Determinismo e Livre Arbítrio - Toda a Treta na História do Pensamento

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  • Опубликовано: 25 ноя 2024

Комментарии • 46

  • @socramversos
    @socramversos  5 лет назад +3

    Só um adendo. O Abbagnano diz, como relatei no vídeo, que geralmente o determinismo nega a possibilidade de causa sui, enquanto o indeterminismo possa admiti-la. Porém, devemos lembrar o conceito de Autodeterminismo, que difere da mera aleatoriedade do indeterminismo, embora se possa compor um arremedo das duas coisas. Fiz essa diferença no próximo vídeo sobre esse tema.

  • @Katiacristina93
    @Katiacristina93 Месяц назад

    Professor suas aulas são excelentes como sempre. SUCESSO 🎉😊👌👏🍀🙏

  • @Katiacristina93
    @Katiacristina93 Месяц назад

    Prof estas imagens são muito bonitas, e as aulas muito didáticas e ricas em conteúdos que ajudam no entendimento.

  • @cassiohenrique1954
    @cassiohenrique1954 6 лет назад +23

    Socran,faz um vídeo do Hans hermann hoppe.

  • @Katiacristina93
    @Katiacristina93 Месяц назад

    Querido seus vídeos longos sao maravilhosos nao se desculpe por isso.

  • @nowfabio
    @nowfabio 3 года назад +1

    Muito bom

  • @evandrovicente1844
    @evandrovicente1844 5 лет назад +1

    Muito bom! Interessante postura foi proposta por Dietrich Von Hildebrand, sobre os mistérios da revelação: "Finalmente, a tarefa de apreciar exatamente a natureza de um dado que se nos oferece, deve ter preferência sobre o esforço de harmonizar a natureza deste ser com dados indubitáveis anteriormente descobertos.
    Não nos é lícito dar de lado a algo que se nos revelou inequivocamente, pelo mero fato de ser incapazes de responder a muitos problemas suscitados pela admissão desse fato.
    Às vezes é impossível conseguir a conciliação de fatos fundamentais no estádio de nosso conhecimento natural. Não podemos compreender, por exemplo, como podem coexistir a liberdade e a predestinação, nem sequer como pode conciliar-se a liberdade humana com a graça eficaz. Mas isto não deveria comover nossa absoluta certeza de que ambas existem.

    • @evandrovicente1844
      @evandrovicente1844 5 лет назад

      contraosacademicos.com.br/dietrich-von-hildebrand-a-intuicao-e-o-dado-fenomenologicos/

  • @paiocildogeraldao9767
    @paiocildogeraldao9767 6 лет назад +2

    Tema e aula bem complexos mas eu achei a explanação muito boa. Parabéns!

  • @PauloEspectrum
    @PauloEspectrum 5 лет назад +1

    Boa abordagem! Fearn tem um livro chamado” Filosofia novas respostas para antigas questões “ que dá uma esclarecida sobre a questão determinismo versus livre arbítrio. Inscrevi-me no teu canal.

  • @fernando1671
    @fernando1671 6 лет назад +1

    Oito anúncios... me senti na série Maniac. Na boa...

