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Tu roubou minha Idea safada. Mas deixou pq é você. Agora sem meme sua ideas são transversais as minhas. Lick tenho um tema muito controverso que eu chamo de o paradoxo da hiper masculidade/ hiper feminilidade. Você acha que pelo ódio ao feminino o fascismo produz um homo fascismo? Ou no pior dos casos essa versão idealizada produz uma pedofilização da figura feminina?. Ou uma falização da mulher na figura da trans. Tipo é muito comum em chans pedófilos,travequeiros e femboys lovers, estrupadores e etc... . Seria isso algo real. Obs sobre as mulheres trans falo no sentido de uma visão fetiche. As mulheres trans reais são seres humanos,assim como nem tudo gay é um homo fascista. É simplesmente uma extrapolação do conceito de Madonna prostituta de Freud,do vídeo do dunker sobre pedófilia,os vídeo do lick sobre fascismo,um vídeo da espectro cinza e um texto de uma feminista Marilyn Frye , textos da escreve Lola sobre chans e um texto do Carlos Alberto Sanches sobre o homofacismo e yuikio Mishima e biografias de gays homens fascistas.
Quando eu li o manga a minha interpretação do final foi mais "otimista" se as persocons sao feitas para serem objetos uma vez que a Chi e o Hideki nao podem ter relações isso seria "o último estagio" para a Chi deixar de ser objetficada. Por que a obra deixa bem claro que as persocons apesar de serem objetificadas por outras formas o sexo é o elemento principal entao uma vez que ela é amada por alguem que tem plena consciência que nao pode ter atos com ela isso queria dizer que Chi conquistou um amor que ultrapassa a sexualizaçao, sendo realmente um individuo.
Eu entendi a mesma coisa, eu sempre vejo a objetificação na associação do valor e da utilidade. Então observando como a Chi "deixa de ser útil" enquanto o papel social da mulher, mas ela continua sendo valorizada do mesmo jeito pelo Hideki, ela deixa de ser um objeto (o qual o valor deriva da utilidade) para ser uma pessoa, onde o valor se dá pela ligação emocional.
Sim, vídeo extra de Sakura e Berserk. Revendo a serie, acho que episódio 61 ou 63 Sakura diz que Yue falava do mago clow como o seu pai falava da mãe, o Yue diz que o sentimento de ambos é o mesmo. Acho que Yue era apaixonado pelo Clow.
Quando eu era adolescente, lá pra meus 16/17 anos, fiz umas traduções de mangá do inglês/português pra um site chamado hinatasou. Uma dessas traduções foi justamente chobits. Lembro ter ficado extremamente reflexiva na época sobre a forma que os homens enxergam as mulheres e como eles imaginam o nosso comportamento ideal. Me fez refletir sobre a própria feminilidade, o que, por si só, eu já vejo como um mérito. Acho que vou assistir novamente pra ver se a Laís de 34 anos ainda tem a mesma visão... Excelente vídeo.
Eu esperando grandes p*tarias fiquei foi emocionado com o nível de profundidade que o mangá atinge, gosto disso. No começo já tava vendo "Poor Things" com toda essa coisa do aprender a "ser", mas foi evoluindo para um sci-fi psicanalítico (se é que isso existe), por isso que eu sigo esse canal, sempre me traz essas maluquices bem pé no chão.
Você explodiu a minha mente. Porque eu lembro quando era bem mais nova um cara me recomendou chobits, ele me adiantou que não era só sobre a objetificação como soa no começo. Me pediu pra dar uma chance, já que eu já gostava da Clamp (Sakura e Holicxxx). Só que me incomodou tanto o tom que começa, essa coisa da Chi ser tão inocente e os afins todos, não consegui continuar. Não que eu vá agora HAUAHA Mas adorei a visão que você trouxe.
aconteceu o mesmo comigo kkkk e nem cheguei a assistir/ler, só me disseram sobre o botão de ligar da Chi (e tbm não me interessei muito pela premissa) daí sempre passei longe dessa obra (eu jurava que era Ecchi). ainda bem que temos o Linck pra ler/assistir essas coisas e comentar pra gente. Não sei se leria o mangá atualmente, mas é legal aprender uma leitura diferente sobre a história.
Eu fui até o final pois minha amiga falava que era top e não querendo a decepcionar li, e meu foi ruim pra caramba odiava todo mundo e não entendi foi é nada kkkk Mas eu tinha uns 13 anos quando li então né, então nem devia tá lendo o treco em primeiro lugar... sorte que na mesma semana que ela quis conversa sobre se eu tinha gostado ela tinha se viciado em Shaman King
essa coisa da chii falando "não", po forte demais, ela subverte toda essa posição que ela foi criada pra se submeter, e o fato de isso ser representado em ela ter AUTONOMIA de negar um toque considerado sexual, mesmo não sendo a intenção na obra, é genial demais
No meu ver foi totalmente a intenção da obra, o posicionamento do botão em um lugar intimo foi várias vezes explorado com esse simbolismo de autonomia. A cena realmente é poderosa e sinto que até apela para um desejo feminino de exercer o controle do seu próprio corpo mesmo em situações de desamparo.
Acho que da sim, o anime é mais tranquilo de ver do que aparenta, se for analisar da para fazer essas ligações sim, mas no geral a história segue e tudo isso que ele observou é um background/detalhes, vendo pela primeira vez você dificilmente vai chegar nessas conclusões, fica mais em segundo plano mesmo e pelo que me lembro eu gostei desse anime na época que assisti.
Mas Pobres Criaturas e baseado em um livro de mesmo nome de 1992. Livro esse que foi inspirado na obra de Frankstein e na vida da autora Mary Shelley (Que teve uma vida bem polêmica).
Assisti Chobits há uns 12 anos, no começo eu pensava que era só um lance de o amor verdadeiro tem o seu preço(não poder fazer sesgo com a Chi e fazê-lo talvez seja mais trabalhoso pelo lance do reset). Hoje vejo Chobits mais como uma queda da capacidade humana de criar conexões com outros humanos, ao ponto que fazer conexões com um robô (persocon) seja muito mais fácil (só comprar o software compativel com a personalidade que você quer).
O vídeo ficou excelente! Assisti esse anime há uns 20 anos e não tinha maturidade para entender tudo isso. Só me fascinava a relação de cuidado entre a Chi e o Hideki. Acho que você conseguiu explicar bem a complexidade das relações e dá até para traçar um paralelo com o filme Pobres Criaturas.
Amo demais chobits, acho incrível, problemático e a arte é belíssima. Clamp é um dos melhores grupos de mangá pena que deixam um monte de coisa em hiato
Assisti o anime em 2003/2004, e tenho a primeira edição do mangá desde 2004. Na época que li, tava no auge toda a discussão que o filme AI - Inteligência Artificial trouxe na época. Claramente que não sabia discutir a questão do complexo de Edípo e objetificação da mulher na época apesar que já ficava desconfortável da questão Lolicon que é sempre presente nas obras de lá. Na época lembro que fiquei bem curioso na questão se existia a "autonomia" e "sentimentos" dos Persocons, e um Hideki completamente perdido no meio das pessoas com seus próprios dilemas com persocons em seu convívio. Por ser um jovem do interior, ele consegue trazer uma discussão a partir da visão de uma pessoa de fora. Tem duas coisas que até me deixaram reflexivo: - A questão do apego de alguns personagens aos seus persocons, ao dar uma autonomia e significados de um humano a um robô. - O Funeral de uma Persocom foi algo muito intrigante pois pra mim, trouxe a questão da morte cerebral, pois se a memória do persocon foi danificada e se perdeu, é algo como a morte cerebral de um humano. E no caso do confeiteiro, não tinha outra persocon igual a esposa (por mais que ofereceram uma substituta, dizendo que a companheira era uma versão "obsoleta e sem suporte") São muitas questões interessantes e legais do mangá. Alias, vou até reassistir o anime e ler o mangá (já que são diferentes na parte final) e rever o filme AI EDIT: assistam o anime e ouçam a OST, A segunda música de encerramento, "Ningyo Hime" da Rie Tanaka, é uma obra de arte.
Cultura moe pra mulheres também tem muito a ver com auto expressão. As próprias lolitas (o estilo de roupa, não lolicon) querem se expressar colocando vestidos cheios de babados, detalhes, anáguas e mangas bufantes. Isso quase nunca é sexualizado entre elas. É realmente um desejo de ser adorável sem ser vista como algo sexual, de sair um pouco do que é esperado que se faça em sociedade e simplesmente usar uma roupa que você quer e ama pra se sentir uma boneca independente do que pensem disso. Tem muita Mori Girl, Harajuku, Lolita, Goth Lolita que são mulheres adultas formadas, trabalham em empregos extremamente desgastantes e o momento de se montar é o momento da felicidade e da liberdade na rotina
@@galileumonteiro8765 Então, mas esse tipo de subcultura não visa muito a opinião masculina, e sim justamente o que sentem vontade de vestir independente da expectativa patriarcal sobre isso. Dito isso, também acho bonito mulher de roupa mais comprida kkkkk
@@karensilva2689 bem divergente, mas mesmo não me importando, visualmente a diferença está mais agradável, é tipo, tanta mulher que usa roupa curta que quando eu vejo uma bem vestida eu já me sinto mais seguro, e mesmo a intenção de algumas ser em não agradar o resultado é diferente, elas acabam agradando a maioria, digo isso pois já trabalhei em periferia.
@@galileumonteiro8765 mas essa cultura de roupa curta é muito recente. só aconteceu depois do movimento feminista. Antigamente mulher ideal é bem vestida, se for roupa curta já é considerado mulher da vida. Isso refletia uma sociedade machista naquela epoca. Então esse pensamento muita vez está ligado a um conservadorismo. Ai venho o feminismo daí a mulher pode vestir como quiser sem querer ser julgada pela suas roupas. Ou seja as vezes acha que se tem roupa curta é "sexualização" as vezes é um movimento contra ao conservadorismo.
31:39 Isso significa que, sendo a admiração voltada para o "sagrado" da imagem, a consumação do desejo gerado a partir dessa admiração se torna impossível, porque a consumação destruiria a aura sacra da imagem e destruiria, pois, a admiração? Que paradoxo do carai. TRAZ MAIS SOBRE ESSE ASSUNTO, POR FAVOR!
Opa! Se quiser se aprofundar um pouco mais sobre esse assunto, tem um vídeo da Laura Lua chamado "O Problema do Male Gaze" que resume bem! Foi o primeiro lugar em que eu ouvi falar disso
Adoraria muito que você fizesse um vídeo só aprofundando na cultura moe. Sou um otaku de carteirinha, mas também estudante de psicologia e sempre quis saber mais sobre essas subculturas modernas que me rondam e o que elas tem a dizer sobre nós.
Por fim acho que tanto Chobbits quanto o que vem acontecendo na sociedade atual com relação a dificuldade cada vez maior nos relacionamentos, é um reflexo de como se tendo apenas algumas pessoas revivendo o mito de Pigmaleão pode ser algo até ok (como alguns dos casos de pessoas solitárias que encontram em personagens um modo de não "fazerem besteira" na vida real, ou as reflexões possíveis com todo roteiro de Chobbits)... MAS que quando de repente esta busca por perfeição se torna desenfreada e comum com estes ideiais virando padrões, isso faz ruir toda noção de relação de uma sociedade e adoece qualquer tentativa de relacionamentos, criando medos, traumas, fobias, ansiedades, inseguranças, e td essa desgraça cotidiana que vemos e vivemos...
