Pra mim, o diagnostico aos 31 anos não produziu nenhuma mudança nas condições materiais - sou o que sou, e enfrento os mesmos desafios que sempre enfrentei - porém foi absolutamente positivo para lidar internamente com as dificuldades. Antes do diagnóstico, quando eu me colocava em alguma situação desconfortável para mim, ou que ficava evidente a minha dificuldade social, eu sentia uma enorme culpa por ser um desajustado. Era algo que minava profundamente a minha autoestima. Hoje continuo enfrentando as mesmas dificuldades, mas sou mais capaz de ter compaixão por mim mesmo, de entender que eu não sou burro e nem louco, eu apenas sofro de uma condição chamada autismo, e agora estou eu sei o que devo desenvolver e o que devo evitar. O diagnóstico me serve como um mapa que me mostra as barreiras que hoje eu busco superar.
Na minha vida de um possível caso não diagnosticado. E talvez nunca seja por questões de condições financeiras. Eu fiz uma bateria de questionários tanto de doutor aqui do Brasil quanto dos estados unidos e alguns espanhóis. Mas tenho consciência que não é o diagnóstico, porém vejo que quando se tem você tem como amordaçar algumas pessoas que nos desrespeitam. Quando alguém bem querer tirar toda nossa luta para chegar onde chegamos e sem o diagnóstico não temos como nos defender. Como pedir respeito sem ter o diagnóstico pra comprovar que estou agindo porque sou de fato assim. O diagnóstico também te protege de gente desnecessária, sem consciência de que precisamos de respeito e ter nossa vida preservada dos insultos delas.
O diagnóstico foi libertador para mim, ainda que tardio. Fui diagnosticada aos 47 anos e estou me conhecendo melhor e tendo mais paciência comigo mesma. Ainda peno no trabalho, que tem muita pressão por produtividade.
Eu venho desconfiando que eu tenho autismo leve por causa da minha infancia e adolescência pq eu me isolei durante 8 anos no meu quarto... venho estudando o meu passado e descobri que a minha palavra que eu falei foi com 2 anos e tinha flapping e mordia outras pessoas e batia a cabeça na parede. hoje é complicado estudar sobre o passado do meu pai pq ele morreu quando eu tinha 6 anos e não tenho converso com a familia da parte do meu pai... hoje me sinto incompreendido e não me encaixo em nenhum ciclo social. fui diagnosticado com fobia social e depressão até agora. minha psicologa ja desconfiou que eu tenho autismo leve durante 6 meses com ela... mas ela falou que não podia me diagnosticar pq ela so fazia diagnostico em crianças.
A primeira fala do psiquiatra foi: Mas vc não tem problema de relacionamento… A minha resposta foi: Eu tenho 60 anos, o que vc acha que eu fiz esse tempo todo?! Nem tudo se explica pelo TAB, porque eu sei o que é e o que não é da Bipolaridade ( meu diagnóstico 1 ). Enfim, tem 10 dias q recebi o diagnóstico de TEA. Foi um alívio, mas… e agora? Por enquanto estou só digerindo e o q percebo é que psicologiza-se muito o que é neurológico, então muitas vezes não consegui avançar nas terapias, por desconhecimento. Por conta tb da ignorância construi uma auto imagem distorcida de mim mesma… Por exemplo, eu não sou “lerda”, “preguiçosa”, “molenga”… eu - desde sempre- preciso de mais descanso e de 9 horas de sono por noite. Por enquanto só estou me trabalhando nas 9 horas de sono por noite, porque nunca me permiti.