  • @f.farias4142
    @f.farias4142 6 лет назад +6

    Eu penso que toda essa questão Determinismo x livre-arbítrio é muito simples de ser resolvida. Basicamente, a tese do livre-arbítrio se compromete com a hipótese de que fenômenos puros - isso é, não causados - sejam possíveis. Pois sendo o fenômeno tudo o que acontece, é fenômeno toda ação humana (por exemplo). E se toda ação humana foi causada por algo (ainda que a causa não seja cabalmente conhecida), estabelece-se o determinismo, pois a causa (substantivo) causa (verbo) o fenômeno. De modo que o fenômeno, propriamente chamado "efeito" não pode ser nem menos nem mais que o que a causa determinou.
    E eu penso que é suficientemente insensato admitir tal tese, de que haja fenômeno sem causa, de que algo possa deveras surgir do nada. Se algo pode surgir do nada, digamos que alguém sinta uma dor na perna e perceba que há um projetil, uma bala ali. Sensatamente, conclui que foi vítima de bala perdida. Mas se algo pode surgir do nada, sem causa (incluindo a ação humana), logo, seria inteligente supor que a bala possa ter se materializado dentro da perna da pessoa - o que é um absurdo!
    E até pode-se afirmar absurdos, mas apenas hipocritamente; temos o exemplo de David Hume que negava a validade do princípio de causalidade, mas vivia em acordo com ele - como qualquer pessoa sensata.
    De modo que o que nós temos é a ILUSÃO do "livre-arbítrio". Eu mesmo que estou certo de que o "livre-arbítrio" é mera ilusão, tenho frequentemente a ilusão de que tenho livre-arbítrio! Isso é normal. Tal ilusão se deve a dois fatos: 1. Não conhecemos suficientemente nossa natureza para prever o que escolheremos e 2. Não sabemos de antemão por que tipos de impasse passaremos. Logo, o livre-arbítrio existe, enquanto ilusão, uma vez que, embora o que a ilusão comunique seja falso, a ilusão em si, é real.
    Quanto à implicação moral da veracidade do determinismo, como resolver, por exemplo, os casos reais de ações antiéticas hediondas? A mim, a solução parece simples: há razões para crer que as ações que cometemos são CONFORME a nossa própria natureza; de modo que, em âmbito superficial, não agimos forçados por nada; nós mesmos fazemos as escolhas; embora, em âmbito mais fundo, "somos" forçados por nossa natureza. Destarte, quando alguém estupra alguém, por exemplo, uma vez que está agindo segundo sua própria natureza maligna, sendo portanto autêntico, é digno de punição, tanto quanto de galardão aquele que, também segundo sua autêntica natureza, opera justiça e equidade. Menos admissível seria se fosse digno de galardão o que fez o bem e de punição o que fez o mal quando um e outro evento foram fruto do nada - ou seja, sem autenticidade alguma!
    A razão por que o livre-arbítrio é irreal é que ele simplesmente não é possível, mesmo a nível teórico!

    • @fernando1671
      @fernando1671 6 лет назад

      Os filósofos da mente podem te dar bastante campo pra especular sobre isso. Se fosse simples não era complexo...

