O filme é basicamente sobre um filho criado por uma mãe narcisista. Demorei um pouco pra sacar, mas nos últimos 30 minutos caiu a ficha e tudo fez sentido. Beau é a metáfora do filho marcado de todas as formas por uma relação doentia com a mãe. A inadequação, o medo generalizado, a baixa auto estima, o sentimento de culpa, a subserviência…Joaquim Phoenix é um baita ator e não decepciona.
Detalhe: no inicio do filme, na apresentação das logos das produtoras, aparece a logo da empresa da mãe dele "MW" como uma das empresas que concebeu o filme. e ao longo de todo o filme vemos essa logo aparecendo na vida do Beau. ou seja, o controle da mãe dele começa antes mesmo da primeira cena do filme se iniciar. essa é uma obra extremamente metalinguistica
Sim, e isso me da a ideia de que o filme é produzido pela mãe querendo provar na visão de uma pessoa narcisista como a dela que o filho dela é ingrato e não iria nem ao velório dela. Uma idéia que são sai como planejado já que como pessoas não doentias como ela a gente ve uma mulher desgraçando a vida do filho, mas ela quer que a gente veja "olha ele eu dei tudo do melhor e ele foi morar la num buraco", "eu morri e ele inventa mil desculpas fica até indo em acampamento vendo peça em vez de me ver", ao final a "amorosa e incorrespondida" mãe tem que assistir o julgamento "justo" que dão a um filho que tentou até estrangular a propria mãe e ve-lo morrer sem poder fazer nada, coitada.
@@Timot487 você sabe que isso me fez refletir muito,sobre a minha mãe,,ela é ao contrário,, nunca apoia , nunca dá atenção,nem relevância,,e isso me impede de me amar e acreditar em mim,me sinto meio esse moço do filme,, não consigo viver,,,as vezes penso que seria melhor não ter ela como mãe,pois é uma tortura 😢
Eu acho que Ari Aster tenta representar os maiores medos humanos, medo do abandono, medo da rejeição, medo da castração, medo do julgamento, medo do fracasso, medo de morrer e inclusive o medo fundador que argumentava Freud, que é o medo da felicidade.
Há muito tempo sofrendo com a síndrome do pânico, me identifiquei profundamente com a perturbação constante e o pesadelo caótico que vive o personagem... Amei o filme...
Eu já tive síndrome do panico, hj em dia sofro de ansiedade/depressão. Fiquei bem pensativo se esse filme irá me afetar de alguma forma, por isso não assisti ainda. 😕
Outro detalhe que achei interessante: ele muda de figurino poucas vezes no filme. O fato dele estar de pijama quase o tempo todo, depois muda o figurino para uma camisa cinza, significa (para mim) que o Beau passa do delírio para a realidade. Por isso os personagens não ficam tentando nos explicar nada, que seria muito redundante. Ele passa da viagem onírica para o princípio de realidade. Por isso que eu suponho que ele não tenha morrido, no sentido físico. A água, onde o barquinho navegava, é o líquido amniótico mesmo. O Beau nasceu de novo.
Adorei essa interpretação. Achei o final muito súbito mas por enquanto esse vai ser meu Head cannon. Até porque ele estava muito decidido naquela cena, parecia que algo clicou e ele deu um basta. Aquele "eu" morre.
O filme me lembrou "Mãe". Achei muito tenso, prendeu a minha atenção do começo ao fim. O protagonista passa por situações surrealistas que o colocam numa situação de perigo de morte. Acho que é sobre a relação conflituosa entre filho e mãe, esta última tão protetora que é tóxica. Adorei o filme, nem vi as três horas passarem.
O filme todo é sobre o processo terapêutico, é Beau sendo conduzido por seu terapeuta a cavar fundo no seu inconsciente pra encontrar a causa do seu medo e da sua culpa. Todo mundo é perigoso e agressivo pq é assim que Beau interpreta a vida. E é assim q ele vai contando para seu terapeuta que o conduz a enxergar de onde todo esse medo e culpa vem. O processo de desenterrar é doloroso, por isso ele está sempre se machucando. Ele vê que a sua mãe aprisionou o Beau corajoso no sótão, e ele tenta matar a figura da sua mãe, que é a causa de tudo, pois o rejeitou desde o ventre e o fez acreditar que o pai morreu e que ele nao podia ter relação sexual pois iria morrer se o fizesse. No final vemos o enfrentamento, diante de um tribunal, do seu consciente recem adquirido contra o inconscinete que ainda está agairrado na sua mente. E infelizmente parece que ele perdeu a batalha, o inconsciente é sempre muito forte.
Muito boa a sua análise, acredito nessa teoria pois na parte no navio aparece um homem que parece o terapeuta fazendo anotações, na parte que a mãe dele diz que a menina é bonita, e na hora que a menina beija ele no navio, tb aparece o mesmo personagem no fundo
Achei esse filme interessante que trata problemas familiares, psicológicos da forma mais extrema e lúdica possível, e isso que amo em arte : filmes, séries, jogos, livros, hqs, pinturas etc é pegar uma idéia e extrapolar ela ao máximo! Muito legal o filme!! Aliás adorei a idéia do pênis representar o pai, já que realmente a mãe punha isso na cabeça do filho, então ele imagina ele pela idéia e não por quem ele foi, e no final é comp pensamentos e sonhos são, idéias,e não pelo que são.
Eu adorei a ideia, mas só depois. Num primeiro olhar eu achei muito bizarro... eu esperava algo invador, mas aquilo foi demias!! kkkkk Mas entendo que a obra se refere aos postulados da psicanálise, com uso das terorias de Freud sobretudo ao tratar do falo e suas nuânces. Eu gostei demais do filme.
Não sei se mais alguém notou, mas peguei várias referências ao filme The Wall do Pink Floyd. A mãe abusiva, a ausência do pai, a experiência surrealista, a dificuldade de se relacionar do personagem e, principalmente, a cena do julgamento no final. Gostei muito do filme e acredito que ele “bata” diferente em pessoas que foram criadas em uma família disfuncional e/ou por pais narcisistas, pois geralmente essas pessoas acabam encarando o mundo da seguinte forma: o que é, o que poderia ter sido, o que gostaria que fosse e “será que eu realmente tive escolha?”. Aster bateu tudo isso no liquidificador e nos entregou uma experiência onírica surreal. “Hush now baby don't you cry Mama's gonna make all of your Nightmares come true Mama's gonna put all of her fears into you” Sempre gosto das tuas análises, parabéns pelo vídeo.
A palavra chave para o entendimento desse filme é dada pelo terapêuta no início do filme: culpa. O filme é iminentemente psicológico. Eu não interpretei o afogamento como "morte " e sim como um aprofundamento catártico em suas questões interiores. Pode ser que eu esteja viajando, mas não fui a única, né? 😂
Gente, que termo técnico kkk Mas eu também não interpreto como a morte dele, eu vejo como algo realmente metafórico, mas ainda sem muita definição pra mim, mesmo após um ano do filme já 😂 Eu revejo ele sempre que consigo, porque as metáforas dele são muito intensas e bem sutis/escondidas
Eu sou bipolar, e a ansiedade foi muito bem representada pela velocidade dos acontecimentos no filme. Sou leiga em cinema, apenas assisto. Porém o filme representou muito bem como me sinto quando não estou em tratamento ou estabilidade. A mente aceleradíssima, sem um minuto de paz e um surto completo.
