Obrigado pela disponibilização deste conteúdo, sinto apenas que foi curto, merecia pelo menos mais uns bons 30 minutos. É muito bom poder ter a visão de gerações diferentes, neste ou em outros temas. Pessoas influentes , bons oradores, entre outros, que consigam passar uma mensagem clara, interessante e com conteúdo que realmente valha a pena ouvir existe em falta, infelizmente. Promover este tipo de ações é importante, gostaria imenso de estar presente mas nem sequer soube do evento, talvez por falta de procura também. Um obrigado aos 3 oradores.
O que eu gosto nesta conversa é o exercício de estilo de gozo constante do Carlos. Existem humoristas que transcendem a mera troça e conquistam um estatuto deveras apreciável: o de persona.
Bem, quanto aos comentários não me resta senão denunciar a toxicidade em proporções absurdas. Entreti-me bastante a acompanhar a conversa, como seria de esperar com este painel. Por muito que respeite o Eduardo, penso que veio mais da parte dele a "falta de sinergia" que mencionaram; sinto que potenciou uma aura generalizada de desconforto. Percebo que venha de uma escola humorística diferente, e é excelente naquilo que faz, mas neste tipo de registo ficam mais evidentes as diferenças na comunicação - ri-me com as histórias dele, mas tornou-se mais fácil desligar sempre que ele falava, sobretudo pela cadência discursiva pouco cativante. A Mariana protagonizou e operou ao seu estilo, numa condição diferente, de moderadora ativa, constantemente a tentar quebrar o gelo e desbloquear o ambiente. Ainda assim, e por muito que a tenha num pedestal, é inegável que acabou por cortar as asas ao CCV - que também se mostrou muito abreviado. Ele teria muito mais para dar, já que tem um sentido de humor sublime - além das cartas que tem dado na realização, tem um talento incrível. E, de facto, o objeto da discussão não se cinge aos gaps geracionais, é muito mais do que isso. Há claramente diferenças regionais e sociais. Eu, por exemplo, cresci em meios mais pequenos e sou bem mais novo do que o Carlos, e nem por isso deixei de viver grande parte da minha infância com cassetes VHS, com CDs e com MP3. Vivi vários anos sem telemóvel, cresci sem grandes horas para chegar a casa, saísse para casa de amigos ou com a bola debaixo do braço. Eventualmente regressaria quando anoitecesse, quando as pernas estivessem desfeitas ou quando a fome apertasse. Também, como o Eduardo, soube sempre o que era levar com tabaco em casa e no carro. Por tudo isto considero que talvez tenham estereotipado toda uma geração tendo apenas por amostra um puto lisboeta socialmente privilegiado (palavras dele). Crescer numa grande cidade como Lisboa, de facto, é crescer dentro de uma redoma. É perfeitamente legítimo que haja maior proteção, já que há uma muito maior exposição a perigos. Infâncias, no mínimo, diferentes.
@29:00 Atenção que essa facilidade de viver de dinheiro emprestado catapultou muita gente para a riqueza, parte por esse dinheiro potenciar o valor acrescentado de sagacidade e trabalho, parte por boa sorte em "esquemas". Infelizmente, essa gente que foi catapultada de forma "fácil" para a riqueza, depois continuaria a usar dinheiro que não era deles para se elevarem ainda mais, social e economicamente, e essa elevação permitir-lhes-ia a continuar a ter acesso a dinheiro emprestado, independentemente das suas reais capacidades de gerar riqueza. Arrastando-nos todos com eles ao amarrarem-nos às suas dívidas pelos seus compadres dentro das portas e travessas do poder. E aqui estamos, Portugal.