Tive diagnóstico certo de TDAH com 30 anos, vários prejuízos acadêmicos tudo que começava parava, procurava profissionais e era tratado apenas com Hiperatividade, ansiedade e depressão Tenho um Filho TEA ponta pé onde me motivou a ir atrás de ajuda para mim
O problema pra mim diagnosticada aos 26 é que os psiquiatras não aceitam meu suporte 2 porque eu converso sendo que meu score deu altíssimo e eu tenho diversos prejuízos sociais, seletividade alimentar etc
Cheguei aqui através do podcast anterior com o outro doutor e que bom que assisti também a esse com a Doutora Flávia. Parabéns doutora pela sua humanidade, por enxergar as dores do TEA de forma moderna e sem rótulos. Parabéns a Mirella também,que fez algo louvável. Não salvou apenas o filho, salvou tambem ao marido. O amor não é apenas um fenômeno bioquimico como muitos dizem, é mais do que isso e você é a prova.
A avaliação neuropsicológica foi a forma menos nebulosa, mais clara e objetiva que enxerguei pra chegar no diagnóstico. Por ser um procedimento com espectativa específicas de sessões, testes, entrevistas com parentes, supervisão de outros profissionais e etc, tudo bem definido, me trouxe clareza e credibilidade sobre o processo. Apesar de caro, os valores também eram bem definidos, então sabia oq que ia gastar. Na minha cabeça procurar um psicólogo especializado, pra começar investigar, quanto eu iria gastar com sessões e quantas seriam? Depois quanto com psiquiatra? Fiz das tripas coração pra conseguir pagar, sacrifício que julguei ainda ser o menor, pois as limitações são muitas. Então resolvi buscar uma clinica especializada em tea e tdah adulto. A avaliação está sendo muito completa, feita por uma equipe de profissionais dedicados a esse tipo de avaliação. Mês que vem vou levar esse relatório(chega a ter 30 páginas, ainda não recebi, apenas recebi o laudo psicólogico) no psiquiatra que também tem experiência na área. Graças que eu tive alguém pra me ajudar, rumo a uma melhora na qualidade de vida.
Mirela, me emocionei com você...o desmoronamento emocional dos pais frente a um filho autista, é real, cruel e devastador. Você tem toda razão. E se um dos pais também é autista, o outro fica muito mais vulnerável e frágil. Você é uma rocha, parabéns! Mulher inspiradora!
Estou investigando a possibilidade de ser autista aos 46 anos... Me assustei com o pedido de exame da psiquiatra... Nem sabia que existia autista adulto. Pelo que estou estudando é minha vida desde criança... As coisas mais esquisitas que me aconteceram estão sendo explicadas... Que alívio
Gostei muito da entrevista e concordo com o seu marido ele passou em um concurso público não tem obrigação de ir se apresentar as autoridades da cidade antes de exercer o seu trabalho no cartório.
Excelente essa parte em que vocês falam sobre o nível de suporte. Fui diagnosticada pela psiquiatra como nível 2, após o resultado da avaliação neuropsicológica. Depois, fiz alguns testes com a terapeuta ocupacional, que concluiu que eu sou claramente nível 3, considerando as demandas da vida adulta.
@@beatriz0231 o fato de precisar de muito apoio (suporte) não significa que a pessoa é incapaz. Existem pessoas autistas nível 3 de suporte que publicam livros, inclusive. Existem também aqueles que publicam sobre suas vidas nas redes sociais.
Tenho 41 anos, diagnosticada recentemente, mas minha família (pais e irmãos) não aceitam. Falam que o teste neuropsicológico está errado. Que autismo é modinha, todos os médicos estão dando laudos de autismo, que é impossível eu ser professora alfabetizadora e autista. O que eu faço para que eles aceitem?
Parabéns por buscar se conhecer melhor e ter mais chance de se tratar bem. Quanto a sua família, ame-os com eles são, mas não espere que eles aceitem o seu diagnóstico, e se eles também te amar, com o tempo, eles irão acreditar em você. A vida ensina a se tratar bem. TrateSeBem!
Eles tem toda razão. Você fez mesmo teste neuropsicológico? Seus parentes consentiram em fazer o teste de 150 perguntas a teu respeito, como observam teus comportamentos? Se você fez esse neuropsicológico, eles devem ter participado também, muito estranho não acreditarem no diagnóstico! Eu só não acreditaria num auto diagnóstico ou diagnóstico de uma psicóloga sem mestrado ou doutorado em neurologia.
