Quando vou falar de parlamentarismo a primeira resposta que recebo é "você está querendo voltar às eleições indiretas?". Parece que a ditadura deixou uma galera traumatizada.
Não apenas isso, as vezes não conhecem o sistema de fato, as pessoas acham que a escolha de primeiro ministro é igual a de presidente da camara em que faria uma votação secreta e se escolheria o primeiro ministro. Não conhecem mecanismos como moção de censura e dissolvição do congresso
A ideia de uma Monarquia Parlamentarista, que muitos não consideram coerente com a atualidade, com uma pessoa, cuja criação a prepare para defender e liderar a Nação, e mais importante, que assume uma posição suprapartidária, com função de fiscalizar e avaliar os governantes é algo bastante válido, vide a totalmente loucura que vivemos aqui. O Brasil ainda padece dos mesmos problemas que sempre padeceu na ala política, que é a qualidade duvidosa do material humano disponível aos eleitores. Um Monarca, que representando o povo, avaliaria e garantiria o funcionamento da máquina governamental, inclusive com liberdade de sacar aqueles que lesam a Nação, seria mais uma maneira de defender a Nação dos políticos ruins; além do voto e dos outros dispositivos. Talvez por isso que tenha ocorrido tanta alternância no gabinete de ministros durante a época de Pedro II. A estabilização ocorrida durante a República com governos ineficazes e incapazes, onde alguns inclusive assumiram um viés autoritário, de nada adiantou e progressivamente tirou do povo a possibilidade de se ver representado, e pode até mesmo ter tornado o cenário mais fragilizado e susceptível a crises. Todavia, é óbvio que em um Parlamentarismo Monárquico no Brasil do século XXI, essa grande alternância do passado não ocorreria, e mudanças seriam obviamente necessárias para estabilizar e adaptar o sistema a atual sociedade.
Gosto desse debate, mas não fico esperançoso com tais possíveis mudanças no Brasil. Digo isso porque no curso de Direito podemos observar o quão temos normas jurídicas bem elaboradas, consideradas avançadas, baseadas em diversos filósofos políticos. Porém, como todos sabem, não funcionam. Tanto a "autoridade pública" (governo e seus desmembramentos) quanto a população não valorizam as regras, violando-as o tempo inteiro, julgando os que a respeitam de "otários". Fica bastante difícil ter uma política (em sentido amplo, desde as figuras públicas à população como um todo) séria e sólida dessa forma.
+Rafael Mattos Eu acho que tem havido alguma evolução sim. É só olhar com calma esse escândalo do Petrolão. Muito dinheiro foi roubado da Petrobrás, mas percentualmente, a parte do roubo era de cerca de 2%. E o que é que se dizia antigamente? Que a "parte da propina" era 10, 20, até 30% do valor de cada obra. Se no escândalo mais recente o roubo baixou para 2%, então é porque está mais difícil roubar. Temos um Ministério Público que aos poucos está se tornando um importante instrumento de proteção da coisa pública, e um judiciário que aos poucos também assume de modo independente sua missão. A única saída é essa: fortalecer nossas instituições, equipá-las e lhes dar maiores poderes. A gente fica impaciente porque as coisas caminham bem devagar, mas pelo menos estão caminhando.
E se adotássemos um parlamentarismo a nível estadual? Ao invés de um primeiro ministro para o país todo, teríamos um primeiro secretário para cada estado. Isso talvez resolvesse o problema da geografia.
@@lucasdesouza1450 Apoio totalmente essa ideia. O Brasil tem diversos países dentro de sí. Um sistema mais descentralizado dando mais poderes para os estados seria muito interessante de fato. Lembra bastante a Suíça.
+Xadrez Verbal. Traga a tona uma discussão cada vez mais presente: a volta da Monarquia Brasileira, que foi deposta pelo primeiro Golpe Militar brasileiro, cujo ato deveria ter se submetido a aprovação ou rejeição em cinco anos e só voltou ser discutida depois de mais de um século, quando toda a memória dos fatos foram apagadas. Essa é uma discussão pertinente que com o seu conhecimento ganha melhores contornos. abs
+Rafael Hector Censi Desculpe, mas é fantasiosa essa história de que a discussão sobre a monarquia está "cada vez mais presente". Isso é somente um sonho de uma noite de verão de um grupinho bem pequeno de pessoas. No plebiscito de 1993, a república venceu com quase 90% dos votos. A chance de uma restauração da monarquia no Brasil, a curto, médio ou longo prazo, é efetivamente zero.
Considerando que (a passos de tartarugas) há sim um movimento (que está maior que em 1993 data do plebiscito, que por sinal é maior que antes), está crescendo sim, ainda quem em passos de uma lesma.
Eu fico babando pelo modelo parlamentarista, o governo americano é muito bem lapidado, tem uma constituição bem fundamentada, tenho que concordar com você em tudo que disse!
discordo , acho que o melhor modelo para o Brasil seria o parlamentarismo , com um parlamento para cada estado (um federação bem independente) , mas concordo totalmente com final , não adianta botar um modelo de governo achando q ele vai resolver as coisas magicamente , tem de haver uma reforma política primeiro.
Se simplesmente adotarmos o parlamentarismo sem modificar outras questões é óbvio que não dará certo, só vai piorá. Parlamentarismo só pode funcionar com reforma do sistema eleitoral e federativo. Voto distrital misto como na Alemanha e correção das distorções de representação entre os estados são as questões básicas urgentes. O presidencialismo de coalizão está esgotado e só gera ascensão da picaretagem ( Cunha ) e avanço das forças obscurantistas.
Excelente!! Perfeita explanação! Teoricamente o Parlamentarismo é o sistema mais flexível! Ao meu ver, funcionaria melhor caso o gabinete escolhido leva-se em conta apenas o programa de governo. No Brasil seria pior que a situação atual! Tal flexibilidade abriria caminho para aumentar as lutas pelo poder e enfraquecer o Executivo!
Felipe, Uma das críticas mais frequentemente feitas à ideia do Parlamentarismo no Brasil é que, dado o grande número de partidos que temos atualmente, o sistema seria inviável, pois num cenário político tão pulverizado seria impossível a formação de coalizões para governar. Mas, teoricamente, o sistema parlamentar também tenderia a mudar todos os cálculos políticos feitos no País. Como a pessoa vota ao mesmo tempo para o Executivo e o Legislativo, e os partidos tendem a fazer toda a campanha em cima do líder partidário (que, essencialmente, acaba sendo o candidato daquele partido a Primeiro-ministro), as pessoas tenderão a eleger partidos com figuras carismáticas, mais ou menos correspondentes aos nossos candidatos a presidente. Acho que haveriam mais candidatos relevantes ao Executivo que no modelo atual, mas haveria uma concentração maior em 4 ou 5 partidos, uma vez que muitos dos atuais - como as "legendas de aluguel" - têm bancada, mas não têm uma liderança capaz de captar muitos votos. Posso estar errado, mas não é possível dizer que a composição partidária ficaria intocada com a implantação do Parlamentarismo.
Filipe, você poderia fazer pesquisas e um vídeo por favor sobre essa onda migratória para a Europa? Como vão, mais motivos. O que os governos europeus fazem? Se eles são deportados no futuro? Problemas e etc. Obrigado.
O ideal não seria terminar c a pulverização dos partidos e reduzir para 3-5 partidos? Faz um vídeo de como poderíamos "despulverizar" a política brasileira. Pra nos tornamos uma federação parlamentar, teríamos que mudar gradualmente instituições: legislativo para acabar c o financiamento de campanhas por empresas executivo: com mais transparência da gestão pública judiciário: aplicações da legislação mais rigidas... de começo é isso!
+Guilherme Melo Só existem duas maneiras de diminuir a fragmentação partidária. A primeira é adotar o sistema distrital puro em turno único, como é nos Estados Unidos e no Reino Unido. Como tanto faz ficar em segundo ou terceiro em cada distrito, e o número de pesquisas eleitorais por distrito é muito menor, o normal é a eleição se afunilar para os dois candidatos principais (no Reino Unido alguns distritos têm 3 candidatos fortes, mas nos Estados Unidos existe distrito onde o deputado é tão forte que concorre sozinho à reeleição). Eu não gosto muito desse sistema porque ele distorce demais a representação (na última eleição do Reino Unido, por exemplo, o UKIP teve o triplo de votos que o Partido Nacional Escocês, mas elegeu somente um deputado, enquanto que o Escocês elegeu quase 50), e além disso torna a vida dos deputados muito tranquila, já que a taxa de reeleição aumenta muito. A segunda é implantar o voto em lista, como é em Portugal, na Espanha, Itália, Israel, Canadá etc. Na Grécia tem até uma inovação interessante, que é dar 50 deputados de bônus para o partido que consegue o maior número de votos. Isso facilita a formação de maiorias estáveis. O voto em lista valoriza primeiramente o partido e a fidelidade partidária. As pessoas se destacam a partir de sua atuação dentro dos partidos. Claro que um sistema desses se fosse ser implantado no Brasil teria que vir acompanhado de medidas radicais para democratizar os partidos, especialmente o processo de criação da ordem das listas, já que se tal coisa não fosse feita a eleição iria virar um jogo de cartas marcadas, onde os caciques de cada partido iriam para a cabeça de chapa sem discussão, e se elegeriam facilmente.