Este conteúdo poderia mais 30 minutos ou 1 hora, que eu via na boa! Obrigado pela disponibilização deste conteúdo Aos 13:39 a Bumba na -Fofinha, fala em cobrar ao domicilio, mas o termo utilizado na altura era cobrar no destino ;)
As relações amorosas, no séc.XX tinham os mesmos problemas ;). Não eram histórias de amor, em modo de contos de fadas, felizes para sempre. Podia divagar sobre isto, mas não tenho tempo! Também tenho 40s e muitooooos como o Eduardo! E também tenho uma mentalidade bueda jovem :D Adoro a Bumba. O jovem Coutinho não conhecia :)
A Bumba veio jogar ao faz-de-conta... Não conhece nada de nenhuma das gerações, que não seja a dela. Mas a dela, por coincidência, é a transição entre as duas. E o riso também é genuíno.
Achei a Mariana Cabral uma fraquíssima mediadora , sem graça nenhuma e constantemente a interromper a narrativa do Carlos com comentários tristes e sem graça nenhuma. Tenho pena também que o Carlos não tenha sido capaz de expor mais a sua opinião pois para além de ser muito mais engraçado está também a anos luz em termos de capacidade de diálogo dos outros dois.
Sinergia horrível entre eles... O Eduardo Madeira com uma eloquência de um catavento, vem às lufadas e em loop... A Bumba com uma mediação ao nível dos debates do 1o ciclo... E o Vilhena a ser acompanhado por dois figurantes.
Obrigado pela disponibilização deste conteúdo, sinto apenas que foi curto, merecia pelo menos mais uns bons 30 minutos. É muito bom poder ter a visão de gerações diferentes, neste ou em outros temas. Pessoas influentes , bons oradores, entre outros, que consigam passar uma mensagem clara, interessante e com conteúdo que realmente valha a pena ouvir existe em falta, infelizmente. Promover este tipo de ações é importante, gostaria imenso de estar presente mas nem sequer soube do evento, talvez por falta de procura também. Um obrigado aos 3 oradores.
vejo Carlos Coutinho Vilhena **clique instantâneo**
youtube anda a acertar em cheio nestas recomendações
Estas diferenças não dependem só das gerações, mas também das classes sociais e das regiões geográficas onde somos criados
Certo!! Ahah eu tenho 23 anos e também comi fas, usei disquetes e cabine telefónica, não tive telemóvel até aos 13/14 anos, etc 😅
@@catarinasousa1815 fds. eu tenho desde os 8...
@@lostinlife99 correção ahah perguntei aos meus pais e tive com 10 um tijolo da Nokia 😅
O que eu gosto nesta conversa é o exercício de estilo de gozo constante do Carlos. Existem humoristas que transcendem a mera troça e conquistam um estatuto deveras apreciável: o de persona.
Queria ter ouvido o Carlos
Bem, quanto aos comentários não me resta senão denunciar a toxicidade em proporções absurdas.
Entreti-me bastante a acompanhar a conversa, como seria de esperar com este painel. Por muito que respeite o Eduardo, penso que veio mais da parte dele a "falta de sinergia" que mencionaram; sinto que potenciou uma aura generalizada de desconforto. Percebo que venha de uma escola humorística diferente, e é excelente naquilo que faz, mas neste tipo de registo ficam mais evidentes as diferenças na comunicação - ri-me com as histórias dele, mas tornou-se mais fácil desligar sempre que ele falava, sobretudo pela cadência discursiva pouco cativante.
A Mariana protagonizou e operou ao seu estilo, numa condição diferente, de moderadora ativa, constantemente a tentar quebrar o gelo e desbloquear o ambiente. Ainda assim, e por muito que a tenha num pedestal, é inegável que acabou por cortar as asas ao CCV - que também se mostrou muito abreviado. Ele teria muito mais para dar, já que tem um sentido de humor sublime - além das cartas que tem dado na realização, tem um talento incrível.
E, de facto, o objeto da discussão não se cinge aos gaps geracionais, é muito mais do que isso. Há claramente diferenças regionais e sociais. Eu, por exemplo, cresci em meios mais pequenos e sou bem mais novo do que o Carlos, e nem por isso deixei de viver grande parte da minha infância com cassetes VHS, com CDs e com MP3. Vivi vários anos sem telemóvel, cresci sem grandes horas para chegar a casa, saísse para casa de amigos ou com a bola debaixo do braço. Eventualmente regressaria quando anoitecesse, quando as pernas estivessem desfeitas ou quando a fome apertasse. Também, como o Eduardo, soube sempre o que era levar com tabaco em casa e no carro.
