Henrique, por favor nunca revele a sua crença. Olhando nos comentários fica nítido que a partir do momento que você fizer isso o pessoal mais fanático vai utilizar pra falar que o seu conteúdo é enviesado.
Acho ótimo o modo asiático de encarar as religiões. No ocidente, nas religiões monoteístas sobretudo, cada religião diz-se a certa em detrimento das demais e isso por si só já é conflituoso.
O cristianismo é o melhor exemplo disso. Os cristãos se dizem "certos absolutos" e que qualquer religião que não seja a cristã é "pagã" e/ou "falsa". O Jesus da fé cristã, para a maioria dos brasileiros, é o "messias" e "salvador" absoluto... Isso por si só é intolerância.
@@davids.mattos8840Presumindo que existe(m) divindade(s), você não acha que pensar que todas as divindades cultuadas existem igualmente é meio improvável? Pra você, é possível baal e Zeus existirem ao mesmo tempo?
Essas práticas espirituais na Coréia vem de uma tradição confucionista em homenagem aos ancestrais. Claro que minha experiência individual e familiar não é totalizante, mas, para alguns, essa prática se assemelha a um jantar de natal ou missa de sétimo dia. Quando familiares se reúnem em uma comemoração ou celebração, ainda que estejam despidos de religiosidade.
@@erickj.933 o aumento do Islã virá em sua maioria do sudeste asiático, enquanto o crescimento do cristianismo virá da África subsaariana. Nos países desenvolvidos, o número de ateus/agnósticos/irreligiosos só aumenta
@@oadm6757 O Islamismo é atualmente a religião que mais cresce no mundo. Mas isso porque não se considera a banda dos "sem religião definida" como uma religião. A "sem-religião" já é a terceira maior "religião" mundial.
@Charlie_Chaplin_B Desculpa, mas morte encefálica é definitiva, nesse caso a pessoa está definitivamente morta. Deve tratar-se de erro de diagnóstico. Mesmo que fosse possível reverter, o cérebro estaria danificado demais pra permitir consciência.
É muito comum adolescentes ficarem longe da religião, pois o conflito acontece até mesmo com o amadurecimento do cérebro, porém muitos terminam voltando pra fé ou ainda existem aqueles que mudam pra posições políticas visando se encaixar a um determinado grupo.
@@Solek95eu fui criado na igreja quando criança, sair , lá por 2020 eu voltei , e agora tô querendo sair de novo , nem mesmo os pastores entram em consenso sobre a Bíblia, vários pregam varias coisas e fazem coisas contrarias , como mandar cuidar da saúde e ser barrigudo , crucificar quem bebe cerveja , e quando tem um junta panela comer até afrouxar o cinto da calça, isso sem falar nas várias outras incongruências que eu já vi nesses tempo de igreja ja passei pela maioria ,católica, adventista ,pentecostal , evangélica , sabe o que eu mais vejo dentro das igrejas? POMPA , status , querer ser aceito pela sociedade ao seu redor Fofoca (onde mais tem fofoca é com certeza a igreja) Tradições (uma certa igreja pregou que precisamos de roupas especiais pra ir a igreja..) Gastar milhões em uma única igreja (2 milhões em uma igreja) Onde Cristo pregou luxo? Desafio a achar uma igreja boa pra frequentar a maioria segue por comodidade A igreja que eu frequento, não fala em línguas não acredita na doutrina do inferno , e tem um tal de juízo investigatorio... coisas que as outras igrejas não aceitam , e a única coisa que eu realmente vejo é o jogo de eu estou certo e você errado Igreja contra igreja , Lá também, eles tem uma tal profetiza que várias profecias delas estão erradas ou incongruentes, aliás a própria igreja nasceu por conta de uma profecia errada Sabe por que eu vou nela? Pra minha família parar de me encher kkkkkkkkkkkkkkkkk
"O Homem é a mais insana espécie. Adora um Deus invisível e mata uma natureza visível, sem perceber que a natureza que ele mata é esse Deus invisível que ele adora" - Hubert Reever
Deus não é a "natureza". E Deus não é invisível, algo invisível é ALGO dentro da matéria, Deus é acima da matéria, tudo é contido nele. Eu adoro a Deus e respeito a natureza, nem carne eu como. E acho que isso não tem relação com religião.
Com certeza, mas não é o principal. Na Índia, por exemplo, as mídias digitais reforçam muito a religião. Mas com o avanço da educação a crença em mitos vai diminuindo com o tempo, à exceção de quando a educação é função de órgãos religiosos como a igreja, ou no caso de teocracias onde a educação é totalmente fundamentada em uma determinada religião
Professor, essa correlação proposta não está baseada em artigos científicos publicados em revistas de relevância acadêmica. Claro que é só uma suposição, e as prováveis causas devem ser melhor pesquisadas.
@@kaiosousafreitastorres870 Sim! Aliás, é interessante ver o quanto isso varia de país para país. Lembro de uma charge que vi na escola (salve engano) de devotos cristãos rindo de devotos de outra religião que não parecia abraâmica. Só que a charge foi genial (como as melhores sempre são) em mostrar o qual antinatural é prestar homenagens a figuras lendárias entalhadas em matéria. Estátuas, ícones, símbolos e tudo mais. Só que naturalizamos isso, há ponto de acharem engraçado um povo ter vários “Deuses estranhos” sendo que a maioria de nós tem literalmente a imagem de um homem morto de uma maneira horrível preso em uma cruz, sabe?? Isso é normal?? O que seria “normal”? Às vezes é como se o ideário europeu de excepcionalidade religiosa, cultural de séculos atrás tivesse sobrevivido bem aqui, na América Latina e América Anglo-Saxônica com muita força. Enquanto na Europa contemporânea as pessoas tampouco são religiosas quanto neste continente. É impressionante o quanto a história tem um humor negro, tantas vidas ruíram para nada. Quantas pessoas não devem ter morrido na odisseia europeia por fé?? O irônico que tanto aqui quanto na Europa, fica claro que muitas vezes a religião é somente um argumento etnocêntrico. Só que na Europa alguns nem lançam mais essa, já mete logo a questão étnica desvelada, não há mais vergonha nisso. Sem papinho de fé. Só que em certos países, como o Brasil, a fé costuma ser uma instrumentalização um pouco mais difusa. Aqui eu sei que uma parte disso é devido à miscigenação e algumas outras coisas, mas e em outros lugares? É terrível, mas, ao mesmo tempo, é fascinante ver a fé instrumentalizada a serviço político.
Seria isso algo que vem acontecendo nos últimos tempos por conta de uma espécie de "emancipação" religiosa ocidental? Pq eu percebo que a galera de antigamente se preocupava em participar de 1 religião muito mais pra agradar suas famílias e a própria sociedade do que por realmente acreditar naquilo que dizia seguir...
Todo mundo tá TR*, fumando, bebendo, e fazendo todos os 7 pecados capitais, ou seja, naturalmente ocorreu uma distância das crenças, pelo estilo de vida moderno, que naturalmente engradece esses comportamentos.
Só uma coisa que eu gostaria de mencionar é que em determinado momento do vídeo vc diz que num período mais nacionalista no Japão o budismo era rejeitado Bem isso aconteceu pois a filosofia samurai era totalmente ligada ao budismo (Era como o cavaleiro europeu era ligado ao cristianismo por exemplo) E em 1868 aconteceu a restauração Meiji que se propunha a transformar o Japão numa monarquia de estado moderno visto que o feudalismo japonês já estava atrasado e era incapaz de defender o povo dos tratados desiguais impostos pelos Estados Unidos e pelos europeus, mas pra isso acontecer o estado moderno japonês teria que combater as castas samurais que eram budistas e após a restauração Meiji o povo tinha uma aversão ao budismo por ser uma religião que sustentava uma sociedade atrasada. Espero ter ajudado, sou muito fã do seu canal.
Fui Católico por muito tempo, mas de uns oito anos mais ou manos, me tornei ateu. Não sei se serei ateu para sempre, pois estou constantemente buscando evidências de que exste um ou mais deuses. Porem, ainda não encontrei.
Evidências físicas eu diria que é impossível, Deus é uma força que é para ser sentida, não vista ou questionada. Eu seria ateu se não tivesse sentido a Graça de Cristo em minha vida, quando eu estava precisando de ajuda Deus me ajudou.
@@joaovictorteixeirapires3302pra mim isso tbm não e argumento, vc pode conversar com pessoas de várias religiões e eles vão te dizer a mesma coisa que conseguem sentir seus respectivos deuses e q fizeram um milagre na sua vida, ou seja quem está certo? Levando em conta q o cristianismo nem e a maior religião do mundo
Parece que a questão está ligada mais as intuições religiosas do que às crenças religiosas em sí. Logo, independentemente da filiação a uma intuição religiosas ou a uma religião em sí, a crença, ritos e ate mesmo cultura religiosa não sofreu o impacto do desligamento a essa distancia com a instituição. É como imaginar que a população estivesse se tornando menos sedentária, mas o numero de matrículas nas academias estivessem caindo, logo as pessoas estariam praticando as atividades em casa, em parques etc. Percebe?
Ótimo vídeo! Ótimas reflexões a respeito do artigo, que gostei bastante de ler também, achei bom seu discernimento a respeito do conceito religião. Parabainx
Mesmo que pareça um pouco estranho esse "modo religioso asiático" para nós ocidentais, compreendo e me vejo muito mais nele. Pelas visões de mundo que tenho, nenhum mito de criação que conheço me é suficiente e no momento não sigo nenhuma religião, no entanto, vejo a importância dos ritos em diversas situações da vida, no nascimento, em momentos de dificuldade, casamento e morte, para mim não seriam exatamente um contato ao divino mas uma maneira de honrar o momento e tratar com respeito. Acredito que seja um ótimo equilíbrio e um meio saudável de se levar a vida, evita os conflitos de conhecimento religioso e científico enquanto mantém as suas raízes, a suposta pureza religiosa que encontramos em diversos cultos ocidentais servem apenas para machucar o ser em um mundo de tantas contradições.
Todos os deuses e religiões passam e acho isso muito legal quando estudamos essas culturas. Então me pergunto , quem sera o proximo deus que a humanidade ira criar e em que epoca isso acontecera?
Perfeito demais a explicação sobre o quão é limitante e unicamente ocidental o conceito de "religião", pra muitos povos não existem uma série de regrinhas e hierarquias, existe simplesmente a cultura própria e diversificada daquele determinado território.
A cultura ocidental também possuia esta "malemolência" religiosa, na qual as pessoas trocavam de cultos com enorme facilidade. Parece que na Grécia antiga, HOmero deixou um certo panteão que era a espinha dorsal das crenças religiosas dos helenos, mas ao longo do tempo, os gregos foram abosorvendo outros deuses par ao seu panteão, tais como Pan, Sabazio e Cotys (originários da Trácia); Agênor (fenício); Attis e Cibele (frígios); Cabires (não se sabe a origem); Sarapis (Deus egipicio que foi sincretizado com Asclépio). Em suma, a formalização das religiões parece ser algo mais recente e vinculado principalmente aos cultos monoteístas, mas não sou capaz de jurar sobre isso. Não sei as coisas eram na INdia antigo ou no prórpio Egito. Nao sei como estes povos se relacionavam com o problema da fidelidade aos deuses.
Eu sei que existem indianos que tem todo criacionismo deles para desbancar a Teoria da Evolução. Bom, isso me sugere que talvez a fé deles seja tão institucionalizada quanto à ocidental.
Óbvio. Por isso o sincretismo politeísta era tão forte. Os politeístas não achavam que outros Deuses eram falsos, mas sim que eram os mesmos Deuses interpretados de maneiras diferentes.
Tinha politeísmo que incentivava bacanais que a galera transava até com bicho eu não quero entrar no mérito ser você acha isso certo ou errado cada um com sua consciência.
@@felippem06 eu diria que o politeísmo é menos dogmático, que o monoteísmo, mas tem religião monoteísta como o zoroastrismo que e bem menos dogmática que as abraâmicas.
