia dar sobre o filme A última sessão de Freud!?😊😊
Brilhante e humano como sempre. Parabens, Prof. Dunker.
Aguardando o próximo video.
Christian fui diagnosticado com tdah severo (sem o h no meu caso) aos 20 anos, mais de 15 anos atras e embora provavelmente hoje em dia haja grandes exageros e uma epidemia de Vynvanse com ou sem receita o deficit de atenção existe e prejudica a qualidade de vida de uma pessoa e principalmente sua inserção nos meios sociais e mercado de trabalho.
Dunker, parabéns pelo seu trabalho. Gostaria que fizesse uma reflexão, uma crítica, uma fala a respeito da comoção de profissionais da psicologia no Instagram contra ao posicionamento do CFP em relação à PL 1904/2024 que equipara o aborto acima de 22 semanas a homicídio simples e o que esse posicionamento dos profissionais pode estar contando sobre a psicologia no Brasil. Desde já grato.
Maravilhoso!! A única coisa que tenho a dizer ❤
Vídeo imprescindível👏👏👏👏👏👏
"De ominibus dubitandum est"!
Parabéns, Dunker!
De onibus duvidando vou, em português.
Paul, se tu colocares no Google esta magnífica frase, tu encontrarás o significado correto que ela propõem.
Estude!
Gracinhas trouxas não vão te levar a lugar algum e tu ainda vai fazer papel(?) de idiota.
Vai por mim: Estude!
@@antoniorobertodasilva3716adoro quando a pessoa termina uma frase com, estude. 😅
Fechei a semana rindo muito!
Obrigado Dunker, sou psicanalista e também cursei Ciências Sociais, teu video ajudou muito.
Boa e necessária crítica!
Obrigada por indicações tão valiosas fundamentallll❤❤❤
Ter aluno com isso é um saco. 😅
Sim! E sabe qual a pior parte? Ninguém quer ajudar. A escola não quer pagar por bons profissionais porque custa dinheiro. A família, que deveria ser a principal interessada nisso, joga para a escola. E aí fica os assim. Na sala de aula é um caos para os professores e para as outras crianças. Isso gera um sofrimento imenso para todos, inclusive para a criança que está sendo negligenciada. 😢
Boa palestra. Não sanou minha dúvida principal sobre como se fazem os diagnósticos de TOD, mas lançou uma pista sobre a definição a partir de relações e da generalidade perigosa do DCM. Eu, diagnosticada com TOD, não tirei conclusão nenhuma se haveria erro ou exagero no diagnóstico que, por sinal, me deixou insegura recentemente. Até então, este nome (TOD) me pareceu cair como uma luva em mim.
Aliás, essa experiência de auto-empatia devido a um diagnóstico (que inclui TEA e personalidade esquizóide), me deixou um pouco insatisfeita com muitas das colocações do vídeo... Apesar de eu enteder que esse não era o objetivo, o que foi expressamente declarado mais de uma vez, me pareceu muito reforçada uma perspectiva de diagnóstico como adaptação ou, mais especificamente, sujeiçao. Com enfase no nosso contexto econômico, onde ser sujeitado voluntariamente através das próprias escolhas individuais é mato.
Eu concordo com essa crítica, mas me incomoda não haver um esclarecer maior sobre quando estaríamos diante de um profissional suspeito. Pq são os profissionais que fazem os diagnósticos suspeitos e é a seriedade e compreensão deste profissional que vai referendar o excessivamente genérico DCM. Uma vez que não se fala deste profissional, como posso ter noção se o diagnóstico é exagerado e/ou moralizante? Qdo se dá o upgrade de suspeito para correto? Nunca?
Vc disse para estudar, mas não é tão simples assim. Estudar quem ou o quê? Uma vez autodidata, a pessoa interessada não vai buscar justamente os conteúdos que reforçam o que ela quer ouvir? Por exemplo, alguém que vê diagnósticos psi unicamentecomo caixinhas modelatórias, pode procurar você, ficar feliz e negar atendimento específico a um filho ou a si mesmo. Negar tomar algum remédio (não para TOD, mas para comorbidades) pq não quer ser "adestrado"pela manipuladora indústria farmacêutica neoliberal... Essa perspectiva me deixou um tanto frustrada.