Pra equilibrar a balança, tem aquele episódio dos Simpsons de Hallowen que um robô de luz vermelha se apaixona pela Marge e tenta assassinar o Homer. Muito saudável kkkkkkkkk
O sagrado e o profano na figura feminina, a veneração que jamais poderá se consumar. Isso me lembrou também a cultura das idol e sua veneração por um público masculino no Japão, com indumentária típica e comportamento estereotipados em shows e fora deles. A pressão sobre as artistas e a exigência de manutenção performatica, inocente e chamativa o tempo todo. Acredito que também podemos perceber toda essa crítica aqui, ou será que estou viajando?
Na Coreia isso é bem mais forte, a indústria japonesa de ídolos é muito diferente da coreana. Os ídolos japoneses menores de idade (menores de 20 anos) quase sempre moram em casa com os pais - e não em um dormitório como os ídolos coreanos. Na verdade, muitos ídolos japoneses vivem com os pais até os vinte anos. E como os ídolos japoneses não precisam ser tão polidos quanto os ídolos coreanos, não se espera que eles passem horas e horas praticando dança e canto todos os dias. A aparência deles também não é tão policiada - os ídolos japoneses não têm tanta probabilidade de estar abaixo do peso e, embora eu tenha certeza de que alguns deles estão fazendo cirurgia plástica (especialmente cirurgia de pálpebra dupla), não é tão drástico quanto na Coréia. No geral, acho que é mais fácil para os ídolos japoneses conciliarem escola e trabalho e, como não estão presos a contratos, podem sair a qualquer momento. Muitos ídolos “se formam” no final da adolescência para frequentar a universidade quando decidem que não querem fazer carreira na indústria do entretenimento.
Estava reassistindo Chobits esses dias e você posta esse vídeo. Perfeito. Espero que tenha vídeo sobre Moe e seria interessante também sobre Poor Things.
Um dos vídeos mais fantásticos que eu já vi no RUclips em relação a anime/manga, e também em relação a análises temáticas de obras. Você simplesmente se desprendeu de ficar separando as obras em caixinhas de "isso é problemático, então irei meter pau e isso invalida tudo que a obra quer contar" ou "isso diz tudo que eu concordo moralmente então é bom", muitos canais de "vídeo ensaio" passaram anos divindo obras dessa forma e tentando se colocar acima da obra ou destruir a obra de forma "moral" o que acaba com qualquer discussão realmente inteligente sobre qualquer coisa. Fico feliz que canais como o seu existam ainda! Temos que analisar as obras pelo que são e não pelo que queremos que ela seja, bem como encarar suas contradições de forma adulta!
Parabéns Brasil!! Quadro em branco e qns sao dois dos melhores canais do RUclips que pensam o universo anime e mangá. Muito bons mesmo, cada vídeo é uma descoberta nova. Continuem que o mundo agradece.
Nossa, não tinha pensado por esse lado sobre a relação da Chi e do Hideki! Quando eu assisti o anime lá na minha adolescência (na época dos antigos maias), eu tinha ficado bem decepcionada com o final porque depois de todas aquelas histórias tristes das personagens mulheres sendo substituídas pelas persocon (principalmente a da professora) e de como as persocon eram usadas pelos homens, o final com o protagonista decidindo ter um "relacionamento" com a persocon dele me pareceu decepcionante. Mas realmente, vendo a sua análise agora, talvez o final não tenha sido feito pra ser um "final feliz" necessariamente
Quer dizer, é possível falar em um final feliz, só que no sentido de que ainda terão de encontrar um outro caminho que transcenda o caminho dos países baixos, digamos assim. Ou seja, Chobits é sobre como a harmonia entre humanos e robôs não apenas não pode ser pela objetificação daqueles, como é para além da própria formação de sujeitos e singularidade, e que só ela ainda não é suficiente para isso acontecer. Qual o caminho, então? Fica pro leitor tentar responder.
Obrigado pelo vídeo, Alexandre. Muito interessante como sempre. Sobre suas perguntas "vocês gostariam que eu fizesse um vídeo sobre isso?" minha resposta é sempre: se você se sente inspirado/interessado em fazer tal vídeo, acho que é esse que deveria fazer.
Chobits é a prova que uma obra para ser boa ela não precisa conformar com o que é belo e moral. A primeira tiragem no Brasil causou um alvoroço e ali por 2021 quando redescobriram a obra causou exatamente o mesmo alvoroço por culpa da temática. Seria bom o video de Video Girl AI também para complementar o assunto.
Vídeo girl Ai é tão bom... Tão bom. Eu lembro com carinho desse mangá. Não sei o que iria pensar ao reler hoje. Mas tanto vídeo girl Ai, quanto Love Hina, eu lembro com carinho do mangá
Linck, esse vídeo realmente ficou muito bom. Eu tinha preconceito com Chobits justamente pelos mesmos motivos que muitos estão falando nos comentários, e não imaginava que a obra trouxesse tanta coisa interessante. Esse mangá tá mais atual do que nunca! Parabéns pelo trabalho!!
Chobits sempre foi um dos meus mangás preferidos, mesmo eu tendo começado a ler ainda criança. Foi uma experiência estranha e pra mim era mais uma reflexão sobre o que é o amor verdadeiro do que qualquer coisa, eu amei ter refletido sobre tudo isso, principalmente no que você mencionou sobre a complexidade da busca da Chii por autonomia e da transformação dela de objeto em sujeito.
Cara fico muito feliz por ter feito um video falando sobre chobits. Desde pequeno eu tinha uma certa ficação por esse anime e depois que revisitei essa historia adulto notei algumas problematicas. Apesar de ser uma historia fofinha nos faz pensar sobre assuntos muito maduros .
Esse foi o primeiro vídeo que eu vi desse canal por inteiro, e eu seriamente estou sem palavras. Esse manga/anime me atingiu de uma forma profunda mesmo que eu não tenha lido, com tanta complexidade e abordando os temas de forma nua e crua. Sua apresentação da histórias e das questões foi excepcional, esse vídeo inteiro foi maravilhoso. Parabéns
Eu AMEEEI ESSE VÍDEO, Chobits fez parte da minha adolescência e eu lembro que muitas meninas amavam esse mangá na época, então eu realmente nunca vi uma perspectiva do público masculino sobre ele. Eu lembro como era visto como romântico o final, como a ideia que ficou na época foi a de que alguém pode te amar porque quem você é, pela sua alma/consciência, sem necessariamente ter interesse apenas no seu corpo. Fora todo o cuidado e atenção que o Hideki demonstra com a Chii (o me lembra de outro manga, aquele da menina que sofria bullying e é sequestrada pelo stalker que promete cuidar dela) e rolava muito cosplay da Chii, mas principalmente pela estética dela (e a estética lolita era muito popular no meio também). Gostei muito de ver o mangá por essa perspectiva que completamente me fugiu na época que li pela primeira vez e eu ADORARIA UM VÍDEO ANÁLISE SOBRE MOE. Mds ❤
Bom dia por favor como é que é o nome desse mangá que você falou do Stalker e promete cuidar da mulher eu queria ler ele assim que possível sendo que se você não puder passar o nome dele eu te agradeço e muito obrigado
Eu lembro q o que mais me encantou em Chobits foi o livro que ela lê “A cidade sem ninguém”. Tem muito tempo q assisti, mas lembro que me tocou profundamente.
Obrigado por me fazer saber do que se trata Chobits. Clamp é maravilhoso em quadrinização e arte. E ao mesmo tempo fazem atrocidades com essa arte belíssima.
O Clamp tem uma noção muito bizarra a respeito de relacionamentos amorosos. Já li outras obras do grupo e, mano, elas tem uma fixação com relacionamentos que dão merda séria. É gente se apaixonando por quem criou desde criança, que não pode ter s3x0, que tem que se isolar totalmente da sociedade pra ficar com quem ama, que não pode ter filhos, que mata a pessoa amada e depois se mata junto, que tem que morrer pra se reunir com a pessoa amada no além e só assim podem ficar juntos... Claro que nenhum relacionamento é perfeito, mas elas SÓ escrevem relacionamento problemático. Não gostei de Chobits da primeira vez que li quando era adolescente, e revendo depois de adulta, só fiquei com mais nojo ainda. A Chi era uma criança, tinha a maturidade mental e emocional de uma criança de 8 anos, e mesmo assim o cavalão se apaixonou por ela. Esse Clamp precisa de um psicólogo urgente.
Mesma coisa que Poor things, o "empoderamento feminino" de uma perspectiva masculina, ou seja, pautada na liberdade sexual. Só que não é assim na realidade, né xD Gosto muito dos vídeos, sempre aprendo e fico viajando! hahahha Compartilha também as referências de estudos sobre cultura Moe (nem sabia que existia um nome pra isso, achava que era só maluquice mesmo), psicanálise, dentre outros. Bizarro que eu assisti chobits quando era criança mas não consegui continuar a assistir, não lembro o motivo mas tava me incomodando Agora com sua review certamente vou ler com outro olhar! Mas a música de abertura é maravilhosa!
Quanto a isso sobre "não macular" o interesse amoroso, já me deparei com vídeos de homens japoneses explicando uma visão cultural sobre quando, em um casal, o parceiro deixa de ser visto como um parceiro sexual pois agora é "família" e por isso, seria como "incesto". Sim, é uma lógica que deu 180°
Espera, como assim? Pode me explicar melhor isso? Pq algue pensaria assim, umas das lógicas do casamento n seria ter filhos??? Como eles procriam ent?? Mds to mto confusa
@@acxexe Sim, mas tipo, ainda tem gente q tem filho lá, eles n param pra pensar tipo "se eles tem filho, ent eles cometeram incesto?". Isso n é errado ou crime lá?
Tem outra coisa tbm, homens e mulheres japonesas pelo jeito não consideram traição a relação sexual com gp (ocultando pq n quero q o RUclips me ocultei tbm), então tá tudo bem fazer sx com pessoas de fora do relacionamento central
Cara, quando eu tinha uns 12 anos comprei uma revista "Anime>Do" e lá tinha uma matéria sobre esse mangá. Sinceramente, não sei como meu cérebro derreteu vendo isso quando criança????
Cara ,que coisa rica, profunda .o final é incrível. Acho que todas as definições dos autores sobre a cultura moe são interdependentes . Estou muito contente com a arte depois que descobrir , recentemente os animes , são melhores do que centenas de filmes que já vi, complexos profundos . Violet Evergarden, quase acabou com a minha existência. One Piece , cheio de sensibilidades , criatividade, emocional. Estou no terceiro capítulo de Orange , e já recebi várias tapas existenciais , emocionais na cara . Minha adolescência passa do diante dos meus olhos ali em Orange , fiquei pensando nas escolhas que fiz ali , as pessoas que conheci , e os detalhes que mudaram minha vida ali, até hoje Essa análise só reforça isso , como é múltiplo esse anime , é nora : pirar o cabeção ' X
Tudo isso para dizer que no fim ela só queria ser humana para poder sentir o que é amar. Zoado não ter mencionado a musica de encerramento deste desenho, Nigyo hime. Ajudará muito no entendimento do desenho.
Posso dizer o que eu acho como mulher? Durante o video todo eu não interpretei esse mangá que eu não conhecia como "objetificação feminina", eu acho que ele é muito mais uma crítica de como a tecnologia pode ser problemática ao decorrer dos anos, utilizando-se da aparência feminina, claro, mas por serem 4 autoras femininas, acho que elas queriam transmitir como as coisas funcionam, não necessariamente fazer com que leitores estranhos apareçam e recebam uma onda de fanservice.
@Imempty-qr6mm É mais pela malícia que muitos homens podem ter, não são todos, mas acontece. Se boneca inflável já é um produto com a intenção de satisfazê-los, imagina uma robô completa dessas no futuro.