Muito bacana e importante este estudo, por mais que seja muito precário o pensamento por detrás dele. O que é que acontece, o que a história retrata? Posso falar do que chamam de Hinduísmo (já já explico), mas se repete para as demais tradições porque estamos de um movimento social comum. Um conhecimento metafísico é "revelado" ou "alcançado" e estabelecido em uma região si, seja para uma pessoa ou um grupo de pessoas ou mesmo sociedade. Este conhecimento metafísico vincula o indivíduo a algo que podemos chamar de "rituais" (entendendo aqui rituais tal qual "pagar a conta de luz pelo celular via pix", que existe um método para se obter um resultado, algo muito mais perto de nossa realidade). O grupo destes rituais é por muitas vezes chamado pelos estudiosos como religião, e aqueles que acreditam naqueles rituais são considerados como religiosos. Alguns ritos de conhecimentos de fontes distintas, de culturas distintas, coincidem, e isto torna um "modus operandis" de uma sociedade no decorrer do tempo. Tais rituais possuem em si um conhecimento metafísico presente, e tal conhecimento, mesmo não sendo estudado ou sequer cognitivamente percebido, se estabelece como um hábito social comum "indiscutível". Assim, com o tempo, surgem muitos ditos religiosos que são aculturados a fazerem certos rituais que são identificados de determinadas "religiões", mas isto não torna o indivíduo um adepto daquela religião necessariamente. No decorrer da própria percepção do indivíduo ela vai ou vestir a camisa ou não. Dentro da academia se confunde muito, MUITO, mesmo dentro dos cursos de "Ciências da Religião" , tais grupos de rituais como religiões. Partindo deste princípio, "ismos" são estabelecidos: budismo, hinduísmo, cristianismo, islamismo, etc. Porém, em si, elas não são a religião. Por que? Porque uma religião está diretamente relacionada com um conhecimento metafísico específico. Aqueles que se conectam conscientemente e cognitivamente a este conhecimento radical é que são os legítimos religiosos, e não os ritualistas sem fundamento. Curiosamente, os "sem fundamento" são por muitas vezes chamados de "fundamentalistas" (ironias da vida). Enfim, por isso algumas tradições estão se desvinculando do termo "religião". Hoje mesmo eu, Brahmarṣi, estava conversando com outros ditos Hare Kṛṣṇas sobre esta distinção, e somos adeptos a ideia de não tratar nossa escola filosófica como religião, mas como ciência espiritual, pois, diferente dos moldes empíricos de constatação, temos formas de avaliar nosso "experimento espiritual" e constatar com tais métodos as comprovações de seu funcionamento (desenvolvimento de amor a Deus e suas consequências naturais) - e, diga-se de passagem, tais métodos vão para além dos "rituais religiosos". Espero ter contribuído para a discussão. 🙏🏽
Sou Zen-budista praticante há 25 anos e nunca, em nenhuma vez nesses 25 anos, ouvi ou participei de qualquer fala, cerimônia ou ensinamento onde houvesse qualquer abordagem teísta, politeísta, deísta etc. Como você bem disse, nada impede que alguém que seja ateu, agnóstico, deísta, monoteísta, politeísta seja praticante budista! O budismo não prega salvação nem perdição de almas, não fala de pecado, de absolvição, de céu, inferno, purgatório, de religação com Deus etc. O Buda histórico era um homem de carne e osso que viveu, morreu e apodreceu; não era Deus, nem santo, nem profeta, nem apóstolo, nem missionário, nem adivinho, não fazia milagres, nem curas etc. O propósito do budismo é 100% humano, é ligar a mente ao corpo de modo a nos permitir a caminhar pela jornada da vida com autenticidade e isso pode nos revelar uma pessoa humanista, que tem compaixão por todos os seres e pela natureza ou, mesmo, nos revelar que somos um monte de estrume, sem fazer nenhum tipo de julgamento! É facilmente observado que o sincretismo religioso, na caminhada budista por países de diferentes culturas e tradições e ao longo dos séculos, fez com que algumas tradições seculares e religiosas dessas culturas fossem incorporadas pelas tradições budistas!
então, você não pratica o budismo, apenas uma versão ocidentalizada, quer dizer, americanizada do “budismo” moderno que buscou se adequar a certas sensibilidades da cultura ocidental secular durante o período da contra-cultura. você apenas pratica, portanto, uma versão moderna, secular e ocidental do budismo que julga ser “o budismo”. o budismo possui escrituras, cânones, rituais, cerimônias, uma vasta metafísica (que inclui visões sobre “céu” e “inferno”) e regras morais e éticas muito mais austeras do que a concepção cristã do “pecado”. você pode ter sua versão de budismo, mas sua descrição do budismo não é respaldada nem por evidências históricas e arqueológicas, e nem por evidências culturais de civilizações historicamente budistas. sua concepção de “budismo” contradiz os vastos cânones budistas e as interpretações de diversas escolas exegeticas deram sobre eles. projetar no passado a ideia de um budismo secular e puro que foi simplesmente incorporando aspectos de culturas locais é não apenas inexato, mas só revela o preconceito do sujeito moderno que acha que entendeu o budismo melhor que aqueles que o praticam a milhares de anos.
@@FelipeRocha-ek9qk budismo acredita essencialmente na vida pós-morte, de tal modo que evidências essas que você quer mencionar não se encaixam, pois não é um céu salvador ou punitivo, apenas uma transição.
@@FelipeRocha-ek9qk É tanto que tem aquela passagem do Buda sendo tentado pelo demônio Mara. Fora as inúmeras estátuas de demônios em templos, mas não como se fosse algo positivo mas algo como uma advertência de que existe o lado ruim que não devemos cair
@@FelipeRocha-ek9qk Se fomos levar tudo ao pé da letra, então toda religião do passado não existe mais. Pq até mesmo o cristianismo, não é o mesmo daquele pregado anos após a morte de Cristo, determinados dogmas foram superados, diversas doutrinas mudaram, além disso, muitos não vão na igreja, muitos fazermos amor antes do casamento, muitos comem carne e bebe cerveja em dias santos, e mesmo assim são católicos. Na Constituição de vários países e do Brasil, há o princípio chamado liberdade, ou seja, as pessoas são livres para professar sua fé da forma como melhor seja para elas, não prejudicando ninguém. Então professar uma fé de um jeito ou de outro é válido, até pq dentro do budismo, cristianismo há várias denominações, linhas de pensamentos diferentes, interpretações diferentes, e qual o problema com isso? O principal é o respeito.
Boa noite! A cerca de 20 anos vim morar em São Bernardo do Campo e por curiosidade fui conhecer a mesquita que há aqui. Não pude entrar na mesquita devido aos dogmas deles, mas conversei com muitas pessoas. Em dado momento uma das professoras me perguntou qual a minha religião. Respondi que sou ateu, e, ela se espantou e disse me que eu deveria me converter a religião certa para deus. Então, perguntei o que aconteceria se eu quisesse me converter ao judaísmo. Parou um por alguns instantes e me respondeu que a religião certa foi deixada pelo último profeta, ou seja, Muhammad ou Maomé. Sorri, e lhe disse de Joseph Smith, fundador da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, também se afirmava como fundador da verdadeira igreja de deus ou Jesus na terra. Disse desconhecer esta igreja. Para mim, pelo menos para mim, a crença em deuses e outros seres sobrenaturais é uma bobagem, e, ser seguidor de alguma igreja ou religião é querer ser enganado ou explorado por falsos líderes religiosos. Beatles e Tim Maia aprenderam isto.
Sobre o budismo e o Xintoísmo, não é bem como você falou. 1. Xintoísmo é uma religião moderna que foi criada depois da restaurção Meiji para legitimar o governo imperial japonês, baseando-se em uma ideologia chauvinista que buscou rejeitar qualquer elemento estrangeiro, especificamente o Budismo e o Confucionismo. Antes da era meiji, a palavra ShinTo (Caminho da[s] divindade[s]) era análoga à BukKyo (Dourina do Buda - Budismo), e o culto aos kami eram parte indissociável da religião budista japonesa. Como característica única do budismo, sua propagação admitiu a assimilação das divindades cultuadas pelas várias culturas com a qual entrou em contato, realizando uma certa pacificação dos costumes e ritos cultuais (por exemplo, pedindo o abandono do culto por meio de sacrifícios sangrentos, adotando apenas oferendas pacíficas, como flores, incenso, água, etc). Assim, historicamente nós tivemos um budismo "ocidental" que venerou Zeus, Hércules, Poseidon, e todo o resto do Olímpo, assim como tivemos uma budismo original indiano, que venerou Indra, Agni, Surya, etc, um budismo tibetano que venerou as Temmas, as Taras, e assim em diante. A razão disso é que sociedades politeístas possuem divindades análogas entre si, mesmo sem uma linhagem de ancestralidade. Zeus, Indra , Tupã e Baal, por exemplos, são todas divindades celestiais que cavalgam as nuvens e utilizam raios como armas. Dessa forma, o Buda acabou sendo projetado como uma "divindade primordial" (na verdade, o Buda cultuado na maioria das Tradições budistas não é necessariamente Siddartha Gautama, e mesmo nas que veneram principalmente o Buda Histórico, ele não é tratado como um simples humano), acima de todas as outras a quem aqueles deuses se curvam e obedecem. O budismo foi, assim, um fenômeno de pacificação religiosa em todas as sociedades na qual ele se enraizou, de forma que não é possível separar a tradição religiosa nativa ancestral, da tradição budista que se inseriu ali. 2. Na era Meiji, o Shinto foi criado e institucionalizado como uma religião diferente (como já mencionei) para atender as demandas políticas do Japão Imperial. Foram criados santuários e um sacerdócio xintoísta separado do budista, foi promulgado como religião oficial do estado e suas celebrações e rituais foram obrigatórias para todos os japoneses. E com isso, o Shinto era sim uma religião semelhante o cristianismo, que exigia filiação única e obrigatória, bem como desfiliação de outras religiões. 3. A grande guinada da consciência religiosa do Japão (em particular, mas que vale também para outras regiões do extremo oriente) foi decorrente da Segunda Guerra. Não existiu nenhuma instituição formal e tradicional budista no Japão que não tenha apoiado o governo imperial e suas práticas, muito menos instituições xintoístas que foram criadas para defender ideologicamente o Estado. Ao mesmo tempo, houve resistência de praticantes laicos (os chamados "ko" e "kai") que não tinham uma educação doutrinária da religião bem estabelecida. Com o final da Guerra e o trauma generalizado que as duas bombas nucleares causaram no Japão, a religião institucionalizada se tornou massivamente desmoralizada, ao mesmo tempo os vários grupos "ko" e "kai" (algumas com presença no Brasill, como a "Honmon Butsuryu Ko", "Hokkeko", "Soka GakKai", "ReiyuKai", "Rissho Kossei Kai", etc) que eram/são formadas por laicos sem a instrução e formação doutrinária adequada e aprofundada ganharam evidência. Elas se tornaram bases para o surgimento das chamadas "Novas Religiões Japonesas" [Shin Shu Kyo] (algumas também existentes no Brasil, como a "Seicho no Ie", "O-omoto", "Perfect Liberty", "Igreja Messiânica", "Tenrikyo", entre outras. Todas elas partem de um sincrestismo entre muitas doutrinas religiosas diferentes, e não encaram com seriedade as distições doutrinárias das religiões tradicionais. Diante desse novo mundo que se criou no Japão com o trauma da Segunda Guerra e a desmoralização da religião tradicional, o Japão abraçou essa postura sincretista como parte de sua existência no mundo. O Japonês celebra festivais budistas como Hana Matsuri, celebra os festivais instituídos pelo sacerdócio Shinto, e celebra até o Natal, sem se comprometer seriamente com nenhuma instituição específica, pois na mentalidade deles, a religião foi a principal ferramenta usada para sustentar um regime que foi responsabilizado pela maior tragédia da história japonesa.
O Buda histórico é central mesmo nas formas de Budismo onde existem Budas Metafísicos. Ocorre uma justaposição entre as formas metafísicas e o Buda histórico. Tanto que o Vesak, o maior feriado budista internacional se refere ao Buda histórico, não há nenhum feriado para os Budas Metafísicos. Sobre o Buda ser um homem comum ou não, isso é meio que algo aberto e ambíguo na tradição Theravada. Ele pode ser um humano comum ou não de acordo com a conveniência do que se está falando.
@@tiagocarioca Não, amigo! Todos os Budas são venerados em todas as tradições budistas, sejam eles o Buda histórico, os Budas míticos das eras passadas e futuras descritos na literatura Āgama/Nikāya, ou os Budas metafísicos da literatura Mahayana. Porém, o fato de serem venerados e respeitados não significa que tenham centralidade em todas as tradições. Isso implica que, embora Shakyamuni (também conhecido como Gotama Buddha ou Shaka Nyorai) seja amplamente reconhecido como o fundador do budismo e mestre original, ele não é necessariamente o foco principal em muitas tradições, especialmente no Mahayana. No Theravada, Siddhartha Gautama é o Buda central e venerado como o Buda desta era. Seus ensinamentos, contidos nos Nikāyas, são considerados o Dharma por excelência. Celebram-se festivais como o Vesak, que comemora o nascimento, iluminação e parinirvana de Buda. No entanto, o Vesak não é tradicionalmente um feriado budista internacional. Ele está associado sobretudo às comunidades Theravada e foi popularizado em algumas regiões Mahayana apenas após 1950, por influência de entidades governamentais, como na China e na Coreia. No Japão, por exemplo, o nascimento de Buda é celebrado no Hana Matsuri (8 de abril), quando é costume "banhar" a imagem do menino Buda. Veja, a situação do Mahayana na atualidade, é a seguinte: No Japão, há uma rica herança das escolas tradicionais chinesas, incluindo as seis escolas de Nara (Hossō, Jōjitsu, Kusha, Sanron, Ritsu e Kegon), as escolas do período Heian (Shingon e Tendai), e as escolas introduzidas no período Kamakura, como o Zen e o Jōdo (Terra Pura), além das tipicamente japonesas, Jōdo Shin e Nichiren. Na China, atualmente apenas duas escolas tradicionais permanecem ativamente organizadas: o Chan (Zen) e o Jingtu (Terra Pura). Embora mestres herdeiros de linhagens como Tiantai e Huayan ainda existam, a maioria dos templos chineses segue práticas ligadas ao Chan, mais popular entre os monásticos, ou ao Terra Pura, mais comum entre os leigos. No Tibete, por mais que sua tradição tenha uma grande capilaridade no ocidente, ela é uma tradição única, porém minoritária em relação às demais. Sua popularidade está mais ligada à questões políticas do ocidente do que de fato ao Dharma. Quanto aos Budas centrais nas Escolas, esta abaixo são aquelas em que Shakyamuni é o Buda central: -Theravada - Hinayana de Nara: Kusha, Jōjitsu e Ritsu. - Sanron (uma das escolas Mahayana de Nara). - Tendai (período Heian). - Zen (tanto na China quanto no Japão). - Vajrayana tibetano No entanto, ele não é o Buda central nas seguintes escolas: - Hossō (Nara): Baseada no Yogācāra, tem como Buda central Maitreya, o futuro Buda. - Shingon (Heian): É uma escola Vajrayana, centrada no Buda do Dharmakāya, Mahavairocana (Dainichi Nyorai). - Kegon (Nara, Huayan na China): Baseada no Avataṃsaka Sūtra, tem como Buda central Vairocana (uma manifestação de Mahavairocana). - Jōdo e Jōdo Shin (Kamakura): Estas escolas veneram exclusivamente Amitābha (Amida Nyorai), que promete renascimento na Terra Pura (Sukhavati) para os devotos. - Nichiren (Kamakura): Há divergências entre linhagens, mas em nenhuma delas o Buda histórico é o foco. Na linhagem Minobusan, o Shakyamuni venerado é o do Sutra de Lótus, com iluminação eterna. Na linhagem Fuji, o "Buda verdadeiro" é o próprio Nichiren. As tradições mais populares que veneram Shakyamuni como Buda central, são as seguintes: -Budismo Tibetano: Cerca de 5 milhões. -Budismo Chan/Zen: Cerca de 100 milhões na China e 10 milhões no Japão. -Budismo Theravada: Aproximadamente 150 milhões no Sudeste Asiático. Essas somam cerca de 265 milhões de praticantes. Já as escolas mais populares com outros Budas centrais, temos: -Budismo Terra Pura: Aproximadamente 200 milhões na China, Taiwan e Japão. -Nichiren: Cerca de 5 milhões. Portanto, é verdade que Shakyamuni ocupa uma posição central para a maioria dos budistas, mas não é uma maioria absoluta. A tradição Terra Pura, com Amitābha como foco, é a mais difundida, especialmente no Japão, China e em Taiwan. Inclusive, a devoção a Amitābha é tão popular em Taiwan que até pessoas não budistas costumam invocar seu nome. Assim, embora Shakyamuni seja universalmente respeitado como o Buda fundador, sua centralidade varia amplamente entre as tradições, refletindo as diferentes ênfases teológicas e culturais dentro do budismo global.