    • @f.farias4142
      @f.farias4142 6 лет назад +2

      @@fernando1671 Me apresente apenas um argumento que objete os que apresentei

    • @socramversos
      @socramversos  6 лет назад

      Vejamos, Segundo o paradoxo do Asno de Buridan, o animal tem perante si, na mesma distância, dois blocos de feno totalmente iguais, ou então, numa variante do paradoxo, um bloco de feno e um balde d'água mas com fome e sede equivalentes respectivamente.
      Para o Asno não é possível manifestar preferência por um deles mais do que por outro, isso porque a ideia é que o tal viesse a agir racionalmente, mas quando percebe equivalência se vê numa dificuldade de vincular sua vontade ao intelecto. Ocorre uma espécie de travamento mental no bicho, pois se este age apenas pela razão, suspendendo o juízo até se convencer, como pensava o próprio Jean Buridan, aqui não há razão para deixar um e escolher o outro e a suspensão do juízo findará na morte do Asno. Mas se o tal não quiser morrer terá de agir arbitrariamente ou aleatoriamente. E isso não corrobora de modo algum com o Determinismo Moral.
      Alguns poderia apontar inconsistência nesse paradoxo por supor equivalência, já que isso raramente acontece, pois nada seria sempre totalmente equivalente na vida prática, além do que, entre duas razões opostas mas válidas, a ação arbitrária não é do mesmo tipo de uma arbitrariedade pura e simples que insiste em ignorar completamente a razão.
      Porém a meu ver há um acerto no apontamento do paradoxo, porquanto ninguém pode dizer com 100% de certeza que todas as suas escolhas são corretas, por serem calculadas perfeitamente na razão. No final acreditar que tomou a ação correta é questão de crença (tenha isso como ilusão ou realidade) que pode admitir ou não evidências, obviamente. Porém o ideal de escolhas baseadas em puro intelecto é completamente ilusória, o que não implica que não devamos tentar fazer as melhores escolhas.
      Destarte, isso prova que a indiferença da vontade ao Intelecto, implica livre arbítrio? Não, diria Guilherme de Ockham.
      Como exposto no vídeo, o livre arbítrio assim como o determinismo pode ser um monte de coisas, vai depender da conotação que se dá a esse conceito dentro de um contexto específico. Benjamin Libet fala da possibilidade de Livre arbítrio mesmo acreditando nos resultados de seu experimento que implica na aceitação de que o cérebro determina a mente, ora como é possível validar Causa Sui (substância livre) daí? Impossível, então certamente ele está admitindo livre arbítrio de um ponto de vista muito distinto do que se entende, por exemplo, em teologia medieval. Poderíamos, até evitar o termo e usar aqui livre agência (atividade e mobilidade), e a partir disso repensar essa questão, mas ainda há um certo juízo na ação mesmo independente de uma razão absoluto. Assim livre arbítrio existiria na medida em que as possibilidades estão dentro de nós e não fora. Alguém poderia dizer: "Mas vieram de fora!" Sim parcialmente, de fato, pois o homem não é causa de si mesmo, porém na manifestação da Consciência o tal reconhece-se como um "eu", uma parte unificada e por isso com poder de decisão em relação às possibilidades (podemos dizer que um pássaro é livre por estar voando e não numa gaiola, mas sabemos que ele ainda está contido em continente, ou seja, é livre mas tem limites, pois sua liberdade não é absoluta, poderia ser livre na gaiola, mas de um tipo de liberdade em menor grau). Dito isto, a mente decidiria não meramente pelo cérebro (órgão que comanda inconscientemente as funções do corpo juntamente com os demais órgãos), mas pelas possibilidades que se apresentam a ela internamente (subjetivamente), independente disto vir ou não de fora do sujeito.
      Mas segundo Libet o Cérebro não determinaria a mente invariavelmente, já que estamos "decidindo" tudo a todo instante?
      Bem, mesmo admitindo a negação da teleologia (o que é já é muitíssimo discutível), de multiplicidade de interações, na passagem do tempo surge complexidade, isto é já um salto, pois existem milhares de etapas que promovem tal realidade, mas admitindo essa questão, complexidade é código um tipo de algoritmo de onde derivam criaturas de diferentes complexidades, algumas com um cérebro poderoso (nosso caso). Daqui se supõe que o "eu" como fenômeno evidente é determinado pelo cérebro e este pela genética e os fatores ambientais, além da cultura e milhares de relações psicológicas que daí derivam. Porém me parece equívoco pensar que a conexão de cérebro e mente seja UNILATERAL, vide o paradoxo do Asno de Buridan. A consciência como intencionalidade também determina o cérebro, simplesmente por que este é PLÁSTICO (coisa esta bem documentada pela neurociência). Portanto, podemos concluir que a Vontade não é totalmente indiferente a seus condicionantes como pensavam os escolásticos, mas não é determinada rigidamente como dizia Buridan, ela é na verdade INTERDEPENDENTE, ou seja a relação de liberdade e co-determinação (com isso estou já de cara excluído o pré determinismo mecanicista).
      Compatibilismo? Talvez seja essa a solução...

