Filhos ou gatos e viagens, com Guilherme Fonseca e Rita da Nova | Voz de Cama | Antena 3
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- Опубликовано: 6 окт 2024
- Rita da Nova e Guilherme Fonseca contam-nos sobre a sua história de amor, sobre preferirem gatos a filhos, e ainda sobre como ter uma relação feliz e duradoura (até ao dia que faça sentido)
Voz de Cama com Ana Markl e Tânia Graça todas as quintas-feiras às 09h15 na Antena 3 e em versão Podcast no Spotify, Apple Podcasts e RTP Play.
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Concordo totalmente com a forma como falaram da questão dos filhos e a forma como isso mexe com uma relação. É que, muitas vezes, as duas pessoas do casal não estão no mesmo timing em relação ao momento de se ter um filho. No meu caso, ambos queríamos ser pais, mas eu tinha mais pressa do que o meu marido. Quando o meu filho nasceu, o meu marido acabou por se distanciar de mim e do nosso filho. Não houve traição, nem separação formal, mas, no fundo, houve uma altura em que o meu marido vivia para a carreira profissional dele, e eu vivia para o meu filho. Hoje, o meu filho já é um jovem adulto. Atualmente o meu marido e o nosso filho têm uma boa relação, até porque ele já reconheceu que não esteve bem quando o nosso filho era ainda criança. A nossa relação melhorou bastante quando o meu filho entrou na adolescência. Nessa altura, eu comecei a perder o filho, e a reencontrar o pai. Eu concordo também que as pessoas têm que ser realistas com as suas prioridades, porque aquela história que se conjuga perfeitamente a vida profissional com a vida familiar é muito bonita de se contar, mas depois as coisas são muito mais complicadas do que parecem. E, claro, quem quer viajar e usufruir do seu lazer livremente, também é melhor adiar, ou mesmo, abdicar de ter filhos. E não há mal nenhum nisso. As pessoas têm apenas que fazer as suas opções, de modo a não prejudicar ninguém, e nada mais.
Parabéns tenho idade para ser vosso pai mas adorei o pensamento que há 40 anos eu seria fuzilado se o revelasse.
Episódio excelente!
25:15 a minha mãe sempre me disse que "ter filhos é que é egoísta", e concordo completamente! É dizeres "eu vou gerar um ser humano e coloca-lo neste mundo para sofrer, porque eu quero". Eu percebo que, biologicamente, seja tudo o que uma pessoa quer/deseja, mas racionalmente, não faz sentido. É um dilema.
Eu AMO o meu filho. Mas não gosto do papel de mãe. Assumo, sem medo. É um papel que não me serve.
Sou igual no que toca ao Guilherme no que toca a conseguir colocar as cenas em câmara lenta xD Mas, falar calmamente e sem berrar não consigo 😂