***** Você tem razão em parte. E se a gente olhar a situação das eleições do Reino Unido especificamente na Irlanda do Norte, nota isso facilmente. Os partidos grandes não concorrem lá, e os que concorrem têm praticamente cadeiras cativas em vários distritos. Mas alguma diminuição da fragmentação fatalmente ocorreria mesmo no Brasil com a adoção do voto distrital puro. Como eu falei, eu não sou favorável a esse sistema. Mesmo que houvesse diminuição da fragmentação, as consequências ruins em termos de distorção a que ele leva superam as vantagens.
+Guilherme Melo Eu me recuso a fazer parte do PMDB, do PT, do PSDB e de outras grandes tralhas. Sou do PSOL porque não quero me juntar com esses gigantes corruptos. Prefiro ficar num partido pequeno que tem mãos limpas.
Então mas para evitar o poder autoritário de oligarquia a constituição tem que ter freios limitando o estado, seja para taxar ou criar mais regulações, não tem outra forma pois independente do sistema de governo sem ter um estado limitado em seu poder vai levar ao autoritarismo
Faltou falar que o modelo eleitoral da Alemanha é o distrital misto, que influencia bastante na correlação de partidos presentes no parlamento. Cada partido apresenta candidaturas únicas(majoritárias) nos distritos onde só os partidos mais importantes conseguem eleger seus parlamentares, fazendo com que poucos partidos levem grande quantidade de cadeiras e garantam uma maioria para governar com necessidade de pouca ou nenhuma aliança. Já o voto da lista, permite que as minorias sejam representadas, ainda que com poucos eleitos, ou seja, mesmo que não governem, as minorias tem voz no parlamento. Isso garante uma ampla maioria para governar e a presença de minorias para proporem pautas no legislativo.
Você mencionou Canadá e Austrália, mas Elisabeth II é rainha de 19 países. Há uns bons filmes sobre a monarquia britânica que poderiam ser comentados em vídeos futuros. Sugiro: "A Jovem Rainha Vitória", "O Discurso do Rei" e "A Rainha".
+Xadrez Verbal No caso da distribuição da população brasileira a linha reta não seria de Fortalezeza a Poa? Haja vista a enorme concentração popular da região metropolitana de fortaleza? P.S: Sou de Recife
Caro Filipe, Você deixou bastante claro que em um sistema parlamentarista não há embate entre governo e parlamento tendo em vista que o primeiro deriva do segundo. Gostaria de perguntar então quais são os mecanismos consolidados nos países presidencialistas para minimizar a paralização decorrente de se ter um congresso com orientação divergente do poder executivo como ocorre, por exemplo, nos Estados Unidos, conforme você mesmo comentou em seu vídeo.
O que sofremos hoje com o presidencialismo e com o congresso que temos é o fisiologismo exagerado. o parlamentarismo por sua vez inibe isso, pois o que vale de fato é o debate de ideias e não a troca de favores e cargos. Quanto a que tu disse sobre a pulverização de partidos, duvido que teríamos partidos menores rebeldes dentro de uma coalizão, pois uma vez que ocorre a perda de maioria no parlamento, não cai apenas o primeiro ministro e sim o parlamento como um todo e por tanto eles perdem os cargos para dar lugar a novas eleições. Por tanto na minha opinião, o parlamentarismo seria benéfico ao Brasil atual. Mas vale ressaltar que pra tal, o desenho de parlamentarismo precisa ser muito bem definido do contrário dará ruim mesmo.
Se possível, gostaria de ver mais vídeos referentes aos vestibulares, como o da unicamp e fuvest. Com certeza você tem um grande público atrás de conteúdo desse tipo! Independente, parabéns pelas aulas. Manda muito!
Prefiro o semipresidencialismo, pois, diferente do parlamentarismo, o Presidente é eleito diretamente pelo povo, o que garante legitimidade para que ele exerça uma função maior do que ser meramente um símbolo do Estado. Nesse sentido, curto o semipresidencialismo de Portugal, que tem muitas semelhanças com o sistema francês, como a eleição direta para presidente que tem uma série de atribuições especiais: pode dissolver o Legislativo, nomeia o primeiro-ministro, convoca eleições e referendos, tem poder de veto sobre leis. Mas no caso português, o presidente não exerce tantas funções executivas quanto no caso da França, pois a constituição limita melhor o seu papel, surgindo como uma figura politicamente neutra, que arbitra, intervém e aconselha. Assim, no modelo português, dificilmente surgem problemas como coabitação ou usurpação das funções executivas pelo presidente, visto em outros modelos semipresidenciais. Dito isso, acredito que a substituição do modelo presidencialista atual por um mais sofisticado poderia ser benéfico para a república brasileira. Entretanto, concordo com o Felipe e entendo que a alteração desse aspecto institucional não é nenhuma panaceia capaz de resolver todos os nossos problemas. Afinal, é muito mais extensa a lista de aprimoramentos institucionais, jurídicos, econômicos, sociais, culturais, tecnológicos... entre outros, necessários para a melhoria substancial da situação brasileira.
filipe eu sempre tive duvidas sobre a monarquia inglesa pois ela e a mais famosa de todas mas descobri que o monarca não tem poder de fato. eu gostaria que você se fosse possível fizesse um vídeo sobre a monarquia inglesa explicando quais as atribuições do monarca o que ele pode e não pode fazer e quais as perspectivas da monarquia inglesa e qual e a vantagem da inglaterra em ter uma monarquia se o monarca não governa de fato.
Na verdade ela tem muitos poderes, mas abre mão e terceiriza esses poderes ao primeiro ministro pois tomar decisões desgasta a imagem. Inclusive ela que nomeia o primeiro ministro a ser aprovado pelo parlamento.
Obrigado pelo vídeo e o livro Parlamentarismo Monárquico do Ives Gandra, porém está faltando algumas páginas, justamente no capítulo do Brasil Império. Po sacanagem heim? Rs
Qualquer sistema de governo funcionaria, o importante é vergonha na cara e povo na rua e nos gabinetes dos políticos fiscalizando e cobrando quando a coisa começar a sair dos trilhos.
Faça um videio do parlamentarismo, o conceito e filosofia deste instrumento político, um videio mais aprofundado e outro do mesmo gênero do federalismo. E se possível passe referencias bibliográficas sobre o tema que é de suma importância. Muito grato!
Opa Filipe! Bom vídeo, gostei da explicação do sistema alemão. Só acho que você vai precisar também fazer um vídeo também sobre semipresidencialismo. Até porque a tal "frente parlamentar franco montoro parlamentarista" tá mais voltada pra um projeto semipresidencial (como a PEC do Eduardo Jorge lá em 95) que parlamentarista, apesar de usar o nome errado (uma república parlamentarista significaria um presidente eleito pela câmara e não por eleição direta. Eu duvido que uma reforma dessas, que tira o poder popular de eleger o presidente, seja popular o suficiente pra passar). Grande abraço
Talvez o parlamentarismo venha a permitir que o presidente (ou primeiro ministro) não venha a ficar refém do Congresso Nacional, conforme ocorre atualmente no Brasil.
Na condição de monarquista, uma das razões de defendê-la ao invés de uma república é exatamente as várias formas de parlamentarismos republicanos que podem ser eficientes como o parlamentatismo puro de modelo alemão até as desastrosas como o antigo modelo italiano e as diversas formas mistas inspiradas no modelo de Weimar. Nas monarquias, mesmo em variadas formas, o parlamentarismo é puro e sempre o mesmo e a única forma eficiente a ser adotada no Brasil, bastando haver vontade popular. Pois se dependermos de nossa classe política, nunca teremos um parlamentarismo eficiente como o alemão. Por fim, o presidencialismo é a forma mais antiga e desastrosa democracia que existe atualmente em decorrência da inflexibilidade ante as crises políticas e a alta concentração de poder numa só pessoa, além das frequentes diferenças partidárias entre o executivo e o legislativo, gerando ingovernabilidade.
Bem legal o vídeo, mas vc esqueceu de uma coisa importante: o sistema eleitoral. O que gera bipartidarismo ou vários partidos disputando são os sistemas majoritário e proporcional, independente do sistema de governo ;)
PARABENS .. namoro kom o monarkismo e acho seu trabalho muito enriquecedor ASSISTO SEMPRE E DIVULGO ... revi algumas vezes o de federalismo ....BUT.... e sobre VOTO DISTRITAL ... nao virariamos guetos evangelikos ... enriqueceria um video sobre voto didtrital ....atenciosamente deus meunque jus
Acabo de conhecer seu canal, portanto ainda não vi outros videos. Você já fez algum vídeo sobre o sistema de votos americano? Se não por favor faça, não entendo como funciona. Obrigado. P.s.: muito bom vídeo, muito didático e interessante.
Ótimo vídeo. Sempre li que nosso Império (especialmente o segundo reinado) foi uma época próspera pro Brasil. Mesmo com os problemas da época, na sua opinião, qual seria o "saldo" que o Império teve no Brasil? Se foi bom ou ruim? Pelo o que eu leio sobre a monarquia, íamos muito bem e veio o Deodoro e cagou tudo. Talvez estaríamos melhor se a República não tivesse sido proclamada?
