A benção, babá! Eu sou do Ogum Adiolá e, dentro das pesquisas e do pouco conhecimento que tenho, acredito ser possível criar um laço comparações e igualdades entre está qualidade de Ogum e o orixá Logunedé, cultuado no candomblé. Vejamos: segundo um itan, Adiolá era filho de Oxum e Odé, que aprendeu a caçar e a manejar os metais com Ogum, de quem se tornou grande amigo, e era apaixonado por Iemanjá. Quando Oyá matou todas as esposas de Ogum e partiu para junto de Xangô (após Ogum ter revelado para elas o segredo de Oyá se transformar em búfala), o ferreiro ficou muito chateado e extremamente desolado, frente à perda de todas suas mulheres. Querendo ajudar seu amigo, Adiolá fez uso de uma poção que acabou por transformá-lo em uma belíssima mulher. Ogum ao ver tal mulher, sem saber tratar-se de Adiolá, a tomou por toda uma noite. No outro dia, pela manhã, ao acordar e ver Adiolá ao seu lado, Ogum entende o que aconteceu e parte para cima do amigo. Quando Ogum estava a desferir o golpe mortal, Oyá aparece e salva a vida de Adiolá, o levando até Oxalá - que cura suas feridas e o salva da morte. Embora fosse nobre a intenção, Oxalá pune a atitude impensada de Adiolá, o obrigando a carregar o nome de Ogum a partir daquele dia e o colocando para viver na beira da praia, condenado a estar sempre próximo de Iemanjá, porém sem poder estar, de fato, com ela. Muitos utilizando este itan também como meio de justificar Adiolá ser a qualidade de Ogum que também come mel e que é de praia. O orixá Logunedé tem muitas semelhanças com o mito que relatei. Primeiro, ele também é filho de Oxum e Oxóssi. Segundo, também houve um período da vida de Logun em que ele foi criado por Ogum e Iansã/Oyá - o que tem relação com o vínculo existente entre Adiolá e Ogum, e também com Oyá, que vem em seu auxílio. A questão de Adiolá ter se transformado em mulher nos lembra a dualidade que existe em relação à Logunedé, que embora seja um orixá masculino, tem tanto a natureza feminina como a natureza masculina dentro de si - algumas tradições, inclusive, dizem que ele hora é homem, hora é mulher. Outros pontos existem em comum entre os dois. Tanto Logunedé como Adiolá são retratados como guerreiros implacáveis e sanguinários, porém vaidosos e belos - em várias referências dizem que o Adiolá é o guerreiro que fita e admira a própria imagem na espada banhada de sangue. Adiolá é a ponte entre o mar e a terra firme - ou seja, entre os elementos água e terra. Também há em Logunedé isso de servir de ponte entre a água (os rios de Oxum) e a terra (a mata de Oxóssi). Costumo dizer que os orixás, na diáspora e conforme os grupos vindos da África foram organizados no Brasil colonial, acabaram por sofrer diversos processos de aglutinação de seus cultos e também, até mesmo, de certa ressignificação. O que acham? Agradeço desde já a atenção e obrigado pelos vídeos informativos.
A benção meu irmão, que os Orixás nos abençoem. Aqui quem fala é o adm Jean, colaborador do canal. Eu achei sublime essa comparação e a linha de raciocínio adotada. É bem verdade que Orixás - e até mesmo outras divindades, como voduns - foram organizados conforme a possibilidade de cada diáspora, assumindo inclusive nomes e características de outros Orixás. Exemplos temos mil, inclusive o próprio Orunmila que hoje é cultuado como um Oxalá e em algumas famílias é até feito no orí por essa razão. Quanto a Ogun Adiolá e Logunedé, faremos nossa pesquisa e, se confirmarmos essa possibilidade, quem sabe não vira um video?! Obrigado pela sugestão, meu irmão e parabéns pela iniciativa. Abraço!
Muito bom! Fui iniciado no Batuque gaúcho, ainda criança e hoje sou de Almas e Angola (SC). Gostei muito das referências. Mais importante do que achar as diferenças, é a busca pelo conhecimento. Parabéns pela iniciativa!