O Japão preservou o Xintoismo( 50 milhões) como pedra angular da identidade japonesa. Na vdd o Estado japonês reinventou o Xintoismo, que tradicionalmente era cheia de crenças, divindades, espíritos, fantasmas, e cada aldeia tinha seus espíritos favoritos. Mas a reinvenção funcionou como mágica na 2° guerra, obtendo uma lealdade fanática ao estado e temos como um exemplo extremo - os Kamikazes e também os Samurais. Kami = divino. Kaze= vento Não importa quão arcaica uma religião possa aparecer, com um pouco de imaginação e reinterpretação, ela quase sempre casa com as engenhocas tecnológicas e as mais sofisticadas instituições modernas.
Obs: Sendo essa semântica de " pedra angular" o respeito e o culto aos seus antepassados, o qual falta em muitos ocidentais, onde o antigo, o velho, tornar-se um estorvo aos que se denominam progressistas sem o mínimo respeito aos que vieram antes.
Se o país tem uma religião oficial e, se esse credo é cívico e agnóstico, a crença ou descrença num deus supremo cai na irrelevância. E esse é o caso da religiosidade de algumas sociedades orientais profundamente diferente da religiosidade dos povos da herança abraâmica.
Sobre crença o que sempre me chamou atenção aqui na Ásia é o fato de que se vc perguntar a eles se eles possuem religião responderão categoricamente que não, especialmente aqueles que já tem algum contato com o ocidente e a perspectiva ocidental de religião( abraâmicas). Se mudar a pergunta e questionar se eles possuem crença a resposta muda. Boa parte dos países da Ásia são altamente supersticiosos, muitos deles possuem um sincretismo entre crenças animistas locais, budismo e filosofias locais onde muitas delas possuem aspectos bem semelhantes ao que entendemos por religião, mas tem um diferencial; a crença faz parte da vida quotidiana! A exemplo do Japão, onde moro, cada festival shinto celebrado no Japão por exemplo é mantido vivo pq num país que possui terremotos, as 4 estações bem definidas, tufões e chuva com mês marcado é preciso que vc entenda bem e respeite esses fenômenos pq esta é a diferença entre prosperidade e fome. Cada festival shinto é uma lembrança de que não temos controle da natureza por aqui, cada celebração ao Deus montanha ou ao Deus do arroz é uma lembrança de que devemos observar com minúcia o nosso entorno. E esse observar é que é mantido através dos festivais. Eu não lembrava qual dia do calendário era cada solstício e equinócio quando morava no Brasil, aqui eu simplesmente sei pq há feriados, pequenos festivais, mercados decorados datas específicas das prefeituras p fazer limpeza na cidade por causa destes festivais. A relação com higiene também é muito ligada a superstição até o ato de tirar os calçados e os cumprimentos que fazemos ao entrar na casa de alguém. Eles tem uma palavra específica para não crentes que é “mushinronsha” não usam a palavra ateu, mas quer dizer “sem uma ideia de Deus” . Eu não possuo religião e não sou supersticiosa, mas aqui eles entendem que vc não crer em espíritos por exemplo é como não possuir um dos sentidos, nada muito diferente do que já ouvi no Brasil por exemplo. A diferença é que eles não batem de frente e não ficam tentando mudar pessoas como eu, entendem no mínimo que pessoas como eu fazem parte do todo. Acho que esse é um dos aspectos que faz com que eles convivam bem com o progresso por exemplo.
As pessoas veem a religião pelo lado cristão. Não era essa a ideia que se tinha de religião no passado. A palavra nem existia. Essa palavra surgiu lá pelo século XVI antes era só chamada de crença; A palavra que se originou religião era religio, que significa aceitação de uma moral subjetiva de um grupo. companheirismo, caridade,lealdade e civismo. Algo que se fazia repetidamente (relegere), Assim, religião é uma filosofia de vida a ser seguida por seus praticantes. Dessa forma, temos as religiões ateístas como o budismo, o confucionismo, o taoísmo e o humanismo secular,. Exemplo disso, é a religião do homem criada por Augusto Conte, cujo templo fica no Rio de Janeiro e se baseia no humanismo secular. Leia de Giovani Filorano e Carlo Prandi, a ciência das religiões
SÃO AS MESMAS PESSOAS: Krishna, Tutancâmon, Buda, Cristo e lord Paschoal, (desculpe se não me escrevi corretamente o nome, eu li há mais de 30 anos). Mas existe um livro, bem interessante (não lembro o nome), que faz comparação entre a vida, o que disseram os 5 acima, apontando total semelhança entre o que falavam e pegavam... Com diferentes palavras e expressões, a interpretação a mesma. Ele afirma que é a reencarnação 5 x da mesma pessoa. Por exemplo, em Buda, é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã... No cristianismo, ama o próximo como a ti mesmo... E vai.
Tu acha que Japão e Coreia do Sul são exemplos de alguma coisa? O Japão tem as maiores taxas de sui$c$io do mundo, além de serem um povo extremamente solitário e possuirem diversos problemas psíquicos e entre os mais frequentes a depressão. A Coreia tbm é a mesma história, além Claro de outras coisas perturbadoras desses países e que são muito melancolicos e assustadores
@@benyaminbenDavid5177Esse fenômeno na saúde mental se deve ao fato deles colocarem pressão D+ em se mesmos , acontece por grande parte da Ásia , não tem nada haver com o ateismo
7:36 Só um complemento, a frase completa é: “ Todo o japonês nasce shinto, casa católico e morre budista.” Isso pq boa parte das cerimônias de nascimento são feitas nos templos shinto, em agradecimento a deuses locais para os quais pessoas fizeram preces de ter filhos e foram atendidos. O budismo tem toda uma filosofia voltada para a “morte” ou a “passagem” são templos budistas que se celebram casamentos tradicionais - a morte da sua filha moça e nascimento/ passagem dela para a vida de casada na família do noivo/noiva. Contudo, o casamento católico ganhou os corações e bolsos dos japoneses. Ele é mais barato de celebrar e eles admiram a festa apesar da maioria não compreender a simbologia católica. As poucas igrejas católicas pelo Japão, são altamente disputadas para celebrar os casamentos.
Acredito que Jesus não é tão "gente boa" assim como muitos dizem por aí. A questão é que há gente que faz todo tipo de promiscuidade, têm vícios e impulsos bestiais achando que Jesus os aprova. Incongruência total. Pois o próprio Jesus disse para não pecar. É claro que ele se referiu à tentativa de ser santo e não de realmente o ser - pois ninguém o é - , ou seja, resistir aos instintos bestiais que temos em nossas almas. Ele quis emancipar o homem dos vícios mundanos mas muita gente vive nesses vícios e até reconhecem o qual boa é a mensagem de Cristo mas não acolhem suas mensagens. Portanto muitos vivem escravos de seus desejos, vícios e impulsos sem uma direção certa na vida e sem levar a serio a mensagem de Cristo.
Asia está evoluindo, um povo mais culto e esclarecido , tende a abandonar a religiao, uma prática limitante que fica enraizada apenas nos povos mais ingênuos e ignorantes.
Pelo contrário. Quanto mais conhecimento mais fé. A falta da mesma demonstra estupidez e ignorância e retardadismo. Perto de um ateu vc tem que estar pronto para a legitima defesa. Os ateus que conheço praticamente são analfabetos e oque não é é verdadeiro andróide mente totalmente lavada
@@nelsondejesusprestespreste5845 lógico que não, mais conhecimento científico mais ateísmo, vc precisa negar a ciencia para ter fé, precisa negar o conhecimento humano científico
Tem possibilidade de uma colab sua com o Pedro Ivo do canal AteuInforma? Aliás, vc conhece o canal dele? Pelo que entendi, vc não é ateu, mais seria legal um vídeo colab entre vcs dois, podia até chamar o Gláucio Gonzales que também é um estudioso das religiões! (canal dele é focado em anarquismo ateísmo) hahaahaha
6:21 Está acontecendo o que aconteceu no ocidente (ou ficando mais evidente - ja que como foi falado mais pra frente no vídeo, essas "religiões" são mais cultura que religiao como a gente entende aqui), as pessoas pararam de ter religiao (como identidade), mas se comportam 100% como alguem que tem religiao kkk segue com as mesmas crenças , cultura, ética...
Esse video me lembrou outros do seu canal questionando a oposição rígida, muito comum por aqui hoje em dia, entre ciência e religião. Fazendo uma especulação sem compromissos, talvez o cristianismo ou, mais adequadamente, o monoteísmo, tenha um papel importante na posterior emergência da ciência, que também foi uma experiência ocidental (originalmente, claro). A ciência exige a crença em uma única verdade bem definida e o descarte de teorias alternativas. A Filosofia grega ia por esse caminho. Tudo é água... mas não conseguia avançar muito, talvez porque os filósofos não entravam muito em acordo sobre essa tal de verdade. A igreja cristã, que as vezes parece também uma seita platônica, deu uma solução, talvez provisória, com seu Jesus Logos. Talvez a modernidade deva algo a intolerância também...
Boa noite mestre, será se seria possível o senhor abordar o assunto das possíveis minas do rei Salomão (ofir) ser no Brasil? Grato, sou um grande admirador do seu trabalho 🩵
Vale a pena lembrar que a maior parte dos países referenciados possuem um passado colonial europeu ou ocidental, o que, evidentemente, os ocidentalizou. Países ocidentais, que em sua maioria são cristãos (principalmente católicos apostólicos romanos), estão passando por uma crise de identidade que podemos atribuir às várias revoluções que aconteceram na Idade Moderna e Contemporânea, consequentemente, esses países do extremo oriente estão colhendo isso também.
Não é coincidência que os países mais seculares são justamente os mais ricos e prósperos enquanto que os mais religiosos são os mais pobres e politicamente instáveis. Basta ver o que acontece no Brasil, no restante da America Latina; continente Africano; Oriente Médio e Sul da Ásia. Há uma co-relação direta entre pobreza e religião. Se fizermos um recorte dentro do cristianismo, os países católicos são mais pobres ou muito menos ricos do que os protestantes.
O prostestantismo desde a fundação dos EUA tem grande influência na formação daquele povo. Grandes povos europeus também tem o cristianismo como o pilar de suas nações… complicado afirmar isso.
@@JfCraft100 , A Europa está cada vez mais secularizada. As igrejas lá de tão vazias e pouco frequentadas estão sendo convertida em bibliotecas, abrigos e moradias. Nos USA esse fenômeno é bem menor mas está acontecendo. No continente africano, as ex-colonias inglesas são muito menos problemáticas e muito mais desenvolvidasc e politicamente estaveis do que as ex-colonias francesas (catolicas), onde se concentra a maior parte da pobreza. As ex-colomias portuguesas e belgas (também católicas) são igualmente bem mais pobres também. Mesmo na Europa desenvolvida, as maiores rendas per captas estão nos paises protestantes.
Isso é algo que o Pirula já até dissertou. Nenhum país se tornou ateu e se desenvolveu. Os países se desenvolvem e por CONSEQUÊNCIA vão abandonando a religião.
Reconhecer o que há de melhor em diversas crenças e práticas religiosas demonstra maturidade e sabedoria. Deus, se existe, não está nas igrejas; pois se tratando de uma força transcendental e incognoscível, quem somos nós, meros seres finitos, para descrevermos Deus? Não podemos compreender aquilo que está além do mundo material; mas podemos compreender a sua obra. Portanto, quando estudamos a natureza e o universo, estamos conhecendo um pedaço do divino. Muito ínfimo, por sinal. Afinal de contas, o ser humano tem tanta importância para o universo quanto as bactérias do excremento do carrapato.