E se o filme não for sobre o Beau, mas sim sobre a mãe dele!? Peguei o fim como se fosse o que antecede o nascimento dele do início do filme... nesta perspectiva todo o filme teria ocorrido na cabeça da mãe dele misturando expectativas, sonhos, pesadelos, projetando desejos, ...
Se a intenção do Ari era fazer a gente se sentir completamente desolado, enjoado e perdido com esse filme, ele conseguiu com primazia. Acabei o filme completamente atordoada, entendendo tudo mas não sentindo nada. Foi uma experiencia. Se boa ou ruim eu nao sei.
Estava com baixas expectativas a respeito do filme mas sai deslumbrada do cinema! Beau is Afraid é perfeito porque é simplesmente diferente de tudo o que já assistimos! Uma experiência sensorial que dispensa explicações e exige que você abra a mente e aproveite a viagem. É um filme de drama que mais parece um surto psicótico com a bad trip dos nossos piores medos materializados. Beirando o absurdo e ainda assim, hilário. Muito hilário! Ele é criativo, bem produzido e MUITO bizarro! FILMAÇO! OBRIGADA POR TUDO ARI ASTER!
Já me empolguei mais com seu comentário, ainda que não deixe a expectativa tomar conta demais. O último filme que me deixou assim foi "Mãe!" de Aronofsky, é o meu filme favorito dos últimos 10 anos.
@@hilsaun Bem, minha expectativa estava zerada porque eu queria um terrorzão na pegada de Hereditary. Entretanto, gostei bastante e me surpreendeu positivamente. Assistir ao filme no cinema foi uma experiência divertida que tbm me causou estranhamento. Mother! me deixou bem apreensiva e desnorteada a primeira vez que assisti... Talvez ele te cause a mesma sensação... Só que mesmo com a quantidade de metáforas, achei Beau is Afraid com a premissa mais fácil de entender
Entendo que o filme é sobre a mente de um filho que foi criado por uma mãe narcisista perversa. É toda a ansiedade e sofrimento que ele viveu e a vida que ele imaginou que ele queria ter tido. A cena dele sendo trancado no sótão me impactou muito, pq se vê o quanto o comportamento da mãe anulou a personalidade do Beau. Quem já viveu esse tipo de situação, acredito que sabe exatamente o que o Beau sofreu.
Tô estranhando q nenhum crítico tá destacando a primeira cena, a do parto. Aquela sequência não sai da minha cabeça pq nunca tinha parado pra pensar em como o nosso nascimento é uma sequência de eventos assustadores no pov do bebê
Beau me parece ter muita inspiração em The Wall do Pink Floyd. O pai ausente morto precocemente. A mãe super protetora, os problemas para conseguir confiar e se relacionar, o início de relacionamento com mulheres, mas, principalmente, a cena do Julgamento, no final, lembra demais The Wall.
Esse filme com certeza sera um cult no futuro, era óbvio que não iria explodir nas bilheterias, é o filme mais experimental de um diretor já fora da curva.
Eu assisti o filme e sai com tantas perguntas… queria logo ver o vídeo do Lucas e saber a sua opinião! Eu não sabia exatamente o que sentir sobre o filme, mas sabia que tinha gostado… pelo desconforto, pela ótima atuação do Joaquin, por ser algo tão louco que eu nunca tinha visto e tão bem feito, agora estou em paz em saber que o Lucas gostou, Ari é um artista, nem todos estão preparados para contemplar essa obra de arte hahaha O final realmente foi o que mais me decepcionou, queria saber o que se passa na cabeça de Ari 😂😂
Não vi o vídeo todo mas já adiantando dei pausa pra contar aqui q já me identifiquei mt cm o personagem pq também tenho medo de tudo. Medo de me relacionar,medo de sair de casa,medo de morrer,medo de comer,medo de tomar remédio medos q me prendem de viver e já fazem mais de 10 anos! Quem tem sabe o inferno que é viver entre estar lerda,tonta,com sensação de entorpercimento e estar ansiosa,taquicardia,dores e agitação. Não tenho vida social e nem amigos,deixo de ir pra faculdade e até dormir. Um dia vou coringar de vez
Ninguém merece viver assim... Procure ajuda de um profissional. Terapia holística tem me ajudado muito (depois de anos tratando na terapia convencional) juro que faz muito sentido. Desejo que fique bem ❤
Amiga, tem como vc conseguir uma qualidade de vida melhor!! Já pensou em procurar ajuda médica? Ás vezes o que vc tem é patológico e não só uma forma de encarar a vida. Por favor não tome como ofensa, eu tenho TAB tipo 2, e até ser diagnosticada eu achava que ou era doida, ou que era assim que eu tinha que viver; num looping eterno de emoções extremas e comportamentos doentios e auto destrutivos. Vai num psiquiatra, começa a se tratar. Tomar remédio é bom sim!!! Salva a vida da gente!! Te desejo que vc encontre felicidade!!!
Eu fui assistir Beau Is Afraid na sexta-feira pq acho que era a segunda pessoa mais ansiosa por ele, perdendo apenas para você 😂 Para mim foi uma experiência poderosa acima de qualquer coisa. Em muitos momentos me identifiquei com o que estava acontecendo e, nesse filme, isso não é algo que te transmite algum conforto, muito pelo contrário. Saí do cinema totalmente reflexiva e fiquei assim por vários dias ( ainda estou ), digerindo tudo e tentando assimilar. O que pude concluir até agora é que o filme fala acima de tudo sobre o medo, sobre a origem dos nossos medos e como eles conduzem a nossa vida sem que a gente nem se dê conta. A forma como o Ari trata tudo de maneira superlativa permite que muitas pessoas se conectem, umas mais, outras menos, mas todos de alguma forma conseguem se ver no Beau. Só pra finalizar, que deleite que é ver o Joaquin atuando, ele é tão acima da média que chega a assustar. Uma lenda, um gênio. Eu estava na maior expectativa pelo seu vídeo pq depois de assistir ao filme fui ler algumas críticas e no geral estava todo mundo falando muito mal, fiquei até meio assustada. Mas como sempre você arrasa demais ao fazer uma leitura bem mais profunda do que normalmente vemos. Obrigada!
Eu amei o filme pois essa visão de super proteção e colocar suas expectativas em alguém é algo mais comum do que parece, eu mesmo passei por isso pois antes d eu nascer minha mãe perdeu um filho para o câncer e logo depois meu pai se distanciou da família então quando nasci foi projetado toda a falta q eles tinham em mim e o filme mostra isso de uma forma fantástica. A parte do teatro é linda de mais pq mostra oq o Beau queria ter vivido o sonho dele d ter tido uma vida cm um final feliz. Então eu como alguém q passou por isso achei uma obra genial e super recomendo pra qualquer pessoa q tenha passado por algo assim ou por qualquer relacionamento abusivo!
