Eu não entendo nada de cinema, só assisto e gosto mas não sei pq, e eu amo esse filme, não sei pq mas todo natal eu assisto o homem que copiava e saneamento básico: o filme, não consigo explicar direito pq gosto tanto desses dois, mais do que cidade de deus e esses mais famosos, mas me parecem sinceros. Ótimo vídeo❤
Achei todas as críticas que você pontuou muito boas, mas você me perde na ênfase e na simplicidade da dualidade entre "bom" e "ruim" pelo argumento simplista de que esse movimento do cinema de retomada se utilizar demais de fórmulas americanas de contar histórias. Acho que essa forma de cinema faz uma coisa que toda a nossa cultura sempre fez, autofagia, ao tentar olhar para dentro se utilizando de lentes externas esses filmes acabam sendo ainda mais brasileiros. Acho que a espetacularização da violência no cinema americano replicada no cinema brasileiro é um problema e tras sim suas consequências, acredito que tropa de elite tenha sido o auge da falta de responsabilidade social nesses filmes. Mas emular é um dos estágios na evolução da carreira de um artista. Poderia dizer o mesmo da supervalorização do que é apreciado lá fora mas essa confusão que você indica entre "o que é popular" e o que "é bom", como você não sentiu o quanto esse tipo de discurso se assemelha com Ed Mota e sua "Verdadeira representação da musica negra de alto nível" ou certo RUclipsr pianista lunático falando do que é "A verdadeira música brasileira" acho que essa crise de identidade do nosso cinema não é crise coisa nenhuma, e Cidade de Deus é o estopim de um tipo de cinema que pelo que eu vejo você não gosta muito, mas que é sim inegavelmente brasileiro, tem méritos incríveis sendo o primeiro e unico filme de "mundo aberto" da história, e o fato de ser um filme pop não tira de forma alguma o mérito de um filme que ao tentar ser convencional se torna revolucionário. Isso o Oscar não precisava dizer, e nem disse aliás! Se Oscar não tivesse valorizado teria a fama que tem? Não, definitivamente não. Mas você consegue sentir pra onde essas narrativas de "verdadeira arte brasileira" te levam? Os parâmetros que você usa pra descartar todo o valor desses filmes e desse movimento são muito simplistas e marginais, eu diria que esses filmes carregam os problemas da época que os produziu, das pessoas que trabalharam neles sim. Muita gente da publicidade querendo trabalhar com cinema, o circuito de promoção de filmes domésticos e campanha pra premiação, a frequente ameaça do desinteresse total do público brasileiro diante de blockbusters americanos, a influência do jornalismo policial abutre de pobre e favelado... mas isso faz deles um documento histórico ainda mais eficiente. Odeio a hegemonia da cultura americana dentro das nossas produções nacionais tanto quanto você, mas discordo que seja demérito de qualquer obra de arte se alimentar do que for pra devolver o que quiser, quem faz análise simplista do que não gosta não acrescenta em nada de um debate que nem foi convidado a participar, se voce não mergulha e vai a fundo nos problemas mais parece síndrome de vira lata misturada com classicismo enrustido. O que eu sinceramente suspeitei ser, mas você me parece inteligente demais pra ser o Vinheteiro cinéfilo hater de cinema nacional, não faltou análise faltou profundidade.
Pode ser, achei interessante diversos pontos que você trouxe e mais interessantes do que muita gente q fica fazendo Posts no letterboxd zoando quem fala de cosmética da fome (conceito esse que eu acho horroroso por sinal) Pensei ter conseguido deixar mais claro a questão da autofagia no vídeo, mas se não ficou explicarei aqui no comentário. Problema pra mim não é cinema brasileiro da retomada se inspirar na nova Holywood ou eu acreditar em uma "arte brasileira própria", coisa que não acredito de jeito nenhum, afinal, isso é impossível. E também impossível ao meu ver, é comparar esse movimento da retomada com o que fez Oswald de Andrade em relação ao futurismo; Glauber Rocha com John Ford e Eisenstein, Sganzerla com Welles e Godard; as chanchadas brasileiras dos anos 50 com os musicais americanos; a tropicalia musicalmente, Milton Nascimento e Lo Borges em relação aos Beatles; o que hoje o Nill faz em relação ao MF Doom de certa forma; Raffa Moreira com a Ascenção do Trap nos Estados Unidos; Makalister e Beli Remour com Frank Ocean, etc, etc, etc. Poderia passar horas citando casos de autofagia na arte brasileira. Meu problema é uma questão de pensamento. Cidade de Deus, Tropa de Elite, Bacurau, Amarelo Manga, Que Horas Ela volta, são filmes que se apropriam de linguagens feitas mundo à fora nas últimas décadas, muito inspirados (conscientemente ou inconscientemente) sim pelo que foi a tal "revolução" que Scorsese fez. Mas não tiram nada de bom disso (NA MINHA OPINIÃO), apenas buscam uma certa abordagem talvez conceitual, mas que em nada é dialetica como são até hoje os exemplos de autofagia q citei acima, não tem contraponto. Se prendem em uma análise fraca de um Brasil, ao mesmo tempo que buscam a todo momento uma pseudo-profundidade acerca dos problemas que tentam trabalhar, mas nunca vão a fundo no que está sendo feito. Agora, inspirar em Scorsese em si tá mt longe de ser um problema, tanto que O Homem que Copiava claramente é bem influenciado no Scorsese e faz tudo muito bem (por querer analisar realmente o Brasil). Há tbm um filme de 2020, Cabeça de Nego, que se inspira mt em Spike Lee (Spike Lee, outro que bastante influenciado em Scorsese, fez ótimos filmes) que é muito muito bom.
