Exclusivo: Devanir Campos e Rafael Moraes falam sobre o poker no Brasil e os planos do BSOP

O Brasil não é um país tradicionalmente adepto do poker, mas está cada vez mais presente no cenário mundial do jogo. Essa é a percepção dos co-CEOs do Brazilian Series of Poker (BSOP), Devanir Campos e Rafael Moraes.
“O BSOP é o Campeonato Brasileiro de Poker. Já temos quase 20 anos de história e estamos na 16ª temporada. O Brasil não é um país que tem tradição em jogar poker; temos outros jogos de cartas, como truco, buraco, tranca, etc.”, explicou Devanir Campos.
“A gente fez um torneio que hoje está no Top 3 do mundo. É a maior competição na América Latina. Nós distribuímos mais de 125 milhões de reais e somos a terceira competição que mais distribui prêmios”, acrescentou.
Enquanto Rafael Moraes explicou que o poker “cresce 50% a cada ano no Brasil. Quando eu comecei, eram poucos profissionais na época. O BSOP faz parte da construção desse cenário. E tivemos o Winter Millions com a maior etapa em julho, com nove dias de evento.”
Atualmente, a estimativa é de que dez milhões de brasileiros sejam praticantes regulares de poker. Para Moraes, a inserção de influenciadores e grandes nomes do esporte ajudou nesse ‘boom’ da modalidade.
“Eu acho que essa foi uma das grandes coisas que aconteceram e ajudaram na democratização do poker e na quebra do preconceito. Quando o Ronaldo começou a ter orgulho e a mostrar, depois veio o Neymar, que é o sexto maior influenciador do planeta.”
“O poker tem a sorte de ter esse cara. Eu sou amigo pessoal dele; é incrível o quanto ele ama o poker. Nos tempos de folga, ele junta os amigos e faz um campeonato”, complementou.
Futuro do BSOP
A organização terá dois eventos importantes ainda neste ano, sendo um no Rio de Janeiro em
outubro e o principal em novembro, em São Paulo. “O que todo mundo pode esperar é que os eventos estejam cada vez maiores e mais divertidos”, disse.
“Temos uma estratégia de internacionalizar e mostrar o quanto o nosso mercado é grande e nosso campeonato é relevante nesse cenário. Queremos atrair os maiores jogadores do mundo para conhecer o nosso país e disputar o nosso campeonato”, concluiu Devanir Campos.