A Igreja do Diabo Machado de Assis

Поделиться
HTML-код
  • Опубликовано: 11 сен 2024
  • Vídeo saudade de 2022 "INSCREVA-SE NO CANAL"!
    Resumo de A Igreja do Diabo
    A obra começa com o Diabo sentindo-se humilhado com o papel que desempenhou ao longo dos séculos, e por isso tem a ideia de fundar uma igreja. Cinicamente, ele visita Deus para falar sobre sua nova ideia.
    No segundo capítulo, o Diabo diz a Deus que os homens apenas são virtuosos em benefício próprio. Ele compara a ambiguidade dos homens a um manto de veludo com franjas de algodão, pois ao mesmo tempo que procuram ser virtuosos usufruem de pecados. Deus diz que essa ideia não é original, e manda o Diabo ir embora, parecendo desacreditar que ele terá êxito.
    O terceiro capítulo mostra o Diabo colocando sua ideia em prática. Ele prometia aos fiéis prazeres e glórias, confessava que era o Diabo mas dizia que sua imagem havia sido distorcida. Sua nova doutrina determinava que as virtudes aceitas deveriam ser substituídas. Pecados como a soberba, a luxúria, a preguiça e a avareza deveriam ser encorajadas, enquanto a solidariedade e o amor ao próximo deveriam ser proibidos. A grande eloquência do Diabo permitiu que sua nova religião se espalhasse rapidamente, e a doutrina propagou-se por todo o mundo.
    No quarto capítulo, o Diabo percebeu que seus seguidores estavam praticando furtivamente as boas ações que foram proibidas. Criminosos estavam se confessando escondido, glutões faziam jejum em determinados dias sagrados e ladrões devolviam parte do dinheiro. Ao visitar Deus para entender a causa de tal fenômeno, Ele disse ao Diabo: “Que queres tu, meu pobre Diabo? As capas de algodão têm agora franjas de seda, como as de veludo tiveram franjas de algodão. Que queres tu? É a eterna contradição humana.”
    Machado estava estudando alemão no período de 1883-84.
    Goethe era um dos autores mais citados diretamente por Machado.
    Provavelmente, o leitor notou que o nome do Fausto é citado no conto: "A igreja do Diabo", essa é, portanto, a relação intertextual com Goethe.

Комментарии • 8