Oq significa religião? Não é nada disso mencionado no vídeo. Não são doutrinas, não são fundadores, não são congregações e não são povos. Religião vem de religare. O entendimento do povo ou da academia acerca do significado de religião não significa nada, pq eles não sabem, é só mais um paradigma atual. É necessário "religar à Deus Pai" se vc quiser ter o verdadeiro conhecimento. Seu corpo sabe que precisa disso
Será que é mesmo correto atribuir essas mudanças a alguma suposta característica histórica ou inerente da cultura dos "orientais"? Isso pode apenas se tratar de um fenômeno cultural e histórico pelo qual estão passando. No ocidente também estamos passando por uma transição. Basta lembrar o quão comuns são os religiosos "não praticantes". É praticamente a mesma coisa. A pessoa faz certos ritos ou afirma acreditar em certas coisas, mas não leva isso como algo central em sua vida.
Todas religiões vêm com uma histórico, cultura , prática , ética e é comum mudar pelo menos a forma de rito, perder totalmente a fé e virar ateu é algo mais raro em todo lugar do mundo, é algo muito pesado perder tudo que era sua cultura, e "verdade", provavelmente esse número está muito inflado, como dito no vídeo, eu era protestante e virei católica adepto da teologia da libertação, acho mais pé no chão e parecido com o que o Mestre ensinou, e se não existir nada apenas nossa alucinação pelo menos tentamos fazer o paraíso na terra.Deus não está no céu mas entre nos e em nós
A religião segrega e cega - Jonathan Haidt. Ignorância e medo estão na raiz de toda a superstição que, por eufemismo, se convencionou denominar fé religiosa. "Não rir, não lamentar, nem amaldiçoar, mas compreender" (Baruch de Spinoza). PS: xintô, kamí, torií...
não abandonar as praticas podem sr apenas por tradição ou respeito a familia amigos ou parentes ...não significa que a pessoa crê...eu mesmo acompanho minha esposa no terreiro dela por respeito a ela ..porém estou rindo por dentro quando vejo alguém incorporado seja lá com qualquer entidade ... ela sabe o desprezo que tenho por Deus,deuses,orixás espiritos e afins...porém respeito pq faz bem a ela mesmo sabendo que crenças são fruto de carência
🎯 Considerando que o "REBANHO" é um só e é necessário ele vir para o "CURRAL" para ser feita a TOSQUIA (ofertas, contribuições, dízimos, mensalidase para educação dos filhos nas escolas religiosas,...), a disputas por fiéis é ferrenha entre as religiões, principalmente as cristãs.
É interessante lembrar que o conceito mais comum é que Religião viria de "Religare", a unificação da criatura com o Criador! Neste sentido o Budismo não é uma religião, porque não existe a crença em um "Ser Transcedental" como um Deus personalizado. Buda se recusou a tocar em qualquer tema metafísico e focou exclusivamente no contexto social do ser humano. Mas, por outro lado, o Budismo aceita a reencarnação como algo natural.... Mas o que reencarna não é uma "alma individual", mas os Skandhas, como "agregados de desejos e aversões" que em algum momento se dissipariam na lucidez da Iluminação. Mas, se fosse assim, não seria mais possível a existêncida de um Buda em algum plano metafísico! O Xintosmo está muito mais próximo do Xamanismo do que do Budismo ou do Taoismo ou Confucionsimo, que são mais filosóficos que teológicos ou espirituais. A minha percepção de tudo isso é que, como Buda negou qualquer tema metafísico, ele deixou em aberto para as centenas de igrejas budistas que existem no mundo! O Zen Budismo é essencialmente ético-comportamental, enquanto o Budismo Vajrayana Tibetano é muito mais mais metafísico, tendo se unificado com o Xamanismo Bon-Po tibetano primitivo.
Vendo de um ponto de vista católico, eu fico pensando no termo "religião". Todas essas crenças citadas parecem algo muito mais cultural, tradicional, crenças mesmo, mas não exatamente são "religiões". Se pensarmos no termo "religião" como vindo do termo "religare", ou seja, "ligar novamente", entende-se por "Religião" algo que visa reconstruir uma ligação perdida, e essa não parece ser a proposta de várias das ditas "religiões". Minha intenção não é diminuir nenhuma crença/cultura (visto que o proprio cristianismo bebeu de várias dessas crenças/culturas externas para se tornar o que é hoje), mas sim entender que esses lugares que estão "perdendo sua religiosidade", na verdade, nunca tiveram uma religiosidade(digo isso considerando especificamente as religiões nativas, pois pelos gráficos, foram as que pareceram ter as maiores perdas, com uma exceção "cristã" sendo o protestantismo, especialmente o mais moderno, visto que este não quer ser considerado uma religião). Em resumo, o problema parece ser não uma perca de religiosidade, mas um reconhecimento de que esta nunca existiu na vida pessoal destas pessoas. Nunca passou de uma repetição de conceitos.
Fui batizada no catolicismo e desde criança, mesmo cumprindo os ritos da religião, nunca senti nada espiritual ou verdadeiro. Mais admiro o personagem do Jesus histórico. Pra mim a Bíblia é um livro dos momentos do povo daquela época. De coisas que eles acreditavam. Porém gosto de pensar que existe algo, mas sem fanatismo, ou obrigação.
De fato, tenho lido sobre budismo e taoismo e tenho certeza de que nāo se tratam de RELIGIĀO, porém a fim de estabelecer algum tipo de ordem dominante transformam estas filosofias em religiāo e à institucionalizam. Penso eu, que a institucionalizaçāo da fé é a morte da fé. Assim como presenciamos no cristianosmo ocidental o sujeito passa sua crença para a instituiçāo e toda sua estrutura, se perdendo do conceito de fé.
Será mesmo que o ocidente já não chegou a isso só que ainda não percebeu? Existe uma quantidade enorme de pessoas que acreditam em Jesus Cristo e não fazem parte de nenhuma igreja ou matriz especifica.
E com relação ao Hinduísmo na Índia. É um considerado como uma religião ou mitologia? Considerando que penso que Religião é algo bem diferente de Mitologia
Até certo ponto tem gente que acredita que é mistura dos 2. A Índia é um país que não da pra distinguir ou comparar com outro no quesito social/religioso, pois de certo modo a história está ligada com a mitologia e crenças antigas e a religião ao sacrifício e homenagem aos deuses e divindades por meio de ritos e etc.
Eu achava que ao falar sobre a nossa visão sistemática da religião vc colocaria a católica como maior exemplo, mas vc falou " sobre tudo protestante", por quê ? Mesmo eu sendo protestanto, achava que devido a tradição e longevidade católica era seria seu exemplo principal.
Curioso que eu vejo muitos jovens ocidentais têm se tornado mais "religiosos". Eu mesmo, era protestante e me converti à religião católica a alguns meses. Não sei se estou em uma bolha e as redes me mostram muito disso, mas vejo muitos depoimentos de jovens voltando à fé católica.
O protestantismo no Brasil e EUA, principalmente exportado pelo EUA, é praticamente um negócio. Há sim igrejas que mantém ensinamentos dos originários da religião, mas há muita mercadoria da fé
Então, também sou da geração Z, não gostava de religião na minha adolescência e até fui antirreligioso por alguns anos. Passei a me interessar por religião ultimamente. É uma maneira muito mais otimista de ver o mundo, realmente fascinante. Agora estou em busca de uma religião que faça sentido para mim, e me interessei pelo cristianismo depois de ver esse lado menos emotivo e mais intelectual que ele possui.
Buda Shakyamuni se refere ao budismo como Buddhadhamma, então sim, ele se referia como um sistema religioso. Nós só colocamos o sufixo -ISMO, mas budismo é buddhadhamma. Outro ledo engano na fala é a parte em que diz que "um budista peregrina quilômetros pra tocar um dente de buda", nunca soube de nenhum fazendo isso kkkkkkk. Seria mais adequado dizer que a religião se refere a um ou mais sistemas filosóficos que se baseiam em uma crença e neste caso sim, budistas possuem uma crença que é derivada de um sistema filosófico, portanto, uma religião.
O que é abandonar a religião? No caso do cristianismo é abandonar os ensinamentos e valores de Cristo? É sair da placa de tijolos? É apenas falar que acredita num Deus? Essas pesquisas são sempre muito rasas
Matéria da BBC: www.bbc.com/portuguese/articles/cx88zz8jdx7o
Estudo Pew Research: www.pewresearch.org/religion/2024/06/17/religion-and-spirituality-in-east-asian-societies/
Canal principal: www.youtube.com/@henriquecaldeira
Henrique, por favor nunca revele a sua crença. Olhando nos comentários fica nítido que a partir do momento que você fizer isso o pessoal mais fanático vai utilizar pra falar que o seu conteúdo é enviesado.
Nem precisa ele e claramente um cristão
Mas olhando os comentários o que mais tem é indireta para religião.
Cristão fanático é o que mais tem no Brasil.
Acredito que ele seja cristão, mas com bom senso.
@@formigamusicfactory6614 Sério que o pessoal ainda não percebeu que ele é um católico romano, ou talvez um ortodoxo? Para mim, fica bem evidente.
Acho ótimo o modo asiático de encarar as religiões. No ocidente, nas religiões monoteístas sobretudo, cada religião diz-se a certa em detrimento das demais e isso por si só já é conflituoso.
as monoteístas ainda mais , são naturalmente predatórias e intolerantes
Intolerância entre as próprias correntes abramicas
Digo o mesmo.
O cristianismo é o melhor exemplo disso. Os cristãos se dizem "certos absolutos" e que qualquer religião que não seja a cristã é "pagã" e/ou "falsa". O Jesus da fé cristã, para a maioria dos brasileiros, é o "messias" e "salvador" absoluto... Isso por si só é intolerância.
@@davids.mattos8840Presumindo que existe(m) divindade(s), você não acha que pensar que todas as divindades cultuadas existem igualmente é meio improvável? Pra você, é possível baal e Zeus existirem ao mesmo tempo?
Essas práticas espirituais na Coréia vem de uma tradição confucionista em homenagem aos ancestrais. Claro que minha experiência individual e familiar não é totalizante, mas, para alguns, essa prática se assemelha a um jantar de natal ou missa de sétimo dia. Quando familiares se reúnem em uma comemoração ou celebração, ainda que estejam despidos de religiosidade.
Diria que essa é uma tendencia geral no mundo. Muitas pessoas nao tem religiao oficial mas tem crenças e outras identidades espirituais .
Creio que não. A tendência mundial para mim tende mais ao maior alcance da religião, sobretudo do islamismo.
@@erickj.933 está contra os dados.
@@leobmesquita quais seus dados? Até prefiro estar errado.
@@erickj.933 o aumento do Islã virá em sua maioria do sudeste asiático, enquanto o crescimento do cristianismo virá da África subsaariana. Nos países desenvolvidos, o número de ateus/agnósticos/irreligiosos só aumenta
@@oadm6757 O Islamismo é atualmente a religião que mais cresce no mundo. Mas isso porque não se considera a banda dos "sem religião definida" como uma religião. A "sem-religião" já é a terceira maior "religião" mundial.
Enquanto aquii no Brasil os evangélicos estão aumentando vertiginosamente
Quantidade sem qualidade não vale. Só oba ôba.
@Charlie_Chaplin_Bexperiência de eqm é redundante, eqm já significa experiência de quase morte
Estão aumentando ao mesmo tempo que os sem religião ou os não praticantes, tanto católicos como evangélicos, também estão.
Infelizmente.
@Charlie_Chaplin_B Desculpa, mas morte encefálica é definitiva, nesse caso a pessoa está definitivamente morta. Deve tratar-se de erro de diagnóstico. Mesmo que fosse possível reverter, o cérebro estaria danificado demais pra permitir consciência.
Me senti representada 😂 eu cresci num ambiente evangélico e abandonei no final da adolescência. Não faz mais sentido pra mim.
Interessante, atualmente vc segue alguma religiao ou filosofia?
Sentido faz... A mensagem de amor por trás é bela, seguir as tradições e dogmas é outra coisa.
@@mitsukamimas a mensagem de amor é ocasional. Ele conflita com as outras mensagens. Isso é uma das coisas que fazem não fazer sentido.
É muito comum adolescentes ficarem longe da religião, pois o conflito acontece até mesmo com o amadurecimento do cérebro, porém muitos terminam voltando pra fé ou ainda existem aqueles que mudam pra posições políticas visando se encaixar a um determinado grupo.
@@Solek95eu fui criado na igreja quando criança, sair , lá por 2020 eu voltei , e agora tô querendo sair de novo , nem mesmo os pastores entram em consenso sobre a Bíblia, vários pregam varias coisas e fazem coisas contrarias , como mandar cuidar da saúde e ser barrigudo , crucificar quem bebe cerveja , e quando tem um junta panela comer até afrouxar o cinto da calça, isso sem falar nas várias outras incongruências que eu já vi nesses tempo de igreja ja passei pela maioria ,católica, adventista ,pentecostal , evangélica ,
sabe o que eu mais vejo dentro das igrejas?
POMPA , status , querer ser aceito pela sociedade ao seu redor
Fofoca (onde mais tem fofoca é com certeza a igreja)
Tradições (uma certa igreja pregou que precisamos de roupas especiais pra ir a igreja..)
