Nota de esclarecimento - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Embrapa, Epamig e Instituto de Laticínios Cândido Tostes: Os Queijos Artesanais são patrimônio imaterial brasileiro e um dos orgulhos da produção agroalimentar nacional. O país vem trabalhando para viabilizar a produção e a regularização dos estabelecimentos agroindustriais de pequeno porte, incluindo os artesanais. Entretanto, o Brasil ainda apresenta uma série de desafios, principalmente do ponto de vista sanitário, que ainda precisam ser superados. Avançamos muito do ponto de vista legal, principalmente após a publicação das Leis nº 13.680/2018 e 13.860/2019, incluindo o entendimento do que é um queijo artesanal e dos requisitos necessários para produzir de forma adequada. Nesse sentido, o queijo artesanal precisa, entre outros requisitos, ter como matéria prima um leite de boa qualidade e, quando feito de leite cru, vir de rebanho certificado como livre de tuberculose e brucelose, duas zoonoses ainda prevalentes no rebanho brasileiro. Vários estudos vêm demonstrando a contaminação de queijos artesanais de diversas regiões do Brasil por bactérias, o que inclui a Brucella (Miyashiro et al., 2007; Paneto et al., 2007; Azevedo et al., 2014; Souza et al., 2015; Freitas, 2015; Silva et al., 2016; Evangelista-Barreto et al., 2016; Medeiros et al., 2017; Silva et al., 2018; Martins, 2018; Bezerra et al., 2019). Esses trabalhos evidenciam a necessidade da certificação das propriedades como livres para as zoonoses ou a utilização de tecnologias que permitam a mitigação dos riscos sanitários. Pensando nisso, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, em parceria com a Embrapa, a Epamig e o Instituto de Laticínios Cândido Tostes, produziu este vídeo para a divulgação da pasteurização lenta, que é uma técnica barata e que pode ser utilizada na agroindústria de pequeno porte em todas as regiões do país. É importante destacar que os queijos produzidos a partir de leite cru são um produto tradicional de grande relevância cultural e econômica, inclusive tendo seu passo a passo representado em vídeo semelhante lançado pela Embrapa e parceiros em 2020, disponível na página da Embrapa no RUclips. Os dois vídeos já produzidos e os novos conteúdos em fase de produção integram um projeto amplo, com uma série de iniciativas com foco na disseminação de boas práticas na produção de leite e derivados em todo o país, construídas a partir de experiências com estudos de campo, bem como de forma participativa, a partir de demandas apontadas pelos próprios produtores. O único objetivo deste vídeo é a divulgação de uma técnica que pode auxiliar os produtores que ainda não se certificaram como livres para brucelose e tuberculose, a atender à legislação vigente.
Acho imundo e perigoso as pessoas usarem leite não pasteurizado para consumir e, piorou usar para produzir queijos e vender; e sem nexo alguém questionar o trabalho de conscientização e demonstração de uma prática eficaz barata e segura como a desse vídeo, pondo em risco a saúde das pessoas. Aqui onde moro essa falsa cultura da anti ciência é, falso humilde, faz as pessoas usarem açaí sem nenhum tratamento eficaz de higiene e deveria ser obrigada a pasteurização desse produto extremamente perigoso, do ponto de vista sanitário. As pessoas sempre associam a doença de chagas e, eu vou mais longe, já viajei em navios transportando frutos de açaí que ficam expostos pois, são muito sensíveis a calor e se fechados azedariam até o fim da viagem, assim, centenas de ratos caminham urinando e defecando sobre os frutos, fora na natureza que são alvo de morcegos e aves que comem os grãos e defecam sobre os cachos. O preparo é feito sem nenhuma segurança sanitária e no máximo é colocado em água morna, para amolecer os caroços que são extremamente duros, são batidos em máquinas apropriadas e em seguida consumidos. Temos doenças como salmonela das fezes das aves e várias doenças de fezes de morcegos e urina e fezes de rato, e ainda temos o potencial risco de chagas, acredito que o Ministério da Saúde, junto com Embrapa e MAPA, deveria fazer um trabalho muito sério em cima dos perigos do açaí aqui na região norte, especialmente Macapá que tem mini fábricas em palafitas sobre água onde o esgotos das casas é jogado e isso é um caso de perigo sanitário. Açaí só poderia ser comercializado pasteurizado e nunca cru. Espero que pelo menos uma pessoa que ler isso pare de consumir esse produto in-natura e, pois, em alguns momentos, após consumir uma quantidade muito grande de fezes de barbeiro, salmonela, lepitospirose, rantavirose sem falar em hepatite por fezes humana, e novas doenças do grupo do coranavirus dos morcegos, não tem volta!!!
