É correto dizer que no caso do tesouro direto, nao faz diferença, pois o menor rendimento de um título com cupom é compensado por uma taxa maior, assumo eu porque qualquer possibilidade de arbitragem ja foi arbitrada pela eficiência do mercado (neste caso um titulo com rendimento menor, com cupom, teria demanda menor, o que faria com que o tesouro tivesse que aumentar sua taxa, enquanto o com maior rendimento, sem cupom, teria maior demanda, a ponto do tesouro poder oferecer uma taxa menor)?
Marília, queria te ouvir falar um pouquinho sobre risco de crédito do banco máxima, que fez alguns lançamentos de cdbs com taxas bem gordas ultimamente.
Marília, eu encaro a questão por outro lado. Primeiramente, eu não investia nos Tesouros IPCA mais longos (os com vencimento em 2040 e 2055, já que nestas datas deverei estar com idade entre 70 e 80 anos). O que me animou a incluir estes títulos na minha tese de investimentos foram justamente os juros semestrais, já que, independentemente de eu estar vivo na época do resgate dos títulos, eu já fui sendo remunerado com os juros ao longo destes 20-30 anos; nos títulos sem juros, para usufruir antes do vencimento, só vendendo os títulos, mas aí eu 'mato a galinha dos ovos de ouro'. Em relação ao imposto de renda, me corrija se eu estiver errado, mas, - mesmo tomando por base uma alíquota única de 15% como proposto na atual reforma, e que pelo que entendi foi o que você seguiu em seu raciocínio no vídeo - partindo do princípio de que não há como não pagar imposto, seja no resgate antecipado, seja no recebimento dos juros ou então no vencimento, considero melhor ir pagando imposto a cada semestre ao receber os juros, do que só lá no vencimento nos títulos sem juros semestrais. Se não, vejamos: nos títulos com juros semestrais, o imposto é retido dos juros que eu recebo, e o principal segue rendendo, para ser tributado só lá no vencimento - porém no vencimento o montante a ser tributado é menor do que nos títulos que não pagam juros. Logo, ao menos aparentemente, no final das contas eu acabo pagando menos imposto nos títulos com juros semestrais do que nos títulos sem juros semestrais.
Por que vocês seguem usando nomenclaturas antigas? O Tesouro Direto paga juros semestrais, no site do Tesouro nunca se usa o nome cupom. Isso confunde os investidores iniciantes.
Nossa! Li tanto sobre esse assunto e fiquei confuso. Aí, você, num vídeo curtinho esclarece de uma forma tão simples. Grato!
Finalmente uma explicação que me fez entender o assunto! Adorei!
Olá, Marília! Você explica muito bem, com clareza e calma. Gosto muito dos seus vídeos. Obrigada e sucesso!
Eu tenho tesouro direto q paga a cada 6 meses, mas eu reaplico tudo q recebo. Ótima explicação
Excelente comparação Marília. Simples e claríssima.
Excelente vídeo. Muito didático!
Sensacional, virei fã.
É correto dizer que no caso do tesouro direto, nao faz diferença, pois o menor rendimento de um título com cupom é compensado por uma taxa maior, assumo eu porque qualquer possibilidade de arbitragem ja foi arbitrada pela eficiência do mercado (neste caso um titulo com rendimento menor, com cupom, teria demanda menor, o que faria com que o tesouro tivesse que aumentar sua taxa, enquanto o com maior rendimento, sem cupom, teria maior demanda, a ponto do tesouro poder oferecer uma taxa menor)?
Fantástico! No cenário atual, daria para investir num CDB atrelado ao IPCA para 1 ano?
Se a reforma tributária passar e o imposto for 15% independente do prazo, não faria mais sentido investir naquele com cupom ?
Show Marília, valeu.
Poquito é ótimo. Parece uma mexicana falando.
Achei muito charmosa a Marília com esse poquito dela... nota 10
Marília, queria te ouvir falar um pouquinho sobre risco de crédito do banco máxima, que fez alguns lançamentos de cdbs com taxas bem gordas ultimamente.
Tb queria!!
Marília, eu encaro a questão por outro lado. Primeiramente, eu não investia nos Tesouros IPCA mais longos (os com vencimento em 2040 e 2055, já que nestas datas deverei estar com idade entre 70 e 80 anos). O que me animou a incluir estes títulos na minha tese de investimentos foram justamente os juros semestrais, já que, independentemente de eu estar vivo na época do resgate dos títulos, eu já fui sendo remunerado com os juros ao longo destes 20-30 anos; nos títulos sem juros, para usufruir antes do vencimento, só vendendo os títulos, mas aí eu 'mato a galinha dos ovos de ouro'.
Em relação ao imposto de renda, me corrija se eu estiver errado, mas, - mesmo tomando por base uma alíquota única de 15% como proposto na atual reforma, e que pelo que entendi foi o que você seguiu em seu raciocínio no vídeo - partindo do princípio de que não há como não pagar imposto, seja no resgate antecipado, seja no recebimento dos juros ou então no vencimento, considero melhor ir pagando imposto a cada semestre ao receber os juros, do que só lá no vencimento nos títulos sem juros semestrais.
Se não, vejamos: nos títulos com juros semestrais, o imposto é retido dos juros que eu recebo, e o principal segue rendendo, para ser tributado só lá no vencimento - porém no vencimento o montante a ser tributado é menor do que nos títulos que não pagam juros. Logo, ao menos aparentemente, no final das contas eu acabo pagando menos imposto nos títulos com juros semestrais do que nos títulos sem juros semestrais.
Fabio, meu racional para investir nos títulos com cupom foi igual ao seu. Parabéns pelo post
@@acgasparotto obrigado, bons investimentos!
Por que vocês seguem usando nomenclaturas antigas? O Tesouro Direto paga juros semestrais, no site do Tesouro nunca se usa o nome cupom. Isso confunde os investidores iniciantes.
Linda demais.
Super gata essa mulher, alem de inteligente é bonita...