Gastar milhões em uma única igreja (2 milhões em uma igreja)
Onde Cristo pregou luxo?
Desafio a achar uma igreja boa pra frequentar a maioria segue por comodidade
A igreja que eu frequento, não fala em línguas não acredita na doutrina do inferno , e tem um tal de juízo investigatorio... coisas que as outras igrejas não aceitam , e a única coisa que eu realmente vejo é o jogo de eu estou certo e você errado
Igreja contra igreja ,
Lá também, eles tem uma tal profetiza que várias profecias delas estão erradas ou incongruentes, aliás a própria igreja nasceu por conta de uma profecia errada
Sabe por que eu vou nela?
Pra minha família parar de me encher kkkkkkkkkkkkkkkkk
Como tem tanto comentário somente sobre o título do vídeo, e que claramente não o assistiu até o final
"O Homem é a mais insana espécie. Adora um Deus invisível e mata uma natureza visível, sem perceber que a natureza que ele mata é esse Deus invisível que ele adora" - Hubert Reever
nossa que linda essa frase
Essa frase aparenta ser sobre o deus de Spinoza.
Printei!
Religião é uma grave doença mental, a crença em Deuses também!
Deus não é a "natureza". E Deus não é invisível, algo invisível é ALGO dentro da matéria, Deus é acima da matéria, tudo é contido nele.
Eu adoro a Deus e respeito a natureza, nem carne eu como.
E acho que isso não tem relação com religião.
Será que essa tendência tem a ver com a abundância de informação disponível nos meios digitais e a facilidade de acessar tais informações?
Com certeza, mas não é o principal.
Na Índia, por exemplo, as mídias digitais reforçam muito a religião.
Mas com o avanço da educação a crença em mitos vai diminuindo com o tempo, à exceção de quando a educação é função de órgãos religiosos como a igreja, ou no caso de teocracias onde a educação é totalmente fundamentada em uma determinada religião
Tem mais a ver com o progresso tecnológico e social mesmo
Bem provável.
Professor, essa correlação proposta não está baseada em artigos científicos publicados em revistas de relevância acadêmica.
Claro que é só uma suposição, e as prováveis causas devem ser melhor pesquisadas.
@@kaiosousafreitastorres870 Sim! Aliás, é interessante ver o quanto isso varia de país para país. Lembro de uma charge que vi na escola (salve engano) de devotos cristãos rindo de devotos de outra religião que não parecia abraâmica. Só que a charge foi genial (como as melhores sempre são) em mostrar o qual antinatural é prestar homenagens a figuras lendárias entalhadas em matéria. Estátuas, ícones, símbolos e tudo mais. Só que naturalizamos isso, há ponto de acharem engraçado um povo ter vários “Deuses estranhos” sendo que a maioria de nós tem literalmente a imagem de um homem morto de uma maneira horrível preso em uma cruz, sabe?? Isso é normal?? O que seria “normal”?
Às vezes é como se o ideário europeu de excepcionalidade religiosa, cultural de séculos atrás tivesse sobrevivido bem aqui, na América Latina e América Anglo-Saxônica com muita força. Enquanto na Europa contemporânea as pessoas tampouco são religiosas quanto neste continente. É impressionante o quanto a história tem um humor negro, tantas vidas ruíram para nada. Quantas pessoas não devem ter morrido na odisseia europeia por fé?? O irônico que tanto aqui quanto na Europa, fica claro que muitas vezes a religião é somente um argumento etnocêntrico.
Só que na Europa alguns nem lançam mais essa, já mete logo a questão étnica desvelada, não há mais vergonha nisso. Sem papinho de fé. Só que em certos países, como o Brasil, a fé costuma ser uma instrumentalização um pouco mais difusa. Aqui eu sei que uma parte disso é devido à miscigenação e algumas outras coisas, mas e em outros lugares? É terrível, mas, ao mesmo tempo, é fascinante ver a fé instrumentalizada a serviço político.
Que vídeo bom!! Teu trabalho é foda
Excelente, traga os paralelos na Europa e EUA.
EUA é bem mais parecido com o Brasil do que com a Europa nisso.
Seria isso algo que vem acontecendo nos últimos tempos por conta de uma espécie de "emancipação" religiosa ocidental? Pq eu percebo que a galera de antigamente se preocupava em participar de 1 religião muito mais pra agradar suas famílias e a própria sociedade do que por realmente acreditar naquilo que dizia seguir...
Como assim??
não é antigamente, sempre foi assim
Seguir uma religião para a maioria das pessoas sempre foi muito mais por medo da exclusão do que pela fé mesmo.
Ocidental não, ele passou o vídeo falando sobre dados de diminuição religiosa na Ásia.
É uma tendência global.
Todo mundo tá TR*, fumando, bebendo, e fazendo todos os 7 pecados capitais, ou seja, naturalmente ocorreu uma distância das crenças, pelo estilo de vida moderno, que naturalmente engradece esses comportamentos.
Só uma coisa que eu gostaria de mencionar é que em determinado momento do vídeo vc diz que num período mais nacionalista no Japão o budismo era rejeitado
Bem isso aconteceu pois a filosofia samurai era totalmente ligada ao budismo (Era como o cavaleiro europeu era ligado ao cristianismo por exemplo) E em 1868 aconteceu a restauração Meiji que se propunha a transformar o Japão numa monarquia de estado moderno visto que o feudalismo japonês já estava atrasado e era incapaz de defender o povo dos tratados desiguais impostos pelos Estados Unidos e pelos europeus, mas pra isso acontecer o estado moderno japonês teria que combater as castas samurais que eram budistas e após a restauração Meiji o povo tinha uma aversão ao budismo por ser uma religião que sustentava uma sociedade atrasada.
Espero ter ajudado, sou muito fã do seu canal.
Parabéns professor seu conhecimento da cultura japonesa e maravilhosa. Oss
Fui Católico por muito tempo, mas de uns oito anos mais ou manos, me tornei ateu. Não sei se serei ateu para sempre, pois estou constantemente buscando evidências de que exste um ou mais deuses. Porem, ainda não encontrei.
@@canaltoptec7965 Pois é. Os sabichões do ateísmo não conseguem “curar” os adeptos de religiões agnósticas.
Evidências físicas eu diria que é impossível, Deus é uma força que é para ser sentida, não vista ou questionada. Eu seria ateu se não tivesse sentido a Graça de Cristo em minha vida, quando eu estava precisando de ajuda Deus me ajudou.
@@joaovictorteixeirapires3302😂😂😂😂😂
Tá certo kakaka
@@joaovictorteixeirapires3302pra mim isso tbm não e argumento, vc pode conversar com pessoas de várias religiões e eles vão te dizer a mesma coisa que conseguem sentir seus respectivos deuses e q fizeram um milagre na sua vida, ou seja quem está certo? Levando em conta q o cristianismo nem e a maior religião do mundo
Parece que a questão está ligada mais as intuições religiosas do que às crenças religiosas em sí. Logo, independentemente da filiação a uma intuição religiosas ou a uma religião em sí, a crença, ritos e ate mesmo cultura religiosa não sofreu o impacto do desligamento a essa distancia com a instituição.
É como imaginar que a população estivesse se tornando menos sedentária, mas o numero de matrículas nas academias estivessem caindo, logo as pessoas estariam praticando as atividades em casa, em parques etc. Percebe?
Na Coréia Popular até tem igreja, mas quase ninguém vai. Eu chuto que pelo menos 80% seja sem religião.
Ótimo vídeo! Ótimas reflexões a respeito do artigo, que gostei bastante de ler também, achei bom seu discernimento a respeito do conceito religião. Parabainx
Mesmo que pareça um pouco estranho esse "modo religioso asiático" para nós ocidentais, compreendo e me vejo muito mais nele. Pelas visões de mundo que tenho, nenhum mito de criação que conheço me é suficiente e no momento não sigo nenhuma religião, no entanto, vejo a importância dos ritos em diversas situações da vida, no nascimento, em momentos de dificuldade, casamento e morte, para mim não seriam exatamente um contato ao divino mas uma maneira de honrar o momento e tratar com respeito. Acredito que seja um ótimo equilíbrio e um meio saudável de se levar a vida, evita os conflitos de conhecimento religioso e científico enquanto mantém as suas raízes, a suposta pureza religiosa que encontramos em diversos cultos ocidentais servem apenas para machucar o ser em um mundo de tantas contradições.
Muito bom vídeo, valeu Henrique, você nos inspira
Todos os deuses e religiões passam e acho isso muito legal quando estudamos essas culturas.
Então me pergunto , quem sera o proximo deus que a humanidade ira criar e em que epoca isso acontecera?
o dinheiro
@@rodrigo-os5fd o dinheiro sempre fica em segundo plano quando falamos de fe.
Perfeito demais a explicação sobre o quão é limitante e unicamente ocidental o conceito de "religião", pra muitos povos não existem uma série de regrinhas e hierarquias, existe simplesmente a cultura própria e diversificada daquele determinado território.
Ótimo conteúdo.
A cultura ocidental também possuia esta "malemolência" religiosa, na qual as pessoas trocavam de cultos com enorme facilidade. Parece que na Grécia antiga, HOmero deixou um certo panteão que era a espinha dorsal das crenças religiosas dos helenos, mas ao longo do tempo, os gregos foram abosorvendo outros deuses par ao seu panteão, tais como Pan, Sabazio e Cotys (originários da Trácia); Agênor (fenício); Attis e Cibele (frígios); Cabires (não se sabe a origem); Sarapis (Deus egipicio que foi sincretizado com Asclépio). Em suma, a formalização das religiões parece ser algo mais recente e vinculado principalmente aos cultos monoteístas, mas não sou capaz de jurar sobre isso. Não sei as coisas eram na INdia antigo ou no prórpio Egito. Nao sei como estes povos se relacionavam com o problema da fidelidade aos deuses.
Eu sei que existem indianos que tem todo criacionismo deles para desbancar a Teoria da Evolução. Bom, isso me sugere que talvez a fé deles seja tão institucionalizada quanto à ocidental.
Vc concorda com a teoria do Voltaire de que as religiões politeístas eram mais tolerantes com outras crenças do que as monopolistas ?
Bom tinha politeísmo que fazia sacrifícios humanos como os astecas e Maias outros povos.
Óbvio. Por isso o sincretismo politeísta era tão forte. Os politeístas não achavam que outros Deuses eram falsos, mas sim que eram os mesmos Deuses interpretados de maneiras diferentes.
Tinha politeísmo que incentivava bacanais que a galera transava até com bicho eu não quero entrar no mérito ser você acha isso certo ou errado cada um com sua consciência.
@@felippem06 eu gostaria de escutar a opinião do Henrique Caldeira !
@@felippem06 eu diria que o politeísmo é menos dogmático, que o monoteísmo, mas tem religião monoteísta como o zoroastrismo que e bem menos dogmática que as abraâmicas.
Muito bacana e importante este estudo, por mais que seja muito precário o pensamento por detrás dele. O que é que acontece, o que a história retrata? Posso falar do que chamam de Hinduísmo (já já explico), mas se repete para as demais tradições porque estamos de um movimento social comum.
Um conhecimento metafísico é "revelado" ou "alcançado" e estabelecido em uma região si, seja para uma pessoa ou um grupo de pessoas ou mesmo sociedade. Este conhecimento metafísico vincula o indivíduo a algo que podemos chamar de "rituais" (entendendo aqui rituais tal qual "pagar a conta de luz pelo celular via pix", que existe um método para se obter um resultado, algo muito mais perto de nossa realidade). O grupo destes rituais é por muitas vezes chamado pelos estudiosos como religião, e aqueles que acreditam naqueles rituais são considerados como religiosos.
Alguns ritos de conhecimentos de fontes distintas, de culturas distintas, coincidem, e isto torna um "modus operandis" de uma sociedade no decorrer do tempo. Tais rituais possuem em si um conhecimento metafísico presente, e tal conhecimento, mesmo não sendo estudado ou sequer cognitivamente percebido, se estabelece como um hábito social comum "indiscutível". Assim, com o tempo, surgem muitos ditos religiosos que são aculturados a fazerem certos rituais que são identificados de determinadas "religiões", mas isto não torna o indivíduo um adepto daquela religião necessariamente. No decorrer da própria percepção do indivíduo ela vai ou vestir a camisa ou não.
Dentro da academia se confunde muito, MUITO, mesmo dentro dos cursos de "Ciências da Religião" , tais grupos de rituais como religiões. Partindo deste princípio, "ismos" são estabelecidos: budismo, hinduísmo, cristianismo, islamismo, etc. Porém, em si, elas não são a religião. Por que? Porque uma religião está diretamente relacionada com um conhecimento metafísico específico. Aqueles que se conectam conscientemente e cognitivamente a este conhecimento radical é que são os legítimos religiosos, e não os ritualistas sem fundamento. Curiosamente, os "sem fundamento" são por muitas vezes chamados de "fundamentalistas" (ironias da vida).
Enfim, por isso algumas tradições estão se desvinculando do termo "religião". Hoje mesmo eu, Brahmarṣi, estava conversando com outros ditos Hare Kṛṣṇas sobre esta distinção, e somos adeptos a ideia de não tratar nossa escola filosófica como religião, mas como ciência espiritual, pois, diferente dos moldes empíricos de constatação, temos formas de avaliar nosso "experimento espiritual" e constatar com tais métodos as comprovações de seu funcionamento (desenvolvimento de amor a Deus e suas consequências naturais) - e, diga-se de passagem, tais métodos vão para além dos "rituais religiosos".