    • @f.farias4142
      @f.farias4142 6 лет назад +3

      @@socramversos Olá! famoso Socran! Já estou feliz apenas por meu comentário ter atraído tua atenção, meu irmão! Eu gostaria de te parabenizar pelos vídeos em meu primeiro post, mas estava tanto sem tempo suficiente, como ansioso para apresentar minha tese e argumentos sobre o assunto, tão interessante.
      Um dos maiores problemas em Filosofia é a questão da nomenclatura. Bacon chamou isso de “ídolos do foro”. Se definirmos o “livre-arbítrio” como qualquer tipo de liberdade, incluindo a relativa, então eu creria no “livre-arbítrio”. Mas me parece certo que os conceitos de “livre-arbítrio” e “determinismo” são contrários, excludentes entre si. E já está vastamente documentado e explicado na literatura - assim como no meu post - que a tese do determinismo não implica inexistência de liberdade relativa! De modo que o conceito de “livre-arbítrio” designa uma liberdade absoluta, radical, razão pela qual opõe-se justamente ao “determinismo”. Com efeito, poderíamos definir o “livre-arbítrio” como a faculdade que a pessoa tem de cometer certa ação quando, necessariamente, tal ação NÃO É CAUSADA por qualquer coisa. E “determinismo”, como a doutrina filosófica segundo a qual todo fenômeno da realidade - incluindo a ação pessoal - é causado.
      Se bem entendi, você pensa que uma escolha arbitrária ou aleatória implica em “livre-arbítrio”. Entretanto, a meu ver, mesmo o termo “aleatória” e suas flexões é meramente didático, não sendo objetivo. Porque pegue o exemplo de alguém que atira a esmo. A trajetória do projetil e aonde ele atingirá foram “aleatórios”, didaticamente falando. Mas creio que você admitirá que, objetivamente, a trajetória, sob as mesmas circunstâncias, seria a mesma, bem como o lugar aonde atingiu! Logo, objetivamente falando, não houve aleatoriedade. Destarte, mesmo quando não conseguimos ou não devemos escolher entre coisa e coisa e usamos, por exemplo, a técnica do “zero-e/ou-um” ou “uni-duni-tê”, literalmente falando, o resultado também não é aleatório - embora eu diria que foi sim “aleatório”, desde que se aplique o sentido meramente didático do termo. Com efeito, não-necessariamente ocorrências “aleatórias” implicam em livre-arbítrio.
      Por conseguinte, como determinista, eu não apenas estou disposto, como acho vantajoso manter conceitos tais como: arbítrio, LIBERDADE, autonomia, escolha, aleatoriedade, acaso e todos aqueles que aludam ao fato de que, imediatamente, a nível superficial, ninguém ou nada decida pela própria pessoa qual ação ela cometerá. “Livre-arbítrio”, porém, é um conceito específico que trata dessa liberdade radical, absoluta, cabal e profunda, por isso reprovo a realidade de tal conceito, senão enquanto ilusão. Aqueles conceitos, que eu e outros deterministas aprovamos, não comprometem o valor verdade do determinismo. Eu estou certo de que você mesmo está inteirado e de fato compreende a explicação de por que o determinismo não implica aquela caricatura ingênua de determinismo, pela qual o sujeito age CONTRA a decisão própria, ou teleguiado, ou como que hipnotizado. Conforme eu havia explicado, se o que determina nossas ações é nossa natureza, tanto nossas ações são autênticas, como valida-se o determinismo e não o “livre-arbítrio”. E se nossas ações são autênticas, de fato somos responsáveis por nossos atos. Resta agora questionarmos por que Deus - caso admita-se que Ele exista e é benigno (que não é o tema em balha) - cria pessoas más e não somente boas e que esperança haverá no porvir para aqueles que Deus criou maus e que, portanto, fatalmente cometeram más ações em vida.
      Quanto à questão de as condições do paradoxo do asno serem ideais e irreais, tal fato não torna o paradoxo inválido, absolutamente! Tampouco importa que é diferente escolher sem nenhum critério consciente havendo possibilidade de escolha acertada a escolher sem nenhum critério consciente quando a escolha acertada não está disponível. Tudo isso seriam condescendências de que o determinismo não necessita.
      Também é irrelevante se a ação que cometemos é baseada na razão ou em outro motivo! A questão é se tal ação surgiu do nada, sem causa (“livre-arbítrio”) ou se foi causada (determinismo).
      Quanto à questão mente-cérebro, embora novamente não seja o tema em balha, creio que de fato a mente seja de natureza espiritual. Entretanto, a mente inclui mais características que o Eu em si; a meu ver, o Eu, em si - que também é espiritual, certamente - é meramente “aquilo que sente”, sendo outras características da mente, tais como: personalidade, memórias, conclusões, etc., frutos da interação Eu-corpo/Espiritual-material. Estou mais inclinado à tese de que nós, isso é, nosso “Eu”, está tão justamente aparelhado ao corpo quanto, por exemplo, um olho bem comprimido à ocular dum binóculo, por exemplo. De modo que se se fecha a lente, nada o olho pode ver e se se abre, nada o olho pode ver que não ao que aponta o binóculo. Estamos, destarte, PRESOS ao nosso corpo. De modo que não podemos afetar nosso cérebro; apenas nosso cérebro nos afeta e de modo passivo e automático, conforme defendem os associacionistas tais como David Hartley e James Mill. Com efeito, se o teu próprio “Eu”, a saber, você mesmo, fosse transportado para outro corpo, com outro cérebro e genes, mas mantendo a memória de antes da mudança - algo possível teoricamente -, você se lembraria de tudo o que sentiu antes da transposição, seria você mesmo a sentir as novas sensações já no novo corpo, mas, como o corpo, cérebro e genes de então seriam outros, perceberia disposições e inclinações irresistíveis totalmente novas. Apesar de tua personalidade então ter mudado, você, isso é, o Eu, “aquilo que sente”, seria o mesmo.
      Finalmente, denominar qualquer liberdade, incluindo a superficial e relativa de “livre-arbítrio”, eu penso que é mais um desserviço à nossa disciplina, bem como uma forma de obscurecer o debate, com o resultado lamentável de não se poder chegar à verdade - que a meu ver é bem simples: se fenômeno sem causa é possível, é possível o “livre-arbítrio”; se fenômeno sem causa é impossível, é impossível o “livre-arbítrio”. Eu acho que é mais por conta dessas confusões de nomenclatura que a nossa disciplina caiu tanto em descrédito nesses últimos três séculos, bem como pelo fato de muitos maus filósofos se deterem em questões sem relevância. Imagina só se por “determinismo”, reputarmos a forma caricature de “determinismo” pela qual eu, por exemplo, estou tentando não escrever estas linhas, mas estou sendo forçado a escrevê-las e por “livre-arbítrio”, meramente a hipótese - na qual acredito - de estar as escrevendo por escolha própria. Alguém perguntará ao que defende tal conceito equivocado de “livre-arbítrio”: “Quanto à ação que a pessoa comete porque decidiu cometer, tal decisão foi causada por algo ou surgiu do nada?” O interlocutor responderá: “Sim, decerto que foi causada por algo!”. E não perceberá o impasse que é defender o “livre-arbítrio” contra o “determinismo”, mesmo admitindo que a ação em questão foi causada e o que é causado é determinado! E julga com isso estar defendendo uma tese contrária ao determinismo, mesmo admitindo que a ação, em última instância, foi determinada e não livre! Logo, a meu ver, a bem da disciplina e por amizade ao saber - que é o que deveria nos caracterizar -, não se deve dar conotação alguma a esses conceitos, mas mantê-los em seu sentido denotativo; respectivamente: ação não causada (“livre-arbítrio”) e fenômeno causado (“determinismo”).

