O apresentador presentifica o olhar/pensamento/corpo do colonizador. As suas interrupções e perguntas são um grande exemplo de um pensador que não busca decolonizar sua pesquisa/existência. Quanta literalidade.
Entendo que os questionamentos mais eurocentricos do entrevistador são pertinentes pra que pessoas não iniciadas no assunto possam compreender melhor diante da visão eurocentrica na qual vivemos, mas caramba, o Bruno não consegue terminar UMA frase!
Pior, o Celso fala só imensas merdas. Não agrega nada, além de destruir o pensamento do professor na raiz. Parabéns ao exercício de paciência desse professor. Eu teria ido embora. 🤪🤮😭
@@coronatempo721 Eu acho a presença do Celso, nesse assunto, essencial para representar justamente o público que tem varias dúvidas e que não necessariamente se identificam ali. Da maneira que ele expressou suas perguntas, vai muito de encontro com as defesas que os descrentes de que vivemos uma herança de um projeto colonial de dominância e destruição se posicionam para diminuir pensadores que estão tentando descolonizar nossa constituição social.
@@UnknownPerson-og6hm Concordo, ele representa o público em geral, ele faz as perguntas e afirmações que as pessoas fazem. Só faltou ele perguntar "Então vocês querem trazer de volta o canibalismo também? Como a gente separa se canibalismo é a verdade, é bom, ou não? Quem vai decidir sobre o canibalismo? "
O debate poderia ser muito mais rico, mas o entrevistador empobrece muito o debate. Essa é a segunda entrevista que vejo como ele carrega seu pensamento extremamente eurocêntrico
Eu discordo do seu pensamento, é interessante que ele faça essas perguntas com esse pensamento Eurocêntrico para que justamente as pessoas que pensam da mesma forma (como sabemos é a grande maioria) possam ver e entender as respostas! E assim mudar sua forma de agir e pensar!
O moderador não se liberta dos exemplos europeus. Busquemos a dinâmica indígena de colonialidade, por exemplo entre os Inca e as diversas etnias que compunham o império inca.
As margens são os centros. Ser decolonial já faz parte de ação Decolonial. Gostei da sua fala Bruno, vc foi exato na (Ôrí)entação sobre a ideia de descolonizar o pensamento .
Acho que o entrevistador foi num ponto crucial. Quem decide o que é autentico ou não numa cultura. achei oportunas as intervenções. fez perguntas chaves. um monologo é fácil, quero ver enfrentar as questões.
O que você vê como reducionismo eu vejo como enriquecedor. Ele traz questões que poderiam ser a de qualquer um de nós. Não é uma palestra. É uma conversa amigável e numa conversa amigável existem interferências, perguntas, dúvidas, outro modo de ver o assunto etc.
O entrevistado ou não domina o assunto ou por não ser o principal atingigo pelo holocausto colonial não faz a defesa devida. o entrevistado consegue fazer a proeza de ser superficialmente academicista.
Bom dia. Estou assistindo e comentando ao mesmo tempo. E reitero a idéia de que o convidado vem mais para escutar do que para falar. É umas competição, às vezes, acirrada entre os dois
Tema fundamental para entendermos o mundo atual. No entanto, são lamentáveis as interrupções primárias e generalistas do 'entrevistador'. O projeto Casa do Saber poderia rever isso.
Gente, é um debate e não um palanque. O apresentador não tem a tarefa nem de dominar o tema, muito menos de deixar a bola quicando na frente do gol: a proposta da série de entrevistas sempre foi a provocação. Achei, pessoalmente, a conversa super-produtiva. Nesse ponto, o convidado me pareceu por vezes sem saber como responder de forma sucinta as "pegadinhas" ali propostas; e vejam só, por nervosismo ou "branco", isso é normal! E é assim que uma conversa dessas tem de ser: o grande público não domina esses temas, na maioria das vezes. Pelo contrário: ele merece uma exposição sobre, seguida de provocações, pra daí termos o debate. Um debate sobre esse viés decolonial do pensamento demanda tempo e o estabelecimento das normas desse modelo epistemológico, da imposição do eurocentrismo além-Europa, etc. Tudo isso é muito difícil de "desnaturalizar" e apresentar que, antes, é um longo processo construído há séculos.
Acho que as colocações do entrevistador são pertinentes. O programa não é direcionado para os "iniciados" no tema, mas tem a potência de promover encontros entre mundos diferentes. É preciso tentar se colocar na "perspectiva" do outro para que as palavras produzam afeto.
Pois é, mas as pessoas não conseguem entender isso e ficam criticando as intervenções do Celso. Eu acho elas sempre muito oportunas, porque podem ser as dúvidas de alguém, além do mais, pelo que entendo, o programa não é de entrevista, mas uma conversa informal que, no meu entender, torna o programa mais dinâmico e interessante.
Excelente promover essa conversa. A invisibilidade, mesmo pra quem conseguiu, de alguma forma, atingir alguma melhoria social, faz desabar o significado quando não encontra correlação, referência de existência...geneologia perdida.
Esse entrevistador é realmente um desafio pois é totalmente imerso na colonialidade a ponto de estar o tempo todo querendo definir sempre os termos decoloniais a partir da epistemologia colonial. chega a ser interessante como objeto de estudo esse programa.
As tias da minha mãe eram benzedeiras eu mesmo passei com elas várias vezes, outro tio tinha na verdade têm boneco que ele trata como um filho. Fui a terreiros quando era pequeno, comia muita farofa era muito saborosa. Percebi essas e outras experiências quando pequeno e não necessariamente compartilho com os outros, a maioria não entende, não respeita. Sou muito grato, fazem parte da minha vida. Fico mais confiante em saber quem eu sou.
Os processos de descolonizações sociais, políticas, culturais e identitárias jamais conciliaram-se a partir da premissa de busca de pureza, tal como pressuposto na entrevista, muito pelo contrário, trata-se sobretudo da compreensão de que sempre houveram outras narrativas, outras formas de experienciar e atribuir sentido ao inúmeros compêndios que constituíram e sitematizaram uma subconsciência coletiva que leva à exclusão, à hierarquização pautada nas ideológiais ocidentais que ainda hoje sustentam não apenas as inúmeras formas de desiguadades socioeconômicas, culturais e políticas, mas também as próprias políticas de extermínio que sobrepujam povos e comunidades inteiras. Toda e qualquer política pública que se proponha enquanto promoção de justiça social advém de uma lógica da decolonização, portanto, se houveram outros processos de colonização impostos de maneira violenta e subversiva, não devemos elencar silogismso que levem a naturalização dos processos, pelo contrário, devemos compreender a importância das decolonialidades nas mais diversas áreas de produção e valoração de ciências.