A medica me disse que quase certeza que tenho transtorno esquizóide, mas não concordo. Estou fazendo analise neuro, sou servidor público e bem parecido com o marido da apresentadora: fazer social é um terror pra mim.
Queria um diagnóstico hoje com quase 30 anos e nada não consigo até desisti de ir ao psicólogo psiquiatra e mais só remédios fortes tarjas pretas e nada de laudo e diagnóstico como posso tomar remédios que não sei oque tem dez de criança indo atrás e nada tristeza 😭 💔 viu.
Ele provalmente acha erradamente que você não tem estrutura mental para suportar saber ser esquizofrênica ou bipolar (geralmente eles não dizem isso, apenas fazem receitas). Você tem que deixar claro para ele que está preparada para qualquer diagnóstico. Atéo mais sofrido e sem cura, pelo qual você terá de tomar remédios tarja preta o resto da vida, o de autista
Eu consegui empregos na vida, mas não duraram muito. Mas no meu caso, sofro de uma doença mental incapacitante, TEPT crônica com multicausas. Geralmente pessoas na minha situação se suicidam, mas apesar de querer a morte, jamais me mataria. Besteira apressar, ela virá mesmo. Tente descobrir se você sofre de doença incapacitante como a TEPT, que passei a ter depois de ver minha mãe morrer num desastre de automóvel (ela tinha apenas 39 anos e eu 15), no mesmo dia perdi minha namorada e primeiro amor pela qual eu tinha uma paixão imensa e era correspondido), seis meses depois fui exilado num país estrangeiro por ano e meio, sem falar o idioma e conhecer ninguém (perdi 10 quilos), mais seis meses depois de voltar ao Brasil meu pai me abandonou e deserdou casando com uma puta e vendendo todos os bens e enviando o dinheiro ao exterior (mais de 15 milhões de dólares), fiquei sem nada, quase morador de rua, mas não acabou. Um ano depois, meu irmão morreu degolado por um caminhão, e com ele morreu sua namorada (amiga que eu apresentara a ele) e mais um primo. Mais um ano e assisti a um incêndio no qual vi centenas de pessoas morrendo queimadas em posições grotescas e cheiro de churrasco (edifício Joelma), e mais um ano, conheci uma garota e comecei a namorar, no primeiro dia de namoro tinha encontro às 11 horas numa praia, e quando eram 10 horas um aviãozinho caiu na minha frente e apenas 200 metros de distância, corri para socorrer e baita surpresa, ela estava lá no avião em pedaços... Isso continuou ao longo da vida, com novas histórias inacreditáveis. Perdi tudo em bens e sonhos, me tornei praticamente morador de rua, não conseguia trabalhar, e não me relacionei com mais ninguém pois as pessoas tinham o péssimo hábito de morrerem logo que aceitavam morar comigo. Enterrei várias mulheres queridas. Desisti de trabalhar há 20 anos e também de relacionamentos. Aguardo o morte pacientemente. Faça como eu! Já que não consegue trabalhar (devem ter acontecido coistas terríveis contigo), desiste, largue a criança e seja paciente, a morte virá!
Pra mim, o diagnostico aos 31 anos não produziu nenhuma mudança nas condições materiais - sou o que sou, e enfrento os mesmos desafios que sempre enfrentei - porém foi absolutamente positivo para lidar internamente com as dificuldades. Antes do diagnóstico, quando eu me colocava em alguma situação desconfortável para mim, ou que ficava evidente a minha dificuldade social, eu sentia uma enorme culpa por ser um desajustado. Era algo que minava profundamente a minha autoestima. Hoje continuo enfrentando as mesmas dificuldades, mas sou mais capaz de ter compaixão por mim mesmo, de entender que eu não sou burro e nem louco, eu apenas sofro de uma condição chamada autismo, e agora estou eu sei o que devo desenvolver e o que devo evitar. O diagnóstico me serve como um mapa que me mostra as barreiras que hoje eu busco superar.