Espero ter contribuído para a discussão. 🙏🏽
Sou Zen-budista praticante há 25 anos e nunca, em nenhuma vez nesses 25 anos, ouvi ou participei de qualquer fala, cerimônia ou ensinamento onde houvesse qualquer abordagem teísta, politeísta, deísta etc. Como você bem disse, nada impede que alguém que seja ateu, agnóstico, deísta, monoteísta, politeísta seja praticante budista! O budismo não prega salvação nem perdição de almas, não fala de pecado, de absolvição, de céu, inferno, purgatório, de religação com Deus etc. O Buda histórico era um homem de carne e osso que viveu, morreu e apodreceu; não era Deus, nem santo, nem profeta, nem apóstolo, nem missionário, nem adivinho, não fazia milagres, nem curas etc. O propósito do budismo é 100% humano, é ligar a mente ao corpo de modo a nos permitir a caminhar pela jornada da vida com autenticidade e isso pode nos revelar uma pessoa humanista, que tem compaixão por todos os seres e pela natureza ou, mesmo, nos revelar que somos um monte de estrume, sem fazer nenhum tipo de julgamento! É facilmente observado que o sincretismo religioso, na caminhada budista por países de diferentes culturas e tradições e ao longo dos séculos, fez com que algumas tradições seculares e religiosas dessas culturas fossem incorporadas pelas tradições budistas!
Ótima análise
então, você não pratica o budismo, apenas uma versão ocidentalizada, quer dizer, americanizada do “budismo” moderno que buscou se adequar a certas sensibilidades da cultura ocidental secular durante o período da contra-cultura. você apenas pratica, portanto, uma versão moderna, secular e ocidental do budismo que julga ser “o budismo”. o budismo possui escrituras, cânones, rituais, cerimônias, uma vasta metafísica (que inclui visões sobre “céu” e “inferno”) e regras morais e éticas muito mais austeras do que a concepção cristã do “pecado”. você pode ter sua versão de budismo, mas sua descrição do budismo não é respaldada nem por evidências históricas e arqueológicas, e nem por evidências culturais de civilizações historicamente budistas. sua concepção de “budismo” contradiz os vastos cânones budistas e as interpretações de diversas escolas exegeticas deram sobre eles. projetar no passado a ideia de um budismo secular e puro que foi simplesmente incorporando aspectos de culturas locais é não apenas inexato, mas só revela o preconceito do sujeito moderno que acha que entendeu o budismo melhor que aqueles que o praticam a milhares de anos.
@@FelipeRocha-ek9qk budismo acredita essencialmente na vida pós-morte, de tal modo que evidências essas que você quer mencionar não se encaixam, pois não é um céu salvador ou punitivo, apenas uma transição.
@@FelipeRocha-ek9qk É tanto que tem aquela passagem do Buda sendo tentado pelo demônio Mara. Fora as inúmeras estátuas de demônios em templos, mas não como se fosse algo positivo mas algo como uma advertência de que existe o lado ruim que não devemos cair
@@FelipeRocha-ek9qk Se fomos levar tudo ao pé da letra, então toda religião do passado não existe mais. Pq até mesmo o cristianismo, não é o mesmo daquele pregado anos após a morte de Cristo, determinados dogmas foram superados, diversas doutrinas mudaram, além disso, muitos não vão na igreja, muitos fazermos amor antes do casamento, muitos comem carne e bebe cerveja em dias santos, e mesmo assim são católicos.
Na Constituição de vários países e do Brasil, há o princípio chamado liberdade, ou seja, as pessoas são livres para professar sua fé da forma como melhor seja para elas, não prejudicando ninguém. Então professar uma fé de um jeito ou de outro é válido, até pq dentro do budismo, cristianismo há várias denominações, linhas de pensamentos diferentes, interpretações diferentes, e qual o problema com isso? O principal é o respeito.
Boa noite! A cerca de 20 anos vim morar em São Bernardo do Campo e por curiosidade fui conhecer a mesquita que há aqui. Não pude entrar na mesquita devido aos dogmas deles, mas conversei com muitas pessoas. Em dado momento uma das professoras me perguntou qual a minha religião. Respondi que sou ateu, e, ela se espantou e disse me que eu deveria me converter a religião certa para deus. Então, perguntei o que aconteceria se eu quisesse me converter ao judaísmo. Parou um por alguns instantes e me respondeu que a religião certa foi deixada pelo último profeta, ou seja, Muhammad ou Maomé. Sorri, e lhe disse de Joseph Smith, fundador da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, também se afirmava como fundador da verdadeira igreja de deus ou Jesus na terra. Disse desconhecer esta igreja. Para mim, pelo menos para mim, a crença em deuses e outros seres sobrenaturais é uma bobagem, e, ser seguidor de alguma igreja ou religião é querer ser enganado ou explorado por falsos líderes religiosos. Beatles e Tim Maia aprenderam isto.
Sobre o budismo e o Xintoísmo, não é bem como você falou.
1. Xintoísmo é uma religião moderna que foi criada depois da restaurção Meiji para legitimar o governo imperial japonês, baseando-se em uma ideologia chauvinista que buscou rejeitar qualquer elemento estrangeiro, especificamente o Budismo e o Confucionismo.
Antes da era meiji, a palavra ShinTo (Caminho da[s] divindade[s]) era análoga à BukKyo (Dourina do Buda - Budismo), e o culto aos kami eram parte indissociável da religião budista japonesa.
Como característica única do budismo, sua propagação admitiu a assimilação das divindades cultuadas pelas várias culturas com a qual entrou em contato, realizando uma certa pacificação dos costumes e ritos cultuais (por exemplo, pedindo o abandono do culto por meio de sacrifícios sangrentos, adotando apenas oferendas pacíficas, como flores, incenso, água, etc). Assim, historicamente nós tivemos um budismo "ocidental" que venerou Zeus, Hércules, Poseidon, e todo o resto do Olímpo, assim como tivemos uma budismo original indiano, que venerou Indra, Agni, Surya, etc, um budismo tibetano que venerou as Temmas, as Taras, e assim em diante. A razão disso é que sociedades politeístas possuem divindades análogas entre si, mesmo sem uma linhagem de ancestralidade. Zeus, Indra , Tupã e Baal, por exemplos, são todas divindades celestiais que cavalgam as nuvens e utilizam raios como armas.
Dessa forma, o Buda acabou sendo projetado como uma "divindade primordial" (na verdade, o Buda cultuado na maioria das Tradições budistas não é necessariamente Siddartha Gautama, e mesmo nas que veneram principalmente o Buda Histórico, ele não é tratado como um simples humano), acima de todas as outras a quem aqueles deuses se curvam e obedecem.
O budismo foi, assim, um fenômeno de pacificação religiosa em todas as sociedades na qual ele se enraizou, de forma que não é possível separar a tradição religiosa nativa ancestral, da tradição budista que se inseriu ali.
2. Na era Meiji, o Shinto foi criado e institucionalizado como uma religião diferente (como já mencionei) para atender as demandas políticas do Japão Imperial. Foram criados santuários e um sacerdócio xintoísta separado do budista, foi promulgado como religião oficial do estado e suas celebrações e rituais foram obrigatórias para todos os japoneses. E com isso, o Shinto era sim uma religião semelhante o cristianismo, que exigia filiação única e obrigatória, bem como desfiliação de outras religiões.
3. A grande guinada da consciência religiosa do Japão (em particular, mas que vale também para outras regiões do extremo oriente) foi decorrente da Segunda Guerra. Não existiu nenhuma instituição formal e tradicional budista no Japão que não tenha apoiado o governo imperial e suas práticas, muito menos instituições xintoístas que foram criadas para defender ideologicamente o Estado.
Ao mesmo tempo, houve resistência de praticantes laicos (os chamados "ko" e "kai") que não tinham uma educação doutrinária da religião bem estabelecida.
Com o final da Guerra e o trauma generalizado que as duas bombas nucleares causaram no Japão, a religião institucionalizada se tornou massivamente desmoralizada, ao mesmo tempo os vários grupos "ko" e "kai" (algumas com presença no Brasill, como a "Honmon Butsuryu Ko", "Hokkeko", "Soka GakKai", "ReiyuKai", "Rissho Kossei Kai", etc) que eram/são formadas por laicos sem a instrução e formação doutrinária adequada e aprofundada ganharam evidência. Elas se tornaram bases para o surgimento das chamadas "Novas Religiões Japonesas" [Shin Shu Kyo] (algumas também existentes no Brasil, como a "Seicho no Ie", "O-omoto", "Perfect Liberty", "Igreja Messiânica", "Tenrikyo", entre outras. Todas elas partem de um sincrestismo entre muitas doutrinas religiosas diferentes, e não encaram com seriedade as distições doutrinárias das religiões tradicionais.
Diante desse novo mundo que se criou no Japão com o trauma da Segunda Guerra e a desmoralização da religião tradicional, o Japão abraçou essa postura sincretista como parte de sua existência no mundo. O Japonês celebra festivais budistas como Hana Matsuri, celebra os festivais instituídos pelo sacerdócio Shinto, e celebra até o Natal, sem se comprometer seriamente com nenhuma instituição específica, pois na mentalidade deles, a religião foi a principal ferramenta usada para sustentar um regime que foi responsabilizado pela maior tragédia da história japonesa.
O Buda histórico é central mesmo nas formas de Budismo onde existem Budas Metafísicos. Ocorre uma justaposição entre as formas metafísicas e o Buda histórico. Tanto que o Vesak, o maior feriado budista internacional se refere ao Buda histórico, não há nenhum feriado para os Budas Metafísicos.
Sobre o Buda ser um homem comum ou não, isso é meio que algo aberto e ambíguo na tradição Theravada. Ele pode ser um humano comum ou não de acordo com a conveniência do que se está falando.
@@tiagocarioca Não, amigo!
Todos os Budas são venerados em todas as tradições budistas, sejam eles o Buda histórico, os Budas míticos das eras passadas e futuras descritos na literatura Āgama/Nikāya, ou os Budas metafísicos da literatura Mahayana. Porém, o fato de serem venerados e respeitados não significa que tenham centralidade em todas as tradições. Isso implica que, embora Shakyamuni (também conhecido como Gotama Buddha ou Shaka Nyorai) seja amplamente reconhecido como o fundador do budismo e mestre original, ele não é necessariamente o foco principal em muitas tradições, especialmente no Mahayana.
No Theravada, Siddhartha Gautama é o Buda central e venerado como o Buda desta era. Seus ensinamentos, contidos nos Nikāyas, são considerados o Dharma por excelência. Celebram-se festivais como o Vesak, que comemora o nascimento, iluminação e parinirvana de Buda. No entanto, o Vesak não é tradicionalmente um feriado budista internacional. Ele está associado sobretudo às comunidades Theravada e foi popularizado em algumas regiões Mahayana apenas após 1950, por influência de entidades governamentais, como na China e na Coreia. No Japão, por exemplo, o nascimento de Buda é celebrado no Hana Matsuri (8 de abril), quando é costume "banhar" a imagem do menino Buda.
Veja, a situação do Mahayana na atualidade, é a seguinte:
No Japão, há uma rica herança das escolas tradicionais chinesas, incluindo as seis escolas de Nara (Hossō, Jōjitsu, Kusha, Sanron, Ritsu e Kegon), as escolas do período Heian (Shingon e Tendai), e as escolas introduzidas no período Kamakura, como o Zen e o Jōdo (Terra Pura), além das tipicamente japonesas, Jōdo Shin e Nichiren.
Na China, atualmente apenas duas escolas tradicionais permanecem ativamente organizadas: o Chan (Zen) e o Jingtu (Terra Pura). Embora mestres herdeiros de linhagens como Tiantai e Huayan ainda existam, a maioria dos templos chineses segue práticas ligadas ao Chan, mais popular entre os monásticos, ou ao Terra Pura, mais comum entre os leigos.
No Tibete, por mais que sua tradição tenha uma grande capilaridade no ocidente, ela é uma tradição única, porém minoritária em relação às demais. Sua popularidade está mais ligada à questões políticas do ocidente do que de fato ao Dharma.
Quanto aos Budas centrais nas Escolas, esta abaixo são aquelas em que Shakyamuni é o Buda central:
-Theravada
- Hinayana de Nara: Kusha, Jōjitsu e Ritsu.
- Sanron (uma das escolas Mahayana de Nara).
- Tendai (período Heian).
- Zen (tanto na China quanto no Japão).
- Vajrayana tibetano
No entanto, ele não é o Buda central nas seguintes escolas:
- Hossō (Nara): Baseada no Yogācāra, tem como Buda central Maitreya, o futuro Buda.
- Shingon (Heian): É uma escola Vajrayana, centrada no Buda do Dharmakāya, Mahavairocana (Dainichi Nyorai).
- Kegon (Nara, Huayan na China): Baseada no Avataṃsaka Sūtra, tem como Buda central Vairocana (uma manifestação de Mahavairocana).
- Jōdo e Jōdo Shin (Kamakura): Estas escolas veneram exclusivamente Amitābha (Amida Nyorai), que promete renascimento na Terra Pura (Sukhavati) para os devotos.
- Nichiren (Kamakura): Há divergências entre linhagens, mas em nenhuma delas o Buda histórico é o foco. Na linhagem Minobusan, o Shakyamuni venerado é o do Sutra de Lótus, com iluminação eterna. Na linhagem Fuji, o "Buda verdadeiro" é o próprio Nichiren.