Péssimo entrevistador, deus me livre. Algumas perguntas constrangedoras, muita dificuldade pra entender as respostas, pesquisa ingênua... Quase um desrespeito com o entrevistado. Aff. Parabéns ao Bruno pela paciência (malabarismo) e esforço em ser didático diante de perguntas tão naif ou superficiais.
O Celso não entende o significado de descolonização e fica insistindo num senso comum simplório que pretende interpretar o processo de submissão e opressão históricos da colonização de uma forma anacrônica e eurocéntrica. Ele pensa que descolonizar é resgatar formas do passado sem nenhum tipo de adaptação ao momento histórico contemporâneo.
Adoro como o “entrevistador” (pq na real é um papo pra só ele desfrutar) só reitera e passa pano para a epistemololgia e as formas de dominação coloniais. Mais que provocações, são formas de desqualificar o tema reiterando as formas vigentes
O "entrevistador" nesse programa faz o papel do amigo na conversa informal. As interferências dele podem e devem ser vistas como se fossem de nossa parte (ouvintes ou espectadores), porque têm a finalidade de trazer a tona outros modos de ver o assunto em questão. Caso contrário, seria uma palestra ou uma conversa de mão única. Eu gosto do programa exatamente pelo formato, que ajuda a ficar mais dinâmico. As dúvidas e colocações do Celso podem ser as nossas.
chicos... les felicito por la charla... buenisima... hemos aprendido muchisimo.. escrevi em espanhol, pq os apresentei a colegas do sul sub.. e coincidimos totalmente....Bruno Simoes.. parabens...tenho lido, tanto a sociologia das ausencia como a cruel pedagogia do virus, do Boaventura de S Santos,,, e vcs nos estan ajudando muchisimo para a escritura do nosso texto tb... o virus transparente fez o Estado invisivel...
É muito difícil assistir à qualquer programa do canal devido à esse entrevistador que infelizmente ocupa um espaço enorme todo programa, atrapalha tudo
Ótimo debate! O entrevistador ou mediador me ajudou também a pegar o fio da meada. Às vezes as perguntas indagações, ajudam a compreender melhor. Parabéns para os dois.
Vou opinar. Sou leiga, não entendida. Essa descolonização que ele aborda me remete a Foucault. O pouco que estudei de F., me parece q a perspectiva dele era desestruturar verdades e narrativas institucionalizadas. Ele buscou, na História, evidências de "verdades" construídas por interesse de pessoas, a seu tempo (ex.: história da loucura). Ele tbem dizia q todas instituições como escola, igreja, etc, mantém nossos corpos dóceis e nossa mente reproduzindo verdades construídas. Esse entrevistado tem mais perguntas q respostas, mas acho q questionar é um caminho valoroso pra começar mudanças. Como Foucault o fez. Eu tô aprendendo muito com esse canal Celso. Grata🌹 ruclips.net/video/5XcxVHo4ozc/видео.html
Em parte é isso sim. Mas o pensamento decolonial se afasta, muitas vezes "rompe", com quaisquer pensamento ou epistemologia "eurocêntrica" ou de alicerces ocidentais. Como Foucault questionava a construção epistemológica destas instituições ocidentais, esse me parece um dos (poucos) encontros entre estas propostas.
Excelente pergunta: 20:00 - Os portugueses que chegaram aqui no século XVII, já não mais falavam a língua dos seus ancestrais que viviam na península ibérica antes dos romanos invadirem. Ou seja, não foi somente aqui nas Américas que centenas de idiomas morreram, foram proibidos ou esquecidos, esse processo ocorre no mundo todo. Nos EUA na Russia, vários povos falavam inúmeras línguas e hoje apenas uma ou duas, infelizmente sempre foi assim a tendencia é piorar.
Nada que é social é natural, não está no DNA humano que todos devem escravizar ou explorar economicamente e culturalmente o outro. Além disso, o que ocorreu nas Américas é completamente diferente e particular do que ocorreu na Europa. Aqui houve grandes genocídios de culturas, saberes e práticas sociais que até hoje trazem consequências na contemporaneidade.
@@felipeandrade3721 A guerra a escravidão o extermínio de outros povos, o genocídio, tudo isso está no DNA humano. E provavelmente estava no DNA dos extintos homo erectus, homo habilis, assim como está no DNA dos gorilas, babuínos, chipanzés, só que eles vivem em agrupamentos pequenos, são sociedades menos complexas e praticam isso numa escala bem menor. Sobre o que ocorreu nas Américas, o avanço dos imigrantes europeus, a tal "marcha da civilização" que destruiu culturas nativas não ocorreu só aqui. Na Russia, também houve uma marcha no sentido contrário, para o leste que destruiu culturas e povos. A diferença é que nas Américas, hoje por exemplo, nos EUA você pode visitar uma reserva indígena, dos Navajos no Arizona ou dos Lakota no estado de Montana e lá você verá a língua e a cultura desses povos preservada. Eles apesar de tudo continuam praticando seus rituais sagrados, suas danças. Aqui no Brasil também, no alto xingú está localizada a maior área destinada a povos nativos do mundo. No Oriente médio e na África até hoje existem conflitos tribais étnicos, enquanto que aqui existem há décadas campanhas de conscientização e preservação dos valores nativos.
Nenhuma forma de domínio é a mesma, o dominador utiiza multiplas estrategias para colonizar, não é uma receita, a receita é a imposição do pensamento, mas a maneira de colonizar é das mais variadas formas.
Não concordo. Acho as interferências dele muito oportunas, principalmente para quem não entende bem do assunto. Além de tornar o programa mais dinâmico, pode ajudar a esclarecer nossas dúvidas, que provavelmente o convidado não perceberia. O formato do programa é esse. Não gosta, procure outro programa do tipo palestra, aí ninguém irá interferir.
A entrevista parecia que estava indo bem, o entrevistado conseguia desenvolver suas ideias, fazia ótimas reflexões. Mas chegou em um momento que o entrevistador começou a insistir em um ponto de vista reducionista e aí ficou ruim.
Interessante como o eixo sudestino considera-se o Brasil. Esta história do nheengatu é verdadeira para o processo de colonização proveniente dos paulistas. Nós, do Nordeste, tivemos um outro processo, originários de Olinda-Recife e Salvador-São Francisco. E por cá nunca teve a supremacia do nheengatu...
@Bruno Simões Gonçalves Obrigado professor, tanto pelo posicionamento quanto pela disponibilidade de se melhor fazer entender a um desconhecido. Parabéns pelo debate.
