Gustavo, obrigado pelo vídeo, é bastante esclarecedor! Eu tenho uma dúvida... Ex: preciso detectar presença de Yersinia pestis em uma amostra, porém a na amostra o bacilo é deficiente de qualquer antígeno, como contorno isso na ID?
Oi Dime. Obrigado pelo teu comentário. Sem um antígeno exposto, nāo sera possível detectar Yersinia pestis por immunofluorescência. Como alternativa, eu sugiro usar corantes ou marcadores para sugerir a presença do patógeno na amostra. Yersinia pestis pode ser detectada por coloração de Wright or Wayson que mostraram o bacilo com uma coloração bipolar no microscópio. Esta coloração é uma forma de identificar o bacilo microscopicamente. Para confirmar se realmente se trata de Yersinia pestis, você terá que cultivar bacilos da amostra em meio de cultura sólido ou líquido. Em meio sólido, as colônias terão um aspecto de clara de ovo frito. Uma reação negativa para oxidase e urease também te ajudarão a caracterizar o bacilo.
Dependendo da pesquisa que voce esta realizando, voce poderá usar cepas de Yersinia pestis que expressão proteínas fluorescentes como GFP. Porem se suas amostras sāo clinicas ou ambientais, esta alternativa nāo é aplicável a tua pesquisa.
@@gustavobaptista2104 As fitas reagentes funcionam de uma forma parecida com a ação antigeno X anticorpo como na immunoflourescência? Obrigado por matar minha curiosidade, nos últimos dias tenho pesquisado bastante sobre microbiologia e é difícil achar informações claras.
@@diegodime Nāo funcionam de forma parecidas. Fitas reagentes geralmente sāo para medir pH ou reações químicas que sāo conceitualmente diferentes da interação entre antígeno e anticorpo. No primeiro caso, trata-se de uma reaçāo química e no segundo caso, temos uma interação entre duas proteínas por meio de pontes de hidrogênio e outras forças químicas promovidas pela configuração 3 D do antígeno e anticorpo.
Parabéns, ficou excelente!
Gustavo! Ficou excelente, especialmente a demonstração! :-)
Obrigado pela explicação, adoro seu trabalho!
Muito bom Parabéns
Ajudou muito no entendimento!!!
Gustavo, obrigado pelo vídeo, é bastante esclarecedor!
Eu tenho uma dúvida... Ex: preciso detectar presença de Yersinia pestis em uma amostra, porém a na amostra o bacilo é deficiente de qualquer antígeno, como contorno isso na ID?
Oi Dime. Obrigado pelo teu comentário. Sem um antígeno exposto, nāo sera possível detectar Yersinia pestis por immunofluorescência. Como alternativa, eu sugiro usar corantes ou marcadores para sugerir a presença do patógeno na amostra. Yersinia pestis pode ser detectada por coloração de Wright or Wayson que mostraram o bacilo com uma coloração bipolar no microscópio. Esta coloração é uma forma de identificar o bacilo microscopicamente. Para confirmar se realmente se trata de Yersinia pestis, você terá que cultivar bacilos da amostra em meio de cultura sólido ou líquido. Em meio sólido, as colônias terão um aspecto de clara de ovo frito. Uma reação negativa para oxidase e urease também te ajudarão a caracterizar o bacilo.
Dependendo da pesquisa que voce esta realizando, voce poderá usar cepas de Yersinia pestis que expressão proteínas fluorescentes como GFP. Porem se suas amostras sāo clinicas ou ambientais, esta alternativa nāo é aplicável a tua pesquisa.
@@gustavobaptista2104
As fitas reagentes funcionam de uma forma parecida com a ação antigeno X anticorpo como na immunoflourescência?
Obrigado por matar minha curiosidade, nos últimos dias tenho pesquisado bastante sobre microbiologia e é difícil achar informações claras.
@@diegodime Nāo funcionam de forma parecidas. Fitas reagentes geralmente sāo para medir pH ou reações químicas que sāo conceitualmente diferentes da interação entre antígeno e anticorpo. No primeiro caso, trata-se de uma reaçāo química e no segundo caso, temos uma interação entre duas proteínas por meio de pontes de hidrogênio e outras forças químicas promovidas pela configuração 3 D do antígeno e anticorpo.
@@diegodime Em alguns casos, usa-se membranas com anticorpos imobilizados. Como exemplo, dot blot