    • @socramversos
      @socramversos  6 лет назад

      @@f.farias4142 disse: *Se bem entendi, você pensa que uma escolha arbitrária ou aleatória implica em “livre-arbítrio”. Entretanto, a meu ver, mesmo o termo “aleatória” e suas flexões é meramente didático, não sendo objetivo. Porque pegue o exemplo de alguém que atira a esmo.*
      Sobre isso F Faria, agradeço a gentileza ms na verdade não é nisso que creio, esse é na verdade um conceito admitido por muitos filósofos denominado de Causa Sui. Mas claro, não em termos de aleatoriedade, pois é autodeterminada, por ser, supõem eles (escolásticos, por exemplo), autocausada.
      Eu particularmente não acredito nisso, mencionei que admito uma liberdade finita, e se uso arbítrio, o faço em relação a escolhas e juízos internos por inter relação entre mente e cérebro como exposto acima.
      No vídeo, como vc pode observar mencionei que é uma crítica recorrente de que aleatoriedade não implica livre arbítrio, então já estava registrado...
      Agora quanto a conotação que se dá ao termo livre arbítrio, como radical ou não, até em termos de cortesia semântica como dizem alguns comentaristas, é algo obviamente maleável ao contexto que se proponha explicar o imbróglio, é impossível aprisionar uma palavra desconsiderando seu significado dado no conjunto de uma ideia estabelecida, quando se quer defender uma ideia estabelecida da qual a denotação de uma única palavra não dá conta. Então nisso discordamos...
      Sobre a hipótese de troca de corpo, isso é uma ilação que não tem amparo na realidade, somente na ficção, não sei se seria possível, pois creio que a relação corpo, alma e cérebro é Complexamente Irredutível, porém quanto a vida depois da morte, admitindo uma, ela é comprovação cabal de um essência eterna ou imortal, seja como for... Daí a disputa muda para concepções de um determinismo teleológico e determinismo de causas emergenciais.
      E por fim minha posição em crer numa liberdade finita... Bem, me parece justa à luz do que apreendi até o presente momento e o modo como a justifiquei, isso não é religião, revelação nem dogma, amanhã se me convencer do oposto, mudo na hora... É pra isso que estudo filosofia, assim, especificamente sobre isso não faço esse juízo de valor severo quanto ao que é desserviço ou não, são temas complexos e eu os trato sem subestimar posições alheias.
      Veja, isso não é negação de causa, ao passo que também não é asserção de causa única, mas é admissão de interações inevitáveis, o organismo muda e se existe essa plasticidade existe efeito reverso entre mente e cérebro, mesmo que o cérebro seja a causa da mente, havendo efeito oposto existe espaço para juízo, porém óbvio, essas partes que ditamos didaticamente são uma única coisa, um ser quem por acidentalidades pode realmente perder suas capacidades de escolha.
      Eu não sou especialista em TI, mas vc já viu um Vírus de computador destruir um Hardware? Ou um Software mudar um computador estruturalmente? Eu desconheço, porém sabemos que a atitude mental na multiplicidade das interações subjetivas calcadas inclusive em razões, emoções e memórias, caracterizando crenças e moldando-as em experiencias externas e internas, podem mudar a estrutura do cérebro, obviamente de modo bem parcial. Ora só posso concluir que tal relação não é unilateral.