Só gostaria de pontuar que no sul do Brasil colonial (Espírito Santo para baixo, incluindo o Centro-Oeste) nunca se falou nheengatu. Se falava sim a língua geral paulista ou língua geral meridional, que veio do tupi austral e é diferente do nheengatu, que é a língua geral setentrional, que evoluiu do tupi amazônico.
Olá, bom dia. Eu não conheço muito sobre o tema e ficaria bastante grata se você me ajudasse a ter uma boa introdução ao assunto. Teria como você me indicar pensadores, vídeos, documentários ou leituras sobre??
SEU ANTEDEGUEMON sim, Sra. Você pode encontrar esse assunto no livro Kalapalo, jogos e brincadeiras, do SESC SP, Arte India, Suma Etnológica Bradileira, Funarte, Ailton Krenak, toda a sua obra. Um século de Antropologia no Xingu, Edusp, Espelho Índio, Roberto Gambini. Tem um jornalista goiano que fez uma série de documentários Xingu, a Terra mágica, Washington Novaes. Vídeo nas aldeias, Vicent Carelli. Tem muito documentário lá. É possível verificar de forma transversal a sofisticada socialidade indígena. Vamos lembrar que são culturas indígenas não homogêneas. São centenas de povos, com suas culturas mais ou menos impactadas pela sociedade nacional, ainda há mais de 50 grupos vivendo isolados na floresta, que não querem contato. Bom proveito. Saudações
Não acho justo masssacrar o Celso. Acredito que é possível compreender que ele é um ser imensamento curioso. E tem coragem de se expor dessa forma nos tempos e nas formas atuais. Risco de chacota altissimo. Entao caso esteja lendo este comentário, Celso: você é muito incrivel por mediar todos os conteúdos da casa do saber. Gostaria apenas que carinhosamente compreendesse que as vezes é preciso ouvir mais, hehe, a ansiedade do questionamento pode ser algo ótimo mas precisamos nos atentar que a resposta exige paciência! Abraço. E melhorem na gentileza caros comentaristas, compreendo que quem já está na metade do caminho ache engraçado quem está iniciando, mas quem entende de percuso árduo como o descolonziar sabe que é necessário ser gentil para que se entenda de mente e coraçao aberto!
para o entrevistador cito o Marco Antonio Silveira... considerando sua generalização da violencia colonial em vários aspectos: "Com base na argumentação de Habermas, torna-se patente o perigo de se usar o termo revisionismo de maneira descontextualizada, aproximando fenômenos historicamente distintos e singulares. As experiências-limite e os eventos traumáticos são inúmeros no passado e no presente, aspecto que demanda do historiador uma atitude de respeito frente ao sofrimento humano. Transformá-los, pois, em meras funções de uma estrutura universal de massacres conduz à banalização."
Esse programa seria tão bom, se o apresentador/entrevistador fosse outra pessoa. Ou se só tivesse a fala do entrevistado discorrendo livremente sobre os temas e questionamentos pertinentes.
Esse entrevistador precisa saber diferenciar aquilo que ele acredita a nível individual e subjetivo e de suas limitações e o seu papel enquanto entrevistador, um profissional que está ali para guiar e fazer pontuações na entrevista que podem trazer mais riqueza ao debate, e não ficar fazendo colocações que a meu ver em alguns momentos me parece até preconceituoso, limitante, me parece qye ele tem medo de compreender realmente as análises/conhecimentos que o entrevistado traz, será que ele tem medo que entender tudo isso ameace seus privilégios? P.S. Querido, vai procurar um analista, uma terapia. Você é entrevistador, não o entrevistado como falou alguém aqui nos comentários. Agora, falando do Bruno, que lucidez, inteligência e sagacidade e coerência em trazer pra nós as coisas de uma maneira bem honesta e didática, já conheço algumas das muitas referências que ele traz, mas ainda assim, consegue ser inovador a maneira como ele traz, parabéns.
O video deveria chamar "o entrevistador contra a descolonização" ...o cara quer banalizar a violência do processo de colonização, invalidar saberes dos povos tradicionais ... duro assistir até o fim, pra tentar ouvir o Bruno
Eu queria assistir até o final, por causa do Bruno e das contribuições que sei que ele traria com bastante lucidez, mas esse anfitrião é terrível, em muitos dos aspectos possíveis. Eu conheço um outro Gonçalves que não teria tido a paciência "intergalática" deste entrevistado.
A concepção histórica cíclica adotada pelo entrevistador atrapalha demais. Ele quer criar uma linha do tempo cíclica, como se os mesmos conceitos e processos se repetissem da mesma forma. "Sempre teve, sempre teve". A gente superou isso tem um tempo.
Eu não acredito que o entrevistador comparou uma cosmovisão com papo de viagem psicoativa. Na boa, não entendeu o fundamental da coisa que é "existem outras formas de pensar o mundo" e essas formas são desqualificadas a ponto de não serem ouvidas. O rio fala e se o entrevistador quisesse entender ele iria no mínimo pelo caminho da metáfora. O rio fala porque ele é vivo, tem alma e dependemos dele e esse saber se fosse levado em consideração não teríamos transformado rio em canal de esgoto. O professor teve muita paciência.
@@rogeriasouza5976 Isso não existe nem em conversa informal. Saber escutar o outro é questão de educação, sensibilidade e inteligência. As pessoas que atropelam seu interlocutor são pessoas que não sabem escutar. São portanto rudes e sem empatia. Isso é um absurdo pois o cara além disso coloca palavras na boca de seu interlocutor na maior. Sem noção.
Ótima conversa. A academia brasileira é primorosa. Parabéns. Vou considerar isso quando tentar entender porque partes do povo brasileiro defendem cegamente o Lula, a Dilma e o Bolsonaro.
Porque as pessoas são carentes e ficam esperando um salvador da pátria. Isso já começa pela própria religião e se infiltra na vida política. Algumas pessoas não se mobilizam para tomar as rédeas da própria vida e preferem entregá-la a qualquer charlatão, falso profeta, coach, político...
@@rogeriasouza5976 O que vc diz é politicagem de boteco. A politica não tem nada a ver com Salvador da Pátria. É puro analfabetismo político mesmo. Também com 50% de analfabetos funcionais, segundo a pesquisa PISA, não é possível mesmo encontrar muitos que entendam do que falam.
Este entrevistador é um opressor. Interfere demais aqui e em outras entrevistas. É um desafio enorme capturar o conhecimento de quem ele convida. Arre!! Desisti em 20 minutos.
