ESPELHO MEU No 2º ato da ópera de Massenet, Thaïs, a cortesã, Deitada, em luxuosa alcova, mira-se no espelho, Ao lado a estatueta de Vênus e a cesta de romã. Nos sinais de velhice, pede a deusa um conselho Para ficar sempre jovem, onde pode desfrutar As delícias do prazer que o belo corpo consome. Na ária "L'amour est une vertu rare", ato de amar Eleva aos pensamentos celestiais. A isto some Os 4 pilares: simplicidade, humildade, alegria, E Transparência. As pessoas estão empurradas Pela consequência da pandemia global. Na guia De orientações, buscam o que há para se viver Sem as atribulações que provocam enxurradas De dores, a fim de que possam bem sobreviver. (*) (*) FERNANDO PINHEIRO, presidente da Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil. - ESPELHO MEU (poesia), de Fernando Pinheiro. - in O mundo de Morfeu, de Fernando Pinheiro.
ESPELHO MEU
No 2º ato da ópera de Massenet, Thaïs, a cortesã,
Deitada, em luxuosa alcova, mira-se no espelho,
Ao lado a estatueta de Vênus e a cesta de romã.
Nos sinais de velhice, pede a deusa um conselho
Para ficar sempre jovem, onde pode desfrutar
As delícias do prazer que o belo corpo consome.
Na ária "L'amour est une vertu rare", ato de amar
Eleva aos pensamentos celestiais. A isto some
Os 4 pilares: simplicidade, humildade, alegria,
E Transparência. As pessoas estão empurradas
Pela consequência da pandemia global. Na guia
De orientações, buscam o que há para se viver
Sem as atribulações que provocam enxurradas
De dores, a fim de que possam bem sobreviver. (*)
(*) FERNANDO PINHEIRO, presidente da Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil. - ESPELHO MEU (poesia), de Fernando Pinheiro. - in O mundo de Morfeu, de Fernando Pinheiro.