Olá irmãos. Boas explicações. Sou babalorixá e filho de Avagã. Luto para explicar para as pessoas o porque não me considero filho de ogum, e nem uso essa nomenclatura para me referir ao meu pai, que sim é um Vodun cultuado por aproximação como uma qualidade de ogum, mas não é ogum. Pra mim é mais coerente chamar meu pai de Esù Avagã, e assim o faço, pois na minha tradição Oyó, chamamos ambos os orixás de rua (lodê e Avagã) de Esùs, igualmente
Parabéns por este canal maravilhoso, hoje aprendi que Ogum Avagã não é Ogum, fiquei primeiramente na duvida mas em um comentário de um irmã aqui entendi mais amiúde.
O Batuque, em boa parte, é um somatório de corruptelas e erros de tradução. O mais curioso apresentado aqui é “A aliança é de Loiá”. Ainda vejo pais e mães de Santo que seguram o dedo anelar durante essa reza. Se eu fosse escolher um Orixá para ser “dono da aliança” (05:13), seria a Otim: é a única que é fiel ao seu companheiro...já não se pode dizer o mesmo do Odé, que as vezes prefere a barra da saia da mamãe.
No caso no Batuque não tratamos somente de Ibejis, os mesmos foram aglutinados à Xangô e Oxum, sendo Xangô Ibeji e Oxum Ibeji ou ainda Xangô Agandjú Ibeji e Oxum Pandá Ibeji
Olá Queria saber De onde voces conseguem essas informaçoes. Pois eu penso que se for correto entao muitos acreditam em algo q nao existe. Queria saber como voces lidam com o que voces falam e o que muitos fazem no batuque e derrepente ate voces sao obrigados a fazer derrepente por se tratar de ensinamentos antigos de muitas casas.
Vocês tbm podiam dar uma explicação sobre os tamboreiros ......Pois aqui no Candomblé do RJ quem toca os atabaques são os ogães que são filhos da casa ......O que eu vi no RS que os tamboreiros são pagos para tocar e não são filhos da casa.Voces podiam fazer um vídeo explicando um pouco mais .....Eu conheci um pouco do Batuque Jeji ijexa.....E percebi bastante diferença.....Eu me encante pelo Batuque do RS.
Axero, Axeiro, Axere, Axire ou outras variações é a fase do Orixá em que ele se comporta como um louco ou como uma criança, depende da perspectiva da familia e/ou da pessoa. Durante a ocupação do seu cavalo de santo, o Orixá manifesta-se primeiro na fase "inteiro", onde ele é sério, dança ao som do tambor, fala somente o indispensável e atua diretamente na execução dos preceitos. Depois disso, ele passa para a fas "axero", como descrito acima.
Perfeito! Eu tenho uma curiosidade, quem é filho de Ibeji se ocupa? Me iniciei a pouco tempo ainda estou aprendendo mas gostaria de tirar está dúvida. Asé
Sim, em diversas famílias há a manifestação por intermédio da ocupação de filhos de Ibeji sim. Há muitas lendas que dão conta de alegar que antigos, cujos Orixás "chegavam" se diziam apenas filhos de Xangô, mas ocultavam o fato de serem de Xangô Ibeji, por alguma razão ainda desconhecida. Logicamente eles não sabiam da ocupação, mas muitos Xangô antigos eram Ibeji, mas poucos sabiam.
Na verdade não sabemos; é algo que divide opiniões e um conhecimento que foi levado para a cova dos nossos antepassados. A realidade é que se Oxalá Obokun ou Bokun ou Bocum forem o Orixá Obokun, rei de Ijexá, não é o mesmo Osogiyan ou Oxaguian. E se Oxalá Bocum for o mesmo que Oxaguian, deixa de ser Obokun e é essa a vibe que tentamos expressar no vídeo. Na dúvida, Oxalá Obokun é o do Batuque e Oxaguian o do Candomblé, portanto diferentes e seguimos a vida.
Baba fil , soy de argentina !!!!! Mirian de oxun epanda !!!!! Una gran pena , xque hablan muy cerrado y muy rapido con tantos temas importantes que hablan y yooooo no los puedoooo seguir , baba hablan muuyyyy rapido y cerradooooo
Não leva a mal mas, vocês falar que Xapanã por medo de apanhar da OBÁ lhe deu segredo. (Essa foi ruim) falar que é estranho OYÁ ter rio (o Rio NiJER é de OYÁ )sendo este o maior Rio da África. Yemanjá correto é dona de Rio.Ok Vodum DÃ, porque não falam?ele também é cultuado no batuque! Muitas casas dr dizem jeje-ijexá ou jeje-nagô ou jeje com qualquer outra coisa.DÃ é o principal vodum.