As tradições mais populares que veneram Shakyamuni como Buda central, são as seguintes:
-Budismo Tibetano: Cerca de 5 milhões.
-Budismo Chan/Zen: Cerca de 100 milhões na China e 10 milhões no Japão.
-Budismo Theravada: Aproximadamente 150 milhões no Sudeste Asiático.
Essas somam cerca de 265 milhões de praticantes.
Já as escolas mais populares com outros Budas centrais, temos:
-Budismo Terra Pura: Aproximadamente 200 milhões na China, Taiwan e Japão.
-Nichiren: Cerca de 5 milhões.
Portanto, é verdade que Shakyamuni ocupa uma posição central para a maioria dos budistas, mas não é uma maioria absoluta. A tradição Terra Pura, com Amitābha como foco, é a mais difundida, especialmente no Japão, China e em Taiwan. Inclusive, a devoção a Amitābha é tão popular em Taiwan que até pessoas não budistas costumam invocar seu nome.
Assim, embora Shakyamuni seja universalmente respeitado como o Buda fundador, sua centralidade varia amplamente entre as tradições, refletindo as diferentes ênfases teológicas e culturais dentro do budismo global.
@@Ronald_Marcal Falou perfeitamente amigo!
O Japão preservou o Xintoismo( 50 milhões) como pedra angular da identidade japonesa. Na vdd o Estado japonês reinventou o Xintoismo, que tradicionalmente era cheia de crenças, divindades, espíritos, fantasmas, e cada aldeia tinha seus espíritos favoritos. Mas a reinvenção funcionou como mágica na 2° guerra, obtendo uma lealdade fanática ao estado e temos como um exemplo extremo - os Kamikazes e também os Samurais.
Kami = divino. Kaze= vento
Não importa quão arcaica uma religião possa aparecer, com um pouco de imaginação e reinterpretação, ela quase sempre casa com as engenhocas tecnológicas e as mais sofisticadas instituições modernas.
Obs: Sendo essa semântica de " pedra angular" o respeito e o culto aos seus antepassados, o qual falta em muitos ocidentais, onde o antigo, o velho, tornar-se um estorvo aos que se denominam progressistas sem o mínimo respeito aos que vieram antes.
Se o país tem uma religião oficial e, se esse credo é cívico e agnóstico, a crença ou descrença num deus supremo cai na irrelevância. E esse é o caso da religiosidade de algumas sociedades orientais profundamente diferente da religiosidade dos povos da herança abraâmica.
Sobre crença o que sempre me chamou atenção aqui na Ásia é o fato de que se vc perguntar a eles se eles possuem religião responderão categoricamente que não, especialmente aqueles que já tem algum contato com o ocidente e a perspectiva ocidental de religião( abraâmicas). Se mudar a pergunta e questionar se eles possuem crença a resposta muda. Boa parte dos países da Ásia são altamente supersticiosos, muitos deles possuem um sincretismo entre crenças animistas locais, budismo e filosofias locais onde muitas delas possuem aspectos bem semelhantes ao que entendemos por religião, mas tem um diferencial; a crença faz parte da vida quotidiana!
A exemplo do Japão, onde moro, cada festival shinto celebrado no Japão por exemplo é mantido vivo pq num país que possui terremotos, as 4 estações bem definidas, tufões e chuva com mês marcado é preciso que vc entenda bem e respeite esses fenômenos pq esta é a diferença entre prosperidade e fome. Cada festival shinto é uma lembrança de que não temos controle da natureza por aqui, cada celebração ao Deus montanha ou ao Deus do arroz é uma lembrança de que devemos observar com minúcia o nosso entorno. E esse observar é que é mantido através dos festivais. Eu não lembrava qual dia do calendário era cada solstício e equinócio quando morava no Brasil, aqui eu simplesmente sei pq há feriados, pequenos festivais, mercados decorados datas específicas das prefeituras p fazer limpeza na cidade por causa destes festivais. A relação com higiene também é muito ligada a superstição até o ato de tirar os calçados e os cumprimentos que fazemos ao entrar na casa de alguém.
Eles tem uma palavra específica para não crentes que é “mushinronsha” não usam a palavra ateu, mas quer dizer “sem uma ideia de Deus” . Eu não possuo religião e não sou supersticiosa, mas aqui eles entendem que vc não crer em espíritos por exemplo é como não possuir um dos sentidos, nada muito diferente do que já ouvi no Brasil por exemplo. A diferença é que eles não batem de frente e não ficam tentando mudar pessoas como eu, entendem no mínimo que pessoas como eu fazem parte do todo. Acho que esse é um dos aspectos que faz com que eles convivam bem com o progresso por exemplo.
Dadas as suas considerações, não seria interessante um estudo restrito aos asiáticos que não foram criados sob religiões ocidentais?
As pessoas veem a religião pelo lado cristão. Não era essa a ideia que se tinha de religião no passado. A palavra nem existia. Essa palavra surgiu lá pelo século XVI antes era só chamada de crença; A palavra que se originou religião era religio, que significa aceitação de uma moral subjetiva de um grupo. companheirismo, caridade,lealdade e civismo. Algo que se fazia repetidamente (relegere), Assim, religião é uma filosofia de vida a ser seguida por seus praticantes. Dessa forma, temos as religiões ateístas como o budismo, o confucionismo, o taoísmo e o humanismo secular,. Exemplo disso, é a religião do homem criada por Augusto Conte, cujo templo fica no Rio de Janeiro e se baseia no humanismo secular. Leia de Giovani Filorano e Carlo Prandi, a ciência das religiões
SÃO AS MESMAS PESSOAS: Krishna, Tutancâmon, Buda, Cristo e lord Paschoal, (desculpe se não me escrevi corretamente o nome, eu li há mais de 30 anos). Mas existe um livro, bem interessante (não lembro o nome), que faz comparação entre a vida, o que disseram os 5 acima, apontando total semelhança entre o que falavam e pegavam... Com diferentes palavras e expressões, a interpretação a mesma. Ele afirma que é a reencarnação 5 x da mesma pessoa. Por exemplo, em Buda, é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã... No cristianismo, ama o próximo como a ti mesmo... E vai.
Que bom que esse povo está acordando, aqui infelizmente a religião está criando uma geração de psicopatas.
Tu acha que Japão e Coreia do Sul são exemplos de alguma coisa? O Japão tem as maiores taxas de sui$c$io do mundo, além de serem um povo extremamente solitário e possuirem diversos problemas psíquicos e entre os mais frequentes a depressão. A Coreia tbm é a mesma história, além Claro de outras coisas perturbadoras desses países e que são muito melancolicos e assustadores
@@benyaminbenDavid5177 E que exemplo o Brasil com 90 % de religiosos cada esquina 5 igrejas,da para o mundo?
@@paulapaulinasinistra9557 Obviamente nenhuma, nao é pq eu critiquei a sua colocação sobre os países asiáticos que eu defendo o Brasil de alguma coisa
@@benyaminbenDavid5177Esse fenômeno na saúde mental se deve ao fato deles colocarem pressão D+ em se mesmos , acontece por grande parte da Ásia , não tem nada haver com o ateismo
7:36 Só um complemento, a frase completa é: “ Todo o japonês nasce shinto, casa católico e morre budista.”
Isso pq boa parte das cerimônias de nascimento são feitas nos templos shinto, em agradecimento a deuses locais para os quais pessoas fizeram preces de ter filhos e foram atendidos. O budismo tem toda uma filosofia voltada para a “morte” ou a “passagem” são templos budistas que se celebram casamentos tradicionais - a morte da sua filha moça e nascimento/ passagem dela para a vida de casada na família do noivo/noiva. Contudo, o casamento católico ganhou os corações e bolsos dos japoneses. Ele é mais barato de celebrar e eles admiram a festa apesar da maioria não compreender a simbologia católica. As poucas igrejas católicas pelo Japão, são altamente disputadas para celebrar os casamentos.
Jesus é muito gente boa. O que estraga é o fã clube
Acredito que Jesus não é tão "gente boa" assim como muitos dizem por aí. A questão é que há gente que faz todo tipo de promiscuidade, têm vícios e impulsos bestiais achando que Jesus os aprova. Incongruência total. Pois o próprio Jesus disse para não pecar. É claro que ele se referiu à tentativa de ser santo e não de realmente o ser - pois ninguém o é - , ou seja, resistir aos instintos bestiais que temos em nossas almas. Ele quis emancipar o homem dos vícios mundanos mas muita gente vive nesses vícios e até reconhecem o qual boa é a mensagem de Cristo mas não acolhem suas mensagens. Portanto muitos vivem escravos de seus desejos, vícios e impulsos sem uma direção certa na vida e sem levar a serio a mensagem de Cristo.
Abadonem seus pais e mi sigam, vim trazer a espada , não a paz....vim para por filho contra o pai e filha contra mãe....
acho que tem horas que ele olha pro fã clube e pensa: por que eu troquei os dinossauros por vocês? 🤔
Ai, eu já concordei com essa frase, hoje eu não acho mais que ele seja gente boa não
Matou criancinhas no velho testamento o crente fanático seguidor de ala : 🤫
"Acho que eles não tiveram acesso" kskskskskksks
Asia está evoluindo, um povo mais culto e esclarecido , tende a abandonar a religiao, uma prática limitante que fica enraizada apenas nos povos mais ingênuos e ignorantes.
Pelo contrário. Quanto mais conhecimento mais fé. A falta da mesma demonstra estupidez e ignorância e retardadismo. Perto de um ateu vc tem que estar pronto para a legitima defesa. Os ateus que conheço praticamente são analfabetos e oque não é é verdadeiro andróide mente totalmente lavada
@@nelsondejesusprestespreste5845 lógico que não, mais conhecimento científico mais ateísmo, vc precisa negar a ciencia para ter fé, precisa negar o conhecimento humano científico
Verdade, asiáticos são mais esclarecidos e inteligentes, religião é coisa de povos mais ignorantes como vc bem disse
acho q tem a ver tbm com a natureza das religiões daoístas e budistas. Nunca simplifique com 1 fator, amigo
@joviktor777 negativo, é a curiosidade que move.
Pelo que vi esse balanço é feito de acordo com a educação que o país tem, Brasil nao me surpreendeu kkkk
Sou Neopagã e abomino as religiões fundamentalistas.
Tem possibilidade de uma colab sua com o Pedro Ivo do canal AteuInforma? Aliás, vc conhece o canal dele? Pelo que entendi, vc não é ateu, mais seria legal um vídeo colab entre vcs dois, podia até chamar o Gláucio Gonzales que também é um estudioso das religiões! (canal dele é focado em anarquismo ateísmo) hahaahaha
6:21 Está acontecendo o que aconteceu no ocidente (ou ficando mais evidente - ja que como foi falado mais pra frente no vídeo, essas "religiões" são mais cultura que religiao como a gente entende aqui), as pessoas pararam de ter religiao (como identidade), mas se comportam 100% como alguem que tem religiao kkk segue com as mesmas crenças , cultura, ética...
Esse video me lembrou outros do seu canal questionando a oposição rígida, muito comum por aqui hoje em dia, entre ciência e religião. Fazendo uma especulação sem compromissos, talvez o cristianismo ou, mais adequadamente, o monoteísmo, tenha um papel importante na posterior emergência da ciência, que também foi uma experiência ocidental (originalmente, claro). A ciência exige a crença em uma única verdade bem definida e o descarte de teorias alternativas. A Filosofia grega ia por esse caminho. Tudo é água... mas não conseguia avançar muito, talvez porque os filósofos não entravam muito em acordo sobre essa tal de verdade. A igreja cristã, que as vezes parece também uma seita platônica, deu uma solução, talvez provisória, com seu Jesus Logos. Talvez a modernidade deva algo a intolerância também...
A religião é tão simbiótica com a sociedade oriental, é tão integrada com sua cultura, que eles são "não-religiosos" religiosos.
Touché! É exatamente isso.
Muito interessante 🤔
Boa noite mestre, será se seria possível o senhor abordar o assunto das possíveis minas do rei Salomão (ofir) ser no Brasil?
Grato, sou um grande admirador do seu trabalho 🩵
Qual a melhor definição de religião pra ti para a filosofia e qual é a melhor para o ato historiador?
Vale a pena lembrar que a maior parte dos países referenciados possuem um passado colonial europeu ou ocidental, o que, evidentemente, os ocidentalizou. Países ocidentais, que em sua maioria são cristãos (principalmente católicos apostólicos romanos), estão passando por uma crise de identidade que podemos atribuir às várias revoluções que aconteceram na Idade Moderna e Contemporânea, consequentemente, esses países do extremo oriente estão colhendo isso também.
Não é coincidência que os países mais seculares são justamente os mais ricos e prósperos enquanto que os mais religiosos são os mais pobres e politicamente instáveis. Basta ver o que acontece no Brasil, no restante da America Latina; continente Africano; Oriente Médio e Sul da Ásia.
Há uma co-relação direta entre pobreza e religião.
Se fizermos um recorte dentro do cristianismo, os países católicos são mais pobres ou muito menos ricos do que os protestantes.
O prostestantismo desde a fundação dos EUA tem grande influência na formação daquele povo. Grandes povos europeus também tem o cristianismo como o pilar de suas nações… complicado afirmar isso.
@@JfCraft100 , A Europa está cada vez mais secularizada. As igrejas lá de tão vazias e pouco frequentadas estão sendo convertida em bibliotecas, abrigos e moradias.