Angústia, medo, culpa e necessidade de validação são os elementos de pesadelo que compõem a saga de Beau. A Mãe é a tensa onipresença, desde antes do parto até um julgamento final. Elaine é o curto facho de luz e ruptura, o breve momento de "epifania". Os personagens transtornados do entorno de Beau são de certa forma reflexos da sua personalidade e da sua necessidade de reagir ainda que tardiamente à dominação psicológica de uma figura materna opressora e manipuladora. Esse foi o olhar que consegui desenvolver sobre o filme.
Esperei o hype passar um pouco, assisti ontem e fiquei até hoje matutando sobre o filme. Entendi que a cabeça dele é de um ansioso e seus pensamentos intrusivos por total influência de uma mãe completamente narcisista, que colocou medo e culpa sobre absolutamente tudo para que tivesse controle sobre ele. O fato de não ter conseguido pegar o avião, provavelmente foi o inconsciente o impedido de ir, sabendo o que o esperaria (ter todos os traumas reacendidos); desde uma morte paterna fraudada por não assumir o fato de ser abandonada (e incutindo a doença nele como forma dele não a "abandonar" com um relacionamento), até o reencontro com seu "lado corajoso" no "sótão" (inconsciente, subconsciente, sei lá) que por um pequeno momento o fez ver a mãe como ela realmente é e ter aquele ódio genuíno. Só que ela logo o domina novamente, que vencido pelo cansaço de uma vida de chantagem emocional, teve a grande alusão em "se afogar em culpa". Filme denso, complexo e que com certeza merece uma revisitada, mas não tão cedo 😅
Esse final me deu aquela sensação de quando minha mãe ficava sempre jogando minha cara os meus erros, infelizmente em alguns momentos me identifiquei... Vendo esse filme percebi que precisa de terapia 😐
Achei esse filme MUItO bom. As 3 horas passaram rapidinho. É piração do início ao fim. Da um nó na cabeça a todo momento. Atuação do Joaquin foi muito boa
@@alexcarrel3696 Eu tenho é medo, o Ph ultimamente massacrou uns filme que eu amei kkkkkk exemplo de Amsterdam e Babilônia, não sei se seria diferente com esse já que a maioria parece só falar mal 🥲
Tava ansiosa pela chegada desse vídeo, cara!! Eu amei o filme! Pirei demais nos pensamentos e teorias e essa pra mim foi a parte mais gostosa. Tive a oportunidade de assistir duas vezes e meia e sério, vale a pena, por mais maluco que seja (pelas 3 horas de filme etc). Assistir de novo depois de concluído você repara em muitas coisas que não tinha reparado e bola até outras teorias. Eu acho que pra quem gostou, vale muito uma segunda assistida. Esse filme dá muito conteúdo numa roda de conversa. KKKKK Ari segue detonando na originalidade.
Eu acho o Ari Aster incrivel!! Ele usa muitos simbolismos, metáforas e força você a entender o contexto através disso. Se analisarmos a fundo, o Ari Aster lida com as nossas questões inconscientes que estão ali e não vemos, justamente por estarem escamoteadas pelo cotidiano. O final de Midsommar mostra bem isso, a personagem principal, que até então parecia meiga, preferiu o "sacrificio" do namorado e ser "endeusada" por aquela nova "vida".
Lucão, aparecendo só agora pois só vi agora, o Beau é tão controlado que inclusive o prédio que ele mora pertence a mãe, ele aparece na sala de “construções” da carreira dela, e também temos um quadro do Beau em casa no momento exato que ele recebe a notícia da morte da mãe dele, podemos observar também que a personagem da Grace tenta alerta-lo falando no seu ouvido para ligar no canal 78 e ver que ele está sendo filmado constantemente. Eu diria que além de retratar o narcisismo da mãe, temos também a síndrome de munchausen abordada em outro curta do diretor. No mais também é o meu menos favorito do Ari Aster, porém, não o considero um filme ruim, apenas diferente, maluco, inconstante, mas cheio de metalinguagem, boas atuações e bons momentos de ação, comédia e drama.
A parte em que Beau entra na sua história de forma teatral,pra mim,foi a mais fantástica,uma experiência única,linda,linear com uma narrativa forte tô conceito 'Maravilhoso' e logo por ali sim, Beau precisaria terminar sua via crucis até aquele velório absurdo... Chegando lá e na descoberta de que o problema de saúde pessoal tomava outro rumo,daria um excelente final...o mais ali me cansou...e o final mesmo,achei ruim... Mas sou Ari Aster F.C. Gostei bastante!!!!! Daria o 8.5 me lembrando sempre que Aster exagerou um pouco no tempo,mas Joaquim Phoenix foi com ele sem deixar cair até o final...provou aí ser o ator da atualidade mais completo!
Lucas, você conhece um filme cujo título é "Você Vai Lembrar Meu Nome?" É um drama canadense, de 2022, do qual gostei muito e que aborda a evolução da doença de Alzheimer ("Tu Te Souviendras de Moi"). Teria como você fazer a análise deste filme? Obrigado.
Cara, filmes assim me pegam porque eu passei e passo por isso. Eu tenho uma doença, sou filha única, minha mãe teve depressão e depois de se tratar ela colocou na cabeça que eu tirei ela daquilo então ela começou a fazer da sua vida a minha. Ela me protegia, proibia de coisas que nem erradas eram, eu não podia dormir na casa de amigas pelo medo que ela tinha de eu ser ass3diada. Bom ela controlava tudo na minha vida, tudo mesmo, me fazia ter medo de coisas simples do dia a dia (como ir ao mercado sozinha). E como eu dependo muito dela por já ter ficado acamada, ela colocava que só ela faz isso por mim e que nunca vou achar alguém que cuide de mim como ela cuida. Então eu me assumi lésbica e já dá pra imaginar como foi né? A pressão foi tanta que eu tive que mentir e dizer que eu estava enganada, só pra não ver ela chorar, só pra não ouvir mais ela falando que ia tirar sua própria vida. Bom, hoje tenho depressão, ansiedade, crise de Pânico e mais um bocado de problemas assim. Tomo remédios controlados o dia todo, por medo de simplesmente sair na rua e viver, medo de ir em um show, medo de namorar, medo de morrer sozinha, medo de perder ela, medo de não conseguir me sustentar, medo de acontecer mais um est*pro. Medo o tempo inteiro, ansiedade, nervoso. E todos os relacionamentos que tive são com mulheres que são mandonas e eu aceito que elas mandem em mim, não tenho voz, medo de contrariar todos sabe, porque quando eu tentava contrariar minha mãe era horrível. Enfim, jamais deixe de viver sua vida pra agradar alguém, seja ela quem for, porque te digo que eu luto pra conseguir curar isso, mas não é fácil.