Mas, no geral, o conteúdo é muito esclarecedor. Agradeço.
Bonita camisa, Fernandinho.
Bela camisa, Professor Dunker! Falando nisso, o que a psicanálise tem a dizer sobre a moda?
Incrível reflexão, Dunker. Abç
Não estou aguentando de tanto rir! Parabéns,doutor!
Eu trabalho com educação o infantil na rede municipal da minha cidade.
TA UM INFERNO ESSA DINÂMICA DE LAUDOS.
Não existe mais criança birrenta , mimada ou mal educada.
Todas as crianças tem alguma coisa ou fazem parte de algum espectro…
Sem falar de mães e pais q não sabem ou não conseguem lidar c os filhos pq vivem estressados e maltratam os filhos. Eu tenho observado uma vizinha q humilha , ameaça, diz q o filho de uns 7/8 anos, o mais velho , não merece nada, q não presta, q tem q comer çomida estragada... , grita. Eu não escuto a voz dele, só dela, q faz TD isso na ausência do pai , q parece ser um bom pai. Tenho certeza q se ela levar esse menino num médico, ele sai de lá diagnosticado com Tod, pelo relato q ela apresentaria ao médico.entende ? É angustiante, já percebi, q não só p mim, p outros vizinhos tbm do mesmo bloco.
e pior serve pra justificar e continuar sem fazer nada
@@suhel6804já chamou o conselho tutelar?
Infelizmente, já estão medicando isso. E a mãe me contou que a criança melhorou muito. Eu levei susto, mas não sou psicóloga. Só escutei o relato, e agora me deparei com esse vídeo...
Olá, Christian e equipe. Tive o prazer de entrevista-lo na TV comunitária do sul de SC no ano retrasado. Mais uma vez agradeço pela disponibilidade.
Nós, que tentamos nos manter fiéis à clínica como crítica da cultura feita por outros meios, sempre nos alegramos em ver esforços como o seu de por em circulação tal ética.
Entendo que esta posição é fundamental no debate sobre o diagnóstico de TOD, mas gostaria de propor pensar sobre os APARECIMENTOS DA PERVERSÃO. Novamente, entendo que certos diagnósticos, que apresentam como estrita expressão da ideologia, são centralmente uma estratégia de supressão do tratamento. Contudo, não seria possível que em alguns casos que recebem o diagnóstico de TOD podemos ter um destes APARECIMENTOS DA PERVERSÃO?
Como analista, ao me deparar pela primeira vez com a consistência assombrosa da estrutura perversa, tive muita dificuldade de separar o fazer sofrer e o sofrimento próprio desse modo de inflingir no laço social.
Peço desculpas pela pergunta um tanto longa, mas acredito assim te-la colocada com a especifidade que o tema exige.
Abraço ao estimado professor.
Este vídeo está bom demais.
Christian, muito obrigada pelo seu canal e seus vídeos. Poderia nos falar sobre a Indeterminação em Psicanálise?
Remédio para TOD: manutenção manual auricular enfática.
DOUTOR por favor faça um vídeo sobre Altas Habilidades e Superdotação. Meu filho foi identificado como e com laudo recente. Estamos perdidos.
Dr. Chritian Dunker,
é possível implementar nas instituições de ensino, uma disciplina acerca da " Psicanálise Educacional", a fim de contribuir e entender os sintomas, transtornos, etc de que padece a geração atual? 🧐
O melhor
eu precisei "educar" o meu marido que desde muito cedo queria que nosso filho fosse "comportado". Criança tem direito de expressar seus sentimentos assim como os adultos!
Existe uma grande diferença entre: o normal (estatístico), adaptado (Social) e o saudável (existencial). É possível ser saudável sendo anormal e inadaptado? Acho que sim, porém existirá uma punição, estigma, social.
Excelente, Dunker.
Valeu!
Só lembrei de uma música, do Raul, chamada É fim do mês
"Eu consultei e acreditei no velho papo do tal psiquiatra
Que te ensina como é que você vive alegremente
Acomodado e conformado de pagar tudo calado
Ser bancário ou empregado sem jamais se aborrecer
Ele só quer, só pensa em adaptar
da profissão seu dever é adaptar
Ele só quer, só pensa em adaptar
da profissão seu dever é adaptar"
prof, you're the best