Fernando Rosas sobre os 48 anos da ditadura portuguesa (Entrevista)
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- Опубликовано: 1 окт 2024
- “Que o estado seja tão forte que não necessite ser violento” lia-se num panfleto de propaganda do Estado Novo. Era este o lema de Salazar. Matar era uma falha do sistema. O que se queria, antes, era que o povo não pensasse na política, não se manifestasse, não falasse, não saísse à rua, não reagisse.
O Estado Novo, ao contrário de outras ditaduras, não matou centenas de milhares de pessoas. Mas nem por isso foi menos violento, defende Fernando Rosas, o nosso convidado de hoje. Segundo o historiador, havia uma “violência invisível” e preventiva que era exercida no quotidiano dos Portugueses e que era mais eficaz do que qualquer outra. E foi essa violência, esse “coeficiente óptimo do terror”, como definiu o sociólogo Hermínio Martins, uma das razões para que o regime durasse tanto tempo e para que hoje ainda se sintam marcas da ditadura.
A ditadura portuguesa foi a mais longa ditadura da história moderna da Europa Ocidental. No total, o regime de Óscar Carmona, António de Oliveira Salazar e Marcello Caetano durou 48 anos - meio século de medo, silêncio e repressão. Mas, porquê? Como conseguiu o Estado Novo durar tanto tempo? Porque não caiu mais cedo?
A verdade é que a ditadura portuguesa foi ultrapassando ao longo dos 48 anos todas as crises que poderiam pôr em causa a sua autoridade. Sobreviveu à Greve Geral Revolucionária de 1934, às greves operárias dos anos 40, sobreviveu aos protestos anti-fascistas no fim da 2ª Guerra Mundial, à eleição de 1958 e ao “terramoto político” que foi Humberto Delgado, à "onda de anarquia (que) tinha invadido a Universidade de Coimbra” em 1969, como descreve José Hermano Saraiva, na altura ministro da educação do regime, e ao golpe de Beja em 1961, mesmo quando todos já tinham percebido que “o Estado Novo tinha praticamente acabado” como recordou Mário Soares em 2011 numa entrevista à agência Lusa..
No episódio de hoje, conversamos com Fernando Rosas, historiador, professor catedrático jubilado na FCSH e investigador no Instituto de História Contemporânea, sobre o Estado Novo e o porquê de ter durado tanto tempo.
Falámos sobre como Salazar controlava as Forças Armadas; como era para si importante o apoio da Igreja Católica; como o regime de corporativismo enfraquecia o poder dos trabalhadores; sobre como operavam as violências do regime: a preventiva e a repressiva; e sobre que marcas deixa ainda o Estado Novo no povo Português.
Ouve aqui a nossa conversa.
Até já,
Ricardo
Excelente aula sobre o fascismo,dada por um social-fascista, Revisionista....este não dá aulas de nada ele diz o que lhe convem, ele que dê uma aula dos tempos curtos que fez parte no MRPP!!!!
E os 3 milhões de mortos da revolução cultural maoísta?Não lhe dizem nada?
Excelente comentário, ele no tempo da outra senhora, desafiava as autoridades, porque tinha um tio , que era ministro do regime , a sua santa mãe, estava sempre a ligar para o salvar..O menino pródigo, da falsidade...😅😅😅
Ainda a falar de AOS? Após tantos anos? Será uma obsessão? Uma dor de cotovelo?
Era mesmo o maior português de sempre...
Que ninguém tenha dúvidas, só mesmo os retardados..kkkk
Amigo Jorge Ramos, eles têm que falar do único Homem que foi diferente deles. Vão falar de quem? Do Cunhal? Do Soares? Dessa merda toda canhota? Pobres de espírito. Os " resistentes do fascismo" que viviam à grande, e com vida de lords. Puta que pariu esta raça de esquerda de merda.
Um oportunista que não vale um mau cheiroso
Verdade , um falhado..
Este sujeito até no falar agressivo e a transpirar ódio por todos os lados denuncia que é um comunista da pior espécie, como aliás ele reconhece. Como é que é possível que gente deste calibre, que deturpa de uma forma, que nem posso qualificar, a História do seu país para servir o comunismo e o seu partido, possa ensinar História nas nossas universidades.
Este ser imbuído de ódio e de maldade não devia sequer ter direito à palavra nos meios de comunicação social.
Este sujeito comunista, faz parte de um partido que continua a defender o comunismo que assassinou no século XX mais de Cem Milhões de seres humanos, que foi equiparado ao nazismo, oficialmente, pelo parlamento europeu, mas a verdade é que foi mil vezes pior. Toda a gente hoje sabe isto.
O comunismo já ficou na nossa memória com a maior e mais perversa organização criminosa da História da humanidade.
O Dr. Salazar salvou-nos da peste do comunismo. Se não fosse ele teria havido um massacre em Portugal com milhões de mortos, que aliás era o que eles queriam fazer a seguir ao 25 de Abril e só o não fizeram porque o General Ramalho Eanes os impediu.
Os comunistas eram criminosos que punham bombas, assaltavam bancos, desviavam navios, matavam pessoas e estavam constituídos como organização criminosa, que queria derrubar o regime pela força das armas para implantar aqui um regime bolchevique. Se nós hoje fizermos isso o que é que pensam que nos acontece? Obviamente vamos presos.
A mentira foi sempre a primeira arma usada pelos comunistas, e continua a ser ainda hoje.