Boa noite, parabéns pelo vídeo, gostaria de saber se tem algum material em PDF ou escrito, gratuito para aprender vc a fazer queijo meia cura e frescal e mussarela, eu vou precisar para produção de pão de queijo, mas aqui na minha região está muito caro o quilo do queijo meia cura, vou ter que produzir mesmo, tentei achar algum produtor de queijo meia cura ou frescal na minha região mas não achei.
Parabéns pelo video, comentários contrários totalmente impertinentes, pessoas que não fazem a menor ideia de como funciona a ordenha tradicional em um numero imenso de propriedades rurais , higiene zero. Moro no campo e sei como é. Desdenhar a Embrapa e a Fundação Cândido Tostes , lamentável.
E a produção artesanal de queijo de leite cru? Os melhores queijos do mundo são feitos com o queijo sem pasteurização. É obvio que a produção deve tomar todas as medidas necessarias para evitar infecções alimentares, mas o queijo com leite cru faz parte do patrimônio imaterial de MG e não têm ocorrido grandes surtos de E.coli em decorrência do consumo deste produto.
não tem ocorrido surtos ou os surtos não tem sido notificados? ou você não ficou sabendo dos que teve e por isso tem uma falsa impressão de que eles não ocorrem? tem que questionar tudo isso antes de dizer que não tem... ainda há o problema das zoonoses com o leite cru, quanto menor a propriedade maior a chance de não ter os meios adequados de realizar os procedimentos necessários para garantir a segurança do produto( claro que isso não é regra mas é o que acontece)
Que absurdo a EPAMIG, uma empresa do estado símbolo do queijo no Brasil, fazer vídeo associando leite cru à doenças. O queijo minas artesanal, produzido há mais de dois séculos a partir de leite cru, é o mais tradicional produto mineiro e merece respeito!
Ridícula essa campanha. Explicar toda a parte de higiene, muito bem! 👏🏼👏🏼 Deve ser realmente feita. Agora pasteurizar o leite para garantir a qualidade do leite é ridículo!! Apaguem que dá tempo 🤮🤮🤮
Grande desserviço a criação e divulgação de um vídeo como este. Há meios de promover o conhecimento sobre um determinado tipo de queijo sem lesar os outros, neste caso, um desrespeito aos milhares de produtores de queijos de leite cru que trabalham de forma correta, com higiene e qualidade em todas as etapas do processo de produção. Os responsáveis pela criação deste vídeo deviam conhecer um pouco mais sobre a história das famílias que batalham para se manter na fazenda, produzindo os melhores queijos do mundo, a partir do leite cru! Deviam ainda estudar um pouco mais da história da produção de queijo e ver o quão importante foi o queijo de leite cru para o desenvolvimento da humanidade! Depois de tamanha repercussão, é vergonhoso ainda manter este vídeo no ar!
Nota de esclarecimento - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Embrapa, Epamig e Instituto de Laticínios Cândido Tostes:
Os Queijos Artesanais são patrimônio imaterial brasileiro e um dos orgulhos da produção agroalimentar nacional. O país vem trabalhando para viabilizar a produção e a regularização dos estabelecimentos agroindustriais de pequeno porte, incluindo os artesanais. Entretanto, o Brasil ainda apresenta uma série de desafios, principalmente do ponto de vista sanitário, que ainda precisam ser superados.