Clamp tem esse negócio do homem mais velho com mocinhas. Não sei se era pra romantizar ou abrir nossos olhos . Só lembro daquele professor com aluna em Sakura
Apesar de serem obras da mesma autoria, não são equivalentes. Sakura tem o público feminino juvenil como alvo. Suki Dakara Suki é outra obra delas que tem o mesmo plot.
Eu acho que dificilmente a gente vai saber a resposta... infelizmente, pq eu n consigo ver a clamp problematizando relações hierárquicas e com diferenças de idade, é babado
É pq no Japão isso é muito comum, muito mesmo, infelizmente, inclusive tem uma banda que usa roupa de estudante como forma de protesto (uma banda feminina) que canta contra essas questões, lá infelizmente é normalizado professor com estudante
Todas essas camadas e nuances de Chobits são fascinantes, mano, é uma obra muito rica. Estou no aguardo da parte 2 de Sakura e do vídeo sobre a cultura moe, em
Essa falta "consumação" de Hideki e Chi me lembrou a light novel Ore no Imōto ga Konna ni Kawaii Wake ga Nai (Oreimo). No final da versão anime, os irmãos protagonistas decidem se casar, mas após o beijo da consumação do casamento, eles terminam o relacionamento, encarando-o como uma fantasia. É como se tivessem posto um fim à fantasia da ideia de que eles poderiam ficar juntos quando consumaram enfim a vontade de estarem juntos. É um anime complicado...
Foi o anime que me fez parar de querer inventar apelidos fofos baseados em desenhos e HQs. Mas duas vezes que eu fiz isso, a outra foi com a HQ nacional Valente, eu levei um pé na bunda kkk
32:13 Concordo e discordo com esse ponto. Acho que o japao é uma esfera muito específica quando se trata disso, principalmente dentro de uma sociedade que cria os indivíduos japoneses pra serem uteis e todo o valor das relações humanas ficarem em segundo plano. Ou seja, você cresce se preparando para o mercado de trabalho, se preparando não pra ser um bom aluno, mas o melhor aluno, se distanciando das relações sociais por conta do senso comum de que ser introvertido e introspectivo está ligado ao sussesso e a utilidade pra sociedade, enfim, é uma grande bola de neve. Ao longo dos anos principalmente pelo crescimento do discurso neoliberal, esse senso de viver pelo trabalho, viver para ser útil vem crescendo no Japão, isto, ao lado de toda a cultura japonesa de não priorizar as relações sociais e interpessoais, se torna um tipo de virus, que vem por contaminar boa parte das novas gerações japonesas, criando indivíduos que nao sabem socializar, não sabem conversar, não sabem fazer amigos, não sabem namorar e etc.. Com tudo isso, os únicos exemplos desse tipo de relação pra grande parte das pessoas estão no fictício, no imaginário, tudo porque se torna mais acessível. Afinal, é mais facil se apaixonar por uma personagem fictícia, já que desde sempre você a conhece, sabe tudo sobre ela, diferente de uma mulher real, que você PRECISA a conhecer com o passar do tempo pra se apaixonar, você precisa conversar com ela, se decepcionar com ela, aprender com ela, e essas complexidades de uma relação acaba por se tornar difícil, inacessível. Não é atoa que existem muitos japoneses sem amigos, sem colegas de trabalho, sem namorada, sem uma atividade pessal fora do trabalho, como um hobbie e coisa assim. No fim, esse assunto se torma muito complexo, o buraco é mais fundo. Recentemente saiu uma materia dizendo que uma quantidade relevante dos homens no Japão estão fazendo terapia por não conseguirem mais enxergarem sua masculinidade, tudo porque esses não conseguem lidar ou se relacionar com mulheres. Acho que essa matéria explica bem a situação atual e o assuntou debatido/mostrado nesse mangá. Mas sobre a teoria queer, por que eu discordo e concordo? Bom, porque como eu disse o Japão é uma experiência muito específica e particular, logo isso dificilmente se aplica, mas em outros casos pode sim se aplicar. Como? Simples, uma imposição de heterossexualidade. A partir do momento que um indivíduo percebe que ele precisa ser hetero pra ser considerado "normal", ele se esforça ao máximo que pode pra expressar essa sexualidade, por mais que não seja da maneira convencional. Então desenvolve-se homens que se interessaram somente por mulheres irreais, com corpos irreais, com mentes irreias, tudo porque eles não conseguem gostar genuinamente de uma mulher. A gente ver muito isso hoje em dia, homens que dizem ter nojo de estrias e pelos em mulheres mas não tem nojo dessas coisas em si mesmos, raiva de mulheres que não agem de tal forma e bla bla bla... Eles se interessam por um arquétipo, e quando os tem finalmente, ainda deixam esse arquétipo em segundo plano. Exemplo: o cara que finalmente consegue estar com a mulher dos sonhos e mesmo depois disso a deixa de lada para cultuar homens, estar ao lado de outros homens. Pode se teorizar que uma parcela desses indivíduos tem sua real sexualidade reprimida, não restando outra excolha a não ser expressar essa heterossexualidade de uma maneira forçada. Bem, é isso que eu acho. kkkk falei de mais.
@@saly6626 muchu texto. Mas eu adorei ler esse comentário, você explicou bem seus pontos, e eu concordo bastante com eles. Toda essa realidade de desejar o irreal me parece algo essencialmente do tempo do romantismo, tipo, você não ama aquela pessoa, você ama a imagem que você tem daquela pessoa na sua mente, e quando esse imagem se distanciar muito da realidade, esse amor é quebrado, algo que não acontece com o amor em personagens fictícios, já que a imagem que você tem é praticamente igual com aquilo que te é apresentado.
Vídeo ótimo como sempre 👏 você descreveu muito bem uma das inseguranças femininas em não sentirmos boas o suficiente quando se trata de uma substituição por personagens, IAs, coisas do tipo
Não sei se tu faz sobre mangás mais "novos", mas eu gostaria que tu falasse sobre the apothecary diaries (ou kusuriya no hitorigoto sei lá), eu acho que é uma história de mistério muito boa, e tem bastante um assunto sobre bordéis e harem.
Além de que tem um detalhe: As Persocoms serão eternamente jovens e bonitas, coisas que mulheres normais não podem, afinal, mulheres humanas envelhecem, tem mudanças nos corpos, etc, então tudo fica AINDA PIOR.
30:50 Observo esse tipo de coisa nascendo de forma completamente diferente por aqui, falando da perspectiva de um homem mediano eu vejo que essa incapacidade de lidar com o sexo oposto nasce após o boom das redes sociais, criando um excesso de competição no "mercado amoroso", antigamente vc competia (sim, competição entre homens, nunca vi mulher ter iniciativa por um homem comum) com o seu bairro, atualmente tu precisa lidar com um aplicativo que abre opções até em outros países, um muleque de 14-18 anos é incapaz de competir com um cara de 23-27, algo que o desmotiva ao ponto de tentar lidar com essa demanda por outros meios e criando um ser humano disfuncional
Sem falar que esse moleque tem que competir com outras garotas também e se podar para não ter muitas atitudes antes consideradas masculinas e hoje tóxicas. Está difícil para essa geração de hoje...hehehehehe!
Esse mangá é profético: não vai faltar muito tempo pros homens ph3yos terem à disposição real dolls a preços mais populares. O futuro é brilhante. Será o fim do incelismo.
Mds, que vídeo bom e riquíssimo!!! Vou te confessar comecei na vibe daquele meme do pega a faquinha, e fui guardando no decorrer do assunto kakakakka isso pq eu sou muito fã da obra e do CLAMP como um todo (eu coleciono obras que nem saíram no BR) e tenho o fator apego, mas entendi completamente os seus argumentos e refleti muito sobre eles. Vale comentar que conheci Chobits ainda adolescente na época que saiu o anime e o mangá era serializado em meio tanko, e já naquele tempo deu já tinha certa visão sobre a obra que casou muito com o teu vídeo! Quem ainda não leu, leia até por ser algo que muita gente não espera de um Seinen, e deixo aqui um pedido pra que vc fale sobre outra obra do grupo, o Holic (Xxx Holic), que também é seinen e faz muitas críticas à sociedade japonesa, mas muita coisa ali é bem comtenporânea ainda
Eu ganhei a coleção inteira antiga de chobits da jbc da minha madrinha bibliotecária, pq ela viu somente as capas e achou a personagem fofinha, eu li eles e nunca vi ninguém falar sobre tinha até esquecido. Tinha uma outra coleção que eu tb ganhei dela que é de uma obra que se chama Vídeo-Girl AI, e são obras diferentes mas que se parecem e alguns pontos.
Cai de paraquedas nesse canal e num video sobre o primeiro mangá que eu comprei durante minha adolescência (sempre pegava emprestado dos outros), que análise maravilhosa. Vou ter bastante conteúdo pra explorar por aqui, visto que esse tipo de discussão raramente acontece no meio otacu (pessoal só quer falar de lutinha, virgens que fogem de mulher ou meninas seminuas).
Muito obrigado por esta introdução rica, por ser algo tão atual quanto tenso ao que pareceu neste vídeo, vou ler o mangá e depois faço um comentário melhor👍
Chobits é tão bizarro porque coisas que acontecem lá estão acontecendo na vida real, principalmente no Japão, lá mesmo homens Jovens não querem mais namorar mulheres estão buscando figuras virtuais e já teve casos de homens casando com aquelas bonecas Holly Dolls, não só lá como em outros lugares do mundo.
muito obrigado por mais esta ótima analise Alexandre e gostaria de pedir a analise de um anime chamado Code Geass: Lelouch of the Rebellion, grato mais uma vez por seu ótimo trabalho.
Fui assistir Lain por causa do teu video e muito provavelmente vou ler chobits por causa desse aqui também. Tenho tentando procurar essas obras do começo dos anos 2000 ou final dos anos 90 que não dei atenção quando era criança/adolescente e tenho achado muito boas. Não sei se é algum tipo de "nostalgia" tardia mas minha percepção é que os animes que fazem sucesso hoje em dia não tratam de alguns temas que estão mais atuais do que nunca. Talvez o publico não queira consumir/discutir isso? Não sei. Mas fiquei com essa impressão tendo contato com essas obras mais antigas.
A impressão que me passa é que nos últimos 20 anos houve uma nova onda de conservadorismo como um todo que acabou silenciando a possibilidade de criação, consumo e debate de obras que abordem temas tabu ou considerados sensíveis
Com 30 anos, vi chobits com 12 anos e foi um dos primeiros animes que assisti, comprei um dvd pirata e vendo um vídeo seu hoje me surpreendeu muito. E bom não sei se quero voltar, quero deixá-lo onde está no meu coração kkk
caralho gente eu assisti esse anime quando era adolecente e tipo a minha visão era TOTALMENTE outra, eu nem imaginava que tocava temas tão pesados eu achava que era apenas sobre robos e uma sociedade que tem robos e tem a la a principal que era um robo com sentimentos verdadeiros e o famoso romance homem/maquina.
15:09 como se o homem não sofresse com a idealização do homem perfeito, pelas mulheres, acha que as mulheres não são muito exigentes , homem baixo , careca , com um corpo não de atleta , com um "membro" pequeno e assalariado seria amada?