+Alvaro Cavalcanti Sabe qual a grande conquista da República? A separação entre Igreja e Estado. No Império, todo mundo tinha que batizar os filhos na Igreja Católica e casar na Igreja Católica (Machado de Assis era ateu e teve que casar na Igreja) e a Igreja Católica fazia os sepultamentos. (Em algumas cidades, como Rio e Salvador, havia os "cemitérios dos ingleses" para sepultar os ingleses que moravam aqui e eram anglicanos.) Suicidas não podiam ter sepultura digna. A República entregou os cemitérios para a prefeituras, que tiveram que tratar todos igualmente, criou a certidão de nascimento e de casamento, mas só tivemos direito ao divórcio em 1977. E com a República, foi possível construir igrejas de outros credos, pois no tempo do Império quem era de outra religião tinha que professar seu credo só na intimidade do lar, em reuniões domésticas com seus irmãos de fé.
+Edson Amaro de Souza Sim, mas isso é uma coisa que muito provavelmente melhoraria com o tempo. Haveria pressão social pra liberar muitas coisas, e conforme o tempo fosse passando, o regime evoluiria. O país era muito conservador no século XXI, com certeza, mas isso é algo que provavelmente "afrouxaria" com o tempo, acredito...
Alvaro Cavalcanti com certeza, ultimamente vimos que o princepe do reino unido está namorando com uma mulher divorciada e parda com descendentes de famílias afrodescendente , algo que a séculos passados seria muito mal visto e julgado ou até mesmo impossível, porém hoje se é bem aceito. Se você for pesquisar mais afundo verás que a monarquia é um tipo de governo que mais se modificou ao passar dos anos, contudo continua a ter um papel muito importante tanto na política quanto na sociedade.
O presidencialismo não dá certo no Brasil pelos mesmos motivos e mais a concentração de poderes que viabiliza o autoritarismo oligárquico. Por isso devemos adotar o parlamentarismo com o voto distrital puro (para polarizador o sistema partidário e garantir maiorias), com urnas auditáveis, federalismo com o princípio da subsidiariedade, recall político, financiamento de campanha e de partidos apenas por pessoas físicas e com um chefe de Estado imparcial e mediador de conflitos (um monarca).
Se o povo escolhendo já é complicado, imagine os próprios políticos formando suas coalizões (Na nossa situação brasileira claro). Me soa estranho, mas sou leigo.
Eu sou a favor de Parlamentarismo, mas com a monarquia junto. O Primeiro-Ministro para o governo interno e o Rei ou Imperador para chefe de estado propriamente dito. #VoltaDomPedro kkkk
Eu realmente acredito que uma monarquia parlamentar nos moldes das monarquias nórdicas e até mesmo a do Japão, seria um modelo bem interessante, principalmente porque causaria a separação de estado e governo.Mas vejo dois grandes problemas nisso que são: 1) A população brasileira foi ensinada desde que a republica foi proclamada que monarquia é uma coisa ruim. 2) A monarquia parlamentar traria junto todos os problemas do parlamentarismo abordados no video.Ou seja, no momento brasileiro, é impossível sair do nosso falho modelo presidencialista.
+Felipe Dias O fato de alternar o poder não é tão falho, muito melhor que hoje que temos que engolir tudo. E uma coisa que o cara do vídeo desconsiderou, a % da população votante é maior e teria melhores efeitos atualmente. Ele fala disso, mas nos parlamentos de todo mundo era assim.
acho que a causa dos EUA e UK terem só dois partidos realmente relevantes (ok, vai, o UK as vezes o SNP ou os LibDems vão bem) é por causa do sistema eleitoral deles, o first-past-the-post (que é uma baita de uma bosta aliás haha)
Por falar em partido políticos, veja a distribuição da Câmara dos Deputados e Senado:camara.gov.br/Internet/Deputado/bancada.asp senado.gov.br/senadores/senadoresPorPartido.asp No Brasil existem ao todo 32 partidos: tse.jus.br/partidos/partidos-políticos/registrados-no-tse Querer acreditar no parlamentarismo é apenas uma forma bonitinha de assumir mais um golpe no país. Quem manifesta hoje interesse no parlamentarismo, faz a história cíclica. Tal como fizeram com Jango, a Dilma é a bola da vez dos setores conservadores. A mídia marrom nem esconde o interesse em derrubar o governo. Jornalistas como William Waack fazem isso prioridade número 1. O que fazer com os partidos? Para essas pessoas jogá-los na ilegalidade e apenas autorizar os partidos que eles querem. brasil.elpais.com/brasil/2015/03/17/politica/142661447_498798.html brasil.elpais.com/brasil/2015/08/18/politica/1439928655_412897.html
Eu sou república até o fim, mas sobre número de partidos, muitos partidos como no Brasil geram fragmentação, mas poucos geral falta de representatividade de ideologias, projetos e etc. Por exemplo nos EUA tem um partido de terceira via, o Democrata e o liberal conservador Republicano dominando a cena política. E como ficam os liberais clássicos, socialistas democráticos e verdes?
A VERDADE QUE OS POLÍTICOS BRASILEIROS, GOVERNAM PARA ELES E NÃO PARA O POVO, AQUI EM MEADOS DOS ANOS 90, TEVE O PLEBISCITO PARA ESCOLHER O REGIME, QUE ESTÁ O ATUAL, SINCERAMENTE AQUI PRECISA MELHOR MUITA COISA EU NÃO ACREDITO MAIS NO GOVERNO BRASILEIRO, QUE SEMPRE NOS PREJUDICA..... AQUI EXISTE MUITO PARTIDO QUE NÃO SERVE PARA NADA......
Andre Gimenes Acredito que o problema com os partidos estão no centro da crise política brasileira. Hoje o Brasil tem 35 partidos políticos e 28 deles tem representação parlamentar em uma Câmara de 513 cadeiras. Além de ser partidos demais, o Brasil tem o problema da fragmentação na Câmara: os dois maiores partidos tem 26% das cadeiras. Em outras democracias como na França esse número é de 81% (com 14 partidos com representação parlamentar) e no Reino Unido é de 86% (13 partidos com representação). Nos EUA apesar de ter outros partidos como o Libertário, Verde e Constitucional, os dois grandes partidos Democrata e Republicano ocupam 100% das cadeiras. Essa baixa força que os maiores partidos tem faz com que eles tenham que fazer alianças e troca de favores com vários outros partidos menores para tentar uma difícil governabilidade. Ai a coisa não anda e abre margem para a corrupção, aliás isso foi exatamente o mensalão. Sem contar que a maioria dos partidos não tem uma linha ideológica clara, sem posicionamentos e sem projeto, são puro fisiologismo político e demagogia, e como Aristóteles já tinha dito, a demagogia é a forma corrompida da democracia. FONTES: www.nexojornal.com.br/grafico/2016/07/04/O-n%C3%BAmero-de-partidos-pol%C3%ADticos-no-Brasil-e-no-mundo www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/registrados-no-tse
Clamor popular! Essa exigência exposta para o povo não tem méritos! O povo poderia tomar providência se tivessem sido instruídos nas escolas militares para aprender a ser defensores “soldados” da pátria! O TSE é o principal responsável pela indicação dos candidatos aos cargos públicos e ainda mais para ser o presidente do Brasil. O TSE e os candidatos devem responder processo na justiça! Obs.: Os eleitores não tem culpa, se o TSE não analisou direito, as fichas dos candidatos! Quando aos roubos e os desmandos que causam prejuízos a nação é o principal dever das forças armadas defender e proteger o Brasil externamente e internamente, sem precisar do povo dar as ordens, pois cada defensor nacional já conhece as suas obrigações! O povo não está democrático, pois desconhece o assunto e precisam impor ordens no país punindo as pessoas de mau caráter manipular o povo a seu proveito! A única saída é a extinção da república e instalar um outro sistema de governo mais eficaz! Opção: Monarquia parlamentarista e o povo com direito de concluir a justiça pelo enforcamento, fuzilamento de acordo com o agrado de todos! Obs.: Queimá-los brandamente é mais divertido, pois cada uivo é um chamado para os infernos! Ops.
Para quem não sabe, o período do Brasil império, foi o período mais estável do país, Durante o governo de Dom Pedro ll foram 49 anos de estabilidade econômica , 50 anos de paz interna , o império tinha seus problemas, mas foi à época mais digna que esse país já teve,
Se vc for pensar assim, então eu posso usar a desculpa de que democracia não dá certo por causa das oligarquias. O parlamentarismo só pode dar certo se ele for construído aos poucos. Nada surge por mágica.
"Um modelo parlamentarista poderia fazer com que o governo federal caísse nas mãos do Sudeste e Sul" E o aspecto negativo é... ?
8 лет назад+1
Gostaria que o Brasil tivesse um modelo de presidencialismo parlamentarista, ou seja, continuaremos a ter um presidente com poderes restrito apenas de chefia de Estado e teria um presidente do conselho de ministro o que o senso comum chama de primeiro ministro que seria eleito pelos parlamentares e teria que fazer um gabinete de governo que envolvesse os 4 partidos que defendo a existência, contudo tem que expulsar 80% do congresso a qual chamo de pocilga nacional mesmo, e outra coisa a conte suprema do legislativo deveria ser eleita e não ter indicação política sendo o único requisito, para os candidatos terem Doutorado em direito penal no minimo.
