OPINIÃO-Coronéis e o Cangaço: Relações Perigosas
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- Опубликовано: 24 янв 2025
- Para todos que estudam a temática cangaço, é praticamente obrigatório o estudo também do tema "coronelismo". Ambos fazem parte de um recorte importante da memória e da história do sertão nordestino. Homens nascidos no mesmo chão, talhados pelo sol escaldante da caatinga, trilhando caminhos diversos que consolidaram a imagem de povo forte nordestino. Cangaceiro e Coronel. Que tipo de relações os mantinham tão próximos e tão distantes?
Tornou-se natural conviver com o poder quase "imperial" do coronel nos mais distantes rincões das terras do sertão, poder herdado da época das capitanias hereditárias, há quem diga que a própria figura do "coronel" se confunde com a figura dos senhores feudais de outrora, quando de suas "vastas capitanias"; fazendas, comandavam as famílias, agregados, empregados, capangas, jagunços... escravos, enfim; dando o norte de como deveria ser seguido o destino da politica e da vida das pessoas, cidades e ate de estados; confundindo e estabelecendo ligações fortes e indissociáveis entre o poder publico e o forte poder privado, representado por estas castas sertanejas.
A história sertaneja foi pontuada pela presença marcante desses dois personagens: Cangaceiros e Coronéis, que ao lado de jagunços, contratados, pistoleiros, beatos e fanáticos, povoaram as terras e o imaginário da gente desse lado do Brasil.
É imperioso deitar um olhar zeloso sobre a ligação entre os coronéis e o cangaço para nos ajudar a compreender esse que foi um dos períodos mais conturbados da historia recente de nosso nordeste. As áridas terras de nosso sertão; entre o Piauí até as Minas Gerais, aprenderam e sofreram desde os tempos da colonização, passando pelo império e desaguando nos tempos da velha república, com as intempéries do clima, a pobreza e desigualdade, a ausência do Estado e com a força e o poder desse mesmo "coronelismo".
Nomes como Coronel Santana, da Serra do Mato, no cariri cearense; Antônio da Piçarra, também do sul cearense; Zé Pereira, de Princesa e Marcolino Diniz de Patos de Irerê na Paraíba e Veramundo Soares de Salgueiro em Pernambuco são os nomes dos personagens principais deste Grandes Encontros Cariri Cangaço OPINIÃO, gravado AO VIVO em 15 de setembro de 2021. Para entendermos melhor essa relação supostamente simbiótica, Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço recebeu os pesquisadores: Vilson da Piçarra, do Ceará; José Tavares de Araújo Neto, da Paraíba e Cícero Aguiar de Pernambuco num programa eletrizante.
Parabéns aos professores: Manoel Severo, Vilson da Piçarra, José Tavares, e Cícero Águiar pela live excelente. Sucesso cada vez mais, já assisti outras lives com outros companheiros e companheiras aqui, parabéns a todos e a todas que já participaram dessas programações arretadas do Cariri Cangaço.
Nossos parabéns pela iniciativa. Bj as fãs.. ❤😂🎉😢😮😅
Parabéns, Severo e todos da mesa.
Muito obg amigo
Não pude acompanhar ao vivo, mas assisti e novamente um baita encontro.
Maravilha ! Parabéns Severo !
Sou paraense e apaixonado por essa história maravilhosa...congaco tinha que tá nas escolas vc omo disciplina...
Muito bom maravilhoso programa
PROGRAMAÇO SEVERO... ABRAÇO DE FLORIPA
Eita tema apaixonante aí só tem fera
Obrigado srs
Obrigado professor
Muito bem, carnaúba do jati, sempre foi caminho de lampião, via juazeiro por jardim, já que era o caminho mais próximo para subir a Serra do Araripe !
Muito bom!
Alguém já ouviu falar Jó coronel José Nunes de Queiroz? Que vivia em triunfo Pernambuco?
Dizer q os senhores feudais da época nao tinham recursos pra se defender de cangaceiro e por isso eram obrigados a dar coito é, no mínimo, subestimar a inteligência de quem assiste. Cangaceiro era bandido e coronel coiteiro era bandido tb, o sertanejo pobre realmente nao tinha o q fazer, ou apoiava ou pagava com a vida mas passar pano pra coronel q lucrava dando apoio logístico, usava o exército cangaceiro pra impor sua vontade e determinar toda sorte de atrocidade é uma vergonha. Se for seguir essa lógica aí, nao podia haver um coronel q nao tivesse ligação com cangaceiro, coronel se relacionava com cangaceiro pra tirar vantagem econômica/de poder, por vontade própria, nao pq era obrigado