Impressionante que se fale tanto em referências de(s)coloniais neste canal e as figuras que tem espaço/voz são as mesmas e sempre. Pessoas brancas falando das pessoas negras como negros-tema. É a antiga fórmula de praticar exclusão epistemicida com temas avançados e críticos, mas que falam da vida/realidade/dor alheia e não dá espaço a quem vive e fala a partir dessa vivência.
O assunto é muito bom, o professor Bruno Simões Gonçalves manda muito bem! Mas o entrevistador tira o tesão do tema, da vontade de chamar ele de burro em vários momentos! Kkkkk
Considero importantíssimo dar voz aos elementos silenciados na nossa formação e origens. Mas, dar mais vozes, e não silenciar outras. Não dá para arrancar, extirpar e negar nossas raízes europeias e "judaico-cristãs". Isso é uma leitura radical, enviesada e estúpida do decolonizar. Essa busca por autenticidade, pureza, essência é, no fundo, uma outra forma de racismo. E sem qualquer respaldo histórico, filosófico ou científico... É ideologia, tanto quanto a colonização.
O entrevistador pergunta como leigo e se baseia em senso comum. É desagradável, mas adequado. O entrevistado não foi bem. Pois não conseguiu responder de forma objetiva. Faltou didática e, em alguns momentos, algo mais.
@Bruno Simões Gonçalves peço desculpas, foi um dizer que brotou de uma revolta interior momentânea .Sua atenção em responder me fez refletir mais sobre isso e mesmo ainda pensando que eu não me enganjaria na sua luta percebo que as mudanças que quero passam tbm por ela e por muitas outras outras que eu não lutaria, que o todo não exclui nada nem ninguém ....
O que eu vi: Um entrevistador que não reconhece todos os saberes indígenas quando ao não reconhecer reduz a "crenças"; que normaliza os processos civilizatórios. Acha um absurdo o raio ser considerado um deus pelos indígenas, mas não deve achar um absurdo a virgem maria ter parido. Deveria interromper menos o entrevistador para compreender melhor a discussão.
Decolonizar é pauta neoliberal. A construção deste conceito visa fugir dos reais modos de descolonizar. É como a política identidária, empurrada goela abaixo do colonizado, nós, para não falarmos das nossas riquezas minerais, principalmente, roubadas.
O apresentador presentifica o olhar/pensamento/corpo do colonizador. As suas interrupções e perguntas são um grande exemplo de um pensador que não busca decolonizar sua pesquisa/existência. Quanta literalidade.
Os questionamentos do entrevistador trazem muito material para pensar a colonialidade entranhada nas nossas subjetividades.
Entendo que os questionamentos mais eurocentricos do entrevistador são pertinentes pra que pessoas não iniciadas no assunto possam compreender melhor diante da visão eurocentrica na qual vivemos, mas caramba, o Bruno não consegue terminar UMA frase!
Pior, o Celso fala só imensas merdas. Não agrega nada, além de destruir o pensamento do professor na raiz. Parabéns ao exercício de paciência desse professor. Eu teria ido embora. 🤪🤮😭
Também penso que o problema aí esteja na inabilidade do entrevistador em permitir a fala do outro que não seja necessariamente um eco da fala dele.
@@coronatempo721 Eu acho a presença do Celso, nesse assunto, essencial para representar justamente o público que tem varias dúvidas e que não necessariamente se identificam ali. Da maneira que ele expressou suas perguntas, vai muito de encontro com as defesas que os descrentes de que vivemos uma herança de um projeto colonial de dominância e destruição se posicionam para diminuir pensadores que estão tentando descolonizar nossa constituição social.
Verdade. ele interrompe pra caramba...
@@UnknownPerson-og6hm Concordo, ele representa o público em geral, ele faz as perguntas e afirmações que as pessoas fazem. Só faltou ele perguntar "Então vocês querem trazer de volta o canibalismo também? Como a gente separa se canibalismo é a verdade, é bom, ou não? Quem vai decidir sobre o canibalismo?
"
Um brasileiro, latino-americano, naturalizando o processo de colonização porque "sempre foi assim" é um bom exemplo do que é a colonialidade.
Doeu assistir
O debate poderia ser muito mais rico, mas o entrevistador empobrece muito o debate. Essa é a segunda entrevista que vejo como ele carrega seu pensamento extremamente eurocêntrico
tive uma 'visage' linda: os dois senhores rodando num espeto para serem servidos aos antropófagos
De alguma forma ele contribui para que as contradições apareçam.. mas o entrevistado tem de ter muita habilidade na resposta ..
Eu discordo do seu pensamento, é interessante que ele faça essas perguntas com esse pensamento Eurocêntrico para que justamente as pessoas que pensam da mesma forma (como sabemos é a grande maioria) possam ver e entender as respostas! E assim mudar sua forma de agir e pensar!
A "arte de saber escutar" pode ser o próximo tema ?
Hahahahhaahahahaha.... Adoraria.
Hahahah
KKKKKKKKKKKK
Kkkkkkkkkk sim
O moderador não se liberta dos exemplos europeus. Busquemos a dinâmica indígena de colonialidade, por exemplo entre os Inca e as diversas etnias que compunham o império inca.
As margens são os centros.
Ser decolonial já faz parte de ação Decolonial.
Gostei da sua fala Bruno, vc foi exato na (Ôrí)entação sobre a ideia de descolonizar o pensamento .
OTIMO ESSE BRUNO E O TEMA SUPER FALTANTE NA ATUALIDADE...SUPER SUGESTÃO DE APROFUNDAR TAIS ABORDAGENS.....
Acho que o entrevistador foi num ponto crucial. Quem decide o que é autentico ou não numa cultura. achei oportunas as intervenções. fez perguntas chaves. um monologo é fácil, quero ver enfrentar as questões.
Nossa, que conversa boa. Sinto como se houvesse algo disperso no meu cotidiano e que não eu conseguisse representar.
Finalmente alguém que me fez entender esses estudos de colonialidade de modo claro e simples. Obrigada!!!
Os excessivos reducionismos do moderador atrapalham a linha de raciocínio do entrevistado.
Exato.
O que você vê como reducionismo eu vejo como enriquecedor. Ele traz questões que poderiam ser a de qualquer um de nós. Não é uma palestra. É uma conversa amigável e numa conversa amigável existem interferências, perguntas, dúvidas, outro modo de ver o assunto etc.
@@rogeriasouza5976
Enriquecedor kkkk ????
@@rogeriasouza5976 concordo plenamente com você!
Não podemos partir da ideia que todos ja sabem do assunto ou de que todos são intelectuais.