De resto, Sganzerla foi pop entre 68 e 69 (Bandido da Luz Vermelha e a Mulher de Todos) e fez dois filmes geniais. Hector Babenco foi pop e foi maravilhoso. Espero ter te respondido pq alguns pontos do seu comentário eu mais concordo do q discordo. Sobre a parte de eu parecer mais inteligente demais pra ser um Vinheteiro Jr, acredito q sim, tenho mais bagagem e não me vendo por clicks q nem ele. Porém tenho a recém 20 anos, a chance de eu virar um sequelado conspiracionista de direita não é impossível, mas isso só o tempo dirá.
E como praticamente esqueci de citar um caso, Carlos Reichenbach se inspirava em Howard Hawks (Hawks, o cineasta mais americano de todos e talvez o maior cineasta que o mundo inteiro já viu), logo, não vejo e nem há problema em se inspirar nas coisas americanas vindas de fora. Tudo depende de como elas são assimiladas.
Na vdd é só ver o q eu falei do cinema novo e do cinema marginal, e até o q eu disse sobre a música brasileira q o contrário será provado. Síndrome de vira lata sofre qm diz q cinema brasileiro por si só não presta e q os melhores filmes nacionais são: Cidade de Deus, Auto da Compadecida e Tropa de Elite e só falam desses filmes, pq não tem curiosidade em ver mais nada além disso. Isso sim é síndrome de vira lata
Eu não entendo nada de cinema, só assisto e gosto mas não sei pq, e eu amo esse filme, não sei pq mas todo natal eu assisto o homem que copiava e saneamento básico: o filme, não consigo explicar direito pq gosto tanto desses dois, mais do que cidade de deus e esses mais famosos, mas me parecem sinceros. Ótimo vídeo❤
Obrigado!! ❤️❤️
Tbm sou um grande fã do meu conterrâneo Jorge Furtado, vê Meu Tio Matou Um Cara um dia, outro filme mt divertido dele
Filmão, gosto pra caralho.
Achei todas as críticas que você pontuou muito boas, mas você me perde na ênfase e na simplicidade da dualidade entre "bom" e "ruim" pelo argumento simplista de que esse movimento do cinema de retomada se utilizar demais de fórmulas americanas de contar histórias. Acho que essa forma de cinema faz uma coisa que toda a nossa cultura sempre fez, autofagia, ao tentar olhar para dentro se utilizando de lentes externas esses filmes acabam sendo ainda mais brasileiros. Acho que a espetacularização da violência no cinema americano replicada no cinema brasileiro é um problema e tras sim suas consequências, acredito que tropa de elite tenha sido o auge da falta de responsabilidade social nesses filmes. Mas emular é um dos estágios na evolução da carreira de um artista. Poderia dizer o mesmo da supervalorização do que é apreciado lá fora mas essa confusão que você indica entre "o que é popular" e o que "é bom", como você não sentiu o quanto esse tipo de discurso se assemelha com Ed Mota e sua "Verdadeira representação da musica negra de alto nível" ou certo RUclipsr pianista lunático falando do que é "A verdadeira música brasileira" acho que essa crise de identidade do nosso cinema não é crise coisa nenhuma, e Cidade de Deus é o estopim de um tipo de cinema que pelo que eu vejo você não gosta muito, mas que é sim inegavelmente brasileiro, tem méritos incríveis sendo o primeiro e unico filme de "mundo aberto" da história, e o fato de ser um filme pop não tira de forma alguma o mérito de um filme que ao tentar ser convencional se torna revolucionário. Isso o Oscar não precisava dizer, e nem disse aliás! Se Oscar não tivesse valorizado teria a fama que tem? Não, definitivamente não. Mas você consegue sentir pra onde essas narrativas de "verdadeira arte brasileira" te levam? Os parâmetros que você usa pra descartar todo o valor desses filmes e desse movimento são muito simplistas e marginais, eu diria que esses filmes carregam os problemas da época que os produziu, das pessoas que trabalharam neles sim. Muita gente da publicidade querendo trabalhar com cinema, o circuito de promoção de filmes domésticos e campanha pra premiação, a frequente ameaça do desinteresse total do público brasileiro diante de blockbusters americanos, a influência do jornalismo policial abutre de pobre e favelado... mas isso faz deles um documento histórico ainda mais eficiente. Odeio a hegemonia da cultura americana dentro das nossas produções nacionais tanto quanto você, mas discordo que seja demérito de qualquer obra de arte se alimentar do que for pra devolver o que quiser, quem faz análise simplista do que não gosta não acrescenta em nada de um debate que nem foi convidado a participar, se voce não mergulha e vai a fundo nos problemas mais parece síndrome de vira lata misturada com classicismo enrustido. O que eu sinceramente suspeitei ser, mas você me parece inteligente demais pra ser o Vinheteiro cinéfilo hater de cinema nacional, não faltou análise faltou profundidade.