Nos USA esse fenômeno é bem menor mas está acontecendo.
No continente africano, as ex-colonias inglesas são muito menos problemáticas e muito mais desenvolvidasc e politicamente estaveis do que as ex-colonias francesas (catolicas), onde se concentra a maior parte da pobreza.
As ex-colomias portuguesas e belgas (também católicas) são igualmente bem mais pobres também.
Mesmo na Europa desenvolvida, as maiores rendas per captas estão nos paises protestantes.
Isso é algo que o Pirula já até dissertou. Nenhum país se tornou ateu e se desenvolveu. Os países se desenvolvem e por CONSEQUÊNCIA vão abandonando a religião.
@@oadm6757 , O conhecimento e a razão liberta o povo de crendices bem como evita ou dificulta ao máximo de serem manipulados facilmente.
Balela, nos EAU Qatar e Arabia saudita que são países muito religiosos a qualidade de vida é boa e são países ricos
Jovens acham que não precisam de religião. Lá pros 50 anos a maioria muda de ideia, mas muitos se perdem antes. 😢😢
Por que confunde moral com religião? Na penitenciária, a maioria das pessoas é religiosa.
As pessoas não precisam de religião, elas precisam da superação do sofrimento real que leva à religião.
As pessoas não precisam de paliativos psicológicos. Elas precisam acabar com a dor que leva à necessidade do paliativo.
Reconhecer o que há de melhor em diversas crenças e práticas religiosas demonstra maturidade e sabedoria. Deus, se existe, não está nas igrejas; pois se tratando de uma força transcendental e incognoscível, quem somos nós, meros seres finitos, para descrevermos Deus?
Não podemos compreender aquilo que está além do mundo material; mas podemos compreender a sua obra. Portanto, quando estudamos a natureza e o universo, estamos conhecendo um pedaço do divino. Muito ínfimo, por sinal. Afinal de contas, o ser humano tem tanta importância para o universo quanto as bactérias do excremento do carrapato.
A própria Igreja não descreve a totalidade de Deus, apenas o que é inteligível e revelado por Ele mesmo. Deus se fez carne e habitou entre nós.
@@PMasterb A igreja não descreve o que foi revelado por Ele. A igreja descreve aquilo que ela ACHA que foi revelado por Ele.
Gostei incrivel
faz um podcast, padrinho
O budismo está crescendo muito no ocidente.
Oq significa religião? Não é nada disso mencionado no vídeo. Não são doutrinas, não são fundadores, não são congregações e não são povos. Religião vem de religare. O entendimento do povo ou da academia acerca do significado de religião não significa nada, pq eles não sabem, é só mais um paradigma atual. É necessário "religar à Deus Pai" se vc quiser ter o verdadeiro conhecimento. Seu corpo sabe que precisa disso
Não. VOCÊ acha que as pessoas precisam disso.
Na korea do norte não veleiro o dados por que será.
Vir o leve sorriso do Dr
_É aquilo: Religião é uma coisa; espiritualidade é outra,meu!😮_
Será que é mesmo correto atribuir essas mudanças a alguma suposta característica histórica ou inerente da cultura dos "orientais"? Isso pode apenas se tratar de um fenômeno cultural e histórico pelo qual estão passando. No ocidente também estamos passando por uma transição. Basta lembrar o quão comuns são os religiosos "não praticantes". É praticamente a mesma coisa. A pessoa faz certos ritos ou afirma acreditar em certas coisas, mas não leva isso como algo central em sua vida.
Acho que é muito vinculado à condição material. Algo entre o acesso à educação e o próprio bem estar.
Todas religiões vêm com uma histórico, cultura , prática , ética e é comum mudar pelo menos a forma de rito, perder totalmente a fé e virar ateu é algo mais raro em todo lugar do mundo, é algo muito pesado perder tudo que era sua cultura, e "verdade", provavelmente esse número está muito inflado, como dito no vídeo, eu era protestante e virei católica adepto da teologia da libertação, acho mais pé no chão e parecido com o que o Mestre ensinou, e se não existir nada apenas nossa alucinação pelo menos tentamos fazer o paraíso na terra.Deus não está no céu mas entre nos e em nós
Isso prova q eles são o povo mais inteligente mesmo 😅
A religião segrega e cega - Jonathan Haidt.
Ignorância e medo estão na raiz de toda a superstição que, por eufemismo, se convencionou denominar fé religiosa.
"Não rir, não lamentar, nem amaldiçoar, mas compreender" (Baruch de Spinoza).
PS: xintô, kamí, torií...
não abandonar as praticas podem sr apenas por tradição ou respeito a familia amigos ou parentes ...não significa que a pessoa crê...eu mesmo acompanho minha esposa no terreiro dela por respeito a ela ..porém estou rindo por dentro quando vejo alguém incorporado seja lá com qualquer entidade ... ela sabe o desprezo que tenho por Deus,deuses,orixás espiritos e afins...porém respeito pq faz bem a ela mesmo sabendo que crenças são fruto de carência
Uma acredita em um deus falso e o outro acredita que do acaso surge vontade
@@PMasterb e qual Deus é real?
🎯 Considerando que o "REBANHO" é um só e é necessário ele vir para o "CURRAL" para ser feita a TOSQUIA (ofertas, contribuições, dízimos, mensalidase para educação dos filhos nas escolas religiosas,...), a disputas por fiéis é ferrenha entre as religiões, principalmente as cristãs.
Qual a religião predominante na Ásia ???
Budismo;
Confucionismo;
Xintoísmo;
Taoísmo
Hinduísmo
@@Gameplayzr se não me engano todas essas citadas acima são todas de origem ateísta mesmo, menos o hinduísmo da índia !!!
Desde quando o taoismo é de origem ateísta?
@@idelbrandojunior3886 qual é o deus deles ???
É interessante lembrar que o conceito mais comum é que Religião viria de "Religare", a unificação da criatura com o Criador! Neste sentido o Budismo não é uma religião, porque não existe a crença em um "Ser Transcedental" como um Deus personalizado. Buda se recusou a tocar em qualquer tema metafísico e focou exclusivamente no contexto social do ser humano. Mas, por outro lado, o Budismo aceita a reencarnação como algo natural.... Mas o que reencarna não é uma "alma individual", mas os Skandhas, como "agregados de desejos e aversões" que em algum momento se dissipariam na lucidez da Iluminação. Mas, se fosse assim, não seria mais possível a existêncida de um Buda em algum plano metafísico! O Xintosmo está muito mais próximo do Xamanismo do que do Budismo ou do Taoismo ou Confucionsimo, que são mais filosóficos que teológicos ou espirituais. A minha percepção de tudo isso é que, como Buda negou qualquer tema metafísico, ele deixou em aberto para as centenas de igrejas budistas que existem no mundo! O Zen Budismo é essencialmente ético-comportamental, enquanto o Budismo Vajrayana Tibetano é muito mais mais metafísico, tendo se unificado com o Xamanismo Bon-Po tibetano primitivo.
Sou budista, é religião, mas tem conceitos de paz que servem pra todos
Vendo de um ponto de vista católico, eu fico pensando no termo "religião". Todas essas crenças citadas parecem algo muito mais cultural, tradicional, crenças mesmo, mas não exatamente são "religiões". Se pensarmos no termo "religião" como vindo do termo "religare", ou seja, "ligar novamente", entende-se por "Religião" algo que visa reconstruir uma ligação perdida, e essa não parece ser a proposta de várias das ditas "religiões". Minha intenção não é diminuir nenhuma crença/cultura (visto que o proprio cristianismo bebeu de várias dessas crenças/culturas externas para se tornar o que é hoje), mas sim entender que esses lugares que estão "perdendo sua religiosidade", na verdade, nunca tiveram uma religiosidade(digo isso considerando especificamente as religiões nativas, pois pelos gráficos, foram as que pareceram ter as maiores perdas, com uma exceção "cristã" sendo o protestantismo, especialmente o mais moderno, visto que este não quer ser considerado uma religião).
Em resumo, o problema parece ser não uma perca de religiosidade, mas um reconhecimento de que esta nunca existiu na vida pessoal destas pessoas. Nunca passou de uma repetição de conceitos.
Acho interessante juntar o conceito de religião com o conceito de cultura, os dois andam muito próximos
será?
Henrique, a cidade japonesa Nagasaki foi fundada por navegadores portugueses, não?
Tupan/tupã no Brasil, na Malásia e Indonésia Tuhan.
Fui batizada no catolicismo e desde criança, mesmo cumprindo os ritos da religião, nunca senti nada espiritual ou verdadeiro. Mais admiro o personagem do Jesus histórico. Pra mim a Bíblia é um livro dos momentos do povo daquela época. De coisas que eles acreditavam. Porém gosto de pensar que existe algo, mas sem fanatismo, ou obrigação.
7:50 Verdade, quem assistiu Dororo sabe do que ele esta falando.
17:18 ESTRANHA HISTÓRIA
Todos no Cinema ✋️🤚
Abandonam a religião mas não abandonam a cultura ou os costumes.
De fato, tenho lido sobre budismo e taoismo e tenho certeza de que nāo se tratam de RELIGIĀO, porém a fim de estabelecer algum tipo de ordem dominante transformam estas filosofias em religiāo e à institucionalizam. Penso eu, que a institucionalizaçāo da fé é a morte da fé. Assim como presenciamos no cristianosmo ocidental o sujeito passa sua crença para a instituiçāo e toda sua estrutura, se perdendo do conceito de fé.
abandonar fantasias faz parte do processo de amadurecimento, seja pessoal do individuo ou de uma sociedade...
Tava vendo uma perspectiva de que na China, pode ter no futuro a maior população católica no Mundo.
Será mesmo que o ocidente já não chegou a isso só que ainda não percebeu? Existe uma quantidade enorme de pessoas que acreditam em Jesus Cristo e não fazem parte de nenhuma igreja ou matriz especifica.
E com relação ao Hinduísmo na Índia. É um considerado como uma religião ou mitologia? Considerando que penso que Religião é algo bem diferente de Mitologia
Mitologia é o que vc considera não ser a sua religião.
Até certo ponto tem gente que acredita que é mistura dos 2. A Índia é um país que não da pra distinguir ou comparar com outro no quesito social/religioso, pois de certo modo a história está ligada com a mitologia e crenças antigas e a religião ao sacrifício e homenagem aos deuses e divindades por meio de ritos e etc.
Eu achava que ao falar sobre a nossa visão sistemática da religião vc colocaria a católica como maior exemplo, mas vc falou " sobre tudo protestante", por quê ? Mesmo eu sendo protestanto, achava que devido a tradição e longevidade católica era seria seu exemplo principal.
Religião é uma crença em coisas sobrenaturais que congrega várias pessoas em torno de rituais!😎
top
Isso deveria acontecer por aqui...
O Zen Budismo me parece tão cético pra ser chamado de religião, mas só conheço o básico.
Seu raciocínio está correto. Tanto o Budismo quanto o Yoga são métodos, não necessitam de fé cega
Isso não é só na Ásia, o mundo inteiro está deixando de ter religião
Curioso que eu vejo muitos jovens ocidentais têm se tornado mais "religiosos". Eu mesmo, era protestante e me converti à religião católica a alguns meses. Não sei se estou em uma bolha e as redes me mostram muito disso, mas vejo muitos depoimentos de jovens voltando à fé católica.
O protestantismo no Brasil e EUA, principalmente exportado pelo EUA, é praticamente um negócio. Há sim igrejas que mantém ensinamentos dos originários da religião, mas há muita mercadoria da fé
@@marcusviniciusdoprado7508exportado de uma religião no oriente médio
É a frustração que os levam à fé, já que não tem muita coisa pra fazer.
Minha família é inteira católica e eu fui até os meus 18, hoje eu sou ateu, graças a Deus.
Então, também sou da geração Z, não gostava de religião na minha adolescência e até fui antirreligioso por alguns anos.
Passei a me interessar por religião ultimamente. É uma maneira muito mais otimista de ver o mundo, realmente fascinante.
Agora estou em busca de uma religião que faça sentido para mim, e me interessei pelo cristianismo depois de ver esse lado menos emotivo e mais intelectual que ele possui.
Buda Shakyamuni se refere ao budismo como Buddhadhamma, então sim, ele se referia como um sistema religioso. Nós só colocamos o sufixo -ISMO, mas budismo é buddhadhamma. Outro ledo engano na fala é a parte em que diz que "um budista peregrina quilômetros pra tocar um dente de buda", nunca soube de nenhum fazendo isso kkkkkkk. Seria mais adequado dizer que a religião se refere a um ou mais sistemas filosóficos que se baseiam em uma crença e neste caso sim, budistas possuem uma crença que é derivada de um sistema filosófico, portanto, uma religião.
Eu mesmo não tenho religião mais acredito em Deus
Tão conhecendo Cristo/ único Salvador/ Evangelho!...🙋♂️🙌.
Apesar de menos religiosos, os asiáticos que conheço têm superstições e medo de fantasmas.
Simples... Porque eles são mais inteligentes 🤷🏻
O que é abandonar a religião? No caso do cristianismo é abandonar os ensinamentos e valores de Cristo? É sair da placa de tijolos? É apenas falar que acredita num Deus? Essas pesquisas são sempre muito rasas
Acho q vou ter q mudar de país 🫠
A pesquisa e o criador do vídeo não citar a china é lastimável, o berço da cultura do leste Asiático
Falou sim, citou Hong Kong
A definição apresentada de.teligoa desconsidera todos os politrusmos