O entrevistado ou não domina o assunto ou por não ser o principal atingigo pelo holocausto colonial não faz a defesa devida. o entrevistado consegue fazer a proeza de ser superficialmente academicista.
Bom dia. Estou assistindo e comentando ao mesmo tempo. E reitero a idéia de que o convidado vem mais para escutar do que para falar. É umas competição, às vezes, acirrada entre os dois
não tem a menor condição de entender o raciocínio se o entrevistador está mais a fim de provar o ponto de vista dele, que é OPOSTO ao do convidado
Leiam mais Frantz Fanon, Aimé Césaire, Che Guevara, Darcy Ribeiro, Manoel Bomfim, Álvaro Vieira Pinto... Lima Barreto....
Tema fundamental para entendermos o mundo atual. No entanto, são lamentáveis as interrupções primárias e generalistas do 'entrevistador'. O projeto Casa do Saber poderia rever isso.
Gente, é um debate e não um palanque.
O apresentador não tem a tarefa nem de dominar o tema, muito menos de deixar a bola quicando na frente do gol: a proposta da série de entrevistas sempre foi a provocação.
Achei, pessoalmente, a conversa super-produtiva. Nesse ponto, o convidado me pareceu por vezes sem saber como responder de forma sucinta as "pegadinhas" ali propostas; e vejam só, por nervosismo ou "branco", isso é normal!
E é assim que uma conversa dessas tem de ser: o grande público não domina esses temas, na maioria das vezes. Pelo contrário: ele merece uma exposição sobre, seguida de provocações, pra daí termos o debate.
Um debate sobre esse viés decolonial do pensamento demanda tempo e o estabelecimento das normas desse modelo epistemológico, da imposição do eurocentrismo além-Europa, etc. Tudo isso é muito difícil de "desnaturalizar" e apresentar que, antes, é um longo processo construído há séculos.
Discordo plenamente de sua visão.
que bom
As pessoas desqualificam as culturas indígenas.
Acho que as colocações do entrevistador são pertinentes. O programa não é direcionado para os "iniciados" no tema, mas tem a potência de promover encontros entre mundos diferentes. É preciso tentar se colocar na "perspectiva" do outro para que as palavras produzam afeto.
Pois é, mas as pessoas não conseguem entender isso e ficam criticando as intervenções do Celso. Eu acho elas sempre muito oportunas, porque podem ser as dúvidas de alguém, além do mais, pelo que entendo, o programa não é de entrevista, mas uma conversa informal que, no meu entender, torna o programa mais dinâmico e interessante.
Excelente promover essa conversa. A invisibilidade, mesmo pra quem conseguiu, de alguma forma, atingir alguma melhoria social, faz desabar o significado quando não encontra correlação, referência de existência...geneologia perdida.
Esse entrevistador é realmente um desafio pois é totalmente imerso na colonialidade a ponto de estar o tempo todo querendo definir sempre os termos decoloniais a partir da epistemologia colonial. chega a ser interessante como objeto de estudo esse programa.
Pensei nisso também. Ótima sugestão.
Como se ele tivesse uma trava inconciente, é engraçado pq esse é justamente o assunto kkkk
Excelente! Se descobrindo quem somos.
As tias da minha mãe eram benzedeiras eu mesmo passei com elas várias vezes, outro tio tinha na verdade têm boneco que ele trata como um filho. Fui a terreiros quando era pequeno, comia muita farofa era muito saborosa.
Percebi essas e outras experiências quando pequeno e não necessariamente compartilho com os outros, a maioria não entende, não respeita.
Sou muito grato, fazem parte da minha vida.
Fico mais confiante em saber quem eu sou.
Otima conversa, sempre discutindo temas importantes para entendermos o nosso país.
Como sempre, excelente conversa!
Muito bom!
Os processos de descolonizações sociais, políticas, culturais e identitárias jamais conciliaram-se a partir da premissa de busca de pureza, tal como pressuposto na entrevista, muito pelo contrário, trata-se sobretudo da compreensão de que sempre houveram outras narrativas, outras formas de experienciar e atribuir sentido ao inúmeros compêndios que constituíram e sitematizaram uma subconsciência coletiva que leva à exclusão, à hierarquização pautada nas ideológiais ocidentais que ainda hoje sustentam não apenas as inúmeras formas de desiguadades socioeconômicas, culturais e políticas, mas também as próprias políticas de extermínio que sobrepujam povos e comunidades inteiras. Toda e qualquer política pública que se proponha enquanto promoção de justiça social advém de uma lógica da decolonização, portanto, se houveram outros processos de colonização impostos de maneira violenta e subversiva, não devemos elencar silogismso que levem a naturalização dos processos, pelo contrário, devemos compreender a importância das decolonialidades nas mais diversas áreas de produção e valoração de ciências.
Péssimo entrevistador, deus me livre. Algumas perguntas constrangedoras, muita dificuldade pra entender as respostas, pesquisa ingênua... Quase um desrespeito com o entrevistado. Aff. Parabéns ao Bruno pela paciência (malabarismo) e esforço em ser didático diante de perguntas tão naif ou superficiais.
O Celso não entende o significado de descolonização e fica insistindo num senso comum simplório que pretende interpretar o processo de submissão e opressão históricos da colonização de uma forma anacrônica e eurocéntrica. Ele pensa que descolonizar é resgatar formas do passado sem nenhum tipo de adaptação ao momento histórico contemporâneo.
ou seja, que preguiça
Mas tenho certeza que o raio é um deus.
Adoro como o “entrevistador” (pq na real é um papo pra só ele desfrutar) só reitera e passa pano para a epistemololgia e as formas de dominação coloniais. Mais que provocações, são formas de desqualificar o tema reiterando as formas vigentes
O "entrevistador" nesse programa faz o papel do amigo na conversa informal. As interferências dele podem e devem ser vistas como se fossem de nossa parte (ouvintes ou espectadores), porque têm a finalidade de trazer a tona outros modos de ver o assunto em questão. Caso contrário, seria uma palestra ou uma conversa de mão única. Eu gosto do programa exatamente pelo formato, que ajuda a ficar mais dinâmico. As dúvidas e colocações do Celso podem ser as nossas.
@@rogeriasouza5976 , concordo, porém tem momentos que ele se repete e incomoda.
Os convidados são ótimos , mas o entrevistador poderia dar mais espaço para o entrevistado
@@rogeriasouza5976 O que não justifica interromper o entrevistado o tempo todo. Quem interrompe é mal educado, não é algo a ser elogiado
Excelente! Gostei.
chicos... les felicito por la charla... buenisima... hemos aprendido muchisimo.. escrevi em espanhol, pq os apresentei a colegas do sul sub.. e coincidimos totalmente....Bruno Simoes.. parabens...tenho lido, tanto a sociologia das ausencia como a cruel pedagogia do virus, do Boaventura de S Santos,,, e vcs nos estan ajudando muchisimo para a escritura do nosso texto tb... o virus transparente fez o Estado invisivel...