Haverá oportunidades para explanarmos outras curiosidades do Batuque. Muitas outras além da citação do vodun Dan (que está presente no candomble, no culto a Oxumare) ficaram de fora e planejamos outros vídeos no estilo para aborda-las. A citação a Xapanã é figurativa e remonta a um itan, se conhece algum diferente, fique a vontade pra dividi-lo. Quando falamos que é estranho Oya ter rio não é uma questão de fundamento ou tradição. Temos inclusive um video que fala sobre o fato de todas as yabas do batuque responderem em rio/água; o que citamos é que, como no popular ela é muito mais conhecida pela tempestade e vendaval que rege, para quem não se aprofundar nos mistérios do Orixá achará estranho essa afirmação. Espero ter conseguido explicar tudo. Um bom axé.
A benção, babá! Eu sou do Ogum Adiolá e, dentro das pesquisas e do pouco conhecimento que tenho, acredito ser possível criar um laço comparações e igualdades entre está qualidade de Ogum e o orixá Logunedé, cultuado no candomblé. Vejamos: segundo um itan, Adiolá era filho de Oxum e Odé, que aprendeu a caçar e a manejar os metais com Ogum, de quem se tornou grande amigo, e era apaixonado por Iemanjá. Quando Oyá matou todas as esposas de Ogum e partiu para junto de Xangô (após Ogum ter revelado para elas o segredo de Oyá se transformar em búfala), o ferreiro ficou muito chateado e extremamente desolado, frente à perda de todas suas mulheres. Querendo ajudar seu amigo, Adiolá fez uso de uma poção que acabou por transformá-lo em uma belíssima mulher. Ogum ao ver tal mulher, sem saber tratar-se de Adiolá, a tomou por toda uma noite. No outro dia, pela manhã, ao acordar e ver Adiolá ao seu lado, Ogum entende o que aconteceu e parte para cima do amigo. Quando Ogum estava a desferir o golpe mortal, Oyá aparece e salva a vida de Adiolá, o levando até Oxalá - que cura suas feridas e o salva da morte. Embora fosse nobre a intenção, Oxalá pune a atitude impensada de Adiolá, o obrigando a carregar o nome de Ogum a partir daquele dia e o colocando para viver na beira da praia, condenado a estar sempre próximo de Iemanjá, porém sem poder estar, de fato, com ela. Muitos utilizando este itan também como meio de justificar Adiolá ser a qualidade de Ogum que também come mel e que é de praia.
O orixá Logunedé tem muitas semelhanças com o mito que relatei. Primeiro, ele também é filho de Oxum e Oxóssi. Segundo, também houve um período da vida de Logun em que ele foi criado por Ogum e Iansã/Oyá - o que tem relação com o vínculo existente entre Adiolá e Ogum, e também com Oyá, que vem em seu auxílio. A questão de Adiolá ter se transformado em mulher nos lembra a dualidade que existe em relação à Logunedé, que embora seja um orixá masculino, tem tanto a natureza feminina como a natureza masculina dentro de si - algumas tradições, inclusive, dizem que ele hora é homem, hora é mulher.
Outros pontos existem em comum entre os dois. Tanto Logunedé como Adiolá são retratados como guerreiros implacáveis e sanguinários, porém vaidosos e belos - em várias referências dizem que o Adiolá é o guerreiro que fita e admira a própria imagem na espada banhada de sangue. Adiolá é a ponte entre o mar e a terra firme - ou seja, entre os elementos água e terra. Também há em Logunedé isso de servir de ponte entre a água (os rios de Oxum) e a terra (a mata de Oxóssi).
Costumo dizer que os orixás, na diáspora e conforme os grupos vindos da África foram organizados no Brasil colonial, acabaram por sofrer diversos processos de aglutinação de seus cultos e também, até mesmo, de certa ressignificação. O que acham? Agradeço desde já a atenção e obrigado pelos vídeos informativos.
A benção meu irmão, que os Orixás nos abençoem.
Aqui quem fala é o adm Jean, colaborador do canal.