Pode ser, achei interessante diversos pontos que você trouxe e mais interessantes do que muita gente q fica fazendo Posts no letterboxd zoando quem fala de cosmética da fome (conceito esse que eu acho horroroso por sinal)
Pensei ter conseguido deixar mais claro a questão da autofagia no vídeo, mas se não ficou explicarei aqui no comentário.
Problema pra mim não é cinema brasileiro da retomada se inspirar na nova Holywood ou eu acreditar em uma "arte brasileira própria", coisa que não acredito de jeito nenhum, afinal, isso é impossível. E também impossível ao meu ver, é comparar esse movimento da retomada com o que fez Oswald de Andrade em relação ao futurismo; Glauber Rocha com John Ford e Eisenstein, Sganzerla com Welles e Godard; as chanchadas brasileiras dos anos 50 com os musicais americanos; a tropicalia musicalmente, Milton Nascimento e Lo Borges em relação aos Beatles; o que hoje o Nill faz em relação ao MF Doom de certa forma; Raffa Moreira com a Ascenção do Trap nos Estados Unidos; Makalister e Beli Remour com Frank Ocean, etc, etc, etc. Poderia passar horas citando casos de autofagia na arte brasileira.
Meu problema é uma questão de pensamento. Cidade de Deus, Tropa de Elite, Bacurau, Amarelo Manga, Que Horas Ela volta, são filmes que se apropriam de linguagens feitas mundo à fora nas últimas décadas, muito inspirados (conscientemente ou inconscientemente) sim pelo que foi a tal "revolução" que Scorsese fez. Mas não tiram nada de bom disso (NA MINHA OPINIÃO), apenas buscam uma certa abordagem talvez conceitual, mas que em nada é dialetica como são até hoje os exemplos de autofagia q citei acima, não tem contraponto. Se prendem em uma análise fraca de um Brasil, ao mesmo tempo que buscam a todo momento uma pseudo-profundidade acerca dos problemas que tentam trabalhar, mas nunca vão a fundo no que está sendo feito.
Agora, inspirar em Scorsese em si tá mt longe de ser um problema, tanto que O Homem que Copiava claramente é bem influenciado no Scorsese e faz tudo muito bem (por querer analisar realmente o Brasil). Há tbm um filme de 2020, Cabeça de Nego, que se inspira mt em Spike Lee (Spike Lee, outro que bastante influenciado em Scorsese, fez ótimos filmes) que é muito muito bom.
De resto, Sganzerla foi pop entre 68 e 69 (Bandido da Luz Vermelha e a Mulher de Todos) e fez dois filmes geniais. Hector Babenco foi pop e foi maravilhoso.
Espero ter te respondido pq alguns pontos do seu comentário eu mais concordo do q discordo.
Sobre a parte de eu parecer mais inteligente demais pra ser um Vinheteiro Jr, acredito q sim, tenho mais bagagem e não me vendo por clicks q nem ele. Porém tenho a recém 20 anos, a chance de eu virar um sequelado conspiracionista de direita não é impossível, mas isso só o tempo dirá.
Sinta-se a vontade de perguntar qualquer outro ponto do seu comentário que não tenha sido respondido aqui.
E como praticamente esqueci de citar um caso, Carlos Reichenbach se inspirava em Howard Hawks (Hawks, o cineasta mais americano de todos e talvez o maior cineasta que o mundo inteiro já viu), logo, não vejo e nem há problema em se inspirar nas coisas americanas vindas de fora. Tudo depende de como elas são assimiladas.
O ponto nunca é o que um artista gosta ou se inspira, mas sim em como ele chega até lá.
Dito isso Cidade de Deus>>>>>>>>>>O Homem que copiava.
Isso é o meu gosto falando.
Kkkk tranquilo, posso ser chato, mas desrespeitoso nunca
Garoto! Você vai longe! Só em citar Skylab em seu vídeo, da para ver que você é alternativo,
Homem que copiava pra mim é o melhor filme brasileiro
Mano, vc sofre de síndrome de vira lata 😂😂😂😂
Vc está pagando mico 😂😂
Na vdd é só ver o q eu falei do cinema novo e do cinema marginal, e até o q eu disse sobre a música brasileira q o contrário será provado.
Síndrome de vira lata sofre qm diz q cinema brasileiro por si só não presta e q os melhores filmes nacionais são: Cidade de Deus, Auto da Compadecida e Tropa de Elite e só falam desses filmes, pq não tem curiosidade em ver mais nada além disso.
Isso sim é síndrome de vira lata
Ou então, só ver o q eu falei de O Homem que Copiava e o tanto q elogiei.
Gosto do q é bom