Que depoimento lindo Pedro. Você foi extremamente claro em se descrever. Fantástico!
Perfeito! Tenho 46 anos. Recebi meu diagnóstico faz uma semana e foi libertador! 🙌🏼❤️
Na minha vida de um possível caso não diagnosticado. E talvez nunca seja por questões de condições financeiras. Eu fiz uma bateria de questionários tanto de doutor aqui do Brasil quanto dos estados unidos e alguns espanhóis. Mas tenho consciência que não é o diagnóstico, porém vejo que quando se tem você tem como amordaçar algumas pessoas que nos desrespeitam. Quando alguém bem querer tirar toda nossa luta para chegar onde chegamos e sem o diagnóstico não temos como nos defender. Como pedir respeito sem ter o diagnóstico pra comprovar que estou agindo porque sou de fato assim. O diagnóstico também te protege de gente desnecessária, sem consciência de que precisamos de respeito e ter nossa vida preservada dos insultos delas.
O diagnóstico foi libertador para mim, ainda que tardio. Fui diagnosticada aos 47 anos e estou me conhecendo melhor e tendo mais paciência comigo mesma. Ainda peno no trabalho, que tem muita pressão por produtividade.
Eu venho desconfiando que eu tenho autismo leve por causa da minha infancia e adolescência pq eu me isolei durante 8 anos no meu quarto... venho estudando o meu passado e descobri que a minha palavra que eu falei foi com 2 anos e tinha flapping e mordia outras pessoas e batia a cabeça na parede. hoje é complicado estudar sobre o passado do meu pai pq ele morreu quando eu tinha 6 anos e não tenho converso com a familia da parte do meu pai... hoje me sinto incompreendido e não me encaixo em nenhum ciclo social. fui diagnosticado com fobia social e depressão até agora. minha psicologa ja desconfiou que eu tenho autismo leve durante 6 meses com ela... mas ela falou que não podia me diagnosticar pq ela so fazia diagnostico em crianças.
A primeira fala do psiquiatra foi: Mas vc não tem problema de relacionamento… A minha resposta foi: Eu tenho 60 anos, o que vc acha que eu fiz esse tempo todo?! Nem tudo se explica pelo TAB, porque eu sei o que é e o que não é da
Bipolaridade ( meu diagnóstico 1 ). Enfim, tem 10 dias q recebi o diagnóstico de TEA. Foi um alívio, mas… e agora? Por enquanto estou só digerindo e o q percebo é que psicologiza-se muito o que é neurológico, então muitas vezes não consegui avançar nas terapias, por desconhecimento. Por conta tb da ignorância construi uma auto imagem distorcida de mim mesma… Por exemplo, eu não sou “lerda”, “preguiçosa”, “molenga”… eu - desde sempre- preciso de mais descanso e de 9 horas de sono por noite. Por enquanto só estou me trabalhando nas 9 horas de sono por noite, porque nunca me permiti.
Tive diagnóstico certo de TDAH com 30 anos, vários prejuízos acadêmicos tudo que começava parava, procurava profissionais e era tratado apenas com Hiperatividade, ansiedade e depressão
Tenho um Filho TEA ponta pé onde me motivou a ir atrás de ajuda para mim
O problema pra mim diagnosticada aos 26 é que os psiquiatras não aceitam meu suporte 2 porque eu converso sendo que meu score deu altíssimo e eu tenho diversos prejuízos sociais, seletividade alimentar etc
Cheguei aqui através do podcast anterior com o outro doutor e que bom que assisti também a esse com a Doutora Flávia. Parabéns doutora pela sua humanidade, por enxergar as dores do TEA de forma moderna e sem rótulos. Parabéns a Mirella também,que fez algo louvável. Não salvou apenas o filho, salvou tambem ao marido. O amor não é apenas um fenômeno bioquimico como muitos dizem, é mais do que isso e você é a prova.