É preciso explicar que o Estado Novo foi um regime cristão baseado na Doutrina Social da Igreja, da época. Saiba o senhor Rosas que havia um Rei: Cristo Rei. É esse o sentido que tem aquele maravilhoso monumento em Almada, ao qual se chega através da Ponte Salazar. Mas isto é só para gente com entendimento superior.
Está cheio de saudades do Estado Novo não é? Até acha que se devem proibir as vozes que não concorda consigo. O facto de o cumunismo ter matado 100 milhões de pessoas não é desculpa par não se falar da ditadura salazarista que tinha presos políticos.
Fala você com todo o conforto, com a barriga cheia e com a liberdade, tudo graças a democracia. Mas homem, fale, fale, que até dá gosto de ler tanta asneira
Testamento de um real facho!
Gostei 😂 do seu comentário, grande verdade, esse parasita que nem o PCP o quiz , a ensinar história aos nossos filhos , f.d.p..
A ponte é ponte de Salazar , ate o recibo que a empresa americana , que faz a manutenção, passa em nome da ponte de SALAZAR. KKKKKKK
Gostamos de ouvir o Prof. F. Rosas. Foi uma aula edificante.
Foi uma aula de merda!!!
nao gostei, falta gameplay de fortnite
concordo contigo
eu tambem
somos 4
Falta ires à escola.
@@manuelpessoa-lopes2090 SOMOS 5
“É apenas Fumaça” Grande programa e projecto! Estão de parabéns!
Tenho uma crítica construtiva acerca do discurso do sr. Fernando Rosas.
Antes de criticar, quero deixar claro que não tenho qualquer tipo de preferência politica, quer seja da esquerda ou de direita. Também tenho respeito pelo sr. Fernando Rosas que eu não conheço e que por isso não posso critica-lo pelo seu passado e sua experiencia que é bem maior que a minha, inclusive viveu em tempos diferentes da minha geração (1986).
Vamos então:
Esta conversa feita remete o discurso para um plano sobre a avaliação do Estado Novo de Salazar, uma conversa claramente avaliativa. É feito um discurso inicialmente sobre a estrutura/cultura da sociedade portuguesa, as suas elites de controlo sobre os pobres e a forma como a igreja também era complacente com toda esta ditadura.
É dito também que nos períodos dos anos 50 e 60 Portugal sofre uma grande revolução e evolução industrial, pois o atraso era tão grande que já se tornava demasiado obvio os benefícios dessa industrialização. Com isso veio a educação, informação e todos os aspectos modernos que países vizinhos já possuíam.
A minha crítica a este discurso remete-se ao facto de deixar no ar, que a industrialização é benéfica para a sociedade e que este formato de sociedade/economia é a solução.
Vejamos então:
- Desde 1500 a 1822 que Portugal tem explorado colonias com o intuito de comercio de produtos e especiarias (ouro, cana de açucar, etc) [economia baseada na “loja de supermercado” para a Europa central]
- Após o 1822 e até ao ultimatum Inglês Portugal deixou de contar com a matéria-prima do brasil e agarrou-se a um formato de exploração das colonias de africa. [economia baseada na “loja de supermercado” para a Europa central]
-Após o ultimatum Inglês até 1975, Portugal explorou as suas colonias para exploração e as suas terras (Alentejo e outras regiões) para fins agriculas. [economia baseada na “loja de supermercado” para a Europa central]
-Após 1975 até aos dias de hoje Portugal deixou praticamente de explorar a sua agricultura e passou a incorporar o seu povo em fábricas que pertencem a uma linha industrial de multinacionais europeias. [economia baseada no estilo chinês, mão de obra de baixos salários para as multinacionais da Europa central]
É sempre a mesma coisa… o dinheiro gerado vai sempre para quem controla o negócio, seja no comercio ou na fábrica.
A solução passa por permitir que toda gente tenha acesso a montar o seu negócio, que quem tem capacidade e vontade possa criar novos negócios, um maior acesso a profissões liberais para toda a sociedade. O “É apenas fumaça” é um exemplo disso.
O excessivo controlo do patronato sobre a sociedade e economia deixa Portugal na mesma condição que em outros tempos ficou, limitada a um conjunto de elites.
Salazar, encontrou Portugal 🇵🇹 cheio de problemas, analfabetismo entre 75 a 85 % , Salazar, encontrou a economia paralizada , por outro lado tudo parado ..
Esteve no governo 45 anos , como ministro e mais tarde , como presidente do concelho de ministros, fez escolas , pontes , estradas ,equipou a fazenda pública de equipamentos, fez hospitais , barragens e tantas coisas ,atravessou um guerra mundial , possa como é possivel um retardado comunista , dizer mal de que governou sem se governar..
Só pose ser retardado e chulo do fundo de pensões..
Muito bom!
É bom saber que gostaste, David.
Esse andou sempre após o 25 de Abril a tentar arranjar tacho nos partidos ditos de esq por já passou lembro-me de ele ter sido corrido do MRPP por Arnaldo Matos, e andou sempre a pular até que estagnou no bloco de esq so por aí se vê a trampa que é. A sua designação é social-fascista!!!
É um falhado que um dia me chamou facista e eu um f.d.puta .Ficou lhe registado..😅😅😅
Excelente aula do Professor Doutor Fernando Rosas.
Só podes ser comunista. Vai para a tua terra!!!
Muito fraquinho