Epidemiologia (aula 4, parte 1/3) | Introdução aos estudos randomizados

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  • Опубликовано: 18 сен 2024
  • Esta aula apresenta e define os estudos randomizados como um delineamento experimental em nível individual, que se diferencia pela alocação aleatória dos participantes do estudo em um grupo intervenção (por exemplo, que recebe um medicamento) ou um grupo controle (por exemplo, que recebe um comprimido idêntico, mas sem o princípio ativo).

Комментарии • 4

  • @gustavotimmmunieweg5433
    @gustavotimmmunieweg5433 Год назад +2

    Revisando conceitos epidemiológicos com esse grande mestre!

    • @professorfernandohartwig
      @professorfernandohartwig  Год назад

      Obrigado pelo recado e pelo apoio de sempre! Fico muito feliz em saber que um ex-aluno continua aproveitando o conteúdo do canal.
      Grande abraço e bons estudos!

  • @LM-nu9te
    @LM-nu9te Год назад +1

    Professor, todo estudo que envolve GC e GE (placebo controle - exposto) é de caráter experimental, certo? Logo, todos os estudos com essa temática deverão ser obrigatoriamente estudos randomizados?
    Apesar de também estar usando caso e controle, eles não são a mesma coisa pelo método de seleção dos participantes (randomização) e pelo caráter de intervenção (aplicação do medicamento + placebo)?

    • @professorfernandohartwig
      @professorfernandohartwig  Год назад

      Obrigado pela pergunta! Vou tentar esclarecer.
      Me parece que a causa da sua dúvida se deve ao fato de que a palavra "controle" pode ter diferentes significados em epidemiologia. No formato mais simples de um estudo de intervenção, temos dois grupos: o grupo com a intervenção e o grupo controle (sem a intervenção; pode ser sem nada, ou um placebo, ou a intervenção usual para a doença etc.; isto varia conforme o contexto do estudo). Então acompanhamos ambos os grupos por certo tempo e, ao final deste acompanhamento, comparamos a incidência do desfecho entre os grupos. Perceba que, ao final do estudo, teremos indivíduos com a sem doença, mas não costumamos, em estudos de intervenção, chamar indivíduos que desenvolveram a doença de "casos" e aqueles que não desenvolveram a doença de "controles".
      Já um estudo de casos e controles é um tipo de estudo observacional, em que os participantes são selecionados para o estudo com base em terem ou não a doença, e analisa-se o histórico de exposição a um ou mais fatores de risco. Neste delineamento, costuma-se chamar os indivíduos doentes de casos e os indivíduos não-doentes de controles. Portanto, vemos que a mesma palavra (controles) pode ter significados diferentes dependendo do contexto.
      Podemos mencionar ainda um estudo de coorte, que é muito parecido com um estudo experimental, exceto que o fator de risco não é alocado pelos pesquisadores. Neste caso, costuma-se chamar os indivíduos com o fator de risco como "expostos" (ou grupo exposto) e indivíduos sem o fator de risco como não-expostos (ou grupo não-exposto). Assim como os exemplos anteriores, esta também é uma convenção de linguagem que se costuma adotar para evitar confusão.
      Tentando resumir: em estudos de intervenção, costuma-se chamar indivíduos com a intervenção de grupo intervenção ou grupo experimental, e indivíduos sem a intervenção de grupo controle. Além disso, não chamamos indivíduos que desenvolveram a doença de casos ou indivíduos que não desenvolveram a doença de controles (costuma-se fazer isso para estudos de casos e controles).
      Espero ter esclarecido! Se ainda não ficou claro, por favor me avise que eu tento responder de outra forma.
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      Um abraço e bons estudos!