Ver filmes com esse tema chega a ser tortura, pq é mtt difícil explicar essas coisas. Eu tbm já passei/ passo por isso, e mano, tudo q vc falou foi como reviver momentos da minha própria vida, pior ainda é quando vc entende que o mundo lá fora não é tão perigoso assim, q coisas boas/ruins estão em todo o lugar. A terapia/medicação tem me ajudado mt, se vc puder busque terapia, ajuda mtt a gente encontrar a nossa individualidade.
@@maddy5165 Sim sim, te entendo. E sim eu tô fazendo tratamento agora sabe, remédios e terapias. Pra escapar cada vez mais disso. Mas enfim vamos superar♥️
@bibyfreitas636 Ver este filme me fez notar a essência dele, que, sim, é o medo, mas principalmente é sobre maternidade tóxica (tema que, inclusive, tem sido bem frequente em filmes). Este é, pra mim, um filme de terror, sim, exatamente por essas características que nos atingem tão intimamente. Um bom filme. E sobre os abusos e, provavelmente, chantagens emocionais vindas de nossas mães (e pais), desejo a qualquer um(a) que esteja lendo algum tipo de libertação. ❤
Lucas, de verdade, esse seu vídeo é de utilidade publica. Eu msm, queria muito assistir por ser so Aster e por curiosidade, mas não queria passar pelo flagelo de assistir a um filme q tds estão dizendo ser desgastante. Vc saciou a curiosidade de quem queria assistir e nos poupou da experiencia desgastante. MUITO OBRIGADO, eu estava precisando desse vídeo, e espero muito q esse comentário chegue a vc !!!
O filme não é desgastante, ele só é longo mesmo. Tem muita cena doida, nojenta, bizarra e engraçada que faz valer a pena. Outras poderiam de fato ter passado mais rápido
Eu tive uma boa experiência vendo o filme, embora cansativa ali pela metade. Eu tava quase pegando no sono mas despertei no momento em que ele vira personagem da peça, pois achei tanto a narração quanto a direção de arte daquela parte muito bonitas. E o plot me pegou demais. Enquanto vc falava fui lembrando do filme e terminei seu vídeo achando o filme foda, com algumas ressalvas. Daqui a algum tempo vou reassistir em casa e ver como será a experiência e se minha opinião vai mudar
Saí daqui de Taguatinga pro Liberty Mall pra ver esse filme na estréia, e ele me salvou de tomar uma decisão desastrosa pra minha vida. Toda a simbologia do filme me atiçou profundamente, e gosto de pensar que é um filme do CARALHO (piadas a parte) e uma versão com consequências mais lúdicas de The Wall
Acredito que na parte final do julgamento das pessoas , é uma crítica de que não é aceitável pela nossa sociedade quebrar elos com as mães, por mais malvadas que elas sejam, mesmo com a falta de respeito ainda precisamos aturar. Não sendo compreendido por ninguém , ele morre, é analogia de quando aceitamos viver daquela maneira, sua personalidade, vontades ,o seu ser não existe mais.
Inclusive na cena da que o Beau descobre as câmeras e tal, se repararem, ele aperta no botão de voltar para ver algumas cenas, e quando aperta em avançar, meio "ultrapassa" o presente e mostra (pelo o que notei) 3 cenas do futuro: a menina vindo com a tinta, ele na estrada e ele na casa da mãe. Além disso, quando o beau vai no escritório da mãe dele, e passa pelos projetos da empresa, aparece como um dos projetos um prédio MUITO (se não for ele mesmo) parecido com o que ele morava. Muito foda!
Olhei na lista, li a sinopse q nao tem absolutamente nada a ver com o filme, vi que tinha o Joaquim Phoenix e resolvi assisti. Parei aos 1:25:00. Gera ansiedade, e por eu nao saber do q se tratava o filme resolvi ver e a todo tempo me perguntava pq estava assistindo e até onde iria aquilo. Parece um sonho ruim q a pessoa tenta acordar e nao consegue. E ao conseguir se sente cansado, assustado e triste. Nao terminei de ver ainda (e acho q nem irei). Ja nos primeiros minutos de filme, vendo o bairro, ja comecei a me incomodar (ps: tenho ansiedade). Recomendação: Nao assista, se tbm tiver. Se quer um filme pra passar o tempo, esse será uma péssima escolha
Não gostei do filme. Aguentei até o final mas já muito antes tinha vontade de sair da sala. É um mergulho em uma mente doentia, louca. Phoenix tá tão bem no papel que dá vontade de sacudi-lo da sua paranoia. Não acho que tenha muito o que se refletir sobre a loucura. Querer entender o filme, os estados paranoicos, só se for para buscar a cura, pra sair disso. Fora isso é mergulhar na lama, cair nos próprios vícios, medos. Achar conforto e perceber uma conexão com o filme é triste. O filme é reflexo de uma sociedade louca, medicada em busca de alivio, das relações e interesses superficiais, banais. A psicologia explica. Será que a arte deve apenas mergulhar no caos, no sofrimento, na dor e loucura, abusando e estimulando ao máximo nosso sentidos para simplesmente mexer com nossas entranhas e causar desconforto ou deve oferecer uma luz, uma saida, uma possibilidade de redenção e cura? O Beau tem medo, e quem de nós não têm seus medos também? A questão é: o que eu faço com meu medo? Eu enfrento, eu paraliso ou simplesmente fujo deles? E mais, se eu tenho medo de algo e não sei como lidar, como eu aprendo a lidar com ele? Eu não quero me identificar nem sentir conforto com fraqueza, vicio, degradação, quero luz. Meu lema do momento é: ou você está cultivando virtudes ou está caindo em vícios. O filme é um hiper estimulação visual, caótica e sem sentido. E o espectador extasiado é levado a crer que está presenciando algo grandioso, repleto de profundos significados. Mas o que têm de profundo em algo que banaliza simplesmente tudo? E quando apresenta o que tem de mais belo e admirável é apenas num teatro de idealizações, por que a vida do filme é uma loucura e as pessoas são desprezíveis.
Vejo grande parte monstrando a mente de um ansioso, exemplos claros são quando ele precisa viajar, e a perda da chave e da mala desencadeia toda aquela situação, outro são as ligações, talvez as pessoas como o advogado da mãe dele nem tenha falado tudo aquilo, mas a mente ansiosa dele vê dessa forma, outro momento é o bairro, aquelas coisas até podem acontecer, mas não ao mesmo tempo, aquilo eu imagino seja apenas a mente dele. Tem muito mais coisas simples e outras profundas, mas eu achei um filme muito bom, a ideia era deixar desconfortável e deixa em quase todo o filme.