O entrevistador como sempre não deixa o convidado falar, como sempre.
Vão se tratar, foi dada a liberdade máxima para falar.
Que legal esse diálogo, adorei !!!
É muito difícil assistir à qualquer programa do canal devido à esse entrevistador que infelizmente ocupa um espaço enorme todo programa, atrapalha tudo
Ótimo debate! O entrevistador ou mediador me ajudou também a pegar o fio da meada. Às vezes as perguntas indagações, ajudam a compreender melhor. Parabéns para os dois.
Eu lhe entendo. Até hoje os intelectuais passam o pano na Igreja e no colonizador, relativizando todos os atos
Pena q não da pra filtrar só as falas do Bruno Simões....
Vou opinar. Sou leiga, não entendida. Essa descolonização que ele aborda me remete a Foucault. O pouco que estudei de F., me parece q a perspectiva dele era desestruturar verdades e narrativas institucionalizadas. Ele buscou, na História, evidências de "verdades" construídas por interesse de pessoas, a seu tempo (ex.: história da loucura). Ele tbem dizia q todas instituições como escola, igreja, etc, mantém nossos corpos dóceis e nossa mente reproduzindo verdades construídas. Esse entrevistado tem mais perguntas q respostas, mas acho q questionar é um caminho valoroso pra começar mudanças. Como Foucault o fez. Eu tô aprendendo muito com esse canal Celso. Grata🌹
ruclips.net/video/5XcxVHo4ozc/видео.html
Em parte é isso sim. Mas o pensamento decolonial se afasta, muitas vezes "rompe", com quaisquer pensamento ou epistemologia "eurocêntrica" ou de alicerces ocidentais.
Como Foucault questionava a construção epistemológica destas instituições ocidentais, esse me parece um dos (poucos) encontros entre estas propostas.
@@paulomontini2598 obrigada
Excelente pergunta: 20:00 - Os portugueses que chegaram aqui no século XVII, já não mais falavam a língua dos seus ancestrais que viviam na península ibérica antes dos romanos invadirem. Ou seja, não foi somente aqui nas Américas que centenas de idiomas morreram, foram proibidos ou esquecidos, esse processo ocorre no mundo todo. Nos EUA na Russia, vários povos falavam inúmeras línguas e hoje apenas uma ou duas, infelizmente sempre foi assim a tendencia é piorar.
Nada que é social é natural, não está no DNA humano que todos devem escravizar ou explorar economicamente e culturalmente o outro. Além disso, o que ocorreu nas Américas é completamente diferente e particular do que ocorreu na Europa. Aqui houve grandes genocídios de culturas, saberes e práticas sociais que até hoje trazem consequências na contemporaneidade.
@@felipeandrade3721 A guerra a escravidão o extermínio de outros povos, o genocídio, tudo isso está no DNA humano. E provavelmente estava no DNA dos extintos homo erectus, homo habilis, assim como está no DNA dos gorilas, babuínos, chipanzés, só que eles vivem em agrupamentos pequenos, são sociedades menos complexas e praticam isso numa escala bem menor. Sobre o que ocorreu nas Américas, o avanço dos imigrantes europeus, a tal "marcha da civilização" que destruiu culturas nativas não ocorreu só aqui. Na Russia, também houve uma marcha no sentido contrário, para o leste que destruiu culturas e povos. A diferença é que nas Américas, hoje por exemplo, nos EUA você pode visitar uma reserva indígena, dos Navajos no Arizona ou dos Lakota no estado de Montana e lá você verá a língua e a cultura desses povos preservada. Eles apesar de tudo continuam praticando seus rituais sagrados, suas danças. Aqui no Brasil também, no alto xingú está localizada a maior área destinada a povos nativos do mundo. No Oriente médio e na África até hoje existem conflitos tribais étnicos, enquanto que aqui existem há décadas campanhas de conscientização e preservação dos valores nativos.
@@darciosouto
Agora você sabe mais que os geneticistas ???. Nada que é social e natural.
@@darciosouto
Não adianta diminuir o que ocorreu com as invasões no continente americano.
@@darciosouto
Me fala qual é o gene da escravidão ??
Sim, estou encantada de ter encontrado a minha voz gêmea
Mesmo os sabidos não compreendem esse Brasil profundo
Nenhuma forma de domínio é a mesma, o dominador utiiza multiplas estrategias para colonizar, não é uma receita, a receita é a imposição do pensamento, mas a maneira de colonizar é das mais variadas formas.
oh god!! é impossível ver assistir.. o entrevistador na verdade queria estar entrevistando a si mesmo...
Entrevistador quer falar mais que o entrevistado !! Uma pena !!
O apresentador é um obstáculo imenso para assistir esse programa.
Não concordo. Acho as interferências dele muito oportunas, principalmente para quem não entende bem do assunto. Além de tornar o programa mais dinâmico, pode ajudar a esclarecer nossas dúvidas, que provavelmente o convidado não perceberia. O formato do programa é esse. Não gosta, procure outro programa do tipo palestra, aí ninguém irá interferir.
@@rogeriasouza5976
Teu comentário é muito ruim
A entrevista parecia que estava indo bem, o entrevistado conseguia desenvolver suas ideias, fazia ótimas reflexões. Mas chegou em um momento que o entrevistador começou a insistir em um ponto de vista reducionista e aí ficou ruim.
Meus olhos viram tanto ouvindo o Celso que, até o fim do vídeo, meu globo ocular vai virar para trás.
Esse "entrevistador" é uma tristeza. Uma pena, porque o Bruno Simões contribui de forma fantástica.
Estou nesse processo, mas, o enraizamento nos padrões colonizadores é profundo. Primeira coisa que decidi foi deixar de ser cristã.
Sergio Figueiredo você não é ninguém. Não é gente.
Interessante como o eixo sudestino considera-se o Brasil.
Esta história do nheengatu é verdadeira para o processo de colonização proveniente dos paulistas. Nós, do Nordeste, tivemos um outro processo, originários de Olinda-Recife e Salvador-São Francisco. E por cá nunca teve a supremacia do nheengatu...
@Bruno Simões Gonçalves Obrigado professor, tanto pelo posicionamento quanto pela disponibilidade de se melhor fazer entender a um desconhecido.