Não tem problema oligarcas assumirem o poder, isso acontece no mundo inteiro, e eleger um não oligárquica não quer dizer que vai ter maior representatividade, olhe o Lula.... pessoal que representam o povo podem vir da oligarquia pois se espera que são pessoas instruídas, capazes de entender as diferentes formas de pensamento e conter os próprios institutos, pois obter títulos exige trabalho, competência e disciplina, características importantes para um líder, mas como tudo, o homem não é perfeito, e ele pode ser corrompido de diferentes formas, por isso os poderes do estado precisam ser limitados e descentralizados, de modo que a ditadora da maioria também seja limitada.
Monarquia não faz sentido e apesar de gostar do parlamentarismo, o mesmo precisa de maturidade política para dar certo, tanto por parte das instituições quanto da população. 36 dos 513 deputados foram eleitos por voto, o resto foi puxado pelo sistema proporcional, a população nem sabe o que é legislativo ou que deputados e senadores fazem, votam por indicação em qualquer um que aparece por ai e no dia seguinte não lembram em quem foi. Nesse cenário de crise política e econômica? Novo primeiro ministro a cada mês e ai o país afunda de vez.
Oliver Murphy O trabalho depende da Casa Imperial para a conscientização e o Movimento Monárquico , claro que não teríamos o mesmo Parlamento com esses políticos pois os mesmos iriam ser dissolvidos
Bruno Da Silva Lhe parece democrático alguém que não foi eleito ter poder para dissolver o parlamento e ficar no poder o resto da vida e passar esse mesmo poder vitalício para seus descendentes?
+Keoma teixeira Isso seria extremamente autoritário. Todos os países democráticos permitem inteira liberdade partidária. Na Alemanha, por exemplo, somente 4 partidos têm cadeiras no parlamento federal, porque foram os que conseguiram mais de 5% dos votos para deputado. Mas outros 19 partidos concorreram na eleição. Além do mais, que critérios seriam usados para escolher quais os 5 partidos permitidos? E por que 5, e não 6, ou 4? É impossível fazer uma divisão dessas sem fossilizar o quadro partidário e a própria democracia do país.
+Xadrez Verbal, Olá Mesmo da forma que se criam partidos no Brasil? Eu acredito [na fé mesmo, sou arquiteto e não estudioso político] que pelo menos deveriam criar alguma forma de barreira. Abraços.
Ricardo Kambara Criar barreiras para eleger deputados é razoável. Muitos países democráticos fazem isso. No caso do Brasil, eu acho que tem que acabar a distribuição do fundo partidário e tempo de TV para partidos que não têm voto. Mas isso é diferente de limitar artificialmente o número de partidos.
Restaurar a monarquia no Brasil seria uma piada tão grande que vou até me abster de comentar. Existe um outro argumento contra o parlamentarismo. Nos últimos 52 anos o eleitor brasileiro já votou DUAS vezes em plebiscito para escolher entre o parlamentarismo e o presidencialismo, e em ambas o presidencialismo venceu. Então, na minha opinião, qualquer implantação do parlamentarismo no Brasil só teria sentido se fosse após um plebiscito onde o parlamentarismo vencesse. E isso é uma coisa praticamente impossível de acontecer, pois bastaria os defensores do presidencialismo dizerem na campanha que o parlamentarismo significa uma eleição indireta (o que é verdade) para que ele seja derrotado. Até mesmo o voto em lista, que é a regra em todo país que tem voto proporcional, não é bem visto no Brasil. Porque o brasileiro se viciou em votar somente nas pessoas, e não nos partidos. Então, para o brasileiro, não tem muito sentido votar no partido e depois os que tiverem mais votos formarem o governo, mesmo com o exemplo de quase todos os países democráticos que funcionam assim (Portugal, Espanha, Itália, Alemanha -- na parte proporcional, Israel, Canadá etc.).
owyess Boa parte da Europa é Monarquia é o continente mais Desenvolvido ! do mundo. Africa toda ela é Republica é mais miserável do mundo. piada é que esta acontecendo com Brasil isso é piada vc fala da boca pra fora sem base de conhecimento. sugiro que leia um livro: pare de acreditar no Governo ! explica como o Brasil é esse lixo e como o estado alienou as o Povo ! como vc
fiz uma pergunta vc não teve capacidade de responder. que eu disse é pura verdade só pesquisar, não é fundamentalistas o livro que citei não sobre monarquia e sobre o Brasil. vcs não conhece o Brasil é capaz de confundir Brasil Colonia com império e outras Falacias !
Lembrando que já tivemos dois plebiscitos onde o parlamentarismo foi derrotado em 1962 e 1993, logo não existe legitimidade para outra tentativa de implantação do parlamentarismo.
Wilson LULA DA SILVA Cabús O povo alienado brasileiro acreditava que se restaurase a monarquia,ia voltar a escravidão, a ignorância do povo não pode ser levado a sério.
Ele foi tão desonesto, ou simplesmente não sabia do assunto, que veio criticar nosso parlamentarismo monárquico por eles terem durado pouco, alguns primeiros ministros. Esquece ele, que até a INGLATERRA, berço do parlamentarismo monárquico passou por isso! É uma tentativa ferrenha de empurrar na goela do brasileiro que nada que fizemos um dia foi bom!
***** Não me referi a você especificamente, quase todo brasileiro faz isso hahaha, até eu já fiz, muito! Bom que você viu, lê os comentários. Você disse que ia fazer uma conferência com os monarquistas, já rolou? Toparia um Hangout comigo? Tem uma página no face quase 50 mil pessoas que está ajudando a causa, poderia divulgar o seu canal e o meu( estou começando, é insignificante) Que tal?
***** Onde eu fui grosseiro? Só deixei um comentário gigante por lá. Se eu fui um tanto ríspido, foi por que falaram da mesma forma com os monarquistas "deve ser doido pedir a monarquia em pleno séc XXI" Obviamente, se estou te convidando, quero um debate o mais sério possível. Se ofendi, peço desculpas, mas tantas coisas sem sentido que ouço e leio acaba mexendo com o psicológico.
***** Eu só organizei, mas mantive o "lixo" e sim, como mesmo disse, eu chamei por outros comentários sem nexo que ele fez referente a monarquia. Você, eu não chamei de desonesto, eu mesmo disse, "ou é desonestou ou não sabia do assunto". Deixei em branco, seja razoável rapaz, vamos esclarecer vários mal entendidos, em nome da verdade real.
Quando vou falar de parlamentarismo a primeira resposta que recebo é "você está querendo voltar às eleições indiretas?". Parece que a ditadura deixou uma galera traumatizada.
+Bruno S. É compreensível. Por isso que a única maneira de se pensar em implantar o parlamentarismo no Brasil é após muito debate e convencimento.
Bruno S. e foi uma ditadura da República. Eles esqueceram?
Não apenas isso, as vezes não conhecem o sistema de fato, as pessoas acham que a escolha de primeiro ministro é igual a de presidente da camara em que faria uma votação secreta e se escolheria o primeiro ministro. Não conhecem mecanismos como moção de censura e dissolvição do congresso
A ideia de uma Monarquia Parlamentarista, que muitos não consideram coerente com a atualidade, com uma pessoa, cuja criação a prepare para defender e liderar a Nação, e mais importante, que assume uma posição suprapartidária, com função de fiscalizar e avaliar os governantes é algo bastante válido, vide a totalmente loucura que vivemos aqui.
O Brasil ainda padece dos mesmos problemas que sempre padeceu na ala política, que é a qualidade duvidosa do material humano disponível aos eleitores. Um Monarca, que representando o povo, avaliaria e garantiria o funcionamento da máquina governamental, inclusive com liberdade de sacar aqueles que lesam a Nação, seria mais uma maneira de defender a Nação dos políticos ruins; além do voto e dos outros dispositivos. Talvez por isso que tenha ocorrido tanta alternância no gabinete de ministros durante a época de Pedro II.
A estabilização ocorrida durante a República com governos ineficazes e incapazes, onde alguns inclusive assumiram um viés autoritário, de nada adiantou e progressivamente tirou do povo a possibilidade de se ver representado, e pode até mesmo ter tornado o cenário mais fragilizado e susceptível a crises.
Todavia, é óbvio que em um Parlamentarismo Monárquico no Brasil do século XXI, essa grande alternância do passado não ocorreria, e mudanças seriam obviamente necessárias para estabilizar e adaptar o sistema a atual sociedade.
Gosto desse debate, mas não fico esperançoso com tais possíveis mudanças no Brasil. Digo isso porque no curso de Direito podemos observar o quão temos normas jurídicas bem elaboradas, consideradas avançadas, baseadas em diversos filósofos políticos. Porém, como todos sabem, não funcionam. Tanto a "autoridade pública" (governo e seus desmembramentos) quanto a população não valorizam as regras, violando-as o tempo inteiro, julgando os que a respeitam de "otários". Fica bastante difícil ter uma política (em sentido amplo, desde as figuras públicas à população como um todo) séria e sólida dessa forma.
