A Volta do Anzol - Cena: A Dança das Sombras

Direção Artística
André Duarte
Coreógrafo
Criação Coletiva organizada por André Duarte
Figurino
Larissa Cardoso
Trilha Sonora Original
Leonardo Pimentel
Maquiagem
Gabriel Rabelo
Sinopse
No futuro, uma sociedade distópica busca sobreviver em meio a escassez de recursos naturais frutos da desigualdade social e de uma prática socioeconômica que prioriza um consumo exagerado e não sustentável da natureza, onde o ser humano se comporta como um ser fora dela. Essa sociedade é retratada por grupos sociais minoritários que sentem, por conta de serem “saqueados” histórica e culturalmente, os efeitos das políticas extrativistas, fascistas e excludentes.
Essas pessoas vivem à margem, sofrendo os impactos das mudanças climáticas, socioeconômicas e culturais literalmente na pele, tanto quanto a terra seca, plantas e animais extintos.
A busca pela sobrevivência dessa violência estrutural cria um tipo de resistência reativa, corpos-totens, símbolos sagrados oriundos de sua ancestralidade e de ideia de pertencimento, querendo tomar de volta tudo aquilo que lhes foi tirado através de um novo modus operandi, onde humanidade e natureza devem coexistir em um equilíbrio sustentável visando o futuro do planeta.
“(Essa realidade) É como um anzol nos puxando para a consciência, um tranco para olharmos para o que realmente importa (...) O futuro é aqui e agora, pode não haver o ano que vem.” Ailton Krenak