Perfeita a sua ideia, Igor! Todas as profissões são importantes e devem ser respeitadas e bem pagas. Há pessoas que gostam do trabalho braçal, ao ar livre e devem exercer sua profissão com orgulho, dignidade e remuneração adequada. O que seria de nós sem os garis, os faxineiros, os pedreiros, os lavradores? São pessoas tão inteligentes e criativas quanto os profissionais de escritório. Adam Smith(A História da Riqueza das Nações, livro base do capitalismo) dizia que o homem do campo, apesar de sua fala embotada, é mais inteligente que o da cidade, porque precisa enfrentar a imprevisibilidade da natureza. Ele defendia que as profissões mais penosas e menos valorizadas socialmente fossem mais bem remuneradas. Trocamos excelentes pedreiros por péssimos engenheiros, porque a mãe disse ao filho que ele só seria "alguém na vida" se estudasse. Nem todos querem passar 5 anos num banco de universidade. A maioria não quer. É muito triste ver pessoas sem a menor vocação para medicina, por exemplo, querendo fazer esse curso apenas pelo status e a possibilidade de riqueza que a profissão oferece, tornando-se depois um perigo para a sociedade, pois não têm a empatia e a compaixão que a profissão exige. A partilha justa não está nas cotas, mas no reconhecimento social e no pagamento justo do trabalho de cada um. Assim, cada um seguirá sua vocação e só entrarão nas universidades aqueles que buscam conhecimento, não status e dinheiro.
Parabéns! Exatamente isso, sempre pensei nisso, bom saber que alguém mais chegou nessa conclusão. O problema, que é agravado ainda mais no Brasil que tem renda muito baixa, é que você precisa de muita qualificação para ter uma vida mínima. Se você tiver menos que ensino superior você passa necessidade. Um amigo meu que foi uma vez para o exterior citou que a cultura no mestrado e doutorado no Brasil não tem em países com renda melhor já que só com faculdade ou curso técnico você já ganha muito bem para você e sua família. Essa escassez de universidade ocorre justamente por isso. O que vi de gente que não queria fazer faculdade mas fez só porque "precisa ser alguém na vida" não está escrito. Aí temos um monte de formados desanimados com a profissão, já que queriam fazer outra coisa mas não dava um salário digno de sobrevivência. Nisso temos uma enxurrada de gente indo para as universidades sendo que nem mesmo gostariam de estar fazendo isso. E tem outro problema do "universidade para todos", não tem emprego de nível superior para todos. Na realidade existem mais empregos braçais e técnicos do que de nível superior. Mesmo que você por cota ou outras medidas coloquem todos na universidades muitos vão acabar no Uber. O correto seria valorizar os trabalhos braçais e técnicos para que as pessoas não sejam obrigadas a ter no mínimo um doutorado para tirar 5k por mês. Parabéns, Igor entendeu realmente o problema que nem toda a esquerda e direita juntas não foram capazes...ou pior nem querem entender já que a dança das cadeiras beneficia muito a elite dominante.
Essa ideia que você coloca no vídeo, da partilha justa dos bens, é o que ensina a doutrina social da igreja católica (DSI). A essêcia da doutrina social da Igreja, é que a economia seja um instrumento para promover a dignidade da pessoa humana.
Neste caso o importante não é que todos tenham um diploma universitário, pois a sociedade não se faz só com pessoas graduadas, mas sim promover condições para que os mais diferentes ofícios sejam dignificados, e com a importância reconhecida pela sociedade. Precisamos então do médico, do engenheiro, do gari, do professor, do feirante, do pedreiro, da empregada doméstica, do marceneiro, do taxista, do dentista, etc. O certo é não se ter um casta de superprofissões com poucas vagas e com as demais subvalorizadas, mas sim uma sociedade em que cada um dos mais diferentes ofícios seja reconhecido sua importância, e que a pessoa que os exerça, viva em condições dignas. Concluindo: mais importante do que se ter vagas para todo mundo na universidade, é que o gari, o coveiro, o caixa de supermercado, etc, possam ter jornadas de trabalhos justas, e com salários condizentes com a importância destes ofícios.