+Rafael Mattos Eu acho que tem havido alguma evolução sim. É só olhar com calma esse escândalo do Petrolão. Muito dinheiro foi roubado da Petrobrás, mas percentualmente, a parte do roubo era de cerca de 2%. E o que é que se dizia antigamente? Que a "parte da propina" era 10, 20, até 30% do valor de cada obra. Se no escândalo mais recente o roubo baixou para 2%, então é porque está mais difícil roubar. Temos um Ministério Público que aos poucos está se tornando um importante instrumento de proteção da coisa pública, e um judiciário que aos poucos também assume de modo independente sua missão. A única saída é essa: fortalecer nossas instituições, equipá-las e lhes dar maiores poderes. A gente fica impaciente porque as coisas caminham bem devagar, mas pelo menos estão caminhando.
se baseando no historico do brasil e na honestidade dos nossos congressistas, é impossível ter algum pingo de esperança
E se adotássemos um parlamentarismo a nível estadual? Ao invés de um primeiro ministro para o país todo, teríamos um primeiro secretário para cada estado. Isso talvez resolvesse o problema da geografia.
Como funcionaria isso?
@@90sddseria eleito o chefe de governo estadual entre os deputados estaduais.Tambem concordo com isso seria uma boa e economisaria muito.
@@lucasdesouza1450 Apoio totalmente essa ideia. O Brasil tem diversos países dentro de sí. Um sistema mais descentralizado dando mais poderes para os estados seria muito interessante de fato. Lembra bastante a Suíça.
+Xadrez Verbal. Traga a tona uma discussão cada vez mais presente: a volta da Monarquia Brasileira, que foi deposta pelo primeiro Golpe Militar brasileiro, cujo ato deveria ter se submetido a aprovação ou rejeição em cinco anos e só voltou ser discutida depois de mais de um século, quando toda a memória dos fatos foram apagadas. Essa é uma discussão pertinente que com o seu conhecimento ganha melhores contornos. abs
+Rafael Hector Censi Desculpe, mas é fantasiosa essa história de que a discussão sobre a monarquia está "cada vez mais presente". Isso é somente um sonho de uma noite de verão de um grupinho bem pequeno de pessoas. No plebiscito de 1993, a república venceu com quase 90% dos votos. A chance de uma restauração da monarquia no Brasil, a curto, médio ou longo prazo, é efetivamente zero.
Considerando que (a passos de tartarugas) há sim um movimento (que está maior que em 1993 data do plebiscito, que por sinal é maior que antes), está crescendo sim, ainda quem em passos de uma lesma.
Eu fico babando pelo modelo parlamentarista, o governo americano é muito bem lapidado, tem uma constituição bem fundamentada, tenho que concordar com você em tudo que disse!
discordo , acho que o melhor modelo para o Brasil seria o parlamentarismo , com um parlamento para cada estado (um federação bem independente) , mas concordo totalmente com final , não adianta botar um modelo de governo achando q ele vai resolver as coisas magicamente , tem de haver uma reforma política primeiro.
Se simplesmente adotarmos o parlamentarismo sem modificar outras questões é óbvio que não dará certo, só vai piorá. Parlamentarismo só pode funcionar com reforma do sistema eleitoral e federativo. Voto distrital misto como na Alemanha e correção das distorções de representação entre os estados são as questões básicas urgentes. O presidencialismo de coalizão está esgotado e só gera ascensão da picaretagem ( Cunha ) e avanço das forças obscurantistas.
Excelente!! Perfeita explanação! Teoricamente o Parlamentarismo é o sistema mais flexível! Ao meu ver, funcionaria melhor caso o gabinete escolhido leva-se em conta apenas o programa de governo. No Brasil seria pior que a situação atual! Tal flexibilidade abriria caminho para aumentar as lutas pelo poder e enfraquecer o Executivo!
Felipe,
Uma das críticas mais frequentemente feitas à ideia do Parlamentarismo no Brasil é que, dado o grande número de partidos que temos atualmente, o sistema seria inviável, pois num cenário político tão pulverizado seria impossível a formação de coalizões para governar.
Mas, teoricamente, o sistema parlamentar também tenderia a mudar todos os cálculos políticos feitos no País. Como a pessoa vota ao mesmo tempo para o Executivo e o Legislativo, e os partidos tendem a fazer toda a campanha em cima do líder partidário (que, essencialmente, acaba sendo o candidato daquele partido a Primeiro-ministro), as pessoas tenderão a eleger partidos com figuras carismáticas, mais ou menos correspondentes aos nossos candidatos a presidente. Acho que haveriam mais candidatos relevantes ao Executivo que no modelo atual, mas haveria uma concentração maior em 4 ou 5 partidos, uma vez que muitos dos atuais - como as "legendas de aluguel" - têm bancada, mas não têm uma liderança capaz de captar muitos votos.
Posso estar errado, mas não é possível dizer que a composição partidária ficaria intocada com a implantação do Parlamentarismo.
Filipe, você poderia fazer pesquisas e um vídeo por favor sobre essa onda migratória para a Europa? Como vão, mais motivos. O que os governos europeus fazem? Se eles são deportados no futuro? Problemas e etc. Obrigado.
O ideal não seria terminar c a pulverização dos partidos e reduzir para 3-5 partidos?
Faz um vídeo de como poderíamos "despulverizar" a política brasileira.
Pra nos tornamos uma federação parlamentar, teríamos que mudar gradualmente instituições:
legislativo para acabar c o financiamento de campanhas por empresas
executivo: com mais transparência da gestão pública
judiciário: aplicações da legislação mais rigidas... de começo é isso!
+Guilherme Melo Só existem duas maneiras de diminuir a fragmentação partidária.
A primeira é adotar o sistema distrital puro em turno único, como é nos Estados Unidos e no Reino Unido. Como tanto faz ficar em segundo ou terceiro em cada distrito, e o número de pesquisas eleitorais por distrito é muito menor, o normal é a eleição se afunilar para os dois candidatos principais (no Reino Unido alguns distritos têm 3 candidatos fortes, mas nos Estados Unidos existe distrito onde o deputado é tão forte que concorre sozinho à reeleição). Eu não gosto muito desse sistema porque ele distorce demais a representação (na última eleição do Reino Unido, por exemplo, o UKIP teve o triplo de votos que o Partido Nacional Escocês, mas elegeu somente um deputado, enquanto que o Escocês elegeu quase 50), e além disso torna a vida dos deputados muito tranquila, já que a taxa de reeleição aumenta muito.
A segunda é implantar o voto em lista, como é em Portugal, na Espanha, Itália, Israel, Canadá etc. Na Grécia tem até uma inovação interessante, que é dar 50 deputados de bônus para o partido que consegue o maior número de votos. Isso facilita a formação de maiorias estáveis. O voto em lista valoriza primeiramente o partido e a fidelidade partidária. As pessoas se destacam a partir de sua atuação dentro dos partidos. Claro que um sistema desses se fosse ser implantado no Brasil teria que vir acompanhado de medidas radicais para democratizar os partidos, especialmente o processo de criação da ordem das listas, já que se tal coisa não fosse feita a eleição iria virar um jogo de cartas marcadas, onde os caciques de cada partido iriam para a cabeça de chapa sem discussão, e se elegeriam facilmente.
***** Você tem razão em parte. E se a gente olhar a situação das eleições do Reino Unido especificamente na Irlanda do Norte, nota isso facilmente. Os partidos grandes não concorrem lá, e os que concorrem têm praticamente cadeiras cativas em vários distritos. Mas alguma diminuição da fragmentação fatalmente ocorreria mesmo no Brasil com a adoção do voto distrital puro. Como eu falei, eu não sou favorável a esse sistema. Mesmo que houvesse diminuição da fragmentação, as consequências ruins em termos de distorção a que ele leva superam as vantagens.
+Guilherme Melo Eu me recuso a fazer parte do PMDB, do PT, do PSDB e de outras grandes tralhas. Sou do PSOL porque não quero me juntar com esses gigantes corruptos. Prefiro ficar num partido pequeno que tem mãos limpas.
Então mas para evitar o poder autoritário de oligarquia a constituição tem que ter freios limitando o estado, seja para taxar ou criar mais regulações, não tem outra forma pois independente do sistema de governo sem ter um estado limitado em seu poder vai levar ao autoritarismo
e se cada estado tivesse seu parlamento?
Faltou falar que o modelo eleitoral da Alemanha é o distrital misto, que influencia bastante na correlação de partidos presentes no parlamento. Cada partido apresenta candidaturas únicas(majoritárias) nos distritos onde só os partidos mais importantes conseguem eleger seus parlamentares, fazendo com que poucos partidos levem grande quantidade de cadeiras e garantam uma maioria para governar com necessidade de pouca ou nenhuma aliança. Já o voto da lista, permite que as minorias sejam representadas, ainda que com poucos eleitos, ou seja, mesmo que não governem, as minorias tem voz no parlamento. Isso garante uma ampla maioria para governar e a presença de minorias para proporem pautas no legislativo.
Você mencionou Canadá e Austrália, mas Elisabeth II é rainha de 19 países. Há uns bons filmes sobre a monarquia britânica que poderiam ser comentados em vídeos futuros. Sugiro: "A Jovem Rainha Vitória", "O Discurso do Rei" e "A Rainha".
+Xadrez Verbal No caso da distribuição da população brasileira a linha reta não seria de Fortalezeza a Poa? Haja vista a enorme concentração popular da região metropolitana de fortaleza? P.S: Sou de Recife
pq apagou o federalismo, integração... etc???
disponibiliza de novo plissss T.T
Caro Filipe,
Você deixou bastante claro que em um sistema parlamentarista não há embate entre governo e parlamento tendo em vista que o primeiro deriva do segundo. Gostaria de perguntar então quais são os mecanismos consolidados nos países presidencialistas para minimizar a paralização decorrente de se ter um congresso com orientação divergente do poder executivo como ocorre, por exemplo, nos Estados Unidos, conforme você mesmo comentou em seu vídeo.
estou lendo "Formação histórica do Brasil" do Nelson Werneck Sodré.
