A sua resenha foi bem cirúrgica e motivadora. Eu já estava animado a ler esse livro e agora estou bem mais ansioso pra conferir a grandeza dessa obra. Agora espero que a dona Aleph não nos deixe na mão e publique o quanto antes o segundo volume para nós. Belo vídeo, amigo.
Ótima resenha! Obrigado! Saibam que já tivemos duas chances de ter a edição brasileira de Hyperion, há muitos anos. Contarei a seguir, mas o texto é longo. Bem longo! A primeira oportunidade, seria de forma extraoficial. Existe um blog chamado Leituras Paralelas, focado em ficção científica e fantasia. Seu mantenedor trabalhava em outra área e se dedicava às resenhas apenas por hobby. Ele leu Hyperion em inglês, em meados de 2014. Gostou tanto que iniciou um projeto de traduzi-lo para português, em Julho de 2014, de forma "fan made" (para ser disponibilizado de forma gratuita), uma vez que não havia nenhum interesse das editoras em fazê-lo. Ele chegou até a postar muitos destes termos usados no livro, para ter um feedback de qual seria o melhor adaptação para cada um deles, sem contar os poemas. Ele estava fazendo a tradução de forma bem rápida, pelo ritmo em que estava, provavelmente estaria completa entre final de 2015 e início de 2016. Ocorre que, entre Agosto e Setembro de 2014, uma pessoa que se identificou como tradutor da Aleph o abordou (esses detalhes não estão mais presentes no blog, mas na seção de comentários, há menções sobre o caso), não lembro bem como foi a conversa, mas era algo no sentido de denúncia, de acusar o Leituras Paralelas de pirataria, esse tipo de coisa. É claro que se tratava de uma tradução não oficial, mas à época não havia nenhum anúncio ou interesse de editoras em trazer a obra para o Brasil. Lembrando que seria algo disponibilizado de forma gratuita. Isso frustrou o projeto, pois mesmo que continuasse nos bastidores, o blog já estava "na mira", "exposto". Um ano depois, em Setembro de 2015, a Aleph anunciou em seu Facebook: "HYPERION é da Aleph!". Ao final, na mesma postagem ela comenta: "O Syfy Moveis está adaptando o livro para uma série com Bradley Cooper e os produtores de Argo -- confiamos em vocês, hein!". Talvez o interesse agora tenha surgido para pegar o "hype" da série/filme (que até hoje não foi lançado). Em dado momento, acho que em 2016 (aqui, minha memória falha e não tenho registros por escrito para consultar), Adriano Fromer (Diretor da Aleph) fez uma Live no Facebook para trazer notícias e anúncios sobre a Editora. Diga-se de passagem, uma iniciativa louvável, digna de aplauso: ele sempre foi transparente e dava a real sobre a situação. Nesta ocasião, relatou a crise que o mercado editorial enfrentava e a dificuldade em tocar novos projetos por conta nos cortes das linhas de crédito do BNDES (o Brasil tinha Michel Temer na presidência). Com isso, Fromer foi bem sincero: disse que não tinha condições, naquele momento, para lançar Hyperion no formato impresso... Mas, se o público tivesse interesse, poderia adiantar e lançá-lo primeiro em ebook para Kindle (Fromer mesmo já havia dito em outras lives, que ele mesmo não lia mais livros impressos, somente no Kindle). A resposta no chat foi violenta: um estrondoso "NÃO!!!" de várias pessoas. Fiquei abismado com aquilo: pessoas que preferiam não ver livro nenhum lançado, prejudicando a todos só porque não teriam em primeira mão o livro impresso para "enfeitar" suas estantes... Que me perdoe quem pensa em sentido contrário, mas achei isso de um egoísmo sem tamanho. Pois é óbvio que, depois, o livro seria lançado no formato impresso, quando a Aleph conseguisse crédito ou o capital necessário para tocar a tiragem de mais um lançamento. Por fim, o público brasileiro esperou 7 anos a mais para ter uma edição brasileira do livro por conta de um capricho de alguns (ou muitos) fãs que parecem dar mais importância a ter um livro bonito enfeitando a estante do que a seu conteúdo. E acredito que se tivesse sido lançado em 2016 ou 2017, a depender da recepção dele, já poderíamos estar com as continuações em mãos, como aconteceu com os livros da Guerra do Velho, por exemplo (que conta com 6 Volumes!). PS: Numa dessas lives, o pessoal da Aleph comentou que em feiras de livros era comum que pessoas chegassem e perguntassem sobre os livros, ao indagarem sobre qual autor ou estilo gostavam mais, os compradores "um de capa dura, tem que ser capa dura!"...
Muito bom! Boas colocações. Não deixe de trazer a resenha dos dois livros finais. Avisando, também, que a editora Aleph vai trazer o segundo ainda esse ano.
Há uns dois meses atrás, fiz uma imersão no catálogo da Aleph pra atualizar autores/obras e deparei com este livro ... e me perguntei aonde que tinha ouvido uma resenha dele?
A sua resenha foi bem cirúrgica e motivadora. Eu já estava animado a ler esse livro e agora estou bem mais ansioso pra conferir a grandeza dessa obra. Agora espero que a dona Aleph não nos deixe na mão e publique o quanto antes o segundo volume para nós. Belo vídeo, amigo.
Ótima resenha! Obrigado!