Eu amei o filme e não acho que nada nele deveria ser retirado. Todas as fases se completam e constroem toda a complexidade, confusão, dor e vida do Beau. Foi perfeito! Não senti as três horas passarem. Uma obra de arte e de vida, para nos fazer refletir por muito tempo depois de assisti-la e lá no futuro, quando lembrarmos dela. Que Ari Aster ainda nos brinde com muitos e muitos filmes sensacionais! 👏🏼
Me lembrou um pouco do filme "Estou Pensando em Acabar com Tudo" em como a pressao psicológica familiar pode criar adultos doentios bem parecidos com Beau. Assistirei com certeza!! ❤ Lucas ta lindooo com a camera bem focada 😅😅
Como psicóloga digo: esse filme é um prato cheio pra psicanálise! Pequisem sobre mãe devoradora , castracao, complexo de édipo, mãe não suficientemente boa !
Um filme que valeu a pena assistir, ele nos tira da zona de conforto e nos joga no caos e no psicodélico, mistura a realidade psíquica doentia do personagem com a realidade do mundo, nos traz reflexões óbvias das nossas fraquezas psicológicas mas misturadas ao ritmo do caos e do psicodélico. Mistura a fantasia dolorosa do personagem com a realidade exacerbada do mundo e das pessoas que o circundam. Assisti Hereditário , gostei, mas este filme mexeu mais comigo, se for julgar, este filme é melhor. Creio que o tempo de 3 horas casou perfeitamente com a proposta que eu enxerguei do diretor, se reduzisse , acredito que ficaria faltando um pedaço
Acho incrivel como vc tras para a realidade oquê está na minha mente. Enquanto assisto suas analises fico conversando na minha mente a respeito da sua visão, e penso: "Esse cara fala oquê eu quero ouvir não é possivel."
Pra mim, este filme fala de mães narcisistas que depois da separação coloca o pai como um monstro, sabe aquela história de que "vc vai acabar igual a seu pai". Filho traumatizado, mãe com suas neuroses explelhando tudo isso em seus filhos, jogando seus medos, frustrações, anseios e esperanças no filho.
Por isso que é tão emocionante assistir produções do Ari, pois ele sempre toca em questões familiares, e fica mais denso ainda quando você se identifica com o assunto abordado.
Filme muito bom,terminei de assistir ontem..ainda pensando muito sobre...adicionaria ao seu comentário a informação sobre a desistência de uma personalidade de Beau,que é presa no sotão,junto com o Pai,pela mãe.Que não deixou o filho viver por.conta própria...
Acabei de assisti😮 eu adorei o filme, atuação do Joaquim Fênix, é maravilhosa, todo o contesto, a construção perfeito! Caramba você capta a mensagem que o diretor quer te passar... valeu apena
Fiquei curioso, irei assistir! Eu vi o trailer desse filme e me identifiquei, tenho CID10 e minha visão de mundo é muito diferente. Assim como esse Beau, eu tomo muitos remédios receitados de meu psiquiatra e meu psicológico, eu literalmente dependo da minha mãe, ao mesmo tempo ela depende de mim já que me aposentei muito novo por complicações mentais. É isso que sentir vendo esse trailer, imagina quando for vê esse filme...
@@leocolauto A CID-10 é a Classificação Internacional de Doenças, em sua 10º revisão. Essa lista classifica doenças, sintomas e uma série de ocorrências médicas em códigos que são usados para identificar e padronizar questões de saúde a nível mundial. Dentro do CID10 Há várias coisas que eu, você e todos podem ter e tem.
A Sociedade Dos Amigos Do Diabo(1989) + Fome Animal(1992) + O Virgem de 40 anos(2005) + O Show de Truman(1998) + Hellraiser: Inferno (2000) = Beau Tem Medo 😂
@@cleveroliveira6727 pois é, eu citei esse filme pois também tem a questão da mãe controladora, só que ao contrário do "Beau", a obsessão da mãe acabou se voltando contra ela mesma...
Pior que eu cresci com um amigo que a mãe dele é esse tipo de pessoa. Acho que ela não faria um rolezão desses porque é pobre, senão faria. Meu amigo foi até tratado como esquizofrênico quase 30 anos por causa dela. É bizarro.
Uauuuuuuu que reflexão 😮 parece ser bem estranho mesmo kkkkk mais eu gostei da sua explicação, mesmo sem ter assistido ao filme ainda quero ver, os filmes do Ari uster, são filmes complexos que vão além do que estamos vendo, traz todo um sentido e uma outra história por trás ele é um direitor extremamente sensível a detalhes e questões familiares. Pelo que entendi, o filme mostra o estrago que uma mãe narcisista faz na vida de um filho 😢 levando ao ponto de "matá lo de medo" era como se ele já estivesse morto em vida por todo trauma que ela colocou nele
Lucas, pela primeira vez eu vou discordar da sua nota. Esse filme é pelo menos um 9. Só que já conviveu com uma pessoa narcisista entende cada uma das emoções que esse filme desperta, até mesmo a redundância que você cita faz sentido. Assisti esse filme há alguns dias e ainda estou impactada!
25:02, tem uma hora que o beau ta vendo a exposição dos cases de sucesso da mãe, na casa dela, ai tem uma foto do predio que ele mora só que toda limpa e bonita com uma propaganda de empreendimento futuro, lugar para morar etc
O filme me lembrou uma obra do artista Piero Manzoni intitulada "cocô de artista", concordo que é uma obra de arte, sua produção foi cara, mas após três horas da minha vida que não voltaram, lembrei desta obra.
Eu não sou ninguém pra criticar o Ari Aster. Mas "Beau tem Medo" é o primeiro filme onde ele errou. "Hereditário" e "Midsommar" são exímios ao tratar dos temas propostos nas obras. Luto, abandono, indiferença, medo, loucura, etc, temas abordados de forma habilidadosa e assustadora. Em "Beau tem Medo", achei que o diretor quis abordar o tema das expectativas criadas e das frustrações familiares de forma muito mais forte e esqueceu de dosar, sempre vai haver um tema que vai sobrepor o outro justamente pra guiar o entendimento e a experiência do expectador. O filme é muito bem feito mas não me agradou pois se é uma comédia não faz rir (nem de nervoso) e se é um terror psicológico não nos permite pensar pois toda hora tem uma nova alegoria. Poderia ser bem melhor.
Minha interpretação, é que ele ta ali numa espécie de umbral, durante o filme inteiro pareceu uma espécie de tortura usando os próprios defeitos dele, mas no final isso fica claro pra mim pois , segundo muitas crenças quando você desencarna você passa por essa caverna e em determinado momento você vê uma luz que seria a iluminação, mas se você não tivesse feito uma vida boa não teria energia pra prosseguir, que é representado pelo barco falhando, o rio seria o rio dos mortos, e prossimo do final desse processo você é submetido ao filme da sua vida sentindo uma vergunha imensa, e depois é julgado como ocorre. Durante o filme teve sim a abordagem sobre controle da mãe, mas na minha cabeça fez muito sentido esse final com o que eu ja vinha achando o filme todo, considerando que os filmes do ari tem essa pegada mítica e tals eu ja esperava por isso msm, mas é bem interpretativo o filme, muito bom, pq cada um ver de um jeito.