Vc gosta?
O que sofremos hoje com o presidencialismo e com o congresso que temos é o fisiologismo exagerado. o parlamentarismo por sua vez inibe isso, pois o que vale de fato é o debate de ideias e não a troca de favores e cargos. Quanto a que tu disse sobre a pulverização de partidos, duvido que teríamos partidos menores rebeldes dentro de uma coalizão, pois uma vez que ocorre a perda de maioria no parlamento, não cai apenas o primeiro ministro e sim o parlamento como um todo e por tanto eles perdem os cargos para dar lugar a novas eleições.
Por tanto na minha opinião, o parlamentarismo seria benéfico ao Brasil atual.
Mas vale ressaltar que pra tal, o desenho de parlamentarismo precisa ser muito bem definido do contrário dará ruim mesmo.
Se possível, gostaria de ver mais vídeos referentes aos vestibulares, como o da unicamp e fuvest. Com certeza você tem um grande público atrás de conteúdo desse tipo!
Independente, parabéns pelas aulas. Manda muito!
O Brasil deveria adotar um Parlamentarismo!
O link do Federalismo está abrindo uma mensagem de vídeo privado. Há algum problema? Tem como eu ter acesso a ele? Obrigado!
Boa noite! Fale um pouco sobre os seguintes temas; Justiça restaurativa, sistema tributário abrangente e formas de governo.
Prefiro o semipresidencialismo, pois, diferente do parlamentarismo, o Presidente é eleito diretamente pelo povo, o que garante legitimidade para que ele exerça uma função maior do que ser meramente um símbolo do Estado.
Nesse sentido, curto o semipresidencialismo de Portugal, que tem muitas semelhanças com o sistema francês, como a eleição direta para presidente que tem uma série de atribuições especiais: pode dissolver o Legislativo, nomeia o primeiro-ministro, convoca eleições e referendos, tem poder de veto sobre leis. Mas no caso português, o presidente não exerce tantas funções executivas quanto no caso da França, pois a constituição limita melhor o seu papel, surgindo como uma figura politicamente neutra, que arbitra, intervém e aconselha. Assim, no modelo português, dificilmente surgem problemas como coabitação ou usurpação das funções executivas pelo presidente, visto em outros modelos semipresidenciais.
Dito isso, acredito que a substituição do modelo presidencialista atual por um mais sofisticado poderia ser benéfico para a república brasileira. Entretanto, concordo com o Felipe e entendo que a alteração desse aspecto institucional não é nenhuma panaceia capaz de resolver todos os nossos problemas. Afinal, é muito mais extensa a lista de aprimoramentos institucionais, jurídicos, econômicos, sociais, culturais, tecnológicos... entre outros, necessários para a melhoria substancial da situação brasileira.
filipe eu sempre tive duvidas sobre a monarquia inglesa pois ela e a mais famosa de todas mas descobri que o monarca não tem poder de fato. eu gostaria que você se fosse possível fizesse um vídeo sobre a monarquia inglesa explicando quais as atribuições do monarca o que ele pode e não pode fazer e quais as perspectivas da monarquia inglesa e qual e a vantagem da inglaterra em ter uma monarquia se o monarca não governa de fato.
Na verdade ela tem muitos poderes, mas abre mão e terceiriza esses poderes ao primeiro ministro pois tomar decisões desgasta a imagem. Inclusive ela que nomeia o primeiro ministro a ser aprovado pelo parlamento.
Obrigado pelo vídeo e o livro Parlamentarismo Monárquico do Ives Gandra, porém está faltando algumas páginas, justamente no capítulo do Brasil Império. Po sacanagem heim? Rs
Qualquer sistema de governo funcionaria, o importante é vergonha na cara e povo na rua e nos gabinetes dos políticos fiscalizando e cobrando quando a coisa começar a sair dos trilhos.
Faça um videio do parlamentarismo, o conceito e filosofia deste instrumento político, um videio mais aprofundado e outro do mesmo gênero do federalismo. E se possível passe referencias bibliográficas sobre o tema que é de suma importância.
Muito grato!
Opa Filipe! Bom vídeo, gostei da explicação do sistema alemão. Só acho que você vai precisar também fazer um vídeo também sobre semipresidencialismo. Até porque a tal "frente parlamentar franco montoro parlamentarista" tá mais voltada pra um projeto semipresidencial (como a PEC do Eduardo Jorge lá em 95) que parlamentarista, apesar de usar o nome errado (uma república parlamentarista significaria um presidente eleito pela câmara e não por eleição direta. Eu duvido que uma reforma dessas, que tira o poder popular de eleger o presidente, seja popular o suficiente pra passar).
Grande abraço
Como se faz o lobby na Alemanha, na prática?
Conheci o seu canal . hj.. incrível o jeito como vc aborda os temas... parabéns mais um inscrito.
Da uma olhada no blog dele e no podcast, são muito bons também!!
Parabéns pela divulgação do saber histórico!
Vc faz de forma primorosa a ponte entre acadêmia e" o mundo real".
Talvez o parlamentarismo venha a permitir que o presidente (ou primeiro ministro) não venha a ficar refém do Congresso Nacional, conforme ocorre atualmente no Brasil.
Na condição de monarquista, uma das razões de defendê-la ao invés de uma república é exatamente as várias formas de parlamentarismos republicanos que podem ser eficientes como o parlamentatismo puro de modelo alemão até as desastrosas como o antigo modelo italiano e as diversas formas mistas inspiradas no modelo de Weimar. Nas monarquias, mesmo em variadas formas, o parlamentarismo é puro e sempre o mesmo e a única forma eficiente a ser adotada no Brasil, bastando haver vontade popular. Pois se dependermos de nossa classe política, nunca teremos um parlamentarismo eficiente como o alemão. Por fim, o presidencialismo é a forma mais antiga e desastrosa democracia que existe atualmente em decorrência da inflexibilidade ante as crises políticas e a alta concentração de poder numa só pessoa, além das frequentes diferenças partidárias entre o executivo e o legislativo, gerando ingovernabilidade.
O Canadá é federal também.
SIM O REGIME PARLAMENTAR, MAS COM 1-MINISTRO
a india é pequena?
Bem legal o vídeo, mas vc esqueceu de uma coisa importante: o sistema eleitoral. O que gera bipartidarismo ou vários partidos disputando são os sistemas majoritário e proporcional, independente do sistema de governo ;)
PARABENS .. namoro kom o monarkismo e acho seu trabalho muito enriquecedor ASSISTO SEMPRE E DIVULGO ... revi algumas vezes o de federalismo ....BUT.... e sobre VOTO DISTRITAL ... nao virariamos guetos evangelikos ... enriqueceria um video sobre voto didtrital ....atenciosamente deus meunque jus
será q em 2019 o parlamento funciona?
Acabo de conhecer seu canal, portanto ainda não vi outros videos. Você já fez algum vídeo sobre o sistema de votos americano? Se não por favor faça, não entendo como funciona. Obrigado.
P.s.: muito bom vídeo, muito didático e interessante.
Bruno Cantuária miga tem lá no nerdologia só pesquisar no yt q vc acha rapidin
Faz uma análise do que está acontecendo na Itália hj..acho q casa c isto que vc falou aí da dificuldade. Seria um exemplo???.
Eu acho que a implantação do parlamentarismo, não poderia ser feita completamente, deveria-se começar nas esferas mais baixas, municipais .
Ótimo vídeo.
Sempre li que nosso Império (especialmente o segundo reinado) foi uma época próspera pro Brasil.
Mesmo com os problemas da época, na sua opinião, qual seria o "saldo" que o Império teve no Brasil? Se foi bom ou ruim? Pelo o que eu leio sobre a monarquia, íamos muito bem e veio o Deodoro e cagou tudo. Talvez estaríamos melhor se a República não tivesse sido proclamada?
+Alvaro Cavalcanti Sabe qual a grande conquista da República? A separação entre Igreja e Estado. No Império, todo mundo tinha que batizar os filhos na Igreja Católica e casar na Igreja Católica (Machado de Assis era ateu e teve que casar na Igreja) e a Igreja Católica fazia os sepultamentos. (Em algumas cidades, como Rio e Salvador, havia os "cemitérios dos ingleses" para sepultar os ingleses que moravam aqui e eram anglicanos.) Suicidas não podiam ter sepultura digna. A República entregou os cemitérios para a prefeituras, que tiveram que tratar todos igualmente, criou a certidão de nascimento e de casamento, mas só tivemos direito ao divórcio em 1977.
E com a República, foi possível construir igrejas de outros credos, pois no tempo do Império quem era de outra religião tinha que professar seu credo só na intimidade do lar, em reuniões domésticas com seus irmãos de fé.
+Edson Amaro de Souza Sim, mas isso é uma coisa que muito provavelmente melhoraria com o tempo. Haveria pressão social pra liberar muitas coisas, e conforme o tempo fosse passando, o regime evoluiria.
O país era muito conservador no século XXI, com certeza, mas isso é algo que provavelmente "afrouxaria" com o tempo, acredito...