Avançamos muito do ponto de vista legal, principalmente após a publicação das Leis nº 13.680/2018 e 13.860/2019, incluindo o entendimento do que é um queijo artesanal e dos requisitos necessários para produzir de forma adequada. Nesse sentido, o queijo artesanal precisa, entre outros requisitos, ter como matéria prima um leite de boa qualidade e, quando feito de leite cru, vir de rebanho certificado como livre de tuberculose e brucelose, duas zoonoses ainda prevalentes no rebanho brasileiro.
Vários estudos vêm demonstrando a contaminação de queijos artesanais de diversas regiões do Brasil por bactérias, o que inclui a Brucella (Miyashiro et al., 2007; Paneto et al., 2007; Azevedo et al., 2014; Souza et al., 2015; Freitas, 2015; Silva et al., 2016; Evangelista-Barreto et al., 2016; Medeiros et al., 2017; Silva et al., 2018; Martins, 2018; Bezerra et al., 2019). Esses trabalhos evidenciam a necessidade da certificação das propriedades como livres para as zoonoses ou a utilização de tecnologias que permitam a mitigação dos riscos sanitários.
Pensando nisso, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, em parceria com a Embrapa, a Epamig e o Instituto de Laticínios Cândido Tostes, produziu este vídeo para a divulgação da pasteurização lenta, que é uma técnica barata e que pode ser utilizada na agroindústria de pequeno porte em todas as regiões do país.
É importante destacar que os queijos produzidos a partir de leite cru são um produto tradicional de grande relevância cultural e econômica, inclusive tendo seu passo a passo representado em vídeo semelhante lançado pela Embrapa e parceiros em 2020, disponível na página da Embrapa no RUclips. Os dois vídeos já produzidos e os novos conteúdos em fase de produção integram um projeto amplo, com uma série de iniciativas com foco na disseminação de boas práticas na produção de leite e derivados em todo o país, construídas a partir de experiências com estudos de campo, bem como de forma participativa, a partir de demandas apontadas pelos próprios produtores.
O único objetivo deste vídeo é a divulgação de uma técnica que pode auxiliar os produtores que ainda não se certificaram como livres para brucelose e tuberculose, a atender à legislação vigente.
Acho imundo e perigoso as pessoas usarem leite não pasteurizado para consumir e, piorou usar para produzir queijos e vender; e sem nexo alguém questionar o trabalho de conscientização e demonstração de uma prática eficaz barata e segura como a desse vídeo, pondo em risco a saúde das pessoas. Aqui onde moro essa falsa cultura da anti ciência é, falso humilde, faz as pessoas usarem açaí sem nenhum tratamento eficaz de higiene e deveria ser obrigada a pasteurização desse produto extremamente perigoso, do ponto de vista sanitário. As pessoas sempre associam a doença de chagas e, eu vou mais longe, já viajei em navios transportando frutos de açaí que ficam expostos pois, são muito sensíveis a calor e se fechados azedariam até o fim da viagem, assim, centenas de ratos caminham urinando e defecando sobre os frutos, fora na natureza que são alvo de morcegos e aves que comem os grãos e defecam sobre os cachos. O preparo é feito sem nenhuma segurança sanitária e no máximo é colocado em água morna, para amolecer os caroços que são extremamente duros, são batidos em máquinas apropriadas e em seguida consumidos. Temos doenças como salmonela das fezes das aves e várias doenças de fezes de morcegos e urina e fezes de rato, e ainda temos o potencial risco de chagas, acredito que o Ministério da Saúde, junto com Embrapa e MAPA, deveria fazer um trabalho muito sério em cima dos perigos do açaí aqui na região norte, especialmente Macapá que tem mini fábricas em palafitas sobre água onde o esgotos das casas é jogado e isso é um caso de perigo sanitário. Açaí só poderia ser comercializado pasteurizado e nunca cru. Espero que pelo menos uma pessoa que ler isso pare de consumir esse produto in-natura e, pois, em alguns momentos, após consumir uma quantidade muito grande de fezes de barbeiro, salmonela, lepitospirose, rantavirose sem falar em hepatite por fezes humana, e novas doenças do grupo do coranavirus dos morcegos, não tem volta!!!
