Sobre a presença de profissionais da saúde em sala de aula, talvez tenha a ver com o parecer prescrever a elaboração do PEI com técnicas muito comuns à ABA, que os professores do AEE não têm formação e nem poderiam aplicar, uma vez que seu papel na sala de recursos é pedagógico. Chega a pedir o uso de um instrumento de avaliação cientificamente aprovado, que têm um custo a mais para o estudante e é utilizado nas clínicas de terapia, não em escolas, onde a avaliação é sempre pedagógica e a partir da expertise do professor. Embora o parecer diga que respeita a liberdade pedagógica, e que o PEI pode aplicar qualquer técnica cientificamente comprovada, em vários pontos fica evidente que a avaliação na perspectiva da ABA é colocada como a mais indicada. O PEI/PAEE foi elaborado pensando apenas nas necessidades do estudante, mas o professor precisaria de bastante suporte técnico e multidisciplinar para conseguir elaborar e aplicar nos moldes que são descritos. E quem faria isso? Os gestores que não querem gastar nem com o apoio? Ou os cursos online de PEI e ABA do Lucelmo? Complicado.
@@zeponmarco o professor é um instrumento de inclusão, e precisa saber seu papel para que funcione como um bom instrumento. Esse parecer é confuso em estabelecer o papel de cada um na escola, e ainda deixa no ar quem seria o aplicador ABA, já que o pedagogo não tem essa função. Falo como alguém que super apoia a inclusão e trabalha com isso: se hoje o MEC já deixa a dever sobre como tornar a inclusão algo prático e real, depois desse parecer o MEC vai se eximir ainda mais jogando o problema pra que está na escola sem recursos, sem apoio e sem estrutura pra fazer o que os estudantes precisam. Se as leis que temos hoje funcionassem e houvesse investimentos e vontade política, não haveria necessidade desse parecer. Mesmo se ele for aprovado, nada vai mudar.
O protocolo validado cientificamente é até a aprovação da avaliação biopsicossocial que está em faze de validação para então se transformar em um "Protocolo validado cientificamente". Protocolos como o previsto na carteira de vacinação para acompanhar os marcos do desenvolvimento infantil também é um protocolo validado cientificamente e que inclusive tem uso obrigatório por força do marco legal da primeira infancia. O que falta de fato é capacitação que leve a série a ciência e o trabalho dos professores. Lembrando que capacitação continuada dos professores e gestores é direito previsto no artigo 28 da LBI
O Pei já é uma realidade na maioria das escolas porém muitas vezes feitos a partir da dedicação de professores ou do custei pessoal de famílias que podem pagar. O parecer indica esta garantia para todos os estudantes buscando que não haja essa diferenciação já que o direito é previsto pela ONU e para todos os estudantes
Não compreendo porque o pessoal da conferência estão criando barreira contra o parecer, se o texto da conferência da Educação fala sobre a necessidade de promover ações inclusivas nas escolas
Sobre a presença de profissionais da saúde em sala de aula, talvez tenha a ver com o parecer prescrever a elaboração do PEI com técnicas muito comuns à ABA, que os professores do AEE não têm formação e nem poderiam aplicar, uma vez que seu papel na sala de recursos é pedagógico. Chega a pedir o uso de um instrumento de avaliação cientificamente aprovado, que têm um custo a mais para o estudante e é utilizado nas clínicas de terapia, não em escolas, onde a avaliação é sempre pedagógica e a partir da expertise do professor. Embora o parecer diga que respeita a liberdade pedagógica, e que o PEI pode aplicar qualquer técnica cientificamente comprovada, em vários pontos fica evidente que a avaliação na perspectiva da ABA é colocada como a mais indicada. O PEI/PAEE foi elaborado pensando apenas nas necessidades do estudante, mas o professor precisaria de bastante suporte técnico e multidisciplinar para conseguir elaborar e aplicar nos moldes que são descritos. E quem faria isso? Os gestores que não querem gastar nem com o apoio? Ou os cursos online de PEI e ABA do Lucelmo? Complicado.
Concordo com suas indagações e afirmações
Inclusão é para pcdTEA, não pra professor! Mas concordo que Lucelmo é mais vendedor de ABA que educador!
@@zeponmarco o professor é um instrumento de inclusão, e precisa saber seu papel para que funcione como um bom instrumento. Esse parecer é confuso em estabelecer o papel de cada um na escola, e ainda deixa no ar quem seria o aplicador ABA, já que o pedagogo não tem essa função. Falo como alguém que super apoia a inclusão e trabalha com isso: se hoje o MEC já deixa a dever sobre como tornar a inclusão algo prático e real, depois desse parecer o MEC vai se eximir ainda mais jogando o problema pra que está na escola sem recursos, sem apoio e sem estrutura pra fazer o que os estudantes precisam. Se as leis que temos hoje funcionassem e houvesse investimentos e vontade política, não haveria necessidade desse parecer. Mesmo se ele for aprovado, nada vai mudar.
O protocolo validado cientificamente é até a aprovação da avaliação biopsicossocial que está em faze de validação para então se transformar em um "Protocolo validado cientificamente". Protocolos como o previsto na carteira de vacinação para acompanhar os marcos do desenvolvimento infantil também é um protocolo validado cientificamente e que inclusive tem uso obrigatório por força do marco legal da primeira infancia. O que falta de fato é capacitação que leve a série a ciência e o trabalho dos professores. Lembrando que capacitação continuada dos professores e gestores é direito previsto no artigo 28 da LBI
O Pei já é uma realidade na maioria das escolas porém muitas vezes feitos a partir da dedicação de professores ou do custei pessoal de famílias que podem pagar. O parecer indica esta garantia para todos os estudantes buscando que não haja essa diferenciação já que o direito é previsto pela ONU e para todos os estudantes
Tenho impressão que quem é contra o parecer n° 50 não o leu
Não compreendo porque o pessoal da conferência estão criando barreira contra o parecer, se o texto da conferência da Educação fala sobre a necessidade de promover ações inclusivas nas escolas