Fui assistir esse filme sem ver o trailer e meu amigo.... Fiquei completamente pasmo, é incrível como Ari Aster nos entrega diversas interpretações possíveis para a história sem perder seu foco, sem soar aleatório e clichê, não sou autoridade em cinema mas percebi um grande amadurecimento na carreira do diretor, se em Hereditário e Midsommar o horror é o fio condutor da narrativa, em Beau Tem Medo a coesão de cenas "aleatórias" e incômodas tornam a obra harmoniosa, cada evento vai se tornando compreensível com o passar do tempo, exceto a cena da menina bebendo tinta que ainda não assimilei, mas não procuro por essa resposta (pelo menos não tão cedo), essa história vai ganhando forma naturalmente com o passar do tempo, interpretei como se Beau fosse fruto de um relacionamento abusivo de seu pai com sua mãe, que ficou traumatizada com os homens e praticamente guardou o filho dentro da barriga, inventando essa doença genética, o afastando da realidade e gerando toda essa crise de repulsão, ansiedade e depressão no garoto. Beau é um "aborto", sim, apesar de sua mãe tê-lo concebido com consentimento, ela não o permitiu ter a capacidade de sobreviver fora do útero mesmo morando em outra cidade e tendo pouco contato com o filho após a fase adulta, uma vez que certos comportamentos dos pais podem traumatizar a infância dos filhos e consequentemente arruinar a vida toda deles. Acredito que no final, ao descobrir a verdade, ele acaba tendo um surto psicótico e enforcando sua mãe, afinal, ela causou uma repressão mental e física numa pessoa que acumulou isso por 49 anos, resultando na agressão instintiva do protagonista que mesmo sendo rápida, causou susto suficiente naquele vínculo materno bizarro existente entre os dois, levando sua mãe já em idade avançada a sofrer um ataque cardíaco em razão de toda sua perspectiva em torno de Beau, que era parte do seu corpo, quando eles se encontram ela diz: "Minha casa é sua casa" o que reforça toda esse dependência genética entre os dois, e no ato final, EU! acredito que o personagem comete suicídio se afogando no mar após relembrar todos os momentos cruciais em sua vida, que são representados pelo coliseu, onde ele é julgado numa espécie de purgatório, que pode ter sido criado por ele mesmo, e mesmo sendo vítima de um abuso emocional que o impossibilitou de ter uma vida feliz, experimentar o gozo, casar, ter filhos, etc, àquela altura tudo isso não importava mais porquê querendo ou não já havia passado e o único sentimento que o restava era o amor de sua mãe, me fez lembrar a série Bates Motel, na qual a mãe, Norma Bates, diz: "Somos um só", logo, um não consegue viver sem o outro, fazendo da projeção um romance macabro que no final demonstra a grandeza ou a causa do amor.
Filmes assim estão muito além de um simples "gostei", "não gostei", "amei", etc. Se vc ama cinema, vc precisa ve-lo e "ponto final". Guarde sua opinião pra vc, ou discuta-a com gente esperta, profunda, afim de viagens mentais, existencialistas Eu não preciso ter uma mãe como a do Beau (que tem muito medo, assim como eu, cujo medo atrapalhou a vida toda) para entrar na cabeça dele e sacar tudo. Uma vez amigos assistiram "Babadook" e acharam um filme LEGAL. Eu havia recomendado o filme. Eles não enxergaram nele nenhuma metáfora, nada que os fizesse pensar em depressão. Foi só outro filme de terror para eles. Nunca sofreram de depressão, não têm ideia do que é ter essa doença, que tenho há 5 décadas, e que provavelmente me transformou a ponto de eu achar que certos traços são minha personalidade e não a doença "falando". Pessoas vão entender Beau (que tem muiuito medo). Pessoas não vão entender nada, como se arte precisasse ser entendida. Precisa ser absorvida. Arte está além de mim, de nós, de vc e eu. A gente vai e ela fica. Achei Beau chatissimo e o vi até o final. Vi em 4 partes. Via e dormia. Via e dormia. Achei Beau desconcertante. Com piroca sendo esfaqueada e tudo. Se eu tivesse talento para colocar no papel os sonhos absurdos que tenho, eles dariam filmes perturbadores. Tadinho do Aster se seus filmes têm muito a ver com tudo o que ele viveu. E vai ter personagem perdendo cabeça no próximo? Como não sei fazer filme, faço música perturbada e perturbadora. Caça no google "gimu bandcamp" e vc vai entender. Lucas, desculpa a propaganda. Vc é um cara massa. ❤
Obrigada Lucas pelo ótimo vídeo! Eu tbm estava aguardando o filme e o vídeo 😅 como aqui no interior vai demorar pra chegar, assisti aos spoilers já kkk. Notei uma aliança aí que eu não tinha reparado antes. 🌷👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻❤️
Vídeo maravilhoso! Me fez repassar todo o filme com uma percepção bem mais rica. Achei uma obra sensacional! Bizarrices cheias de sentido. E Joaquin, mais uma vez, GENIAL!
Provavelmente eu não vou assistir porque só pelo seu vídeo já achei um filme cansativo.Mas a história é bem interessante,muito da realidade humana.Parabéns Lucas por mais um vídeo de qualidade!😊👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
Juro por Deus que eu conheço um cara (eramos bastante próximos).. Em dias úteis, era uma pessoa comum, trabalhava, tinha seu carro, um relacionamento.. Porém, nos finais de semana, ao ingerir alcool o cara se transformava e começava a alucinar exatamente igual ao Beau. Passamos cada coisa com aquele cara, pqp.
Penso que o final, ele estar sendo julgado, é como acontece na realidade! As pessoas esperam maturidade (principalmente de um homem com aparencia de 50 anos) e se ele nao age como tal julgam sem saber os problemas que a pessoa tem, no caso do personagem nem é culpa dele, ele foi manipulado desde a infancia e simplesmente não consegue viver diferente 😢
Lucas tive a mesma visão a primeira 1h 1h:30 é ótimo bem construído ansiedade, fobia, medo, críticas social, situações inusitadas depois disso é ladeira abaixo enrola.... Estacionar. Redundância. Faltou enxergar no meio pro final.
Todo mundo toma remédio? O cinema copiando a vida real. Crises de ansiedade, ataques de pânico, depressão, abuso de medicamentos e bebidas alcoólicas… o mundo agora parece se resumir nisso
Acabei de assistir esse filme literalmente agr e n sei oq pensar, me sinto esquizofrênica e to questionando mt minha realidade n sei nem mais quem eu sou kskksksks
Não gostei de nenhum dos filmes desse diretor, dormi no mindsmomar e no hereditário, mas o Lucas é um contador de histórias tão bom que faz vc ter vontade de assistir.
O filme é basicamente sobre um filho criado por uma mãe narcisista. Demorei um pouco pra sacar, mas nos últimos 30 minutos caiu a ficha e tudo fez sentido. Beau é a metáfora do filho marcado de todas as formas por uma relação doentia com a mãe. A inadequação, o medo generalizado, a baixa auto estima, o sentimento de culpa, a subserviência…Joaquim Phoenix é um baita ator e não decepciona.