Sim, esse povo aqui se foca na objetificação feminina, mas ninguém lembra da objetificação masculina. Se for colocar na balança, as mulheres sempre exigiram muito mais dos homens do que o contrário.
vi apenas uns 5-6 episodios do anime e nao gostei mto, daí larguei, mas esse video me fez ter vontade de ler o mangá (mas a musica da abertura é mto boa kkk)
Linck, você conhece o anime Elfen Lied? Em alguns aspectos ele sempre me lembrou um pouco Chobbits, pelo menos no início - em um tem a Chi, no outro tem a Nyu. Faz parte de todo um gênero de animes do fim dos anos 90/início dos 2000 onde uma personagem feminina muito meiga, inocente e infantil, sofrendo de amnésia, revela-se não apenas um robô/ciborgue, mas também uma arma de guerra mortal perigosíssima. Tem muitos outros nesse gênero, mas eu nao lembro do nome de nenhum (têm vários, eu prometo! kkkkkk). Enfim, Chobbits certamente não vai por esse caminho, mas achei que valia a sugestão hahaha Eu li Chobbits muito novo e primordialmente pq a minha "crush" da escola gostava, mas confesso que na época não entendi muito e, conforme passava o tempo e fui entendo mais, fui criando uma certa repulsa por esse mangá kkkkkkk seu vídeo foi muito bom pra eu revisitar a obra e reavaliá-la (até muito radicalmente!). Ainda acho bastante bizarra, mas pelo menos você me fez lembrar de aspectos bem interessantes. Eu adoriaria um vídeo sobre cultura moe (que acho bastante, bastante bizarra kkkkk), mais pq vc tangenciou essa discussão da teoria queer. Estou chutando aqui que tem a ver com a Donna Harraway e o "manifesto do ciborgue" dela. Adoraria ouvir você falando sobre isso!
Existe um vídeo muito bom chamado "Why Did We Like Elfen Lied?" que faz uma análise do anime/manga e o porque era tão popular na época que foi lançado. E é interessante que tem uma sessão do vídeo que também faz uma comparação com Chobbits. Ele é muito bom, mas infelizmente não tem legenda em português, mas recomendo se isso não for um problema
Link eu entendi pouco quando vc falou d budismo mas sobre esse papo d psicanálise do Freud eu entendi um pouco mais mas gostei muito acho q vc explicou bem o q o mangá propos a debater.
aqui fora não precisa ter problemas de comunicação com as pessoas não, os governos já ferram os homens suficiente pra mante-los longe de qualquer tipo de relacionamento e preferirem Dolls e futuramente as Androids. Sinto-llhe informar más chegaremos la, não por que o ser humano não ta sabendo mais conversar, mais sim por que as leis estão ferrando com tudo. a e corrigindo o termo incell, não é de homem que não gosta de mulher, incell é homem que quer muito relacionamento más não consegue por que o cara não sabe ser o tipo da mulher atual se tu não gosta de funk, não curte rap, não fuma, não bebe, e não gosta de ficar jogando conversa e gastando dinheiro de comer pra fazer festinha em baile, bem vindo ao clube filho, você é um incell. por que é isso que elas procuram. Chobbits era uma critica a sociedade dos anos 80 a 2000 onde a mulher era objetificada de várias formas sem ela precisar ser uma Put** Chii, é da linha chobbits, quer dizer que ela é um robô super dotado de uma serie limitada de persocons com personalidade propria, com sensores e projeteis faciais que fazem ela imitar perfeitamente emoções como humanos. Ela não é inocente, acontece que ela sofreu um reset por causa da propria ex-dona, que vigia hideki de perto, a meu ver ela inseriu o drive mental da sua irmã gemea pra que a chii que nós conhecemos não desaparecesse, pelo menos não fisicamente, porém como eu disse não da pra saber se o sistema contido no CD caido no primeiro episodeo instalaria 1 sistema limpo ou daria opções de backup de toda a consciencia IA da mesma.
Ser Incell não é uma opção Celibato involuntário é um efeito, e a causa todos nós já sabemos, quem acompanha os canais de cultura japonesa, níveis de natalidade já sabe.
Eu conheci esse anime quando era pré-adolescente, na época não conseguia entender a profundidade da história mas agora quero rever.. Mas acho que todas as mulheres são a Chi. Todas passamos por objetificação, muito mais forte na adolescência, (vamos combinar sinceramente?)..e a medida que crescemos percebemos o quão horrível é ser objeto. É assustador mesmo..eramos crianças inocentes e vítimas de uma sociedade que adora isso! Mais velhas percebemos..e vivemos em busca de nós mesmas, da nossa própria felicidade. Espero que as Chis encontrem a felicidade..
Discordo, se no Brasil muitas mulheres gostam de sexualizar nas ruas, não são elas próprias que se objetificam? E o que dizer da onda de onlyfans hoje (a maioria de mulheres vendendo fotos do corpo nuas ou em atos sexuais). Isso fora outras coisas, a maioria dos casos que vejo são de mulheres criando a sua própria objetificação (falo aqui de Brasil).
Bem, jovens, acho que você está tentando generalizar. Muitas mulheres, mas não todas, podem querer vestir roupas um pouco ousadas, e isso é válido, entende? A única coisa que considero errada é generalizar. É como se eu pegasse um homem que agride uma mulher e dissesse que todos os homens fazem isso. Nem todos os homens são assim, e nem todas as mulheres são de uma única forma. Generalizar é um erro grave, pois acaba prejudicando a todos. Além disso, é importante ressaltar que não se deve jamais justificar o assédio ou qualquer outra forma de violência com base na forma como alguém se veste. Isso é completamente errado e apenas reforça a ideia equivocada de que a roupa é a causa principal dos problemas. Isso é ainda mais absurdo quando consideramos casos de estupro e assédio envolvendo crianças, que obviamente não se sexualizam. Não faz sentido atribuir a culpa ou a responsabilidade à vítima com base em sua vestimenta.
Ansiosa pra parte 2 de Sakura! Mas seria tbm fazer uma sugestão nessa linha de Chobits, que é Vídeo Girl. Li as duas histórias, Vídeo Girl AI e Len mas acho que nunca compreendi ela totalmente. Queria ver seu ponto de vista sobre elas! :)
Eu ia falar pra você analisar Pobres Criaturas, mas você pegou um manga que levanta as mesmas questões, só que é ainda mais rico porque tem uma ascensão tecnológica que conversa muito bem com os dias de hoje. Eu acho que adoro histórias de mulheres escapando do patriarcado e indo atrás da própria liberdade, uma maneira de se impor no mundo
Top demais esse vídeo, não cheguei a era o mangá e o anime de chobits na época que foi lançado, era adolescente e tinha um certo preconceito com a obra por causa da estética shoujo. Mas acompanhava coisas sobre esse chobits nas finadad revistas que falavam sobre Anime é mangá (entregando a idade agora, revista herói, entre outras). Um link que eu fiz encima de um comentário seu foi que a Chi me lembrou o "Sonny" do filme "Eu, Robo", enxerguei ela meio que como uma divindade/libertadora igual ele.
Esse vídeo me lembrou um filme que assisti recentemente, acho que se chama "pobre criatura" é com aquela dona que fez Zumbilandia, porrrrra de memória essa minha.
Quando eu era novo, na década de 90 (um dos auges dos Shounens clássicos), tinha até meio que vergonha de admitir que adorava esse mangá haha. Mas sempre o achei extremamente pesado e na época, até exagerado. Hoje em dia vejo que não era exagero. Ps: a clamp normalmente lança coisas muito boas. Sakura é bem legal, Chobits maravilhoso e ainda tem X holic que é o meu preferido dentre nos que li do grupo.
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Onde fica o botão de ligar dos pessocom masculinos ?
Tu roubou minha Idea safada. Mas deixou pq é você. Agora sem meme
sua ideas são transversais as minhas.
Lick tenho um tema muito controverso que eu chamo de o paradoxo da hiper masculidade/ hiper feminilidade. Você acha que pelo ódio ao feminino o fascismo produz um homo fascismo? Ou no pior dos casos essa versão idealizada produz uma pedofilização da figura feminina?. Ou uma falização da mulher na figura da trans. Tipo é muito comum em chans pedófilos,travequeiros e femboys lovers, estrupadores e etc... . Seria isso algo real. Obs sobre as mulheres trans falo no sentido de uma visão fetiche. As mulheres trans reais são seres humanos,assim como nem tudo gay é um homo fascista. É simplesmente uma extrapolação do conceito de Madonna prostituta de Freud,do vídeo do dunker sobre pedófilia,os vídeo do lick sobre fascismo,um vídeo da espectro cinza e um texto de uma feminista Marilyn Frye , textos da escreve Lola sobre chans e um texto do Carlos Alberto Sanches sobre o homofacismo e yuikio Mishima e biografias de gays homens fascistas.
finalmente. vou virar membro! nao vejo a hora de voce falar de blood on the tracks que é um manga ABSUUUUUUURDO .
Quando eu li o manga a minha interpretação do final foi mais "otimista" se as persocons sao feitas para serem objetos uma vez que a Chi e o Hideki nao podem ter relações isso seria "o último estagio" para a Chi deixar de ser objetficada. Por que a obra deixa bem claro que as persocons apesar de serem objetificadas por outras formas o sexo é o elemento principal entao uma vez que ela é amada por alguem que tem plena consciência que nao pode ter atos com ela isso queria dizer que Chi conquistou um amor que ultrapassa a sexualizaçao, sendo realmente um individuo.
eu fui por essa mesma linha que vc para o final da história ^^
Eu entendi a mesma coisa, eu sempre vejo a objetificação na associação do valor e da utilidade. Então observando como a Chi "deixa de ser útil" enquanto o papel social da mulher, mas ela continua sendo valorizada do mesmo jeito pelo Hideki, ela deixa de ser um objeto (o qual o valor deriva da utilidade) para ser uma pessoa, onde o valor se dá pela ligação emocional.
Eu tbm vi dessa forma e hoje entendi o porquê esse final me deixa tão feliz já que me descobri assexual
otimismo e o dono desse canal se desconhecem
Então ela se torna uma pessoa não por ela mesma, mas pq um homem resolveu dar a valor a ela... Acho que não melhorou muito
Parte 2 de Sakura pra ontem!!! Respondendo o apelo pedido no primeiro minuto do vídeo, antes que reclame
Up
Sim, vídeo extra de Sakura e Berserk.
Revendo a serie, acho que episódio 61 ou 63 Sakura diz que Yue falava do mago clow como o seu pai falava da mãe, o Yue diz que o sentimento de ambos é o mesmo. Acho que Yue era apaixonado pelo Clow.
Simmmm
Up
Up
Quando eu era adolescente, lá pra meus 16/17 anos, fiz umas traduções de mangá do inglês/português pra um site chamado hinatasou. Uma dessas traduções foi justamente chobits. Lembro ter ficado extremamente reflexiva na época sobre a forma que os homens enxergam as mulheres e como eles imaginam o nosso comportamento ideal. Me fez refletir sobre a própria feminilidade, o que, por si só, eu já vejo como um mérito. Acho que vou assistir novamente pra ver se a Laís de 34 anos ainda tem a mesma visão... Excelente vídeo.
Eu esperando grandes p*tarias fiquei foi emocionado com o nível de profundidade que o mangá atinge, gosto disso. No começo já tava vendo "Poor Things" com toda essa coisa do aprender a "ser", mas foi evoluindo para um sci-fi psicanalítico (se é que isso existe), por isso que eu sigo esse canal, sempre me traz essas maluquices bem pé no chão.
SCI FI psicanalista kkkkkkkkkk muito bom
Também pensei em pobres criaturas
Dificilmente os japoneses vão fazer uma obra massificada com a putaria clara (tipo hentais). Geralmente ficam no Ecchi (safado com limites).
