Democracia e Igualdade: com Guilherme Geirinhas, Maria Castello Branco e Mariana Esteves
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- Опубликовано: 2 июл 2024
- Voto, jola, mulheres, «gossip», políticos «superstar», comunidade. Eis algumas das palavras que marcaram a conversa entre Maria Castello Branco, Mariana Esteves e Guilherme Geirinhas sobre as preocupações e as aspirações da geração jovem portuguesa, que, nascida em democracia, não a toma por garantida.
Depois do 25 de abril, que democracia construímos? Em 50 anos, quais foram as conquistas das mulheres? Estes foram os motes que lançaram o debate sobre a participação política dos mais jovens e os desafios que a consolidação da democracia em Portugal ainda enfrenta. E onde uma sondagem da rede social X (antigo Twitter) - que mobilizou 306 mil pessoas a votar na melhor cerveja do campeonato europeu - virou assunto político.
Maria Castello Branco explicou que, atualmente, as gerações mais novas rejeitam a política de lealdade típica das gerações dos pais, preferindo políticas mais individualizadas e imediatas.
«Mais facilmente se vê um jovem a aderir a um movimento de ética de consumo, uma forma de ativismo jovem e político, do que a filiar-se num partido», concretizou a consultora política.
Já Mariana Esteves apelou a um maior sentido de comunidade entre as gerações mais novas, para contrariar a perda de «noção de bem-estar social».
«O foco é cada vez maior no individual e não no coletivo», alerta. Importa, por isso, contrariar esta tendência através de uma cultura de comunidade. «É necessário ir aos bairros e desenvolver projetos coletivos», afirmou a economista.
Através de perguntas e intervenções dos jovens presentes na plateia, as convidadas debruçaram-se ainda sobre o (longo) caminho que as mulheres na política têm de trilhar para chegarem a cargos de poder, sobre a insegurança feminina em espaços públicos, sobre o peso das responsabilidades familiares numa carreira política e sobre o assédio, que se mantém transversal a toda a sociedade.
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00:00 Introdução
01:38 Jovens e participação na democracia
03:44 Contexto histórico e participação democrática
05:10 Abstenção e apatia política
06:03 Política de escolha vs. política de lealdade
07:24 Sistema eleitoral e responsabilização
07:55 Individualização da política
08:44 Como competir pela atenção dos jovens na política
11:36 Falta de cultura de comunidade em Portugal
17:59 Relação entre a situação económica e a confiança nas instituições políticas
19:34 Comunicação e simplificação na política
23:04 Representação dos jovens na política
26:02 Oportunidades e desafios das gerações jovens
27:29 Igualdade de género e representatividade
28:52 Lei da paridade e cotação das mulheres
31:37 Obstáculos para as mulheres na política e empresas
33:34 Microagressões e desigualdade salarial
40:40 Perguntas do público: acesso à cultura e representação territorial
47:22 Pergunta sobre violência de género
51:27 Pergunta sobre objetificação do corpo feminino
58:19 Pergunta sobre participação política dos jovens e a simplificação na comunicação política
01:01:44 Pergunta sobre o futuro da participação política dos jovens e o papel da educação
01:10:04 Pergunta sobre a objetificação do corpo feminino nos media e a sexualização excessiva
01:17:11 Encerramento
Excelente iniciativa. A minha opinião: os jovens têm de entrar nos partidos, porque é lá que todas as decisões são tomadas: quem vão ser os líderes, quem são os deputados, os candidatos as câmaras, quais são as políticas, prioridades etc... . Enquanto os nossos principais partidos forem maioritariamente compostos por pessoas de +50, +60, +70 anos, o que vai sair desses partidos são políticas que beneficiam as gerações mais velhas. Uma prova: a política da habitação foi, nos últimos 20 anos, anti-jovens - nunca mais se construiu para que os jovens comprassem casa, como se fez nos anos 80-90, onde todos os jovens dessa altura puderam comprar, tinha bonificação de juros, emprestava-se 100% ou mais ..... E quem comprou casa nessa altura, por não haver mais casa, viu a sua casa valorizar-se sem parar. Malta nova, acordem para política e para a partição nos partidos, nem que seja só para votar nas eleições internas e elegerem os candidatos que melhor defendem o vosso futuro. Um abraço
ruclips.net/video/6KOcrfmRHPQ/видео.html
Obrigada por tornarem este tipo de discussões acessíveis a todos
Senti-me extremamente triste e mal por no outro dia estar a andar a passo rápido na rua no mesmo sentido de uma senhora que ia mais à frente. Notei perfeitamente o medo dela, mudou de lado e acabou por entrar em casa no "meu lado". Não é a primeira vez que acontece e não sou mal parecido. Tive de conversar sobre isto com a minha namorada, infelizmente as mulheres andam na rua sempre com receio e isso não é bom.
Por mais conversas destas.
Gostei muito de aprender a origem da palavra gossip, super interessante
Que conversa tão boa! Parabéns!
Um congresso do BE?!
deves saber muito pouco de política
Geirinhas, que é este cabelo? 😂
Falta o zizek aqui
Fiquei agradavelmente surpreendido por terem acabado a falar no capitalismo. Levando os temas a sério, saindo da densidade do tema concreto levado a moderação e olhando ao contexto, é imprescindível que se olhe para a democracia essencialmente sobre esse prisma. O nível de degradação a que o sistema económico está a chegar, aprimora cada vez mais o individualismo. Individualismo esse que é causa de divisão, até subconsciente, e coloca em segundo plano questões empáticas, questões de bem estar coletivo, a aceitação e tolerância da manifestação vária da existência humana. É quase inglório dar a entender a um jovem em formação, ou jovem adulto, que existem questões maiores que a sua própria subsistência ou existência. Que o nosso voto não se pode basear apenas nos nossos interesses uma vez que é individual mas de consequência coletiva. Que não devemos ter de escolher entre o apoio a minorias e baixa de impostos. Obviamente que quem tem fome, objetivos básicos a cumprir, sonhos...vai ter a sua posição condicionada e achará estes temas secundários ou supérfluos. É por isso mais suscetível de entrar em extremismos. Seja qual for o sistema pós capitalismo que venha a existir, temos apenas por certo que tem que ser coletivista e não individualista. É esse o prisma que orientará a igualdade nas suas várias manifestações.
Quero ver o Miguel Milhão aqui!
Eu também gostava
Para quê dar palco a energúmenos?
@@Alberto-Caeiro hahhaha
Endeusamento de um idiota, que geração mais triste. O gajo é um troglodita independentemente das suas posições, nunca deveria ser endeusado. Isto não ser considerado óbvio demonstra a decadência dos tempos.