  • @desvendandoomormonismo4186
    @desvendandoomormonismo4186 6 лет назад +5

    Socran, você faz podcast? Se não deveria.

    • @Katiacristina93
      @Katiacristina93 Месяц назад

      Ele tem um podcast que tem o mesmo nome do canal do RUclips. Passar bem.

  • @pedrogo4903
    @pedrogo4903 6 лет назад

    A mente é uma modelação de forma finita(pensamento) da infinitude da própria consciência .Não existe determinismo porque a liberdade é uma condição que é cosubstancial ,apenas e só a si própria na natureza do ser enquanto ser ( consciência).Consciência é a experiência do qual tudo apareçe ( consciência em si mesma) ,é experiência no qual tudo é conhecido(mente) ,é a experiêncial do qual tudo é feito ( universo)

  • @lenilsonbarretodesouza3787
    @lenilsonbarretodesouza3787 6 лет назад +2

    Socran, faz um vídeo falando do filósofo Olavo de Carvalho.

    • @neal2639
      @neal2639 6 лет назад +1

      Lenilson barreto de souza ele já falou sobre em alguns vídeos, sempre quando eu vi ele falando sobre foi elogiando.

  • @KiasomNogueira
    @KiasomNogueira 6 лет назад +1

    Qual deve ser o rosto desse cara top ?

  • @paiocildogeraldao9767
    @paiocildogeraldao9767 6 лет назад +4

    É um IMUNDO alguém que vem falar besteira aqui contra o Socran! Devia era estudar, esquematizar um tema, quebrar a cabeça com uma gravação de uma hora e meia e tentar ajudar a melhorar o mundo ao invés de cagar na casa das pessoas e nas calçadas! Putz!!! Se vê cada carniça nesse mundo. 🤮

  • @assimpsans2551
    @assimpsans2551 3 года назад

    Teu canal é bom mas tu tem que falar de um jeito pra todos entenderem, independente de tu ter estudo ou nao.

  • @fernando1671
    @fernando1671 6 лет назад

    Não exagera na monetização nao cara...

    • @socramversos
      @socramversos  6 лет назад +4

      Bom Fernando eu deixei a opção de baixar o áudio na descrição caso seja mais confortavel, agora veja, eu tenho 0 apoio financeiro pra esse canal então vou continuar colocando anúncios, sem pingo de constrangimento ...

    • @Jefferson..p
      @Jefferson..p 3 года назад

      @@socramversos merece mesmo conseguir dinheiro com seu conhecimento. Faz parte.

  • @leandrodasilvacarvalho7456
    @leandrodasilvacarvalho7456 3 года назад

    Muito ruim. Se você já tem um determinado conhecimento não vai servir pra nada e se você não sabe quase nada também não vai servir pois ele se utiliza de muitos termos específicos da filosofia.

  • @cerutti09
    @cerutti09 5 лет назад

    Socran, sinto seu discurso muito intoxicado pelo conservadorismo ruclips.net/video/ph1L9b3lG8w/видео.html

    • @leosq25
      @leosq25 Год назад

      totalmente.
      É uma mistureba pavorosa, até aqueles relatos de experiência de quase morte o sujeito citou como indicio de existência de uma mente dissociada do cérebro.
      não dá.
      Nenhum neurocientista trata mente como algo diverso do corpo(cérebro). Mas ele citou um relato como um indicio fortíssimo kkkkkk
      Em resumo: ele estagnou no século 16