Democracia 5-10 - Em Busca de Ghandi

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  • Опубликовано: 9 мар 2013

Комментарии • 2

  • @halancrystian
    @halancrystian 8 лет назад

    Vídeo maravilhoso. Muito interessante. Super reflexivo.

  • @halancrystian
    @halancrystian 8 лет назад

    Resumo crítico. Filme/Documentário: A democracia é boa para todos ? - Em busca de Gandhi.
    O documentário apresenta uma complexa realidade enfrentada por toda sociedade contemporânea, com idênticos problemas estruturais, embora as singularidades de cada um, mediante uma observação ideológica, obstante uma prisma político-religioso, uma vez que ambas se cofundem quando olhado pelo aspecto ideário-segregacional.
    Sua ideia da existência para não violência - o Satyagraha (força da verdade) - Uma ferramenta crucial para a luta de uma Índia livre. Ghandi deu forma aos modernos protestos políticos e pela busca dos direitos civís.
    Um documentário fascinante e muito bem desenvolvido. Mostra a estreita distância do plexo religioso ou político, praticamente iguais no tocante aos objetivos, razão das quais possuem os mesmos problemas e são idênticos seus conflitos. A dicotomia do melhor para mim ou para o outro, evidenciando mais uma vez que a causa dos problemas sempre orbitam em torno de questões éticas, que tem como seu mais próximo aspecto as questões que envolvem a educação, pois, o lidar com as problemáticas com mais acertos dependerá sempre da compreensão que se tem destas próprias problemáticas, portanto de suas resoluções. No cerne destas questões éticas estão acima de tudo o imperativo da indiferença, a incompreensão do que vem a ser o outro, o que vem a ser a sociedade.
    Não há antagonismos de interesses. Há apenas diferentes circunstâncias de indivíduos ou grupos. Porquanto, todos que se esforçam individualmente por desvencilhar-se dos oprimidos imediatamente se tornam os próprios opressores, e vice-versa. Por isso é impossível solucionar as problemáticas partindo de premissas antagônicas. Há que considerar sempre a unidade de interesse, jamais o favorecimento ou desfavorecimento de alguma parte, embora a realidade da necessidade de isonomia.
    Definitivamente, a democracia é boa se considerarmos os interesses imediatos, mas, ruim se imaginarmos os interesses de longo prazo,
    Definitivamente, a democracia é ruim quando pensamos numa sociedade ideal. Porém, a democracia deve sobrepor a ditadura, uma vez que também nos interessa os aspectos imediatos. Mas, se pensamos em transformações, em mudanças, que em última análise são realizações de tempo futuro, de não agora, a democracia perde seu valor, implicando na necessidade de sua desvalorização. Porquanto, caminhamos rumo à unicracia, à necessidade de poder de unidade. Quanto maior o número de governados, menor deve ser o número de governantes, sob pena inevitável, se contrário, de geramos valoração unilateral, ensejando antagonismos, criando parte opressora e parte oprimida.
    O antagonismo entre anjo ou demônio, mulçumano e hindú, capitalista e socialista, direita ou esquerda, desconsiderando a unidade central sempre será a causa de todo conflito. Não há resolução para entendimento de interesse unilateral, por maior possa ser o grupo, pois, se houver apenas um fora do todo, da centralidade, ensejaremos o antagonismo, a oposição, portanto os conflitos. Tudo deve estar centralizado num só interesse.
    Assim, o poder deve emanar da unidade, nem do povo, nem do Estado, nem de ninguém. O poder não deve emanar do poder. O poder não deve emanar do fraco, nem do forte. O poder não deve emanar. Deve emanar o desejo da unidade que por si só é poderosa. Utopia? Só se também considerarmos utopia a possibilidade de progresso dos que não possuem a força, num mundo que considera a força (o poder) como meio de solução de conflitos de interesses antagônicos.
    “Liberdade, igualdade e fraternidade só farão sentido quando: liberdade for entendida não como direito de ser, e sim como respeito pelo direito do outro ser, igualdade for entendida como respeito pelo desigual, fraternidade ser entendida como unidade”.
    Disse Gandhi; “A minha noção de democracia, é que, sob ela, os mais fracos deviam ter as mesmas oportunidades que os mais fortes. A democracia ocidental, tal como ela é hoje, é fascismo diluído. A verdadeira democracia não pode ser operada por vinte homens no centro, tem que ser levada a cabo pelas pessoas de cada aldeia.” Portanto, para haver democracia é necessário todos estarem no centro, ou então todos fora dele.