Parabéns Igor. Temos que avançar nesse debate e incorpora-lo à luta de classes
Perfeita a sua ideia, Igor! Todas as profissões são importantes e devem ser respeitadas e bem pagas. Há pessoas que gostam do trabalho braçal, ao ar livre e devem exercer sua profissão com orgulho, dignidade e remuneração adequada. O que seria de nós sem os garis, os faxineiros, os pedreiros, os lavradores? São pessoas tão inteligentes e criativas quanto os profissionais de escritório. Adam Smith(A História da Riqueza das Nações, livro base do capitalismo) dizia que o homem do campo, apesar de sua fala embotada, é mais inteligente que o da cidade, porque precisa enfrentar a imprevisibilidade da natureza. Ele defendia que as profissões mais penosas e menos valorizadas socialmente fossem mais bem remuneradas. Trocamos excelentes pedreiros por péssimos engenheiros, porque a mãe disse ao filho que ele só seria "alguém na vida" se estudasse. Nem todos querem passar 5 anos num banco de universidade. A maioria não quer. É muito triste ver pessoas sem a menor vocação para medicina, por exemplo, querendo fazer esse curso apenas pelo status e a possibilidade de riqueza que a profissão oferece, tornando-se depois um perigo para a sociedade, pois não têm a empatia e a compaixão que a profissão exige. A partilha justa não está nas cotas, mas no reconhecimento social e no pagamento justo do trabalho de cada um. Assim, cada um seguirá sua vocação e só entrarão nas universidades aqueles que buscam conhecimento, não status e dinheiro.
Muito difícil abundância de produtos e serviços tendo que entregar 70% de toda riqueza ao Estado.
Parabéns! Exatamente isso, sempre pensei nisso, bom saber que alguém mais chegou nessa conclusão. O problema, que é agravado ainda mais no Brasil que tem renda muito baixa, é que você precisa de muita qualificação para ter uma vida mínima. Se você tiver menos que ensino superior você passa necessidade. Um amigo meu que foi uma vez para o exterior citou que a cultura no mestrado e doutorado no Brasil não tem em países com renda melhor já que só com faculdade ou curso técnico você já ganha muito bem para você e sua família. Essa escassez de universidade ocorre justamente por isso. O que vi de gente que não queria fazer faculdade mas fez só porque "precisa ser alguém na vida" não está escrito. Aí temos um monte de formados desanimados com a profissão, já que queriam fazer outra coisa mas não dava um salário digno de sobrevivência. Nisso temos uma enxurrada de gente indo para as universidades sendo que nem mesmo gostariam de estar fazendo isso. E tem outro problema do "universidade para todos", não tem emprego de nível superior para todos. Na realidade existem mais empregos braçais e técnicos do que de nível superior. Mesmo que você por cota ou outras medidas coloquem todos na universidades muitos vão acabar no Uber. O correto seria valorizar os trabalhos braçais e técnicos para que as pessoas não sejam obrigadas a ter no mínimo um doutorado para tirar 5k por mês. Parabéns, Igor entendeu realmente o problema que nem toda a esquerda e direita juntas não foram capazes...ou pior nem querem entender já que a dança das cadeiras beneficia muito a elite dominante.
Se o sr. se expressa extrema direita, deveria se expressar também como extrema ESQUERDA.
Deve-se lutar pela riqueza ou contra ela?
Devemos então, pelo seu “ponto de vista”, basearmos em Confúcio?
Ora, ora …
Que visão “linda”.
Ahhh, esses esquerdalhas …
Essa ideia que você coloca no vídeo, da partilha justa dos bens, é o que ensina a doutrina social da igreja católica (DSI). A essêcia da doutrina social da Igreja, é que a economia seja um instrumento para promover a dignidade da pessoa humana.
Neste caso o importante não é que todos tenham um diploma universitário, pois a sociedade não se faz só com pessoas graduadas, mas sim promover condições para que os mais diferentes ofícios sejam dignificados, e com a importância reconhecida pela sociedade.
Precisamos então do médico, do engenheiro, do gari, do professor, do feirante, do pedreiro, da empregada doméstica, do marceneiro, do taxista, do dentista, etc. O certo é não se ter um casta de superprofissões com poucas vagas e com as demais subvalorizadas, mas sim uma sociedade em que cada um dos mais diferentes ofícios seja reconhecido sua importância, e que a pessoa que os exerça, viva em condições dignas.
Concluindo: mais importante do que se ter vagas para todo mundo na universidade, é que o gari, o coveiro, o caixa de supermercado, etc, possam ter jornadas de trabalhos justas, e com salários condizentes com a importância destes ofícios.
Exatamente, você resumiu muito bem o que penso.
PAPO CABEÇA