Por tudo isto considero que talvez tenham estereotipado toda uma geração tendo apenas por amostra um puto lisboeta socialmente privilegiado (palavras dele). Crescer numa grande cidade como Lisboa, de facto, é crescer dentro de uma redoma. É perfeitamente legítimo que haja maior proteção, já que há uma muito maior exposição a perigos. Infâncias, no mínimo, diferentes.
@29:00 Atenção que essa facilidade de viver de dinheiro emprestado catapultou muita gente para a riqueza, parte por esse dinheiro potenciar o valor acrescentado de sagacidade e trabalho, parte por boa sorte em "esquemas".
Infelizmente, essa gente que foi catapultada de forma "fácil" para a riqueza, depois continuaria a usar dinheiro que não era deles para se elevarem ainda mais, social e economicamente, e essa elevação permitir-lhes-ia a continuar a ter acesso a dinheiro emprestado, independentemente das suas reais capacidades de gerar riqueza. Arrastando-nos todos com eles ao amarrarem-nos às suas dívidas pelos seus compadres dentro das portas e travessas do poder.
E aqui estamos, Portugal.
Este conteúdo poderia mais 30 minutos ou 1 hora, que eu via na boa! Obrigado pela disponibilização deste conteúdo
Aos 13:39 a Bumba na -Fofinha, fala em cobrar ao domicilio, mas o termo utilizado na altura era cobrar no destino ;)
eu tenho a idade do Carlos e os meus álbuns de criança não são em discos externos 0.o
Meu Deus, a Bumba não tem piada nenhuma…
Nunca teve. É um fenómeno de popularidade que nao percebo.
@@elsafralves ninguém percebe…
As relações amorosas, no séc.XX tinham os mesmos problemas ;). Não eram histórias de amor, em modo de contos de fadas, felizes para sempre. Podia divagar sobre isto, mas não tenho tempo! Também tenho 40s e muitooooos como o Eduardo! E também tenho uma mentalidade bueda jovem :D Adoro a Bumba. O jovem Coutinho não conhecia :)
A Bumba veio jogar ao faz-de-conta... Não conhece nada de nenhuma das gerações, que não seja a dela. Mas a dela, por coincidência, é a transição entre as duas. E o riso também é genuíno.
Opá lembro-me tão bem dos Fás! :D
Carlos génio
"Os meus álbuns de fotografia são em discos esternos." -Carlos Coutinho Vilhena 2021.
“esternos”
Bumba, ainda existem petazetas sim 😂
Isto foi mais "diferença entre classes" do que "diferença entre gerações".
Fá é igual a cancro! 🤣🤣🤣
Facilmente substituiria a mediadora do discurso pelo busto do Art Atack
Ahahah o cc ta completamente deslocado
Existe peta zetas sim senhora 😆
A Bumba tem 35 caraças não parece.Mesmo grávida está impecável.
🙏🙏🙏
O eduardo madeira está com o mesmo peso dos outros 2 convidados!
Achei a Mariana Cabral uma fraquíssima mediadora , sem graça nenhuma e constantemente a interromper a narrativa do Carlos com comentários tristes e sem graça nenhuma.
Tenho pena também que o Carlos não tenha sido capaz de expor mais a sua opinião pois para além de ser muito mais engraçado está também a anos luz em termos de capacidade de diálogo dos outros dois.
"Coimbra é uma cidade muito fria no Inverno" nunca ouvi uma mentira tão grande xD
Sinergia horrível entre eles... O Eduardo Madeira com uma eloquência de um catavento, vem às lufadas e em loop... A Bumba com uma mediação ao nível dos debates do 1o ciclo... E o Vilhena a ser acompanhado por dois figurantes.
Bumba cringe