“A misericórdia está dada, é você que tem que dizer sim para ela.” Bravo, Chico! Obrigada pelas reflexões. Um Natal abençoado pra você, pra Lorena e pra toda família 🙏🏻
Eita, Chico. Que análise rica! Acabei de ler O Auto da Compadecida tem dois dias, olhava o livro há tempos nas idas às livrarias com meu namorado. Um belo dia ele me deu o livro de presente e foi uma belezinha de leitura. Poxa, quantas risadas e sacadas, trocadilhos, deliciosos! O perdão como justo apenas aos olhos de Deus, é maravilhoso, mas essa misericórdia vem também de você a querer, ponto muito bem colocado por você, nos faz dar um passo além na nossa relação com Deus. Os outros personagens, o padeiro, a mulher, o bispo, o sacristão e o padre, o cabra e o severino, todos eles reclamam o destino de suas almas, mas não sabem o que fazer para serem poupados, não sabem atar a relação que foi perdida ou, até, nunca bem assimilada. Até o padre e o bispo iam sofrer as consequências do inferno, mesmo tendo noção do sentido da misericóridia (mas, talvez, não real fé nela). Já a estrela, João Grilo, sabe que errou, mas ele tem essa inocência, esse jeito de criança brincalhona e sagaz. Acaba que aquilo que ele queria resolver desde o início (a questão da grana), ficou em segundo plano. O João é um contador de histórias NATO rsrsrs ele quer resolver a questão da vida dele e ora... que mal irá fazer pegar um pouquinho de dinheiro daqueles outros ali que já tem tanto?? O bicho é bom em inventar lorota boa de te enveredar pelo caminho dele, ele brinca com isso o texto todo e encanta muito a gente. É demais a ideia de voltar e o Chicó ter feito promessa de dar toda a grana para a Ave Maria caso João Grillo escapasse rsrsrs. Impagável. Eu acredito que seja particularmente difícil criar toda aquela narrativa para terminar bem do jeito que começou. Fazer esse "círculo" no desenrolar da contação dá uma sensação de viagem longa e bem finalizada. Ah! Vale lembrar a frase do Murilo Mendes, que é citada no livro, na voz do Manuel, que diz à Compadecida que se ela continuasse salvando gente daquele jeito o inferno ia ficar que nem repartição pública, que existe mas não funciona hahahahahah muito bom!!! Por último, gostei da sua frase "Misericórdia é mais que merecimento". Isso é perfeito e, engraçado, mas essa ideia se tornou muito mais clara para mim lendo o livrinho. Fez com que eu revisitasse o laço da minha fé e de que se trata esse laço... simples, muito simples e de um tamanho imensurável. Eu mesma por diversas vezes me esqueço do amor de Cristo por mim e como esse amor gigante é difícil demais de imaginar e sentir pelas pessoas algumas vezes. Mas eu gostei do tato de aproximar o homem, todo cheio de erros e simplão, de Jesus e da Compadecida, numa relação sincera! Acaba sendo lindo de ler, fazendo com que terminemos, de fato, com um sorrisinho no rosto. Chico, obrigada pela análise e Feliz Natal e Ano Novo para você e todos os seus queridos. Abraço!
Sim, mas não foi algo tão significativo na sua vida e quando utiliza a estrutura de julgamento é sempre do Juízo Final, do julgamento de Deus, não dos homens.
Vim aqui para pedir a análise deste filme também, gostei demais, aquele filme que você fica: e agora? Me coloquei inúmeras vezes no lugar do protagonista: o que eu faria?
“A misericórdia está dada, é você que tem que dizer sim para ela.”
Bravo, Chico! Obrigada pelas reflexões.
Um Natal abençoado pra você, pra Lorena e pra toda família 🙏🏻
Amem, para ti e os teus também!
Aqueles afagos na alma q só o Chico sabe fazer!!!