Eu achei sublime essa comparação e a linha de raciocínio adotada. É bem verdade que Orixás - e até mesmo outras divindades, como voduns - foram organizados conforme a possibilidade de cada diáspora, assumindo inclusive nomes e características de outros Orixás. Exemplos temos mil, inclusive o próprio Orunmila que hoje é cultuado como um Oxalá e em algumas famílias é até feito no orí por essa razão.
Quanto a Ogun Adiolá e Logunedé, faremos nossa pesquisa e, se confirmarmos essa possibilidade, quem sabe não vira um video?!
Obrigado pela sugestão, meu irmão e parabéns pela iniciativa.
Abraço!
Muito bom! Fui iniciado no Batuque gaúcho, ainda criança e hoje sou de Almas e Angola (SC). Gostei muito das referências. Mais importante do que achar as diferenças, é a busca pelo conhecimento. Parabéns pela iniciativa!
Muito bom!!! Gostei do jeito como foi apresentado!!!!
Vamos divulgar nosso Batuque!!
Axé!!! meu mojuba!!
GRATIDÃO 👑🌻🙏🏽
Olá irmãos. Boas explicações. Sou babalorixá e filho de Avagã. Luto para explicar para as pessoas o porque não me considero filho de ogum, e nem uso essa nomenclatura para me referir ao meu pai, que sim é um Vodun cultuado por aproximação como uma qualidade de ogum, mas não é ogum. Pra mim é mais coerente chamar meu pai de Esù Avagã, e assim o faço, pois na minha tradição Oyó, chamamos ambos os orixás de rua (lodê e Avagã) de Esùs, igualmente
Grato por está gostando do nosso conteúdo, axé
Amo a suas explicação
Parabéns por este canal maravilhoso, hoje aprendi que Ogum Avagã não é Ogum, fiquei primeiramente na duvida mas em um comentário de um irmã aqui entendi mais amiúde.
Axé da bênção para todos
Amo o canal tenho apreen
dido muito!
Muito bom as explicações
O Batuque, em boa parte, é um somatório de corruptelas e erros de tradução. O mais curioso apresentado aqui é “A aliança é de Loiá”. Ainda vejo pais e mães de Santo que seguram o dedo anelar durante essa reza. Se eu fosse escolher um Orixá para ser “dono da aliança” (05:13), seria a Otim: é a única que é fiel ao seu companheiro...já não se pode dizer o mesmo do Odé, que as vezes prefere a barra da saia da mamãe.
Realmente, não dá pra discordar hahaha
Valeu Jean e Phil muito bem
Vlwww estamos tentando diversificar o estilo
Verdade Iemanjá e do Rio
Saludos,con respecto a Iemanja ,curiosamente en Cuba es tambien dueña del mar.
Eu que masci dia 7 3 1969 Eugenia Arruda paim que orixás que e o meu esposo meu esposo e muito ciumento eu acredito muito nós orixás tenho muitas fé
Muito maravilhoso
Existe sacralização para ibeji?
No caso no Batuque não tratamos somente de Ibejis, os mesmos foram aglutinados à Xangô e Oxum, sendo Xangô Ibeji e Oxum Ibeji ou ainda Xangô Agandjú Ibeji e Oxum Pandá Ibeji
Olá
Queria saber
De onde voces conseguem essas informaçoes.
Pois eu penso que se for correto entao muitos acreditam em algo q nao existe.
Queria saber como voces lidam com o que voces falam e o que muitos fazem no batuque e derrepente ate voces sao obrigados a fazer derrepente por se tratar de ensinamentos antigos de muitas casas.
Pergunta complexa e dificil de responder em texto, na verdade daria um bom podcast.
Axé pra quem é de axé!
Fala mais sobre Oxalá Bocun
boa noite gostei muito do seus ensinamentos gostaria de saber qual sao os bixos de xango se poderia me responder ficaria muito grato
Normalmente
Pombos Cor de Telha
Galos Brancos
Carneiro
Mas pode variar de acordo com a tradição da família.
Vocês tbm podiam dar uma explicação sobre os tamboreiros ......Pois aqui no Candomblé do RJ quem toca os atabaques são os ogães que são filhos da casa ......O que eu vi no RS que os tamboreiros são pagos para tocar e não são filhos da casa.Voces podiam fazer um vídeo explicando um pouco mais .....Eu conheci um pouco do Batuque Jeji ijexa.....E percebi bastante diferença.....Eu me encante pelo Batuque do RS.