Você explodiu a minha mente. Porque eu lembro quando era bem mais nova um cara me recomendou chobits, ele me adiantou que não era só sobre a objetificação como soa no começo. Me pediu pra dar uma chance, já que eu já gostava da Clamp (Sakura e Holicxxx). Só que me incomodou tanto o tom que começa, essa coisa da Chi ser tão inocente e os afins todos, não consegui continuar. Não que eu vá agora HAUAHA Mas adorei a visão que você trouxe.
aconteceu o mesmo comigo kkkk e nem cheguei a assistir/ler, só me disseram sobre o botão de ligar da Chi (e tbm não me interessei muito pela premissa) daí sempre passei longe dessa obra (eu jurava que era Ecchi).
ainda bem que temos o Linck pra ler/assistir essas coisas e comentar pra gente. Não sei se leria o mangá atualmente, mas é legal aprender uma leitura diferente sobre a história.
Quando eu assisti o primeiro EP eu nem acreditei que foi feito pela Clamp.
@@ekatherinah.lycael eu também JURAVA que era ecchi KKKKKKKKKKKK
@@andreneves9921 mas o traço da Clamp é tão único, migo. Fica difícil ao menos não associar kkkk
Eu fui até o final pois minha amiga falava que era top e não querendo a decepcionar li, e meu foi ruim pra caramba odiava todo mundo e não entendi foi é nada kkkk
Mas eu tinha uns 13 anos quando li então né, então nem devia tá lendo o treco em primeiro lugar... sorte que na mesma semana que ela quis conversa sobre se eu tinha gostado ela tinha se viciado em Shaman King
essa coisa da chii falando "não", po forte demais, ela subverte toda essa posição que ela foi criada pra se submeter, e o fato de isso ser representado em ela ter AUTONOMIA de negar um toque considerado sexual, mesmo não sendo a intenção na obra, é genial demais
No meu ver foi totalmente a intenção da obra, o posicionamento do botão em um lugar intimo foi várias vezes explorado com esse simbolismo de autonomia. A cena realmente é poderosa e sinto que até apela para um desejo feminino de exercer o controle do seu próprio corpo mesmo em situações de desamparo.
Vídeo bem levinho e bacana pra assistir com a família tradicional kkkkkk.
Enfim, muito obrigada calvinho.
Acho que da sim, o anime é mais tranquilo de ver do que aparenta, se for analisar da para fazer essas ligações sim, mas no geral a história segue e tudo isso que ele observou é um background/detalhes, vendo pela primeira vez você dificilmente vai chegar nessas conclusões, fica mais em segundo plano mesmo e pelo que me lembro eu gostei desse anime na época que assisti.
Quando criança, eu tinha uma colega da minha idade (10 anos na época) e ela colecionava. Os caras da banca de jornal simplesmente vendiam pra criança!
Os cara nao tem noção nenhuma, tem muito manga e coisa antiga q vc pega pra reler, coisa q via qnd criança, e meu deus
Só queria ressaltar como o filme ganhador do Oscar "Pobres Criaturas" tem muitas semelhanças com Chobits.
Digo isso e saio correndo ....
Eu pensei a mesma coisa!
Mas Pobres Criaturas e baseado em um livro de mesmo nome de 1992.
Livro esse que foi inspirado na obra de Frankstein e na vida da autora Mary Shelley (Que teve uma vida bem polêmica).
Tava pensando a mesma coisa depois de sair do cinema! Tem muitos paralelos mesmo.
me lembra muito pedófili@@
Pensei q era só eu q tinha ligado os dois yaysys
Assisti Chobits há uns 12 anos, no começo eu pensava que era só um lance de o amor verdadeiro tem o seu preço(não poder fazer sesgo com a Chi e fazê-lo talvez seja mais trabalhoso pelo lance do reset). Hoje vejo Chobits mais como uma queda da capacidade humana de criar conexões com outros humanos, ao ponto que fazer conexões com um robô (persocon) seja muito mais fácil (só comprar o software compativel com a personalidade que você quer).
É verdade amigo. Quando li não enxerguei isso tudo que era a obra. Com o vídeo de hoje enxerguei dez vezes mais nuances
Neste ponto, Blade Runner é mais interessante.
O vídeo ficou excelente! Assisti esse anime há uns 20 anos e não tinha maturidade para entender tudo isso. Só me fascinava a relação de cuidado entre a Chi e o Hideki. Acho que você conseguiu explicar bem a complexidade das relações e dá até para traçar um paralelo com o filme Pobres Criaturas.
Amo demais chobits, acho incrível, problemático e a arte é belíssima. Clamp é um dos melhores grupos de mangá pena que deixam um monte de coisa em hiato
12:59 ok, eu não esperava esse nível de profundidade nessa obra. Você me pegou, this is cinema.
Animewood, meu caro, Animewood.
Assisti o anime em 2003/2004, e tenho a primeira edição do mangá desde 2004. Na época que li, tava no auge toda a discussão que o filme AI - Inteligência Artificial trouxe na época. Claramente que não sabia discutir a questão do complexo de Edípo e objetificação da mulher na época apesar que já ficava desconfortável da questão Lolicon que é sempre presente nas obras de lá.
Na época lembro que fiquei bem curioso na questão se existia a "autonomia" e "sentimentos" dos Persocons, e um Hideki completamente perdido no meio das pessoas com seus próprios dilemas com persocons em seu convívio. Por ser um jovem do interior, ele consegue trazer uma discussão a partir da visão de uma pessoa de fora.
Tem duas coisas que até me deixaram reflexivo:
- A questão do apego de alguns personagens aos seus persocons, ao dar uma autonomia e significados de um humano a um robô.
- O Funeral de uma Persocom foi algo muito intrigante pois pra mim, trouxe a questão da morte cerebral, pois se a memória do persocon foi danificada e se perdeu, é algo como a morte cerebral de um humano. E no caso do confeiteiro, não tinha outra persocon igual a esposa (por mais que ofereceram uma substituta, dizendo que a companheira era uma versão "obsoleta e sem suporte")
São muitas questões interessantes e legais do mangá. Alias, vou até reassistir o anime e ler o mangá (já que são diferentes na parte final) e rever o filme AI
EDIT: assistam o anime e ouçam a OST, A segunda música de encerramento, "Ningyo Hime" da Rie Tanaka, é uma obra de arte.
Cultura moe pra mulheres também tem muito a ver com auto expressão. As próprias lolitas (o estilo de roupa, não lolicon) querem se expressar colocando vestidos cheios de babados, detalhes, anáguas e mangas bufantes. Isso quase nunca é sexualizado entre elas.
É realmente um desejo de ser adorável sem ser vista como algo sexual, de sair um pouco do que é esperado que se faça em sociedade e simplesmente usar uma roupa que você quer e ama pra se sentir uma boneca independente do que pensem disso.
Tem muita Mori Girl, Harajuku, Lolita, Goth Lolita que são mulheres adultas formadas, trabalham em empregos extremamente desgastantes e o momento de se montar é o momento da felicidade e da liberdade na rotina
Vou te confessar, to cansado de vê essa cultura da roupa curta nas mulheres, me sinto mais atraído quando vejo algumas muito bem vestidas.
@@galileumonteiro8765 Então, mas esse tipo de subcultura não visa muito a opinião masculina, e sim justamente o que sentem vontade de vestir independente da expectativa patriarcal sobre isso. Dito isso, também acho bonito mulher de roupa mais comprida kkkkk
@@karensilva2689 bem divergente, mas mesmo não me importando, visualmente a diferença está mais agradável, é tipo, tanta mulher que usa roupa curta que quando eu vejo uma bem vestida eu já me sinto mais seguro, e mesmo a intenção de algumas ser em não agradar o resultado é diferente, elas acabam agradando a maioria, digo isso pois já trabalhei em periferia.
@@galileumonteiro8765 mas essa cultura de roupa curta é muito recente. só aconteceu depois do movimento feminista. Antigamente mulher ideal é bem vestida, se for roupa curta já é considerado mulher da vida. Isso refletia uma sociedade machista naquela epoca. Então esse pensamento muita vez está ligado a um conservadorismo. Ai venho o feminismo daí a mulher pode vestir como quiser sem querer ser julgada pela suas roupas. Ou seja as vezes acha que se tem roupa curta é "sexualização" as vezes é um movimento contra ao conservadorismo.
@@karensilva2689 Acho mais um modo conservador, visto que a maioria se acha recatada e superior moralmente a certas mulheres
31:39 Isso significa que, sendo a admiração voltada para o "sagrado" da imagem, a consumação do desejo gerado a partir dessa admiração se torna impossível, porque a consumação destruiria a aura sacra da imagem e destruiria, pois, a admiração? Que paradoxo do carai.
TRAZ MAIS SOBRE ESSE ASSUNTO, POR FAVOR!
Tipo o Complexo da Santa e da Prostituta?
Opa! Se quiser se aprofundar um pouco mais sobre esse assunto, tem um vídeo da Laura Lua chamado "O Problema do Male Gaze" que resume bem! Foi o primeiro lugar em que eu ouvi falar disso
@@niiko_s Vou dar uma olhada, obrigada!
Adoraria muito que você fizesse um vídeo só aprofundando na cultura moe. Sou um otaku de carteirinha, mas também estudante de psicologia e sempre quis saber mais sobre essas subculturas modernas que me rondam e o que elas tem a dizer sobre nós.
Por fim acho que tanto Chobbits quanto o que vem acontecendo na sociedade atual com relação a dificuldade cada vez maior nos relacionamentos, é um reflexo de como se tendo apenas algumas pessoas revivendo o mito de Pigmaleão pode ser algo até ok (como alguns dos casos de pessoas solitárias que encontram em personagens um modo de não "fazerem besteira" na vida real, ou as reflexões possíveis com todo roteiro de Chobbits)... MAS que quando de repente esta busca por perfeição se torna desenfreada e comum com estes ideiais virando padrões, isso faz ruir toda noção de relação de uma sociedade e adoece qualquer tentativa de relacionamentos, criando medos, traumas, fobias, ansiedades, inseguranças, e td essa desgraça cotidiana que vemos e vivemos...
Pra equilibrar a balança, tem aquele episódio dos Simpsons de Hallowen que um robô de luz vermelha se apaixona pela Marge e tenta assassinar o Homer. Muito saudável kkkkkkkkk
Esse episódio é muito bom kkkk
O sagrado e o profano na figura feminina, a veneração que jamais poderá se consumar. Isso me lembrou também a cultura das idol e sua veneração por um público masculino no Japão, com indumentária típica e comportamento estereotipados em shows e fora deles. A pressão sobre as artistas e a exigência de manutenção performatica, inocente e chamativa o tempo todo. Acredito que também podemos perceber toda essa crítica aqui, ou será que estou viajando?
Não está, não. A premissa de CHOBITS cabe direitinho nisso aí.
Na Coreia isso é bem mais forte, a indústria japonesa de ídolos é muito diferente da coreana. Os ídolos japoneses menores de idade (menores de 20 anos) quase sempre moram em casa com os pais - e não em um dormitório como os ídolos coreanos. Na verdade, muitos ídolos japoneses vivem com os pais até os vinte anos. E como os ídolos japoneses não precisam ser tão polidos quanto os ídolos coreanos, não se espera que eles passem horas e horas praticando dança e canto todos os dias. A aparência deles também não é tão policiada - os ídolos japoneses não têm tanta probabilidade de estar abaixo do peso e, embora eu tenha certeza de que alguns deles estão fazendo cirurgia plástica (especialmente cirurgia de pálpebra dupla), não é tão drástico quanto na Coréia. No geral, acho que é mais fácil para os ídolos japoneses conciliarem escola e trabalho e, como não estão presos a contratos, podem sair a qualquer momento. Muitos ídolos “se formam” no final da adolescência para frequentar a universidade quando decidem que não querem fazer carreira na indústria do entretenimento.
Estava reassistindo Chobits esses dias e você posta esse vídeo. Perfeito. Espero que tenha vídeo sobre Moe e seria interessante também sobre Poor Things.