Vi esse filme hj e tive esse exato pensamento…
Quem tem mãe narcisista conseguiu entender de cara 😢
Mirou no Mama e acertou no Donnie Darko
Nao tenho mãe narcisista , mas sofro de ansiedade e entendi muito o Beau
Detalhe: no inicio do filme, na apresentação das logos das produtoras, aparece a logo da empresa da mãe dele "MW" como uma das empresas que concebeu o filme. e ao longo de todo o filme vemos essa logo aparecendo na vida do Beau. ou seja, o controle da mãe dele começa antes mesmo da primeira cena do filme se iniciar.
essa é uma obra extremamente metalinguistica
Caramba! Vou assistir de novo (não todo) pra pegar esses detalhes.
UMA BOSTAAAAA!!!
Sim, e isso me da a ideia de que o filme é produzido pela mãe querendo provar na visão de uma pessoa narcisista como a dela que o filho dela é ingrato e não iria nem ao velório dela. Uma idéia que são sai como planejado já que como pessoas não doentias como ela a gente ve uma mulher desgraçando a vida do filho, mas ela quer que a gente veja "olha ele eu dei tudo do melhor e ele foi morar la num buraco", "eu morri e ele inventa mil desculpas fica até indo em acampamento vendo peça em vez de me ver", ao final a "amorosa e incorrespondida" mãe tem que assistir o julgamento "justo" que dão a um filho que tentou até estrangular a propria mãe e ve-lo morrer sem poder fazer nada, coitada.
Misericórdia senhor,que medo de uma mãe assim 😢
@@Timot487 você sabe que isso me fez refletir muito,sobre a minha mãe,,ela é ao contrário,, nunca apoia , nunca dá atenção,nem relevância,,e isso me impede de me amar e acreditar em mim,me sinto meio esse moço do filme,, não consigo viver,,,as vezes penso que seria melhor não ter ela como mãe,pois é uma tortura 😢
Petição para o Lucas mudar o nome do vídeo para "Beau está bolado"
Eu voto
Assino em baixo. Pô, que filmezinho viu?
Apoiadíssimo!
Apoiado.
Apoiado!!!!👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾🤩🤩
Eu acho que Ari Aster tenta representar os maiores medos humanos, medo do abandono, medo da rejeição, medo da castração, medo do julgamento, medo do fracasso, medo de morrer e inclusive o medo fundador que argumentava Freud, que é o medo da felicidade.
siiimmm
Há muito tempo sofrendo com a síndrome do pânico, me identifiquei profundamente com a perturbação constante e o pesadelo caótico que vive o personagem... Amei o filme...
Te causou mal estar o filme? O povo comentando parece meio gatilho pra ansiedade:(
Amanda, é bem desconfortável, pois me identifiquei muito com o drama do personagem... Mas vale a pena apreciar.
Eu já tive síndrome do panico, hj em dia sofro de ansiedade/depressão. Fiquei bem pensativo se esse filme irá me afetar de alguma forma, por isso não assisti ainda. 😕
Mais um aqui mais de 15 anos com essa doenca. Eu tenho que ver Hereditario, e depois vou ver esse novo filme dele. O Midsommar amei.
@@aulasdematematicaefisica , eu amo o trabalho do Ari Aster, é quase irrepreensível, denso, visceral.
Outro detalhe que achei interessante: ele muda de figurino poucas vezes no filme. O fato dele estar de pijama quase o tempo todo, depois muda o figurino para uma camisa cinza, significa (para mim) que o Beau passa do delírio para a realidade. Por isso os personagens não ficam tentando nos explicar nada, que seria muito redundante. Ele passa da viagem onírica para o princípio de realidade. Por isso que eu suponho que ele não tenha morrido, no sentido físico. A água, onde o barquinho navegava, é o líquido amniótico mesmo. O Beau nasceu de novo.
Adorei essa interpretação. Achei o final muito súbito mas por enquanto esse vai ser meu Head cannon. Até porque ele estava muito decidido naquela cena, parecia que algo clicou e ele deu um basta. Aquele "eu" morre.
Muito interessante sua interpretação.
Sou recem formada em Psicanáise e gostei muito da sua interpretação!!! Faz todo sentido!
Minha interpretação quando vi foi a mesma.
O filme me lembrou "Mãe". Achei muito tenso, prendeu a minha atenção do começo ao fim. O protagonista passa por situações surrealistas que o colocam numa situação de perigo de morte. Acho que é sobre a relação conflituosa entre filho e mãe, esta última tão protetora que é tóxica. Adorei o filme, nem vi as três horas passarem.
Me lembrou "Mãe" tb. Vejo ambos como uma experiência de pesadelo lúcido.
Também tive a mesma experiência de Mãe
É como se o filme fosse transbordando e inundando a sala, até deixar a gente sem ar
O filme todo é sobre o processo terapêutico, é Beau sendo conduzido por seu terapeuta a cavar fundo no seu inconsciente pra encontrar a causa do seu medo e da sua culpa. Todo mundo é perigoso e agressivo pq é assim que Beau interpreta a vida. E é assim q ele vai contando para seu terapeuta que o conduz a enxergar de onde todo esse medo e culpa vem. O processo de desenterrar é doloroso, por isso ele está sempre se machucando. Ele vê que a sua mãe aprisionou o Beau corajoso no sótão, e ele tenta matar a figura da sua mãe, que é a causa de tudo, pois o rejeitou desde o ventre e o fez acreditar que o pai morreu e que ele nao podia ter relação sexual pois iria morrer se o fizesse. No final vemos o enfrentamento, diante de um tribunal, do seu consciente recem adquirido contra o inconscinete que ainda está agairrado na sua mente. E infelizmente parece que ele perdeu a batalha, o inconsciente é sempre muito forte.
Muito boa a sua análise, acredito nessa teoria pois na parte no navio aparece um homem que parece o terapeuta fazendo anotações, na parte que a mãe dele diz que a menina é bonita, e na hora que a menina beija ele no navio, tb aparece o mesmo personagem no fundo
@ElPuriacchoOUnicoacho q o caos começa no parto mesmo kkkk
e qual seria a razão dela querer que ele acreditasse que o pai morreu?
Achei esse filme interessante que trata problemas familiares, psicológicos da forma mais extrema e lúdica possível, e isso que amo em arte : filmes, séries, jogos, livros, hqs, pinturas etc é pegar uma idéia e extrapolar ela ao máximo!
Muito legal o filme!!
Aliás adorei a idéia do pênis representar o pai, já que realmente a mãe punha isso na cabeça do filho, então ele imagina ele pela idéia e não por quem ele foi, e no final é comp pensamentos e sonhos são, idéias,e não pelo que são.
Eu adorei a ideia, mas só depois. Num primeiro olhar eu achei muito bizarro... eu esperava algo invador, mas aquilo foi demias!! kkkkk Mas entendo que a obra se refere aos postulados da psicanálise, com uso das terorias de Freud sobretudo ao tratar do falo e suas nuânces. Eu gostei demais do filme.
