A VERDADE segundo S. TOMÁS DE AQUINO
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- Опубликовано: 9 фев 2025
- Busca-se aqui compreender a noção de verdade no pensamento de São Tomás de Aquino, enquanto adequação da coisa e do intelecto.
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"A verdade é a adequação da coisa e do intelecto." (STh., I, q.16, a.1, resp.)
"Veritas est adequatio rei et intellectus." (STh., I, q.16, a.1, resp.)
Livro citado: TOMÁS DE AQUINO. Suma Teológica: Volume 1. São Paulo: Loyola. 2ªed. 2003.
Link de compra da Suma Teológica (Amazon-Brasil) referente ao texto citado:
Editora Loyola: amzn.to/2E0PqXs
Editora Ecclesiae: amzn.to/3asyBkd
Cara você é a única pessoa que fez um vídeo sobre exatamente o que é a verdade segundo sanro Tomás, parabéns!
Muito bacana seus vídeos! Meu TCC é sobre a verdade em Tomás de Aquino.
Boa tarde!! Desculpa encomodar. Mais gostaria de saber sua opinião. Eu gostaria de estudar são tomas Aquino. Mais não para faculdade , mas para ter conhecimento pessoal. Eu gostaria saber por onde começar ler os livros para entender são tomas Aquino
Estou aprendendo muito...obrigado por passar conhecimento!!
Deus abençoe
senhor bernardo, seria interessante você fazer um vídeo sobre a prova da existência de Deus pelas cinco vias de Santo Tomás de Aquino
Obrigado pela sugestão. A ideia é primeiro passar uma mínima base metafísica e ir depois para as 5 vias. É um tema bem complexo, e por isso é melhor aos poucos, colocando as bases. Mais para frente pretendo fazer sim.
Seu discursso esta baseado na obra de Chaui..
Parabéns pelo seu trabalho catequetico Bernardo
Obrigado pela explanação. Só tenho uma dúvida: na visão tomista, é por meio da análise da Realidade que podemos chegar ao conhecimento da verdade. Mas digamos que estejamos debatendo com um defensor da Ideologia de Gênero - ou qualquer ideologia que negue a realidade - como lhe apresentar o caráter objetivo da realidade se ele tentar argumentar que cada um tem a sua "percepção" da realidade e que é impossível se chegar a esta "objetividade"?
Fantástico, eu realmente preciso ler a "Suma Teológica"
Grata !!
Coisa boa, ouvir alguém que sabe de fato do que está falando. Vídeo excelente, obrigada por isso.
De nada.
Excelente vídeo! É um temas que mais me interessam. É um assunto que sempre aparece. Costumo falar apenas da verdade epistemológica/lógica, que é a adequação do intelecto à coisa/realidade. Ainda preciso entender melhor a verdade ontológica, que aparentemente é o ente enquanto ideia divina, ou a adequação do ente à ideia divina, ou algo assim (o que, se colocássemos o homem no lugar de Deus, seria a ideologia). Se puder falar mais sobre isto, ficaria agradecido!
Deixou bem claro também o caráter metonímico da ideologia, que transforma a parte no todo. É interessante também notar que as verdades menores podem naturalmente juntar-se para formar verdades maiores, enquanto as ideologias não (pelo menos não em geral).
Como dizia no início, de vez em quando me deparo com alguém afirmando que a verdade é relativa ou subjetiva. As pessoas não dizem isso no sentido que você falou no vídeo, de que a verdade está mais na inteligência do que sujeito, mas dizem no sentido de Protágoras: "o homem é a medida de todas as coisas que são, enquanto são, e das coisas que não são, enquanto não são". Que no fundo é a ideologia, é o processo inverso da verdade: é a adequação da coisa/realidade à inteligência.
Gostaria que você criticasse, se possível, a forma como eu lido com a situação quando eu me deparo com ela, isto é, ver se há algo de incorreto no que digo. Costumo lidar retoricamente isso pedindo para a pessoa imaginar-se deixando uma criança, talvez seu filho, tocar no fogo só porque acha bonito, curioso e aparentemente inofensivo (pelo menos de longe). Se a verdade fosse relativa, o fogo de fato deveria ter essa propriedade e não deveria queimar a criança quando esta se aproximasse o suficiente. Mas o adulto, sabendo que a criança vai se queimar, pois sabe que na realidade o fogo queima, tem o dever de impedir a criança de se ferir.
Costumo lidar logicamente afirmando que, se a verdade fosse relativa, seria possível que uma pessoa A dissesse que choveu, e outra B que dissesse que não choveu, e ambas estariam certas. Ora, isso fere um dos princípios da lógica, que é o da não contradição, segundo a qual algo não pode ser e não ser ao mesmo tempo sobre o mesmo aspecto.
Digo também que é importante perceber que afirmar que a verdade absoluta não existe é uma contradição, pois a pessoa que fizer isso está afirmando uma verdade absoluta. É como se dissesse: “é verdade absoluta que não existe verdade absoluta”. A ideia também pode ser formulada na afirmação de que “tudo é relativo”. Ora, se tudo é relativo, a própria afirmação é também relativa, chegando-se numa contradição. É como se fosse afirmado que “é relativo que tudo é relativo”. "O homem que diz que a verdade não existe está pedindo para que você não acredite nele. Então, não acredite", Roger Scruton.
Obrigado pelo vídeo!