Também pensei isso...
Um dos vídeos mais fantásticos que eu já vi no RUclips em relação a anime/manga, e também em relação a análises temáticas de obras. Você simplesmente se desprendeu de ficar separando as obras em caixinhas de "isso é problemático, então irei meter pau e isso invalida tudo que a obra quer contar" ou "isso diz tudo que eu concordo moralmente então é bom", muitos canais de "vídeo ensaio" passaram anos divindo obras dessa forma e tentando se colocar acima da obra ou destruir a obra de forma "moral" o que acaba com qualquer discussão realmente inteligente sobre qualquer coisa.
Fico feliz que canais como o seu existam ainda! Temos que analisar as obras pelo que são e não pelo que queremos que ela seja, bem como encarar suas contradições de forma adulta!
Parabéns Brasil!! Quadro em branco e qns sao dois dos melhores canais do RUclips que pensam o universo anime e mangá. Muito bons mesmo, cada vídeo é uma descoberta nova. Continuem que o mundo agradece.
Nossa, não tinha pensado por esse lado sobre a relação da Chi e do Hideki! Quando eu assisti o anime lá na minha adolescência (na época dos antigos maias), eu tinha ficado bem decepcionada com o final porque depois de todas aquelas histórias tristes das personagens mulheres sendo substituídas pelas persocon (principalmente a da professora) e de como as persocon eram usadas pelos homens, o final com o protagonista decidindo ter um "relacionamento" com a persocon dele me pareceu decepcionante. Mas realmente, vendo a sua análise agora, talvez o final não tenha sido feito pra ser um "final feliz" necessariamente
Quer dizer, é possível falar em um final feliz, só que no sentido de que ainda terão de encontrar um outro caminho que transcenda o caminho dos países baixos, digamos assim.
Ou seja, Chobits é sobre como a harmonia entre humanos e robôs não apenas não pode ser pela objetificação daqueles, como é para além da própria formação de sujeitos e singularidade, e que só ela ainda não é suficiente para isso acontecer. Qual o caminho, então? Fica pro leitor tentar responder.
@@BolchenTheDrummer o CLAMP nunca ouviu falar que mão e boca não servem só pra comer e escrever...
@@Pepe-ql9xd Não é esse o ponto, mas tudo bem.
@@BolchenTheDrummer qual seria o ponto então?
Obrigado pelo vídeo, Alexandre. Muito interessante como sempre.
Sobre suas perguntas "vocês gostariam que eu fizesse um vídeo sobre isso?" minha resposta é sempre: se você se sente inspirado/interessado em fazer tal vídeo, acho que é esse que deveria fazer.
Eu adoraria ver um vídeo sobre a cutura moe, não fazia ideia das discussões que você comentou e acho que seria muito interessante.
Chobits é a prova que uma obra para ser boa ela não precisa conformar com o que é belo e moral. A primeira tiragem no Brasil causou um alvoroço e ali por 2021 quando redescobriram a obra causou exatamente o mesmo alvoroço por culpa da temática.
Seria bom o video de Video Girl AI também para complementar o assunto.
Vídeo girl Ai é tão bom... Tão bom.
Eu lembro com carinho desse mangá. Não sei o que iria pensar ao reler hoje. Mas tanto vídeo girl Ai, quanto Love Hina, eu lembro com carinho do mangá
Creio que vídeo girl Ai seria o contraponto de Chobbits, afinal no concorrente seria como encontrar o amor na mulher real e não no artificial 😅❤
@@c.a.r.i7785 Exatamente askask e complementa demaaaais o assunto
Linck, esse vídeo realmente ficou muito bom. Eu tinha preconceito com Chobits justamente pelos mesmos motivos que muitos estão falando nos comentários, e não imaginava que a obra trouxesse tanta coisa interessante. Esse mangá tá mais atual do que nunca! Parabéns pelo trabalho!!
Parte 2 de Sakura, por favor.
Eu conheci esse anime através de sua abertura (que aliás é magnifica) e parecia ser algo lindo, até eu pesquisar mais a fundo sua sinopse 😂
Faz um vídeo falando sobre esse Quadrinhos brasileiros:Turma do pererê do recém falecido Ziraldo ou Santo Do universo guará,um desses cê escolhe
UP!
UP
UP
eu lembro que amava Chobits, inclusive até lia o mangá com minha irmã. Hoje em dia fui reler e... MANO.
Chobits sempre foi um dos meus mangás preferidos, mesmo eu tendo começado a ler ainda criança. Foi uma experiência estranha e pra mim era mais uma reflexão sobre o que é o amor verdadeiro do que qualquer coisa, eu amei ter refletido sobre tudo isso, principalmente no que você mencionou sobre a complexidade da busca da Chii por autonomia e da transformação dela de objeto em sujeito.
Cara fico muito feliz por ter feito um video falando sobre chobits. Desde pequeno eu tinha uma certa ficação por esse anime e depois que revisitei essa historia adulto notei algumas problematicas. Apesar de ser uma historia fofinha nos faz pensar sobre assuntos muito maduros .
Esse foi o primeiro vídeo que eu vi desse canal por inteiro, e eu seriamente estou sem palavras.
Esse manga/anime me atingiu de uma forma profunda mesmo que eu não tenha lido, com tanta complexidade e abordando os temas de forma nua e crua.
Sua apresentação da histórias e das questões foi excepcional, esse vídeo inteiro foi maravilhoso.
Parabéns
Eu AMEEEI ESSE VÍDEO, Chobits fez parte da minha adolescência e eu lembro que muitas meninas amavam esse mangá na época, então eu realmente nunca vi uma perspectiva do público masculino sobre ele.
Eu lembro como era visto como romântico o final, como a ideia que ficou na época foi a de que alguém pode te amar porque quem você é, pela sua alma/consciência, sem necessariamente ter interesse apenas no seu corpo. Fora todo o cuidado e atenção que o Hideki demonstra com a Chii (o me lembra de outro manga, aquele da menina que sofria bullying e é sequestrada pelo stalker que promete cuidar dela) e rolava muito cosplay da Chii, mas principalmente pela estética dela (e a estética lolita era muito popular no meio também).
Gostei muito de ver o mangá por essa perspectiva que completamente me fugiu na época que li pela primeira vez e eu ADORARIA UM VÍDEO ANÁLISE SOBRE MOE. Mds ❤
Bom dia por favor como é que é o nome desse mangá que você falou do Stalker e promete cuidar da mulher eu queria ler ele assim que possível sendo que se você não puder passar o nome dele eu te agradeço e muito obrigado
Bom dia qual é o nome desse manga que você tá falando por favor sobre esse rapaz e a moça que ele vai cuidar?? Desde já te agradeço e muito obrigado
@@luzesabedoria825 Ela deve estar falando do One Room of Happiness
@@archerh.4786 te agradeço amigo
Eu lembro q o que mais me encantou em Chobits foi o livro que ela lê “A cidade sem ninguém”. Tem muito tempo q assisti, mas lembro que me tocou profundamente.
Obrigado por me fazer saber do que se trata Chobits.
Clamp é maravilhoso em quadrinização e arte.
E ao mesmo tempo fazem atrocidades com essa arte belíssima.
O Clamp tem uma noção muito bizarra a respeito de relacionamentos amorosos. Já li outras obras do grupo e, mano, elas tem uma fixação com relacionamentos que dão merda séria. É gente se apaixonando por quem criou desde criança, que não pode ter s3x0, que tem que se isolar totalmente da sociedade pra ficar com quem ama, que não pode ter filhos, que mata a pessoa amada e depois se mata junto, que tem que morrer pra se reunir com a pessoa amada no além e só assim podem ficar juntos... Claro que nenhum relacionamento é perfeito, mas elas SÓ escrevem relacionamento problemático. Não gostei de Chobits da primeira vez que li quando era adolescente, e revendo depois de adulta, só fiquei com mais nojo ainda. A Chi era uma criança, tinha a maturidade mental e emocional de uma criança de 8 anos, e mesmo assim o cavalão se apaixonou por ela. Esse Clamp precisa de um psicólogo urgente.
@@Pepe-ql9xd o esteriótipo do amor proibido e polêmicas vendem.
Ainda mais no Japão…
Mesma coisa que Poor things, o "empoderamento feminino" de uma perspectiva masculina, ou seja, pautada na liberdade sexual. Só que não é assim na realidade, né xD
Gosto muito dos vídeos, sempre aprendo e fico viajando! hahahha
Compartilha também as referências de estudos sobre cultura Moe (nem sabia que existia um nome pra isso, achava que era só maluquice mesmo), psicanálise, dentre outros.
Bizarro que eu assisti chobits quando era criança mas não consegui continuar a assistir, não lembro o motivo mas tava me incomodando Agora com sua review certamente vou ler com outro olhar!
Mas a música de abertura é maravilhosa!
Leia com o seu olhar, veja o anime do jeito que ele é
Quanto a isso sobre "não macular" o interesse amoroso, já me deparei com vídeos de homens japoneses explicando uma visão cultural sobre quando, em um casal, o parceiro deixa de ser visto como um parceiro sexual pois agora é "família" e por isso, seria como "incesto". Sim, é uma lógica que deu 180°
Pura nóia 🤡
Espera, como assim? Pode me explicar melhor isso? Pq algue pensaria assim, umas das lógicas do casamento n seria ter filhos??? Como eles procriam ent?? Mds to mto confusa
@@Docinho.de.Cereja nao procriam né, a taxa de natalidade lá é baixissima
@@acxexe Sim, mas tipo, ainda tem gente q tem filho lá, eles n param pra pensar tipo "se eles tem filho, ent eles cometeram incesto?". Isso n é errado ou crime lá?
Tem outra coisa tbm, homens e mulheres japonesas pelo jeito não consideram traição a relação sexual com gp (ocultando pq n quero q o RUclips me ocultei tbm), então tá tudo bem fazer sx com pessoas de fora do relacionamento central
Cara, quando eu tinha uns 12 anos comprei uma revista "Anime>Do" e lá tinha uma matéria sobre esse mangá. Sinceramente, não sei como meu cérebro derreteu vendo isso quando criança????
Cara ,que coisa rica, profunda .o final é incrível. Acho que todas as definições dos autores sobre a cultura moe são interdependentes .
Estou muito contente com a arte depois que descobrir , recentemente os animes , são melhores do que centenas de filmes que já vi, complexos profundos .
Violet Evergarden, quase acabou com a minha existência.
One Piece , cheio de sensibilidades , criatividade, emocional.
Estou no terceiro capítulo de Orange , e já recebi várias tapas existenciais , emocionais na cara .
Minha adolescência passa do diante dos meus olhos ali em Orange , fiquei pensando nas escolhas que fiz ali , as pessoas que conheci , e os detalhes que mudaram minha vida ali, até hoje
Essa análise só reforça isso , como é múltiplo esse anime , é nora : pirar o cabeção '
X
Pode fazer parte 2 de Sakura, Jujubsu, parte 2,3,4,5 de One Piece. Vídeos de mangás é sempre bem-vindo!
Tudo isso para dizer que no fim ela só queria ser humana para poder sentir o que é amar.
Zoado não ter mencionado a musica de encerramento deste desenho, Nigyo hime. Ajudará muito no entendimento do desenho.
Posso dizer o que eu acho como mulher? Durante o video todo eu não interpretei esse mangá que eu não conhecia como "objetificação feminina", eu acho que ele é muito mais uma crítica de como a tecnologia pode ser problemática ao decorrer dos anos, utilizando-se da aparência feminina, claro, mas por serem 4 autoras femininas, acho que elas queriam transmitir como as coisas funcionam, não necessariamente fazer com que leitores estranhos apareçam e recebam uma onda de fanservice.