A avaliação neuropsicológica foi a forma menos nebulosa, mais clara e objetiva que enxerguei pra chegar no diagnóstico. Por ser um procedimento com espectativa específicas de sessões, testes, entrevistas com parentes, supervisão de outros profissionais e etc, tudo bem definido, me trouxe clareza e credibilidade sobre o processo. Apesar de caro, os valores também eram bem definidos, então sabia oq que ia gastar. Na minha cabeça procurar um psicólogo especializado, pra começar investigar, quanto eu iria gastar com sessões e quantas seriam? Depois quanto com psiquiatra? Fiz das tripas coração pra conseguir pagar, sacrifício que julguei ainda ser o menor, pois as limitações são muitas. Então resolvi buscar uma clinica especializada em tea e tdah adulto. A avaliação está sendo muito completa, feita por uma equipe de profissionais dedicados a esse tipo de avaliação.
Mês que vem vou levar esse relatório(chega a ter 30 páginas, ainda não recebi, apenas recebi o laudo psicólogico) no psiquiatra que também tem experiência na área. Graças que eu tive alguém pra me ajudar, rumo a uma melhora na qualidade de vida.
Quanto você investiu, amigo, para se chegar ao diagnóstico?
@@w.l101 4200
Mirela, me emocionei com você...o desmoronamento emocional dos pais frente a um filho autista, é real, cruel e devastador. Você tem toda razão. E se um dos pais também é autista, o outro fica muito mais vulnerável e frágil. Você é uma rocha, parabéns! Mulher inspiradora!
Faço das suas as minhas palavras.
Estou investigando a possibilidade de ser autista aos 46 anos... Me assustei com o pedido de exame da psiquiatra... Nem sabia que existia autista adulto. Pelo que estou estudando é minha vida desde criança... As coisas mais esquisitas que me aconteceram estão sendo explicadas... Que alívio
As crianças autistas crescem, estou recebendo o laudo aos 33.
@@david1r200 Como consigo amada, certeza que sou autista mais nunca consegui nada nem diagnóstico nada 😢AFF Triste.
Bete e eu vou fazer 30 anos e nada, mais às evidências em atitudes não se negam, sempre fui diferente.
@@tiagomiranda5134 Fiz avaliação neuropsicológica na clínica terapeutear
Parabéns pelo importante trabalho e por sua sensibilidade social!
Gostei muito da entrevista e concordo com o seu marido ele passou em um concurso público não tem obrigação de ir se apresentar as autoridades da cidade antes de exercer o seu trabalho no cartório.
É um divisor de águas a família entender que precisa de ajuda psicológica, não só a criança, e buscar essa ajuda.
Emicionada com o pod e os depoimentos ❤
Excelente essa parte em que vocês falam sobre o nível de suporte. Fui diagnosticada pela psiquiatra como nível 2, após o resultado da avaliação neuropsicológica. Depois, fiz alguns testes com a terapeuta ocupacional, que concluiu que eu sou claramente nível 3, considerando as demandas da vida adulta.
Mais nivel 3 não é tão grave q a pessoa nem conversa e nem produz? Ela é totalmente dependente de outra pessoa, não?
@@beatriz0231 o fato de precisar de muito apoio (suporte) não significa que a pessoa é incapaz. Existem pessoas autistas nível 3 de suporte que publicam livros, inclusive. Existem também aqueles que publicam sobre suas vidas nas redes sociais.
Nossa quanta informação clara e precisa, obrigada
Quanta informação boa!
De onde é a doutora Flávia?
A um ano espero uma consulta com o neurologista, porque no município não tem psiquiatra no sus para fazer diagnostico.
👏👏👏👏👏👏
Tenho 41 anos, diagnosticada recentemente, mas minha família (pais e irmãos) não aceitam. Falam que o teste neuropsicológico está errado. Que autismo é modinha, todos os médicos estão dando laudos de autismo, que é impossível eu ser professora alfabetizadora e autista. O que eu faço para que eles aceitem?
Parabéns por buscar se conhecer melhor e ter mais chance de se tratar bem. Quanto a sua família, ame-os com eles são, mas não espere que eles aceitem o seu diagnóstico, e se eles também te amar, com o tempo, eles irão acreditar em você. A vida ensina a se tratar bem. TrateSeBem!
