Risco de demência pode estar associado à desregulação de proteínas do sangue

Поделиться
HTML-код
  • Опубликовано: 12 сен 2024
  • Publicado na Science Translational Medicine, um novo estudo identificou, em pessoas de meia-idade, proteínas que podem estar associadas a um risco maior de desenvolver demência.
    Segundo a diretora do Centro de Estudos sobre o Genoma Humano e Células-Tronco da USP, Mayana Zatz, o que surpreendeu é que a maioria dessas proteínas tem funções que não estão associadas ao funcionamento do cérebro. “Algumas estão associadas ao proteostasis, isto é, o processo que regula o equilíbrio entre as proteínas dentro das células e consequentemente no organismo como um todo”, explica Mayana. O processo de regulação é importante para prevenir que essas proteínas formem agregados como, por exemplo, placas amiloides e a tau, encontradas no cérebro de pessoas que faleceram com doença de Alzheimer.
    O estudo começou em 1987 e os cientistas coletaram amostras de sangue de 10 mil participantes de 45 a 60 anos. Os pacientes foram avaliados durante três décadas, com retornos duas vezes por ano.
    Ainda de acordo com Mayana, há muito o que investigar para entender melhor os mecanismos pelos quais essas proteínas estariam associadas à demência antes que elas possam ser usadas em tratamentos para os seres humanos. “Mas elas abrem as portas para novas pesquisas que poderiam significar intervenções precoces e terapias personalizadas”, conclui.
    A coluna Decodificando o DNA, com a professora Mayana Zatz, vai ao ar quinzenalmente, quarta-feira às 9h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no RUclips, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.

Комментарии •