Alvaro Cavalcanti com certeza, ultimamente vimos que o princepe do reino unido está namorando com uma mulher divorciada e parda com descendentes de famílias afrodescendente , algo que a séculos passados seria muito mal visto e julgado ou até mesmo impossível, porém hoje se é bem aceito.
Se você for pesquisar mais afundo verás que a monarquia é um tipo de governo que mais se modificou ao passar dos anos, contudo continua a ter um papel muito importante tanto na política quanto na sociedade.
Porra, outro dia o Temer disse no Jornal Nacional que queria implementar o Parlamentarismo no Brasil.
Lembrei desse vídeo na hora...
O video sobre federalismo está privado.
Felipe, foram fogos em 7:54?
O presidencialismo não dá certo no Brasil pelos mesmos motivos e mais a concentração de poderes que viabiliza o autoritarismo oligárquico. Por isso devemos adotar o parlamentarismo com o voto distrital puro (para polarizador o sistema partidário e garantir maiorias), com urnas auditáveis, federalismo com o princípio da subsidiariedade, recall político, financiamento de campanha e de partidos apenas por pessoas físicas e com um chefe de Estado imparcial e mediador de conflitos (um monarca).
@Alan Alves Negativo, a Alemanha, Australia e Canada são federações e parlamentaristas. Na verdade e o estado unitario que se opõe ao federalismo.
Tem ser misto e não puro
Faz um vídeo sobre a Guerra de Nagorno-Karabakh
Vídeo excepcional! foi breve, mas, bastante elucidativo. Parabéns!
O parlamentarismo é o sistema de governo de 6 entre os 7 países mais desenvolvidos
Se o povo escolhendo já é complicado, imagine os próprios políticos formando suas coalizões (Na nossa situação brasileira claro). Me soa estranho, mas sou leigo.
Vc é o melhor professor
Cara, você é muito gente boa! manda abraço até pra os monarquistas hahaha!
Muito bom o seu vídeo. Se é para o Brasil adotar um modelo estrangeiro, o melhor é mesmo o alemão, já que eles também são uma federação.
Só o episódio sete nos dirá.
Parlamentarimos só com uma monarquia constitucional Parlamentarista
Eu sou a favor de Parlamentarismo, mas com a monarquia junto. O Primeiro-Ministro para o governo interno e o Rei ou Imperador para chefe de estado propriamente dito. #VoltaDomPedro kkkk
Eu realmente acredito que uma monarquia parlamentar nos moldes das monarquias nórdicas e até mesmo a do Japão, seria um modelo bem interessante, principalmente porque causaria a separação de estado e governo.Mas vejo dois grandes problemas nisso que são:
1) A população brasileira foi ensinada desde que a republica foi proclamada que monarquia é uma coisa ruim.
2) A monarquia parlamentar traria junto todos os problemas do parlamentarismo abordados no video.Ou seja, no momento brasileiro, é impossível sair do nosso falho modelo presidencialista.
+Felipe Dias O fato de alternar o poder não é tão falho, muito melhor que hoje que temos que engolir tudo. E uma coisa que o cara do vídeo desconsiderou, a % da população votante é maior e teria melhores efeitos atualmente. Ele fala disso, mas nos parlamentos de todo mundo era assim.
acho que a causa dos EUA e UK terem só dois partidos realmente relevantes (ok, vai, o UK as vezes o SNP ou os LibDems vão bem) é por causa do sistema eleitoral deles, o first-past-the-post (que é uma baita de uma bosta aliás haha)
Por falar em partido políticos, veja a distribuição da Câmara dos Deputados e Senado:camara.gov.br/Internet/Deputado/bancada.asp senado.gov.br/senadores/senadoresPorPartido.asp No Brasil existem ao todo 32 partidos: tse.jus.br/partidos/partidos-políticos/registrados-no-tse Querer acreditar no parlamentarismo é apenas uma forma bonitinha de assumir mais um golpe no país. Quem manifesta hoje interesse no parlamentarismo, faz a história cíclica. Tal como fizeram com Jango, a Dilma é a bola da vez dos setores conservadores. A mídia marrom nem esconde o interesse em derrubar o governo. Jornalistas como William Waack fazem isso prioridade número 1. O que fazer com os partidos? Para essas pessoas jogá-los na ilegalidade e apenas autorizar os partidos que eles querem. brasil.elpais.com/brasil/2015/03/17/politica/142661447_498798.html brasil.elpais.com/brasil/2015/08/18/politica/1439928655_412897.html
Anderson Andrighi Óbvio que se voltar o parlamentarismo , vão se limitar a quantidade de partidos. E 2016 não foi golpe e nunca será
Parabéns. . seu canal é excelente
Muito bem explicado gostei.
Top
Gostei muito deste vídeo! Mas é foda ter que ficar toda hora reiterando que é sua opinião.
+Xadrez Verbal Isso eu entendi. O que eu quis dizer é que o pessoal da internet é foda. Se vc não fizer isso eles criam discussão desnecessária.
Eu não achei interessante..
parlamentarismo só se for monarquia. e sem multi partidário,5 partidos no muito.
NO MÁXIMO 2....
Eu sou república até o fim, mas sobre número de partidos, muitos partidos como no Brasil geram fragmentação, mas poucos geral falta de representatividade de ideologias, projetos e etc. Por exemplo nos EUA tem um partido de terceira via, o Democrata e o liberal conservador Republicano dominando a cena política. E como ficam os liberais clássicos, socialistas democráticos e verdes?
A VERDADE QUE OS POLÍTICOS BRASILEIROS, GOVERNAM PARA ELES E NÃO PARA O POVO, AQUI EM MEADOS DOS ANOS 90, TEVE O PLEBISCITO PARA ESCOLHER O REGIME, QUE ESTÁ O ATUAL, SINCERAMENTE AQUI PRECISA MELHOR MUITA COISA EU NÃO ACREDITO MAIS NO GOVERNO BRASILEIRO, QUE SEMPRE NOS PREJUDICA.....
AQUI EXISTE MUITO PARTIDO QUE NÃO SERVE PARA NADA......
Andre Gimenes Acredito que o problema com os partidos estão no centro da crise política brasileira. Hoje o Brasil tem 35 partidos políticos e 28 deles tem representação parlamentar em uma Câmara de 513 cadeiras. Além de ser partidos demais, o Brasil tem o problema da fragmentação na Câmara: os dois maiores partidos tem 26% das cadeiras. Em outras democracias como na França esse número é de 81% (com 14 partidos com representação parlamentar) e no Reino Unido é de 86% (13 partidos com representação). Nos EUA apesar de ter outros partidos como o Libertário, Verde e Constitucional, os dois grandes partidos Democrata e Republicano ocupam 100% das cadeiras.
Essa baixa força que os maiores partidos tem faz com que eles tenham que fazer alianças e troca de favores com vários outros partidos menores para tentar uma difícil governabilidade. Ai a coisa não anda e abre margem para a corrupção, aliás isso foi exatamente o mensalão. Sem contar que a maioria dos partidos não tem uma linha ideológica clara, sem posicionamentos e sem projeto, são puro fisiologismo político e demagogia, e como Aristóteles já tinha dito, a demagogia é a forma corrompida da democracia.
FONTES:
www.nexojornal.com.br/grafico/2016/07/04/O-n%C3%BAmero-de-partidos-pol%C3%ADticos-no-Brasil-e-no-mundo
www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/registrados-no-tse
O Canadá é um bom modelo.
Gostei do seu vídeo, faça mais, para o entendimento da gente ok 👍
Interessante
Clamor
popular! Essa exigência exposta para o povo não tem méritos! O
povo poderia tomar providência se tivessem sido instruídos nas
escolas militares para aprender a ser defensores “soldados” da
pátria! O TSE é o principal responsável pela indicação dos
candidatos aos cargos públicos e ainda mais para ser o presidente do
Brasil. O TSE e os candidatos devem responder processo na justiça!
Obs.: Os eleitores não tem culpa, se o TSE não analisou direito, as
fichas dos candidatos! Quando aos roubos e os desmandos que causam
prejuízos a nação é o principal dever das forças armadas
defender e proteger o Brasil externamente e internamente, sem
precisar do povo dar as ordens, pois cada defensor nacional já
conhece as suas obrigações! O povo não está democrático, pois
desconhece o assunto e precisam impor ordens no país punindo as
pessoas de mau caráter manipular o povo a seu proveito! A única
saída é a extinção da república e instalar um outro sistema de
governo mais eficaz! Opção: Monarquia parlamentarista e o povo com
direito de concluir a justiça pelo enforcamento, fuzilamento de
acordo com o agrado de todos! Obs.: Queimá-los brandamente é mais
divertido, pois cada uivo é um chamado para os infernos! Ops.
Que saudade da época que a Dilma era a presidenta... Era até divertido.
OLHA O MAIS IMPORTANTE É PROIBIR O COMUNISMO NO BRASIL, O RESTO MODELISMO 🙎
palamentarismo só monárquico!
para o brasil sim
Eu sou a favor de um parlamentarismo monárquico, porém eu ainda acho o parlamentarismo republicano superior ao presidencialismo.
haaaaaaaa vídeo antigo hein rs mas ótima fonte para estudar sobre o assunto.
Muito bom o vídeo!
Para quem não sabe, o período do Brasil império, foi o período mais estável do país, Durante o governo de Dom Pedro ll foram 49 anos de estabilidade econômica , 50 anos de paz interna , o império tinha seus problemas, mas foi à época mais digna que esse país já teve,
Assista o vídeo que ele não diz nada disso, pelo contrário
Parlamentarismo só se for monárquico..