Eles tem toda razão. Você fez mesmo teste neuropsicológico? Seus parentes consentiram em fazer o teste de 150 perguntas a teu respeito, como observam teus comportamentos? Se você fez esse neuropsicológico, eles devem ter participado também, muito estranho não acreditarem no diagnóstico! Eu só não acreditaria num auto diagnóstico ou diagnóstico de uma psicóloga sem mestrado ou doutorado em neurologia.
❤
A medica me disse que quase certeza que tenho transtorno esquizóide, mas não concordo. Estou fazendo analise neuro, sou servidor público e bem parecido com o marido da apresentadora: fazer social é um terror pra mim.
Verdade, tua médica não deve saber nada. Você é que é esperta o suficiente e lê revistas femininas com artigos sobre autismo, com certeza é autista
Queria um diagnóstico hoje com quase 30 anos e nada não consigo até desisti de ir ao psicólogo psiquiatra e mais só remédios fortes tarjas pretas e nada de laudo e diagnóstico como posso tomar remédios que não sei oque tem dez de criança indo atrás e nada tristeza 😭 💔 viu.
Talvez se não tem um diagnóstico é porque vc não é autista.
Ele provalmente acha erradamente que você não tem estrutura mental para suportar saber ser esquizofrênica ou bipolar (geralmente eles não dizem isso, apenas fazem receitas). Você tem que deixar claro para ele que está preparada para qualquer diagnóstico. Atéo mais sofrido e sem cura, pelo qual você terá de tomar remédios tarja preta o resto da vida, o de autista
Kkk sou igual a marido da moça. Meus deuses
Sou mãe atípica e não consigo emprego nenhum
Eu consegui empregos na vida, mas não duraram muito. Mas no meu caso, sofro de uma doença mental incapacitante, TEPT crônica com multicausas. Geralmente pessoas na minha situação se suicidam, mas apesar de querer a morte, jamais me mataria. Besteira apressar, ela virá mesmo. Tente descobrir se você sofre de doença incapacitante como a TEPT, que passei a ter depois de ver minha mãe morrer num desastre de automóvel (ela tinha apenas 39 anos e eu 15), no mesmo dia perdi minha namorada e primeiro amor pela qual eu tinha uma paixão imensa e era correspondido), seis meses depois fui exilado num país estrangeiro por ano e meio, sem falar o idioma e conhecer ninguém (perdi 10 quilos), mais seis meses depois de voltar ao Brasil meu pai me abandonou e deserdou casando com uma puta e vendendo todos os bens e enviando o dinheiro ao exterior (mais de 15 milhões de dólares), fiquei sem nada, quase morador de rua, mas não acabou. Um ano depois, meu irmão morreu degolado por um caminhão, e com ele morreu sua namorada (amiga que eu apresentara a ele) e mais um primo. Mais um ano e assisti a um incêndio no qual vi centenas de pessoas morrendo queimadas em posições grotescas e cheiro de churrasco (edifício Joelma), e mais um ano, conheci uma garota e comecei a namorar, no primeiro dia de namoro tinha encontro às 11 horas numa praia, e quando eram 10 horas um aviãozinho caiu na minha frente e apenas 200 metros de distância, corri para socorrer e baita surpresa, ela estava lá no avião em pedaços... Isso continuou ao longo da vida, com novas histórias inacreditáveis. Perdi tudo em bens e sonhos, me tornei praticamente morador de rua, não conseguia trabalhar, e não me relacionei com mais ninguém pois as pessoas tinham o péssimo hábito de morrerem logo que aceitavam morar comigo. Enterrei várias mulheres queridas. Desisti de trabalhar há 20 anos e também de relacionamentos. Aguardo o morte pacientemente. Faça como eu! Já que não consegue trabalhar (devem ter acontecido coistas terríveis contigo), desiste, largue a criança e seja paciente, a morte virá!