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- Опубликовано: 24 авг 2024
- Marcelo Fávaro
Guimarães Rosa é incrível! Gosto de sua presença, de seus textos, tão inteligente e tão simples ao mesmo tempo. Este conto em particular é de embargar a voz, de fazer você pensar na vida, na existência, no ser humano.
Com um pouco de atraso, posto o meu conto de dia dos pais. A terceira margem do rio.
Música: • TAVARES & FARIA DUO . ...
"Sou homem de tristes palavras, de que era que eu tinha tanta, tanta culpa?"
Essa parte dói.
Chorei na época q conheci essa crônica e chorei igual ao escuta-lá novamente.
Há tempos não chorava, me indicaram esse conto e não sei porque, tô transbordando em lágrimas de todas as formas, é a beleza plena explodindo dentro de mim, muito obrigado por isso
Esse conto marcou muito minha vida. Gratidão por lê-lo aqui! ❤️
Ouvindo em 2021 e a emoção de ouvir mais uma vez parece a primeira🙏
Obrigada pela iniciativa. Facilitando nossa viagem por esse sertão; por essas veredas...
Olha Marcelo...
Eu já ouvi muitos contos e autores nesse canal. Sustos, risos e intensas emoções variadas. NUNCA CHOREI. Exceto agora.
A professora Helba passou uma lista de contos para o seminário de prosa brasileira e eu não queria Guimarães Rosa. Confesso que sempre ouvi falar desse conto e não sabia nada dele senão uma introdução que a professora Ana Elvira passou. Pela primeira vez ouvi o conto inteiro e pela primeira vez chorei através desse canal. Aaaahhh grande rio... elogios não são suficientes. Apenas lágrimas. Parabéns ao canal.
Tive aulas com as duas.
Eu gosto muito desse conto tb... ele é muito forte. Realmente...
Escutei esse poema, pela primeira vez em 2011, no meu primeiro de faculdade. Daquela vez consegui segurar o choro. Hoje foi impossível segurar. Quase impossível não se transportar para dentro das letras.
parabens pelos seu trabalho..continue com seus videos ... obrigado
Belíssima leitura deste conto monumental
Mui grato, bela. Narrativa
Que lindo! 👏🏽👏🏽👏🏽
"Esta vida era só o desmoronamento".
Demoramento
Adoro esse conto. Ótima narração.
Excelente post 👌 👌 👌 ❤❤❤
Perfeito!
Amo este conto...eu estou procurando a terceira margem e já encontrei algumas vezes...
Caraca, belíssima leitura e interpretação
Lindíssimo!
Emocionante demais
Gosto demais da conta desse conto.
adorei!!!
Maravilhoso
Tão lindo.🌹
Oi, também acho um dos mais bonitos do canal. Obrigado por participar!
Muito bom, aqui vai uma sugestão, porque você não destina seu canal, só as obras da literatura brasileira, desculpe a minha ousadia de te fazer esta sugestão, mas, seria uma coisa que poderia "dar panos pra manga"
Eu te sinto mais quando você ler as obras de nossa língua, talvez também pudesses visitar, à também riquíssima, literatura de Portugal.
Grande Abraço.
Boa pedida. Estou gravando Os Lusíadas. Em breve trago mais da nossa Literatura da Língua Portuguesa. A mais linda de todas!!!
Estou querendo fazer uma releitura deste conto, muito bom, conheces albalearn?
😎 maravilha
Sempre chorei lendo e relendo este conto. Agora choro ouvindo-o, com a vantagem que consigo que mais pessoas o “leiam”, mando o link e pronto.
Obrigado, Marcelo.
Narrar Guimarães não é fácil e, neste conto, você o fez muitíssimo bem. Indico que escute o Lima Duarte narrando/interpretando o Iauaretê, lindo demais tb.
Vou deixar o link pra quem se interessar, vale muito. E, claro, tem a música que o Milton fez pro Caetano de mesmo nome do conto que é lindíssima.
Mais uma vez obrigado.
ruclips.net/video/0poYlHyZLDU/видео.html
Marcelo, parabéns pelo seu canal. Tem tanta coisa boa aqui. Sua iniciativa é fantástica. Sobre o conto: como pode alguém dizer tanto com tão poucas palavras?
Belíssimo.
Como corta!
Nota 9.0
A minha leitura é um provável suicídio do pai do narrador, quando este ainda era uma criança pequena. O final do primeiro parágrafo é interessante:
"Mas se deu que, certo dia, nosso pai mandou fazer PARA SI uma canoa".
O sentimento de culpa do filho é por não entender a decisão do pai. É muito comum os familiares de suicidas se sentirem culpados, em alguma medida e injustificada. Aquele vazio intransponível.
Ainda, a descrição do pai, "quieto" denuncia uma vida que se deprimiu e se tornou improdutiva, daí porque a mãe assume o papel de regente da casa.
O filho, o narrador, herdou do pai o perfil melancólico, "doido". "E ninguém falava de doideira em casa". Já adultos, a irmã se casou, o irmão foi para a cidade, a mãe depois também foi. Ficou só o narrador por lá. Solitário, deprimido, temendo "abreviar com a vida, nos rasos do mundo".
Nesse compasso, Guimarães Rosa, supersticioso e conhecedor da filosofia oriental e também pré-socratica, cuja máxima é o "tudo é um", fez uma belíssima metáfora e alegoria em consonância com a visão de mistério que lhe é peculiar.
A verdade mesmo, a exata interpretação de A Terceira Margem do Rio, só o "compadre meu Quelemém" pode alcançar!
Guimarães Rosa criou essa personagem incrível do Grande Sertão. Personagem referida sempre por Riobaldo, que o tinha como mestre kardecista. A terceira margem do rio, nesse ponto, e considerando o suicídio, pode ser o umbral de que trata o Espiritismo. Vejamos:
"Umbral é usado na Doutrina Espírita para designar, na obra espírita Nosso Lar, psicografada por Chico Xavier e atribuída ao espírito de André Luiz, o "estado ou lugar transitório por onde passam as pessoas que não souberam aproveitar a oportunidade de evolução em sua vida na Terra". (Fonte: Wikipedia)
Deveria ler era o Grande Sertão: Veredas hahahaha
Isso fazia sentido pra época? Porque pra mim... eu não entendo quase nada dessas obras desses modernistas
Zé Rafael, para quem é do interior, ou para quem mora à beira de um rio, é um conto de muito sentido. Digo de modo especial para os mineiros, é um conto de muita verossimilhança, é possível se sentir dentro da História, sobretudo nessa narração do Marcelo Fávaro, que coloca um sentimento espetacular na obra. Ficou perfeito. Da obra de Rosa, creio que seja um dos maiores expoentes do autor, esse conto.
@@historiografiaferroviaelit487 pelo menos faz algum sentido pra alguém kkkk
🫣