Parabéns pelo debate.
Pensei no racismo estrutural na colonização Latina americana.
Muito boa as falas
Só gostaria de pontuar que no sul do Brasil colonial (Espírito Santo para baixo, incluindo o Centro-Oeste) nunca se falou nheengatu. Se falava sim a língua geral paulista ou língua geral meridional, que veio do tupi austral e é diferente do nheengatu, que é a língua geral setentrional, que evoluiu do tupi amazônico.
Roberto Gambini. Chama ele para dar continuidade a essa bela e inusitada conversa
Oi, Lila. Obrigado, pela companhia e feedback. Sua sugestão foi anotada.
A socialidade indígena tem muito a nos ensinar. É sofisticada, cheia de diplomacia e o sentimento da alteridade.
Olá, bom dia.
Eu não conheço muito sobre o tema e ficaria bastante grata se você me ajudasse a ter uma boa introdução ao assunto.
Teria como você me indicar pensadores, vídeos, documentários ou leituras sobre??
SEU ANTEDEGUEMON sim, Sra. Você pode encontrar esse assunto no livro Kalapalo, jogos e brincadeiras, do SESC SP, Arte India, Suma Etnológica Bradileira, Funarte, Ailton Krenak, toda a sua obra. Um século de Antropologia no Xingu, Edusp, Espelho Índio, Roberto Gambini. Tem um jornalista goiano que fez uma série de documentários Xingu, a Terra mágica, Washington Novaes.
Vídeo nas aldeias, Vicent Carelli. Tem muito documentário lá. É possível verificar de forma transversal a sofisticada socialidade indígena. Vamos lembrar que são culturas indígenas não homogêneas. São centenas de povos, com suas culturas mais ou menos impactadas pela sociedade nacional, ainda há mais de 50 grupos vivendo isolados na floresta, que não querem contato.
Bom proveito. Saudações
@@Lilarosaable
Obrigado.
Não acho justo masssacrar o Celso. Acredito que é possível compreender que ele é um ser imensamento curioso. E tem coragem de se expor dessa forma nos tempos e nas formas atuais. Risco de chacota altissimo. Entao caso esteja lendo este comentário, Celso: você é muito incrivel por mediar todos os conteúdos da casa do saber. Gostaria apenas que carinhosamente compreendesse que as vezes é preciso ouvir mais, hehe, a ansiedade do questionamento pode ser algo ótimo mas precisamos nos atentar que a resposta exige paciência! Abraço. E melhorem na gentileza caros comentaristas, compreendo que quem já está na metade do caminho ache engraçado quem está iniciando, mas quem entende de percuso árduo como o descolonziar sabe que é necessário ser gentil para que se entenda de mente e coraçao aberto!
O entrevistador faz colocações importantes mas gostaria que o entrevistado pudesse ter mais espaço para falar...fica um pouco aflitivo sabe?
Eu acho massa esse entrevistador… Ele quebra essa dialética do entrevistado e do entrevistador. Ameiiiiii isso!!!
para o entrevistador cito o Marco Antonio Silveira... considerando sua generalização da violencia colonial em vários aspectos:
"Com base na argumentação de Habermas, torna-se patente o perigo de
se usar o termo revisionismo de maneira descontextualizada, aproximando fenômenos historicamente distintos e singulares. As experiências-limite e os eventos traumáticos são inúmeros no passado e no presente, aspecto que demanda do historiador uma atitude de respeito frente ao sofrimento humano. Transformá-los, pois, em meras funções de uma estrutura universal de massacres conduz à banalização."
O entrevistador interrompe o tempo todo para tentar banalizar, naturalizar os violentos processos de colonização...
Dimensões ontológicas guardam esses saberes invisíveis
Esse programa seria tão bom, se o apresentador/entrevistador fosse outra pessoa. Ou se só tivesse a fala do entrevistado discorrendo livremente sobre os temas e questionamentos pertinentes.
Os entrevistados não tem capacidade de responder de forma incisiva e clara e terminam no "é assim porque é e é mesmo"
O mestre do conhecimento tradicional tem todas as respostas
Esse entrevistador precisa saber diferenciar aquilo que ele acredita a nível individual e subjetivo e de suas limitações e o seu papel enquanto entrevistador, um profissional que está ali para guiar e fazer pontuações na entrevista que podem trazer mais riqueza ao debate, e não ficar fazendo colocações que a meu ver em alguns momentos me parece até preconceituoso, limitante, me parece qye ele tem medo de compreender realmente as análises/conhecimentos que o entrevistado traz, será que ele tem medo que entender tudo isso ameace seus privilégios? P.S. Querido, vai procurar um analista, uma terapia. Você é entrevistador, não o entrevistado como falou alguém aqui nos comentários. Agora, falando do Bruno, que lucidez, inteligência e sagacidade e coerência em trazer pra nós as coisas de uma maneira bem honesta e didática, já conheço algumas das muitas referências que ele traz, mas ainda assim, consegue ser inovador a maneira como ele traz, parabéns.
O video deveria chamar "o entrevistador contra a descolonização" ...o cara quer banalizar a violência do processo de colonização, invalidar saberes dos povos tradicionais ... duro assistir até o fim, pra tentar ouvir o Bruno
Eu queria assistir até o final, por causa do Bruno e das contribuições que sei que ele traria com bastante lucidez, mas esse anfitrião é terrível, em muitos dos aspectos possíveis. Eu conheço um outro Gonçalves que não teria tido a paciência "intergalática" deste entrevistado.
A concepção histórica cíclica adotada pelo entrevistador atrapalha demais. Ele quer criar uma linha do tempo cíclica, como se os mesmos conceitos e processos se repetissem da mesma forma. "Sempre teve, sempre teve". A gente superou isso tem um tempo.
Eu não acredito que o entrevistador comparou uma cosmovisão com papo de viagem psicoativa. Na boa, não entendeu o fundamental da coisa que é "existem outras formas de pensar o mundo" e essas formas são desqualificadas a ponto de não serem ouvidas. O rio fala e se o entrevistador quisesse entender ele iria no mínimo pelo caminho da metáfora. O rio fala porque ele é vivo, tem alma e dependemos dele e esse saber se fosse levado em consideração não teríamos transformado rio em canal de esgoto. O professor teve muita paciência.
MOVIMENTO HUMANO ESSENCIAL, POLITICO SOCIAL, CULTURAL, HISTÓRICO, ARTÍSTICO...ETC...
DEIXA O CONVIDADO FALAR. Pelo amor!
Não é palestra! É conversa e em qualquer conversa existe interrupção, caso contrário vira monólogo.