@Imempty-qr6mm É mais pela malícia que muitos homens podem ter, não são todos, mas acontece. Se boneca inflável já é um produto com a intenção de satisfazê-los, imagina uma robô completa dessas no futuro.
Clamp tem esse negócio do homem mais velho com mocinhas. Não sei se era pra romantizar ou abrir nossos olhos . Só lembro daquele professor com aluna em Sakura
Apesar de serem obras da mesma autoria, não são equivalentes.
Sakura tem o público feminino juvenil como alvo.
Suki Dakara Suki é outra obra delas que tem o mesmo plot.
Eu acho que dificilmente a gente vai saber a resposta... infelizmente, pq eu n consigo ver a clamp problematizando relações hierárquicas e com diferenças de idade, é babado
Não só a Clamp mas é meio universal né
A minoria dos homens namoraria uma mulher mais velha,
conheço alguns,mas é claro,
pq querem a mãe….
É pq no Japão isso é muito comum, muito mesmo, infelizmente, inclusive tem uma banda que usa roupa de estudante como forma de protesto (uma banda feminina) que canta contra essas questões, lá infelizmente é normalizado professor com estudante
O pai da Sakura mesmo casou com a aluna ( mãe da Sakura)
Todas essas camadas e nuances de Chobits são fascinantes, mano, é uma obra muito rica. Estou no aguardo da parte 2 de Sakura e do vídeo sobre a cultura moe, em
Essa falta "consumação" de Hideki e Chi me lembrou a light novel Ore no Imōto ga Konna ni Kawaii Wake ga Nai (Oreimo). No final da versão anime, os irmãos protagonistas decidem se casar, mas após o beijo da consumação do casamento, eles terminam o relacionamento, encarando-o como uma fantasia. É como se tivessem posto um fim à fantasia da ideia de que eles poderiam ficar juntos quando consumaram enfim a vontade de estarem juntos. É um anime complicado...
Foi o anime que me fez parar de querer inventar apelidos fofos baseados em desenhos e HQs. Mas duas vezes que eu fiz isso, a outra foi com a HQ nacional Valente, eu levei um pé na bunda kkk
32:13 Concordo e discordo com esse ponto. Acho que o japao é uma esfera muito específica quando se trata disso, principalmente dentro de uma sociedade que cria os indivíduos japoneses pra serem uteis e todo o valor das relações humanas ficarem em segundo plano. Ou seja, você cresce se preparando para o mercado de trabalho, se preparando não pra ser um bom aluno, mas o melhor aluno, se distanciando das relações sociais por conta do senso comum de que ser introvertido e introspectivo está ligado ao sussesso e a utilidade pra sociedade, enfim, é uma grande bola de neve. Ao longo dos anos principalmente pelo crescimento do discurso neoliberal, esse senso de viver pelo trabalho, viver para ser útil vem crescendo no Japão, isto, ao lado de toda a cultura japonesa de não priorizar as relações sociais e interpessoais, se torna um tipo de virus, que vem por contaminar boa parte das novas gerações japonesas, criando indivíduos que nao sabem socializar, não sabem conversar, não sabem fazer amigos, não sabem namorar e etc.. Com tudo isso, os únicos exemplos desse tipo de relação pra grande parte das pessoas estão no fictício, no imaginário, tudo porque se torna mais acessível. Afinal, é mais facil se apaixonar por uma personagem fictícia, já que desde sempre você a conhece, sabe tudo sobre ela, diferente de uma mulher real, que você PRECISA a conhecer com o passar do tempo pra se apaixonar, você precisa conversar com ela, se decepcionar com ela, aprender com ela, e essas complexidades de uma relação acaba por se tornar difícil, inacessível. Não é atoa que existem muitos japoneses sem amigos, sem colegas de trabalho, sem namorada, sem uma atividade pessal fora do trabalho, como um hobbie e coisa assim. No fim, esse assunto se torma muito complexo, o buraco é mais fundo. Recentemente saiu uma materia dizendo que uma quantidade relevante dos homens no Japão estão fazendo terapia por não conseguirem mais enxergarem sua masculinidade, tudo porque esses não conseguem lidar ou se relacionar com mulheres. Acho que essa matéria explica bem a situação atual e o assuntou debatido/mostrado nesse mangá. Mas sobre a teoria queer, por que eu discordo e concordo? Bom, porque como eu disse o Japão é uma experiência muito específica e particular, logo isso dificilmente se aplica, mas em outros casos pode sim se aplicar. Como? Simples, uma imposição de heterossexualidade. A partir do momento que um indivíduo percebe que ele precisa ser hetero pra ser considerado "normal", ele se esforça ao máximo que pode pra expressar essa sexualidade, por mais que não seja da maneira convencional. Então desenvolve-se homens que se interessaram somente por mulheres irreais, com corpos irreais, com mentes irreias, tudo porque eles não conseguem gostar genuinamente de uma mulher. A gente ver muito isso hoje em dia, homens que dizem ter nojo de estrias e pelos em mulheres mas não tem nojo dessas coisas em si mesmos, raiva de mulheres que não agem de tal forma e bla bla bla... Eles se interessam por um arquétipo, e quando os tem finalmente, ainda deixam esse arquétipo em segundo plano. Exemplo: o cara que finalmente consegue estar com a mulher dos sonhos e mesmo depois disso a deixa de lada para cultuar homens, estar ao lado de outros homens. Pode se teorizar que uma parcela desses indivíduos tem sua real sexualidade reprimida, não restando outra excolha a não ser expressar essa heterossexualidade de uma maneira forçada. Bem, é isso que eu acho. kkkk falei de mais.
com robôs sexuais femininos isso seria resolvido, e a mulheres poderiam se relacionar apenas com homens que as agradassem 100%
@@saly6626 muchu texto. Mas eu adorei ler esse comentário, você explicou bem seus pontos, e eu concordo bastante com eles. Toda essa realidade de desejar o irreal me parece algo essencialmente do tempo do romantismo, tipo, você não ama aquela pessoa, você ama a imagem que você tem daquela pessoa na sua mente, e quando esse imagem se distanciar muito da realidade, esse amor é quebrado, algo que não acontece com o amor em personagens fictícios, já que a imagem que você tem é praticamente igual com aquilo que te é apresentado.
eu amei o trecho final com a discussão sobre a estética Moe, adoraria escutar mais sobre!
O tema com espinhos que a gente ama ♡ fala mais sobre cultura moe, pfvrzinho ♡
Vídeo ótimo como sempre 👏 você descreveu muito bem uma das inseguranças femininas em não sentirmos boas o suficiente quando se trata de uma substituição por personagens, IAs, coisas do tipo
Não sei se tu faz sobre mangás mais "novos", mas eu gostaria que tu falasse sobre the apothecary diaries (ou kusuriya no hitorigoto sei lá), eu acho que é uma história de mistério muito boa, e tem bastante um assunto sobre bordéis e harem.
Parabéns, professor Alexandre. Este é um trabalho de pesquisa e interpretação que deve ter dado um trabalho impressionante! Vídeo, excelente!
Além de que tem um detalhe: As Persocoms serão eternamente jovens e bonitas, coisas que mulheres normais não podem, afinal, mulheres humanas envelhecem, tem mudanças nos corpos, etc, então tudo fica AINDA PIOR.
Claro que apenas mulheres envelhecem e perdem seus atributos , é de conhecimento geral que homens jamais envelhecem
@@Redknight000 A pessoa ta comparando Persocoms com mulheres humanas, não mulheres humanas com homens humanos
Essa questão do complexo de edipo pra mulher é bem mais complicado tmb... mas acho que n cabia mesmo se alongar
30:50 Observo esse tipo de coisa nascendo de forma completamente diferente por aqui, falando da perspectiva de um homem mediano eu vejo que essa incapacidade de lidar com o sexo oposto nasce após o boom das redes sociais, criando um excesso de competição no "mercado amoroso", antigamente vc competia (sim, competição entre homens, nunca vi mulher ter iniciativa por um homem comum) com o seu bairro, atualmente tu precisa lidar com um aplicativo que abre opções até em outros países, um muleque de 14-18 anos é incapaz de competir com um cara de 23-27, algo que o desmotiva ao ponto de tentar lidar com essa demanda por outros meios e criando um ser humano disfuncional
Sem contar pq a porra do mlq de 14-18 soh quer jogar LoL e Valorant e mostra um desequilibrio emocional quando estão em call
Sem falar que esse moleque tem que competir com outras garotas também e se podar para não ter muitas atitudes antes consideradas masculinas e hoje tóxicas. Está difícil para essa geração de hoje...hehehehehe!
Basicamente, o homem comum querer se relacionar hj em dia virou crime. O cara tem que querer ser celibatário se não é um nojento.
Esse mangá é profético: não vai faltar muito tempo pros homens ph3yos terem à disposição real dolls a preços mais populares. O futuro é brilhante. Será o fim do incelismo.
Mds, que vídeo bom e riquíssimo!!! Vou te confessar comecei na vibe daquele meme do pega a faquinha, e fui guardando no decorrer do assunto kakakakka isso pq eu sou muito fã da obra e do CLAMP como um todo (eu coleciono obras que nem saíram no BR) e tenho o fator apego, mas entendi completamente os seus argumentos e refleti muito sobre eles. Vale comentar que conheci Chobits ainda adolescente na época que saiu o anime e o mangá era serializado em meio tanko, e já naquele tempo deu já tinha certa visão sobre a obra que casou muito com o teu vídeo!
Quem ainda não leu, leia até por ser algo que muita gente não espera de um Seinen, e deixo aqui um pedido pra que vc fale sobre outra obra do grupo, o Holic (Xxx Holic), que também é seinen e faz muitas críticas à sociedade japonesa, mas muita coisa ali é bem comtenporânea ainda
Eu ganhei a coleção inteira antiga de chobits da jbc da minha madrinha bibliotecária, pq ela viu somente as capas e achou a personagem fofinha, eu li eles e nunca vi ninguém falar sobre tinha até esquecido. Tinha uma outra coleção que eu tb ganhei dela que é de uma obra que se chama Vídeo-Girl AI, e são obras diferentes mas que se parecem e alguns pontos.
Alexandre, que vídeo e que mangá! Continue com esse trabalho espetacular! E faz parte 2 de Sakura e o vídeo tbm sobre essas culturas no Japão!!
ahhhhh li em 2005! adorava!
agora preferia video girl AI, o que aliás é uma boa pedida
Cai de paraquedas nesse canal e num video sobre o primeiro mangá que eu comprei durante minha adolescência (sempre pegava emprestado dos outros), que análise maravilhosa. Vou ter bastante conteúdo pra explorar por aqui, visto que esse tipo de discussão raramente acontece no meio otacu (pessoal só quer falar de lutinha, virgens que fogem de mulher ou meninas seminuas).
Faço a sugestão para falar sobre Nana!!
Muito obrigado por esta introdução rica, por ser algo tão atual quanto tenso ao que pareceu neste vídeo, vou ler o mangá e depois faço um comentário melhor👍
Vídeo Girl AI merece vídeo!
Nunca tinha ouvido falar dessa obra, obrigado pela recomendação.
Você poderia ler GTO. Acho o manga meio polemico, mas tem umas lições de vida bem legais :D
Ficou muito bom o vídeo, achei compreensível
Chobits é tão bizarro porque coisas que acontecem lá estão acontecendo na vida real, principalmente no Japão, lá mesmo homens Jovens não querem mais namorar mulheres estão buscando figuras virtuais e já teve casos de homens casando com aquelas bonecas Holly Dolls, não só lá como em outros lugares do mundo.