Obrigado
Eita, Chico. Que análise rica! Acabei de ler O Auto da Compadecida tem dois dias, olhava o livro há tempos nas idas às livrarias com meu namorado. Um belo dia ele me deu o livro de presente e foi uma belezinha de leitura. Poxa, quantas risadas e sacadas, trocadilhos, deliciosos!
O perdão como justo apenas aos olhos de Deus, é maravilhoso, mas essa misericórdia vem também de você a querer, ponto muito bem colocado por você, nos faz dar um passo além na nossa relação com Deus.
Os outros personagens, o padeiro, a mulher, o bispo, o sacristão e o padre, o cabra e o severino, todos eles reclamam o destino de suas almas, mas não sabem o que fazer para serem poupados, não sabem atar a relação que foi perdida ou, até, nunca bem assimilada. Até o padre e o bispo iam sofrer as consequências do inferno, mesmo tendo noção do sentido da misericóridia (mas, talvez, não real fé nela).
Já a estrela, João Grilo, sabe que errou, mas ele tem essa inocência, esse jeito de criança brincalhona e sagaz. Acaba que aquilo que ele queria resolver desde o início (a questão da grana), ficou em segundo plano. O João é um contador de histórias NATO rsrsrs ele quer resolver a questão da vida dele e ora... que mal irá fazer pegar um pouquinho de dinheiro daqueles outros ali que já tem tanto?? O bicho é bom em inventar lorota boa de te enveredar pelo caminho dele, ele brinca com isso o texto todo e encanta muito a gente. É demais a ideia de voltar e o Chicó ter feito promessa de dar toda a grana para a Ave Maria caso João Grillo escapasse rsrsrs. Impagável. Eu acredito que seja particularmente difícil criar toda aquela narrativa para terminar bem do jeito que começou. Fazer esse "círculo" no desenrolar da contação dá uma sensação de viagem longa e bem finalizada.
Ah! Vale lembrar a frase do Murilo Mendes, que é citada no livro, na voz do Manuel, que diz à Compadecida que se ela continuasse salvando gente daquele jeito o inferno ia ficar que nem repartição pública, que existe mas não funciona hahahahahah muito bom!!!
Por último, gostei da sua frase "Misericórdia é mais que merecimento". Isso é perfeito e, engraçado, mas essa ideia se tornou muito mais clara para mim lendo o livrinho. Fez com que eu revisitasse o laço da minha fé e de que se trata esse laço... simples, muito simples e de um tamanho imensurável. Eu mesma por diversas vezes me esqueço do amor de Cristo por mim e como esse amor gigante é difícil demais de imaginar e sentir pelas pessoas algumas vezes. Mas eu gostei do tato de aproximar o homem, todo cheio de erros e simplão, de Jesus e da Compadecida, numa relação sincera! Acaba sendo lindo de ler, fazendo com que terminemos, de fato, com um sorrisinho no rosto.
Chico, obrigada pela análise e Feliz Natal e Ano Novo para você e todos os seus queridos.
Abraço!
Amem, feliz Natal para tu e o tesu também!
A justiça dos homens não é a justiça de Deus. A justiça humana busca o castigo, a punição, quando não a vingança. A justiça divina é resgate.
Sobre a questão das obras do Suassuna remeteram a julgamentos, deve-se levar em conta também que o autor era formado em Direito.
Sim, mas não foi algo tão significativo na sua vida e quando utiliza a estrutura de julgamento é sempre do Juízo Final, do julgamento de Deus, não dos homens.
Pregação do Evangelho puro e simples em plena manhã de Natal. É uma pena que tantos cristãos ainda não tenham compreendido…
Feliz Natal, Priscilla!
Chico, vc pretende fazer a análise do filme "Jurado n°2" ?
Ainda não assisti, mas provavelmente, sim.
Vim aqui para pedir a análise deste filme também, gostei demais, aquele filme que você fica: e agora? Me coloquei inúmeras vezes no lugar do protagonista: o que eu faria?
👏🏻👏🏻👏🏻