@@rogeriasouza5976 Isso não existe nem em conversa informal. Saber escutar o outro é questão de educação, sensibilidade e inteligência. As pessoas que atropelam seu interlocutor são pessoas que não sabem escutar. São portanto rudes e sem empatia. Isso é um absurdo pois o cara além disso coloca palavras na boca de seu interlocutor na maior. Sem noção.
TEM SEMPRE COMO SABER ....DISCERNIR, PENSAR ALÉM DE SEUS ABSOLUTISOS PESSOAIS, CONSCIÊNCIA....
Processos de constituição do ser
Porque o entrevistador não entrevista a si mesmo já que tem que expor sua opinião toda hora rsrsrsrs
Quero entrevistar o entrevistador!
Chamem o professor Deivison Nkosi para falar de Frantz Fanon
Oi, João. Obrigado pela companhia e feedback. Sua sugestão foi anotada.
o entrevistador fez bons questionamentos. Nao eh um monologo; sim uma entrevista.
Bons questionamentos ????
Ótima conversa. A academia brasileira é primorosa. Parabéns. Vou considerar isso quando tentar entender porque partes do povo brasileiro defendem cegamente o Lula, a Dilma e o Bolsonaro.
Lula/Dilma nada a ver com Bozolixo. Teu comentário é primoroso.
Porque as pessoas são carentes e ficam esperando um salvador da pátria. Isso já começa pela própria religião e se infiltra na vida política. Algumas pessoas não se mobilizam para tomar as rédeas da própria vida e preferem entregá-la a qualquer charlatão, falso profeta, coach, político...
@@rogeriasouza5976 O que vc diz é politicagem de boteco. A politica não tem nada a ver com Salvador da Pátria. É puro analfabetismo político mesmo. Também com 50% de analfabetos funcionais, segundo a pesquisa PISA, não é possível mesmo encontrar muitos que entendam do que falam.
Eita! A gente tbem sabe que “Deus não está acima de tudo” e isso virou lema do governo atual
Este entrevistador é um opressor. Interfere demais aqui e em outras entrevistas. É um desafio enorme capturar o conhecimento de quem ele convida. Arre!! Desisti em 20 minutos.
SABE QUE O CAFE COM LEITE É SIM ALGO QUE TRANSCENDE VÁRIAS GERAÇÕES E DÁ ESSE OTIMO ACOLHIMENTO.....PARA MUITAS ....PODE CRER....
Vivielen Dall Osto eu fui criada com café com leite. Hoje não tomo mais, não há mais leite de verdade e nada será como antes.
@@Lilarosaable no sentido que o entrevistado BRUNO mencionou....simbolico do acolhimento da história, memoria...
Vivielen Dall Osto é que há sentidos que podem ser questionado e até mesmo descartados.
O programa é bom, bem atual e aborda temas interessantes. O problema é esse apresentador meio lerdo...
PARAR DE SEPARAR SERÁ ÓTIMO....
Impressionante que se fale tanto em referências de(s)coloniais neste canal e as figuras que tem espaço/voz são as mesmas e sempre. Pessoas brancas falando das pessoas negras como negros-tema. É a antiga fórmula de praticar exclusão epistemicida com temas avançados e críticos, mas que falam da vida/realidade/dor alheia e não dá espaço a quem vive e fala a partir dessa vivência.
A primeira vez que cheguei numa aldeia, há 20 anos, pensei: finalmente cheguei em casa
@@sergiofigueiredo8847 Vai para o canal do Antagonizante.
A filosofia indígena está na sombra.
Precisamos de um novo Prometeu para nos libertar
O assunto é muito bom, o professor Bruno Simões Gonçalves manda muito bem!
Mas o entrevistador tira o tesão do tema, da vontade de chamar ele de burro em vários momentos! Kkkkk
Considero importantíssimo dar voz aos elementos silenciados na nossa formação e origens. Mas, dar mais vozes, e não silenciar outras. Não dá para arrancar, extirpar e negar nossas raízes europeias e "judaico-cristãs". Isso é uma leitura radical, enviesada e estúpida do decolonizar.
Essa busca por autenticidade, pureza, essência é, no fundo, uma outra forma de racismo. E sem qualquer respaldo histórico, filosófico ou científico...
É ideologia, tanto quanto a colonização.
O entrevistador pergunta como leigo e se baseia em senso comum. É desagradável, mas adequado.
O entrevistado não foi bem. Pois não conseguiu responder de forma objetiva. Faltou didática e, em alguns momentos, algo mais.
Perfeito. Acho que muita gente assistiu esperando um palanque, e não questionamentos daqueles que tem pouco contato com a temática.
Verdade?
Penso que há coisas mais essenciais e praticas com que se preocupar.....
@Bruno Simões Gonçalves peço desculpas, foi um dizer que brotou de uma revolta interior momentânea .Sua atenção em responder me fez refletir mais sobre isso e mesmo ainda pensando que eu não me enganjaria na sua luta percebo que as mudanças que quero passam tbm por ela e por muitas outras outras que eu não lutaria, que o todo não exclui nada nem ninguém ....
Questão de PODERES
Numa descolonização o que pode ser feito é a frenagem da monocultura e a criação de bovino em larga escala aqui no país.
E, se essa lógica é desrespeitada, ao ser humano é negado o direito de consumir. Ela fica panema
Celso nessa entrevista está excessivo e altamente deselegante. Ele se entrevistar 🤣🤣🤣
O que eu vi: Um entrevistador que não reconhece todos os saberes indígenas quando ao não reconhecer reduz a "crenças"; que normaliza os processos civilizatórios. Acha um absurdo o raio ser considerado um deus pelos indígenas, mas não deve achar um absurdo a virgem maria ter parido. Deveria interromper menos o entrevistador para compreender melhor a discussão.
Exatamente, linha de pensamentos completamente evolucionista. Ele não tava preparado para esse debate.
Caramba, é muito chato o entrevistador ficar atrapalhando o tempo inteiro a fala do Bruno! 😖
Rsrs... Eu nlgico perplexa com um entrevistador desses.
Decolonizar é pauta neoliberal. A construção deste conceito visa fugir dos reais modos de descolonizar. É como a política identidária, empurrada goela abaixo do colonizado, nós, para não falarmos das nossas riquezas minerais, principalmente, roubadas.
Tenho uma dissertação sobre a descolonização da educação escolar indígena
(99) 99141 4338. Chama aí, se puder me mandar sua dissertação, tenho interesse em ler.
Marcos Vinicios Silva sim, vou lhe enviar
Bruno Simões Gonçalves posso enviar para você, me mande um endereço