@@aldosouza2199 concordo 100%
excelente vídeo.
Boa noite, parabéns pelo vídeo, gostaria de saber se tem algum material em PDF ou escrito, gratuito para aprender vc a fazer queijo meia cura e frescal e mussarela, eu vou precisar para produção de pão de queijo, mas aqui na minha região está muito caro o quilo do queijo meia cura, vou ter que produzir mesmo, tentei achar algum produtor de queijo meia cura ou frescal na minha região mas não achei.
Feito a pasteurização do leite ele ainda serve para fazer nata, manteiga etc?
Pra manter a temperatura de 65° é só manter a panela tampada? E se essa temperatura cair? Mesmo com a panela tampada, devo levar novamente ao fogo?
hmmm keijo bem bom
Eae
@@darthmaul7434 Luxemburgo e moçambique
Parabéns pelo vídeo
Quando estamos falando de queijo não artesanal, a pasteurização é obrigatória ou facultativa?
Tem como fazer queijo com aquele leite de saquinho que compramos no mercado?
Simmmmm
sim
Parabéns pelo video, comentários contrários totalmente impertinentes, pessoas que não fazem a menor ideia de como funciona a ordenha tradicional em um numero imenso de propriedades rurais , higiene zero. Moro no campo e sei como é. Desdenhar a Embrapa e a Fundação Cândido Tostes , lamentável.
E a produção artesanal de queijo de leite cru? Os melhores queijos do mundo são feitos com o queijo sem pasteurização. É obvio que a produção deve tomar todas as medidas necessarias para evitar infecções alimentares, mas o queijo com leite cru faz parte do patrimônio imaterial de MG e não têm ocorrido grandes surtos de E.coli em decorrência do consumo deste produto.
Então, comecei a me preocupar pois aprendi a fazer com leite cru quentinho da vaca, para a família mesmo, e nunca houve problema algum.
não tem ocorrido surtos ou os surtos não tem sido notificados? ou você não ficou sabendo dos que teve e por isso tem uma falsa impressão de que eles não ocorrem?
tem que questionar tudo isso antes de dizer que não tem... ainda há o problema das zoonoses com o leite cru, quanto menor a propriedade maior a chance de não ter os meios adequados de realizar os procedimentos necessários para garantir a segurança do produto( claro que isso não é regra mas é o que acontece)
Que absurdo a EPAMIG, uma empresa do estado símbolo do queijo no Brasil, fazer vídeo associando leite cru à doenças. O queijo minas artesanal, produzido há mais de dois séculos a partir de leite cru, é o mais tradicional produto mineiro e merece respeito!
Isso quer dizer que ele é livre de bactérias?
Ridícula essa campanha.
Explicar toda a parte de higiene, muito bem! 👏🏼👏🏼 Deve ser realmente feita.
Agora pasteurizar o leite para garantir a qualidade do leite é ridículo!! Apaguem que dá tempo 🤮🤮🤮
Grande desserviço a criação e divulgação de um vídeo como este. Há meios de promover o conhecimento sobre um determinado tipo de queijo sem lesar os outros, neste caso, um desrespeito aos milhares de produtores de queijos de leite cru que trabalham de forma correta, com higiene e qualidade em todas as etapas do processo de produção. Os responsáveis pela criação deste vídeo deviam conhecer um pouco mais sobre a história das famílias que batalham para se manter na fazenda, produzindo os melhores queijos do mundo, a partir do leite cru! Deviam ainda estudar um pouco mais da história da produção de queijo e ver o quão importante foi o queijo de leite cru para o desenvolvimento da humanidade! Depois de tamanha repercussão, é vergonhoso ainda manter este vídeo no ar!