Saibam que já tivemos duas chances de ter a edição brasileira de Hyperion, há muitos anos. Contarei a seguir, mas o texto é longo. Bem longo!
A primeira oportunidade, seria de forma extraoficial. Existe um blog chamado Leituras Paralelas, focado em ficção científica e fantasia. Seu mantenedor trabalhava em outra área e se dedicava às resenhas apenas por hobby. Ele leu Hyperion em inglês, em meados de 2014. Gostou tanto que iniciou um projeto de traduzi-lo para português, em Julho de 2014, de forma "fan made" (para ser disponibilizado de forma gratuita), uma vez que não havia nenhum interesse das editoras em fazê-lo. Ele chegou até a postar muitos destes termos usados no livro, para ter um feedback de qual seria o melhor adaptação para cada um deles, sem contar os poemas. Ele estava fazendo a tradução de forma bem rápida, pelo ritmo em que estava, provavelmente estaria completa entre final de 2015 e início de 2016.
Ocorre que, entre Agosto e Setembro de 2014, uma pessoa que se identificou como tradutor da Aleph o abordou (esses detalhes não estão mais presentes no blog, mas na seção de comentários, há menções sobre o caso), não lembro bem como foi a conversa, mas era algo no sentido de denúncia, de acusar o Leituras Paralelas de pirataria, esse tipo de coisa. É claro que se tratava de uma tradução não oficial, mas à época não havia nenhum anúncio ou interesse de editoras em trazer a obra para o Brasil. Lembrando que seria algo disponibilizado de forma gratuita. Isso frustrou o projeto, pois mesmo que continuasse nos bastidores, o blog já estava "na mira", "exposto".
Um ano depois, em Setembro de 2015, a Aleph anunciou em seu Facebook: "HYPERION é da Aleph!". Ao final, na mesma postagem ela comenta: "O Syfy Moveis está adaptando o livro para uma série com Bradley Cooper e os produtores de Argo -- confiamos em vocês, hein!". Talvez o interesse agora tenha surgido para pegar o "hype" da série/filme (que até hoje não foi lançado).
Em dado momento, acho que em 2016 (aqui, minha memória falha e não tenho registros por escrito para consultar), Adriano Fromer (Diretor da Aleph) fez uma Live no Facebook para trazer notícias e anúncios sobre a Editora. Diga-se de passagem, uma iniciativa louvável, digna de aplauso: ele sempre foi transparente e dava a real sobre a situação. Nesta ocasião, relatou a crise que o mercado editorial enfrentava e a dificuldade em tocar novos projetos por conta nos cortes das linhas de crédito do BNDES (o Brasil tinha Michel Temer na presidência).
Com isso, Fromer foi bem sincero: disse que não tinha condições, naquele momento, para lançar Hyperion no formato impresso... Mas, se o público tivesse interesse, poderia adiantar e lançá-lo primeiro em ebook para Kindle (Fromer mesmo já havia dito em outras lives, que ele mesmo não lia mais livros impressos, somente no Kindle). A resposta no chat foi violenta: um estrondoso "NÃO!!!" de várias pessoas.
Fiquei abismado com aquilo: pessoas que preferiam não ver livro nenhum lançado, prejudicando a todos só porque não teriam em primeira mão o livro impresso para "enfeitar" suas estantes... Que me perdoe quem pensa em sentido contrário, mas achei isso de um egoísmo sem tamanho. Pois é óbvio que, depois, o livro seria lançado no formato impresso, quando a Aleph conseguisse crédito ou o capital necessário para tocar a tiragem de mais um lançamento.
Por fim, o público brasileiro esperou 7 anos a mais para ter uma edição brasileira do livro por conta de um capricho de alguns (ou muitos) fãs que parecem dar mais importância a ter um livro bonito enfeitando a estante do que a seu conteúdo. E acredito que se tivesse sido lançado em 2016 ou 2017, a depender da recepção dele, já poderíamos estar com as continuações em mãos, como aconteceu com os livros da Guerra do Velho, por exemplo (que conta com 6 Volumes!).
PS: Numa dessas lives, o pessoal da Aleph comentou que em feiras de livros era comum que pessoas chegassem e perguntassem sobre os livros, ao indagarem sobre qual autor ou estilo gostavam mais, os compradores "um de capa dura, tem que ser capa dura!"...
Parabéns, Denis! Que impacto legal do seu canal!
Muito obrigado 😃
Resenha mto boa, me animou mto pra ler essa saga. Vou comprar esse e o segundo capítulo, que a aleph anunciou hj a pre venda dele.
Finalmente! Fico feliz!
Muito bom! Boas colocações.
Não deixe de trazer a resenha dos dois livros finais.
Avisando, também, que a editora Aleph vai trazer o segundo ainda esse ano.
Na vdd são mais 3 livros , la fora são 4 livros ao todo
@@wellingtonteixeira3255 Sei disso! Mas é possível ler apenas os dois primeiros. Eles fecham um "ciclo".
Espero que lance logo os restantes 🥺🥺
Há uns dois meses atrás, fiz uma imersão no catálogo da Aleph pra atualizar autores/obras e deparei com este livro ... e me perguntei aonde que tinha ouvido uma resenha dele?
Obrigado pela resenha 🖤
Nao sei se tu foi sarcastico ou lunatico. Mas ta, espero que seja a primeira opcao. Kkkk
Deixo a ambiguidade para o espectador! 😬