Bizarro é, mas não sei se é ruim para as mulheres. Meio que só isola mais os homens
Cara, gostei demais deste vídeo! Parei aqui por acaso e pretendo maratonar o canal. hahaha
Parabéns pela qualidade do trabalho!
Linck fala sobre o anime/mangá Nana da Ai Yazawa
muito obrigado por mais esta ótima analise Alexandre e gostaria de pedir a analise de um anime chamado Code Geass: Lelouch of the Rebellion, grato mais uma vez por seu ótimo trabalho.
Fui assistir Lain por causa do teu video e muito provavelmente vou ler chobits por causa desse aqui também. Tenho tentando procurar essas obras do começo dos anos 2000 ou final dos anos 90 que não dei atenção quando era criança/adolescente e tenho achado muito boas. Não sei se é algum tipo de "nostalgia" tardia mas minha percepção é que os animes que fazem sucesso hoje em dia não tratam de alguns temas que estão mais atuais do que nunca. Talvez o publico não queira consumir/discutir isso? Não sei. Mas fiquei com essa impressão tendo contato com essas obras mais antigas.
A impressão que me passa é que nos últimos 20 anos houve uma nova onda de conservadorismo como um todo que acabou silenciando a possibilidade de criação, consumo e debate de obras que abordem temas tabu ou considerados sensíveis
Com 30 anos, vi chobits com 12 anos e foi um dos primeiros animes que assisti, comprei um dvd pirata e vendo um vídeo seu hoje me surpreendeu muito. E bom não sei se quero voltar, quero deixá-lo onde está no meu coração kkk
QnS nunca decepciona 😊
muito foda esse vídeo. Assisti Chobits quando tinha 13 anos e não pensei em absolutamente nada disso q vc comentou! Agora vejo como é profundo
caralho gente eu assisti esse anime quando era adolecente e tipo a minha visão era TOTALMENTE outra, eu nem imaginava que tocava temas tão pesados eu achava que era apenas sobre robos e uma sociedade que tem robos e tem a la a principal que era um robo com sentimentos verdadeiros e o famoso romance homem/maquina.
Quero sim video sobre, mas ainda quero mais aquele estudo sobre a superficíe que você falou desde o vídeo sobre Jojo!
15:09 como se o homem não sofresse com a idealização do homem perfeito, pelas mulheres, acha que as mulheres não são muito exigentes , homem baixo , careca , com um corpo não de atleta , com um "membro" pequeno e assalariado seria amada?
Sim, esse povo aqui se foca na objetificação feminina, mas ninguém lembra da objetificação masculina.
Se for colocar na balança, as mulheres sempre exigiram muito mais dos homens do que o contrário.
A sociedade só liga pra supostas necessidades femininas e não liga para as necessidades masculinas
@@ofulgor🤔
Melhor cometário
@@FranciscoSouza-bw9mc 🤔
Faz a parte 2 de SCC, sim ❤
a mina fznd barulhao do windows kkkkkkkkkkk
eu nem gosto de anime, mas amo esses vídeos voltados pra mangá e anime hahahaha. Muito bom, tal hora vou assistir essas paradas todas ai
vi apenas uns 5-6 episodios do anime e nao gostei mto, daí larguei, mas esse video me fez ter vontade de ler o mangá (mas a musica da abertura é mto boa kkk)
Sempre assisto seus vídeos no almoço com a minha vó na mesa, a experiência é sempre incrível
Linck, você conhece o anime Elfen Lied? Em alguns aspectos ele sempre me lembrou um pouco Chobbits, pelo menos no início - em um tem a Chi, no outro tem a Nyu. Faz parte de todo um gênero de animes do fim dos anos 90/início dos 2000 onde uma personagem feminina muito meiga, inocente e infantil, sofrendo de amnésia, revela-se não apenas um robô/ciborgue, mas também uma arma de guerra mortal perigosíssima. Tem muitos outros nesse gênero, mas eu nao lembro do nome de nenhum (têm vários, eu prometo! kkkkkk). Enfim, Chobbits certamente não vai por esse caminho, mas achei que valia a sugestão hahaha
Eu li Chobbits muito novo e primordialmente pq a minha "crush" da escola gostava, mas confesso que na época não entendi muito e, conforme passava o tempo e fui entendo mais, fui criando uma certa repulsa por esse mangá kkkkkkk seu vídeo foi muito bom pra eu revisitar a obra e reavaliá-la (até muito radicalmente!). Ainda acho bastante bizarra, mas pelo menos você me fez lembrar de aspectos bem interessantes. Eu adoriaria um vídeo sobre cultura moe (que acho bastante, bastante bizarra kkkkk), mais pq vc tangenciou essa discussão da teoria queer. Estou chutando aqui que tem a ver com a Donna Harraway e o "manifesto do ciborgue" dela. Adoraria ouvir você falando sobre isso!
Pensei que era a única que percebia a semelhança da Chi com a Nyu por conta do lance de ser criada no laboratório e as orelhas de gato.
Existe um vídeo muito bom chamado "Why Did We Like Elfen Lied?" que faz uma análise do anime/manga e o porque era tão popular na época que foi lançado. E é interessante que tem uma sessão do vídeo que também faz uma comparação com Chobbits. Ele é muito bom, mas infelizmente não tem legenda em português, mas recomendo se isso não for um problema
Link eu entendi pouco quando vc falou d budismo mas sobre esse papo d psicanálise do Freud eu entendi um pouco mais mas gostei muito acho q vc explicou bem o q o mangá propos a debater.
eu sinto que esse anime é uma crítica à indústria sexual japonesa e ao celibato do homem japonês moderno. me deu vontade ler ou talvez ver esse anime.
Pode ser interpretado assim também.
aqui fora não precisa ter problemas de comunicação com as pessoas não, os governos já ferram os homens suficiente pra mante-los longe de qualquer tipo de relacionamento e preferirem Dolls e futuramente as Androids. Sinto-llhe informar más chegaremos la, não por que o ser humano não ta sabendo mais conversar, mais sim por que as leis estão ferrando com tudo.
a e corrigindo o termo incell, não é de homem que não gosta de mulher, incell é homem que quer muito relacionamento más não consegue por que o cara não sabe ser o tipo da mulher atual
se tu não gosta de funk, não curte rap, não fuma, não bebe, e não gosta de ficar jogando conversa e gastando dinheiro de comer pra fazer festinha em baile, bem vindo ao clube filho, você é um incell.
por que é isso que elas procuram.
Chobbits era uma critica a sociedade dos anos 80 a 2000 onde a mulher era objetificada de várias formas sem ela precisar ser uma Put**
Chii, é da linha chobbits, quer dizer que ela é um robô super dotado de uma serie limitada de persocons com personalidade propria, com sensores e projeteis faciais que fazem ela imitar perfeitamente emoções como humanos.
Ela não é inocente, acontece que ela sofreu um reset por causa da propria ex-dona, que vigia hideki de perto, a meu ver ela inseriu o drive mental da sua irmã gemea pra que a chii que nós conhecemos não desaparecesse, pelo menos não fisicamente, porém como eu disse não da pra saber se o sistema contido no CD caido no primeiro episodeo instalaria 1 sistema limpo ou daria opções de backup de toda a consciencia IA da mesma.
Ser Incell não é uma opção Celibato involuntário é um efeito, e a causa todos nós já sabemos, quem acompanha os canais de cultura japonesa, níveis de natalidade já sabe.
Simplesmente apaixonada nesse vídeo, não sabia que o canal era tão bom!
Eu conheci esse anime quando era pré-adolescente, na época não conseguia entender a profundidade da história mas agora quero rever..
Mas acho que todas as mulheres são a Chi. Todas passamos por objetificação, muito mais forte na adolescência, (vamos combinar sinceramente?)..e a medida que crescemos percebemos o quão horrível é ser objeto. É assustador mesmo..eramos crianças inocentes e vítimas de uma sociedade que adora isso! Mais velhas percebemos..e vivemos em busca de nós mesmas, da nossa própria felicidade. Espero que as Chis encontrem a felicidade..
Discordo, se no Brasil muitas mulheres gostam de sexualizar nas ruas, não são elas próprias que se objetificam? E o que dizer da onda de onlyfans hoje (a maioria de mulheres vendendo fotos do corpo nuas ou em atos sexuais). Isso fora outras coisas, a maioria dos casos que vejo são de mulheres criando a sua própria objetificação (falo aqui de Brasil).
Bem, jovens, acho que você está tentando generalizar. Muitas mulheres, mas não todas, podem querer vestir roupas um pouco ousadas, e isso é válido, entende? A única coisa que considero errada é generalizar. É como se eu pegasse um homem que agride uma mulher e dissesse que todos os homens fazem isso. Nem todos os homens são assim, e nem todas as mulheres são de uma única forma. Generalizar é um erro grave, pois acaba prejudicando a todos.
Além disso, é importante ressaltar que não se deve jamais justificar o assédio ou qualquer outra forma de violência com base na forma como alguém se veste. Isso é completamente errado e apenas reforça a ideia equivocada de que a roupa é a causa principal dos problemas. Isso é ainda mais absurdo quando consideramos casos de estupro e assédio envolvendo crianças, que obviamente não se sexualizam. Não faz sentido atribuir a culpa ou a responsabilidade à vítima com base em sua vestimenta.
Ansiosa pra parte 2 de Sakura!
Mas seria tbm fazer uma sugestão nessa linha de Chobits, que é Vídeo Girl. Li as duas histórias, Vídeo Girl AI e Len mas acho que nunca compreendi ela totalmente. Queria ver seu ponto de vista sobre elas! :)
Eu ia falar pra você analisar Pobres Criaturas, mas você pegou um manga que levanta as mesmas questões, só que é ainda mais rico porque tem uma ascensão tecnológica que conversa muito bem com os dias de hoje.
Eu acho que adoro histórias de mulheres escapando do patriarcado e indo atrás da própria liberdade, uma maneira de se impor no mundo
Até parece
Imempty-qr6mm kkkkkkkkkk
@@giovanalala7581 amigue, eu sou gay, diferente de você eu vejo as mulheres como humanos, não como um buraco pra meter a pik*
Top demais esse vídeo, não cheguei a era o mangá e o anime de chobits na época que foi lançado, era adolescente e tinha um certo preconceito com a obra por causa da estética shoujo. Mas acompanhava coisas sobre esse chobits nas finadad revistas que falavam sobre Anime é mangá (entregando a idade agora, revista herói, entre outras).
Um link que eu fiz encima de um comentário seu foi que a Chi me lembrou o "Sonny" do filme "Eu, Robo", enxerguei ela meio que como uma divindade/libertadora igual ele.
Esse vídeo me lembrou um filme que assisti recentemente, acho que se chama "pobre criatura" é com aquela dona que fez Zumbilandia, porrrrra de memória essa minha.
Emma Stone rs
@@lucianarodrigues3868 obrigado amigo vc é um amigo 😅
fale sobre fire punch! obra de tatsumi fugimoto é um caos essa obra
Chobits é uma crítica foda a como a tecnologia pode e já está substituindo o real... Fora a pegada do complexo de Édipo e a falta
Minha obra favorita
AMEI o vídeo, Linck. Fala mais sobre a cultura moe.
Notificação adiantada
Sim, faça um vídeo sobre a cultura Moe! Excelente vídeo.
Quando eu era novo, na década de 90 (um dos auges dos Shounens clássicos), tinha até meio que vergonha de admitir que adorava esse mangá haha. Mas sempre o achei extremamente pesado e na época, até exagerado. Hoje em dia vejo que não era exagero.
Ps: a clamp normalmente lança coisas muito boas. Sakura é bem legal, Chobits maravilhoso e ainda tem X holic que é o meu preferido dentre nos que li do grupo.