Temos um podcast sobre o assunto.
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Eu não sabia isso de obá
O que é acheiro?
Axero, Axeiro, Axere, Axire ou outras variações é a fase do Orixá em que ele se comporta como um louco ou como uma criança, depende da perspectiva da familia e/ou da pessoa. Durante a ocupação do seu cavalo de santo, o Orixá manifesta-se primeiro na fase "inteiro", onde ele é sério, dança ao som do tambor, fala somente o indispensável e atua diretamente na execução dos preceitos. Depois disso, ele passa para a fas "axero", como descrito acima.
A coisa é muito mais complexa do que eu imaginava, eu acho liiiiindo, mas ñ entraria p religião
Eu tenho várias coisas que gostaria de perguntar!
Entre em contato, irmão, será um prazer ajudar.
51985922414
@@redebatuquers boa tarde, poderia também entrar em contato para algumas dúvidas?
Amanhã estaremos online ao vivo na pagina Baba Phil no facebook
@@moniquecruz4247 acesse apptuts.bio/batuquers lá você encontra todas as formas de entrar em contato conosco
Perfeito! Eu tenho uma curiosidade, quem é filho de Ibeji se ocupa? Me iniciei a pouco tempo ainda estou aprendendo mas gostaria de tirar está dúvida. Asé
Sim, em diversas famílias há a manifestação por intermédio da ocupação de filhos de Ibeji sim. Há muitas lendas que dão conta de alegar que antigos, cujos Orixás "chegavam" se diziam apenas filhos de Xangô, mas ocultavam o fato de serem de Xangô Ibeji, por alguma razão ainda desconhecida. Logicamente eles não sabiam da ocupação, mas muitos Xangô antigos eram Ibeji, mas poucos sabiam.
Apareceu duas pombas com craneo perfurado em meu pátio...tenho desavenças tô preocupado
Somente através de uma consulta é possível ter certeza do que é.
Grato por acompanhar o canal
Não é aliança e de óia e aliance é de óia . Aliance é um tipo de tambor
Obá a dona da roda
Bokun e Obokun não é o mesmo ?
Na verdade não sabemos; é algo que divide opiniões e um conhecimento que foi levado para a cova dos nossos antepassados. A realidade é que se Oxalá Obokun ou Bokun ou Bocum forem o Orixá Obokun, rei de Ijexá, não é o mesmo Osogiyan ou Oxaguian. E se Oxalá Bocum for o mesmo que Oxaguian, deixa de ser Obokun e é essa a vibe que tentamos expressar no vídeo. Na dúvida, Oxalá Obokun é o do Batuque e Oxaguian o do Candomblé, portanto diferentes e seguimos a vida.
@@redebatuquers Obokun é "eborá", Òsógìyan é "egungun".
Odoya
Baba fil , soy de argentina !!!!! Mirian de oxun epanda !!!!! Una gran pena , xque hablan muy cerrado y muy rapido con tantos temas importantes que hablan y yooooo no los puedoooo seguir , baba hablan muuyyyy rapido y cerradooooo
Não leva a mal mas, vocês falar que Xapanã por medo de apanhar da OBÁ lhe deu segredo. (Essa foi ruim) falar que é estranho OYÁ ter rio (o Rio NiJER é de OYÁ )sendo este o maior Rio da África.
Yemanjá correto é dona de Rio.Ok
Vodum DÃ, porque não falam?ele também é cultuado no batuque!
Muitas casas dr dizem jeje-ijexá ou jeje-nagô ou jeje com qualquer outra coisa.DÃ é o principal vodum.
Haverá oportunidades para explanarmos outras curiosidades do Batuque. Muitas outras além da citação do vodun Dan (que está presente no candomble, no culto a Oxumare) ficaram de fora e planejamos outros vídeos no estilo para aborda-las.
A citação a Xapanã é figurativa e remonta a um itan, se conhece algum diferente, fique a vontade pra dividi-lo.
Quando falamos que é estranho Oya ter rio não é uma questão de fundamento ou tradição. Temos inclusive um video que fala sobre o fato de todas as yabas do batuque responderem em rio/água; o que citamos é que, como no popular ela é muito mais conhecida pela tempestade e vendaval que rege, para quem não se aprofundar nos mistérios do Orixá achará estranho essa afirmação.
Espero ter conseguido explicar tudo.
Um bom axé.