Se vc for pensar assim, então eu posso usar a desculpa de que democracia não dá certo por causa das oligarquias.
O parlamentarismo só pode dar certo se ele for construído aos poucos. Nada surge por mágica.
"Um modelo parlamentarista poderia fazer com que o governo federal caísse nas mãos do Sudeste e Sul"
E o aspecto negativo é... ?
Gostaria que o Brasil tivesse um modelo de presidencialismo parlamentarista, ou seja, continuaremos a ter um presidente com poderes restrito apenas de chefia de Estado e teria um presidente do conselho de ministro o que o senso comum chama de primeiro ministro que seria eleito pelos parlamentares e teria que fazer um gabinete de governo que envolvesse os 4 partidos que defendo a existência, contudo tem que expulsar 80% do congresso a qual chamo de pocilga nacional mesmo, e outra coisa a conte suprema do legislativo deveria ser eleita e não ter indicação política sendo o único requisito, para os candidatos terem Doutorado em direito penal no minimo.
Não tem problema oligarcas assumirem o poder, isso acontece no mundo inteiro, e eleger um não oligárquica não quer dizer que vai ter maior representatividade, olhe o Lula.... pessoal que representam o povo podem vir da oligarquia pois se espera que são pessoas instruídas, capazes de entender as diferentes formas de pensamento e conter os próprios institutos, pois obter títulos exige trabalho, competência e disciplina, características importantes para um líder, mas como tudo, o homem não é perfeito, e ele pode ser corrompido de diferentes formas, por isso os poderes do estado precisam ser limitados e descentralizados, de modo que a ditadora da maioria também seja limitada.
31 monarquistas
PARLAMENTARISMOS, SÓ SE FOR MONARCO.
VIVA CRISTO REI.
VIVA O IMPÉRIO DO BRAZIL.
MONÁRQUIA JÁ.
Parlamentarismo Monárquico é único meio de limpar essa sujeirada que está hoje em nosso país
Você não ouviu nada do vídeo, né?
Felipe Brenny Claro que sim
Monarquia não faz sentido e apesar de gostar do parlamentarismo, o mesmo precisa de maturidade política para dar certo, tanto por parte das instituições quanto da população. 36 dos 513 deputados foram eleitos por voto, o resto foi puxado pelo sistema proporcional, a população nem sabe o que é legislativo ou que deputados e senadores fazem, votam por indicação em qualquer um que aparece por ai e no dia seguinte não lembram em quem foi. Nesse cenário de crise política e econômica? Novo primeiro ministro a cada mês e ai o país afunda de vez.
Oliver Murphy O trabalho depende da Casa Imperial para a conscientização e o Movimento Monárquico , claro que não teríamos o mesmo Parlamento com esses políticos pois os mesmos iriam ser dissolvidos
Bruno Da Silva Lhe parece democrático alguém que não foi eleito ter poder para dissolver o parlamento e ficar no poder o resto da vida e passar esse mesmo poder vitalício para seus descendentes?
Eu sou a favor da volta da mornaquia no Brasil viva império do Brasil
se proibir ter mais de 5 partidos ? não iria resolver esse problema, eles seriam obrigados a se unir
+Keoma teixeira Isso seria extremamente autoritário. Todos os países democráticos permitem inteira liberdade partidária. Na Alemanha, por exemplo, somente 4 partidos têm cadeiras no parlamento federal, porque foram os que conseguiram mais de 5% dos votos para deputado. Mas outros 19 partidos concorreram na eleição.
Além do mais, que critérios seriam usados para escolher quais os 5 partidos permitidos? E por que 5, e não 6, ou 4? É impossível fazer uma divisão dessas sem fossilizar o quadro partidário e a própria democracia do país.
+Xadrez Verbal,
Olá
Mesmo da forma que se criam partidos no Brasil? Eu acredito [na fé mesmo, sou arquiteto e não estudioso político] que pelo menos deveriam criar alguma forma de barreira.
Abraços.
Proibir (ou limitar) agremiações politicas é uma agressão a CF e uma lacuna enorme para evitar oposições politicas.
Ricardo Kambara Criar barreiras para eleger deputados é razoável. Muitos países democráticos fazem isso. No caso do Brasil, eu acho que tem que acabar a distribuição do fundo partidário e tempo de TV para partidos que não têm voto. Mas isso é diferente de limitar artificialmente o número de partidos.
André Pessoa não se deve limitar o tempo de TV de partidos pequenos. Isso criaria um monopio sem precedentes na politica.
HAHAHAHAHA tem gente que realmente defende a monarquia aqui
+neilicarus HAHAHAHA tem gente que realmente defende a republica aqui
Restaurar a monarquia no Brasil seria uma piada tão grande que vou até me abster de comentar.
Existe um outro argumento contra o parlamentarismo. Nos últimos 52 anos o eleitor brasileiro já votou DUAS vezes em plebiscito para escolher entre o parlamentarismo e o presidencialismo, e em ambas o presidencialismo venceu. Então, na minha opinião, qualquer implantação do parlamentarismo no Brasil só teria sentido se fosse após um plebiscito onde o parlamentarismo vencesse. E isso é uma coisa praticamente impossível de acontecer, pois bastaria os defensores do presidencialismo dizerem na campanha que o parlamentarismo significa uma eleição indireta (o que é verdade) para que ele seja derrotado.
Até mesmo o voto em lista, que é a regra em todo país que tem voto proporcional, não é bem visto no Brasil. Porque o brasileiro se viciou em votar somente nas pessoas, e não nos partidos. Então, para o brasileiro, não tem muito sentido votar no partido e depois os que tiverem mais votos formarem o governo, mesmo com o exemplo de quase todos os países democráticos que funcionam assim (Portugal, Espanha, Itália, Alemanha -- na parte proporcional, Israel, Canadá etc.).
+André Pessoa monarquia no Brasil porque piada ?
+jones bgood cara, século XXI e você não entende o porquê da possibilidade de uma monarquia brasileira ser piada?
Em qual século você vive?
owyess Boa parte da Europa é Monarquia é o continente mais Desenvolvido ! do mundo. Africa toda ela é Republica é mais miserável do mundo. piada é que esta acontecendo com Brasil isso é piada vc fala da boca pra fora sem base de conhecimento. sugiro que leia um livro: pare de acreditar no Governo ! explica como o Brasil é esse lixo e como o estado alienou as o Povo ! como vc
jones bgood Desculpe, mas não debato com fundamentalistas.
fiz uma pergunta vc não teve capacidade de responder. que eu disse é pura verdade só pesquisar, não é fundamentalistas o livro que citei não sobre monarquia e sobre o Brasil. vcs não conhece o Brasil é capaz de confundir Brasil Colonia com império e outras Falacias !
Do ponto de vista social parlamentarismo tende a ser de direita, mas ligado as oligarquias e aos interesses do mercado.
Lembrando que já tivemos dois plebiscitos onde o parlamentarismo foi derrotado em 1962 e 1993, logo não existe legitimidade para outra tentativa de implantação do parlamentarismo.
É VERDADE MAS ISSO PODE MUDAR, ESTAMOS NUMA NAÇÃO CHEIA DE ERROS E DESIGUALDADES, HOJE O QUE APARECE NÃO AGRADA NINGUÉM.
Wilson LULA DA SILVA Cabús O povo alienado brasileiro acreditava que se restaurase a monarquia,ia voltar a escravidão, a ignorância do povo não pode ser levado a sério.
fala muito rápido ¬¬
Ele foi tão desonesto, ou simplesmente não sabia do assunto, que veio criticar nosso parlamentarismo monárquico por eles terem durado pouco, alguns primeiros ministros. Esquece ele, que até a INGLATERRA, berço do parlamentarismo monárquico passou por isso!
É uma tentativa ferrenha de empurrar na goela do brasileiro que nada que fizemos um dia foi bom!
***** Não me referi a você especificamente, quase todo brasileiro faz isso hahaha, até eu já fiz, muito!
Bom que você viu, lê os comentários. Você disse que ia fazer uma conferência com os monarquistas, já rolou? Toparia um Hangout comigo? Tem uma página no face quase 50 mil pessoas que está ajudando a causa, poderia divulgar o seu canal e o meu( estou começando, é insignificante) Que tal?
***** Ah sim, meu tcc é sobre o tema, então, já li bastante e acho que poderia tirar muitas dúvidas e seu canal tem boa visualização, o que acha?
***** Onde eu fui grosseiro? Só deixei um comentário gigante por lá. Se eu fui um tanto ríspido, foi por que falaram da mesma forma com os monarquistas "deve ser doido pedir a monarquia em pleno séc XXI"
Obviamente, se estou te convidando, quero um debate o mais sério possível. Se ofendi, peço desculpas, mas tantas coisas sem sentido que ouço e leio acaba mexendo com o psicológico.
***** Eu só organizei, mas mantive o "lixo" e sim, como mesmo disse, eu chamei por outros comentários sem nexo que ele fez referente a monarquia. Você, eu não chamei de desonesto, eu mesmo disse, "ou é desonestou ou não sabia do assunto". Deixei em branco, seja razoável rapaz, vamos esclarecer vários mal entendidos, em nome da verdade real.
Canadá é federal também.