Jordan Rodrigues - Oi, Jordan, obrigado pela sugestão. Mais para frente irei falar sobre o relativismo de dizer que tudo é falso ou dizer que tudo é verdadeiro. Tomás trata isso no seu comentário à Metafísica, se não me engano no livro quarto. Sobre o que você falou, acho correto, é um bom exemplo. Acho que a parte lógica é mais direta, de dizer que tudo é relativo, como contradição. Outra forma é a implicação moral. Se tudo é relativo, a moral é destruída e com isso não há limite, pois assim cada um pode viver de mero utilitarismo e, quando não quiser, aniquila o outro sem ser um problema moral, nessa visão. Todo relativismo moral vira mero utilitarismo que cai quando já não for mais útil a existência do outro. Acho que a implicação moral pode ser mais um argumento contra o relativismo.
Olá Bernardo! Muitíssimo obrigado pela resposta!
Excelente ideia falar da implicação moral. Há um ótimo exemplo disto relatado no livro "É razoável crer?", de Alfonso Aguiló. Refere-se a um acontecimento que se passou na sala de aula de Peter Kreeft, um filósofo ex-protestante cujos livros são muito bons. Compartilho aqui o ocorrido:
"Conta Peter Kreeft que, um dia, ao dar uma das suas aulas de ética, um aluno lhe disse que a moral era uma coisa relativa e que ele, como professor, não tinha o direito de 'impor-lhe os seus valores'.
'Bem - respondeu Kreeft, para iniciar um debate sobre a questão -, vou aplicar à classe os seus valores e não os meus. Você diz que não há valores absolutos, e que os valores morais são subjetivos e relativos. Como acontece que as minhas ideias pessoais são um tanto singulares sob alguns aspectos, a partir deste momento vou aplicar esta: todas as alunas estão reprovadas'.
O rapaz mostrou-se surpreendido e protestou dizendo que aquilo não era justo. Kreeft argumentou-lhe: 'Que significa para você ser justo? Porque, se a justiça é apenas o valor ou o valor, então não há nenhuma autoridade comum a nós dois. Eu não tenho o direito de impor-lhe o meu sentido da justiça, mas você também não pode impor-me o seu...
Portanto, só se existe um valor universal chamado justiça, que prevaleça sobre nós, você pode invocá-lo para considerar injusto que eu reprove todas as alunas. Mas, se não há valores absolutos e objetivos fora de nós, você só pode dizer que os seus valores subjetivos são diferentes dos meus, e nada mais.
No entanto, você diz que não gosta do que eu faço, mas que é injusto. Ou seja, quando desce à prática, acredita sem a menor dúvida nos valores absolutos'".
O livro parece interessante. Além disso, o Peter Kreeft, o outro autor, é muito bom!
Boa noite, Bernardo. Se possível, faça um vídeo a respeito das vias da fé e da razão tomasiana.
Parabéns pelo canal!
Obrigado pela sugestão. Estou preparando um curso on-line pago sobre esse tema.
Meu querido! Parabéns pelos vídeos! Sou admirador do Doutor Angélico. E, agora, seu também! Parabéns!
Obrigado, Paulo!
Irmão, obrigado por seus vídeos, são ótimos e de grande crescimento espiritual e intelectual. Deus o abençoe.
Obrigado.
Ótima explanação!
obgda me ajudou muito 💕
Bernardo você é um ótimo professor e está fazendo um ótimo trabalho. Parabéns.
🙏🙌
Estou lendo Questões disputadas sobre a verdade - O bem. E estou com dificuldade de entender os conceitos de ente e ser.
Oi, Thiago, mais para frente iremos esclarecer essas noções.
Parabéns! Ótimo vídeo.
Obrigado.
Quando puder faça um vídeo expondo a objetividade de objetos como a moral, o bem, etc. Não sei se Tomás trata disso em suas obras, estou na Prima Pars da SCG.
Oi, obrigado pela sugestão. Vou tratar das questões metafísicas aos poucos, mais por didática. No meu entender, a objetividade dos objetos é tratada no comentário de Tomás à metafísica, principalmente quando trata do ser. Como Tomás é uma realista, ele sustenta a objetividade do mundo independente do nosso intelecto, pois o intelecto divino mantém as coisas no ser. Ele trata da objetividade da moral na Suma Teológica, toda a segunda parte é sobre isso, na primeira divisão, da moral em geral, principalmente no início quando trata da felicidade, do voluntário e da ação humana, e na segunda divisão, da moral particular. E também no início do comentário à Ética a Nicômaco de Aristóteles.
Canal Aquinate Obrigado pela resposta.
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Bernardo, sobre Deus ser Pai, Ele sempre o foi, desde a criação ou passou a ser, por Nosso Senhor Jesus? São Tomás tem alguma abordagem neste sentido?
S. Tomás fala disso na questão 33 da primeira parte da Suma Teológica, sobre a Paternidade de Deus. A Paternidade se diz de Deus mais entre as pessoas divinas, então é desde a eternidade, mesmo sem a criação. Mais para frente é possível que faça um vídeo sobre esse tema.
Grata pela resposta...seria um vídeo interessante para mim! abraços!
BERNARDO, VOCÊ TEM ALGUM PODCAST PARA INDICAR?
Por favor, tira me uma duvida. O texto: verdade e conhecimento é o mesmo contido na colecao os pensadores?
Salvo engano, o livro "Verdade e Conhecimento" tem as questões 1 e 4 do De Veritate, a coleção dos pensadores tem apenas a questão 1 do De veritate.
@@CanalAquinate muito obrigado!
W
Professor,Sao Tomas de Aquino so sabia latim?Isso nao afetou a sua leitura sobre a Aristoteles?
Pelo que S. Tomás diz em alguns comentários a Aristóteles, ao menos ele tinha uma noção do grego, pois comenta alguns termos em grego, mas o seu domínio maior era o latim. Além disso, às vezes, ele tinha mais de uma tradução para o latim dos livros de Aristóteles, e eram de boa qualidade.
fome e ou sede de justiça... ... ...
...beatetudes .
...sermão da motanha.