Não sei se mais alguém notou, mas peguei várias referências ao filme The Wall do Pink Floyd. A mãe abusiva, a ausência do pai, a experiência surrealista, a dificuldade de se relacionar do personagem e, principalmente, a cena do julgamento no final.
Gostei muito do filme e acredito que ele “bata” diferente em pessoas que foram criadas em uma família disfuncional e/ou por pais narcisistas, pois geralmente essas pessoas acabam encarando o mundo da seguinte forma: o que é, o que poderia ter sido, o que gostaria que fosse e “será que eu realmente tive escolha?”. Aster bateu tudo isso no liquidificador e nos entregou uma experiência onírica surreal.
“Hush now baby don't you cry
Mama's gonna make all of your
Nightmares come true
Mama's gonna put all of her fears into you”
Sempre gosto das tuas análises, parabéns pelo vídeo.
A palavra chave para o entendimento desse filme é dada pelo terapêuta no início do filme: culpa. O filme é iminentemente psicológico. Eu não interpretei o afogamento como "morte " e sim como um aprofundamento catártico em suas questões interiores. Pode ser que eu esteja viajando, mas não fui a única, né? 😂
Gente, que termo técnico kkk Mas eu também não interpreto como a morte dele, eu vejo como algo realmente metafórico, mas ainda sem muita definição pra mim, mesmo após um ano do filme já 😂 Eu revejo ele sempre que consigo, porque as metáforas dele são muito intensas e bem sutis/escondidas
Eu sou bipolar, e a ansiedade foi muito bem representada pela velocidade dos acontecimentos no filme. Sou leiga em cinema, apenas assisto. Porém o filme representou muito bem como me sinto quando não estou em tratamento ou estabilidade. A mente aceleradíssima, sem um minuto de paz e um surto completo.
Esse cara se entrega muito nos papéis que ele pega, o cara é diferenciado e o diretor nem se fala ...
Caraio, concordo demais. Eu sou fã do Pheonix desde que assisti ele em O Mestre, depois eu maratonei os filmes dele todos quase.
@@CanalRicardoGomes tbm sou fanzão kk
O Joaquin se entrega para o personagem, um verdadeiro ator
O filme fala de como relações tóxicas podem quebrar o ser humano! Quem convive com pessoas narcisista sabem do que estou falando 😢
E se o filme não for sobre o Beau, mas sim sobre a mãe dele!? Peguei o fim como se fosse o que antecede o nascimento dele do início do filme... nesta perspectiva todo o filme teria ocorrido na cabeça da mãe dele misturando expectativas, sonhos, pesadelos, projetando desejos, ...
Se a intenção do Ari era fazer a gente se sentir completamente desolado, enjoado e perdido com esse filme, ele conseguiu com primazia. Acabei o filme completamente atordoada, entendendo tudo mas não sentindo nada. Foi uma experiencia. Se boa ou ruim eu nao sei.
42 minutos de vídeo! Quase um ep de uma série amei Lucas! Percebi também uma aliança no teu dedo 😮 parabéns
Chegou a hora! Confesso que roi todas as minhas unhas nessas 3 longas horas de filme! Que espetáculo!
Estava com baixas expectativas a respeito do filme mas sai deslumbrada do cinema! Beau is Afraid é perfeito porque é simplesmente diferente de tudo o que já assistimos! Uma experiência sensorial que dispensa explicações e exige que você abra a mente e aproveite a viagem. É um filme de drama que mais parece um surto psicótico com a bad trip dos nossos piores medos materializados. Beirando o absurdo e ainda assim, hilário. Muito hilário! Ele é criativo, bem produzido e MUITO bizarro! FILMAÇO! OBRIGADA POR TUDO ARI ASTER!
Estou muito ansiosa para ver essa obra.
Concordei mais perfeito calma kkkkkkkk
@@ucasryan digo no sentido de ser diferente de tudo o que eu já assisti. Me causou uma sensação indescritível... eu amei
Já me empolguei mais com seu comentário, ainda que não deixe a expectativa tomar conta demais. O último filme que me deixou assim foi "Mãe!" de Aronofsky, é o meu filme favorito dos últimos 10 anos.
@@hilsaun Bem, minha expectativa estava zerada porque eu queria um terrorzão na pegada de Hereditary. Entretanto, gostei bastante e me surpreendeu positivamente. Assistir ao filme no cinema foi uma experiência divertida que tbm me causou estranhamento. Mother! me deixou bem apreensiva e desnorteada a primeira vez que assisti... Talvez ele te cause a mesma sensação... Só que mesmo com a quantidade de metáforas, achei Beau is Afraid com a premissa mais fácil de entender
Entendo que o filme é sobre a mente de um filho que foi criado por uma mãe narcisista perversa. É toda a ansiedade e sofrimento que ele viveu e a vida que ele imaginou que ele queria ter tido. A cena dele sendo trancado no sótão me impactou muito, pq se vê o quanto o comportamento da mãe anulou a personalidade do Beau. Quem já viveu esse tipo de situação, acredito que sabe exatamente o que o Beau sofreu.
Tô estranhando q nenhum crítico tá destacando a primeira cena, a do parto. Aquela sequência não sai da minha cabeça pq nunca tinha parado pra pensar em como o nosso nascimento é uma sequência de eventos assustadores no pov do bebê
Na psicanalise o primeiro trauma ja acontece no nascimento, vem o sofrimento o medo e o abandono, o corte do laço entre mãe e filho
Beau me parece ter muita inspiração em The Wall do Pink Floyd. O pai ausente morto precocemente. A mãe super protetora, os problemas para conseguir confiar e se relacionar, o início de relacionamento com mulheres, mas, principalmente, a cena do Julgamento, no final, lembra demais The Wall.
Sim e todo tempo que assistia eu lembrava da música Mother do álbum
Exatamente! Inclusive, eu acho que The Wall é uma viagem na psique do Roger Waters. Beau is Afraid fez o mesmo através do filme
@@PrepucioJudeu a música mother e uma outra (the trail)
A cena lembrou tbem mulholand drive
Os filmes desse diretor consegue deixar um incômodo do começo ao fim... Mas eu adoro!!!!
Esse filme com certeza sera um cult no futuro, era óbvio que não iria explodir nas bilheterias, é o filme mais experimental de um diretor já fora da curva.
Eu assisti o filme e sai com tantas perguntas… queria logo ver o vídeo do Lucas e saber a sua opinião! Eu não sabia exatamente o que sentir sobre o filme, mas sabia que tinha gostado… pelo desconforto, pela ótima atuação do Joaquin, por ser algo tão louco que eu nunca tinha visto e tão bem feito, agora estou em paz em saber que o Lucas gostou, Ari é um artista, nem todos estão preparados para contemplar essa obra de arte hahaha
O final realmente foi o que mais me decepcionou, queria saber o que se passa na cabeça de Ari 😂😂
Não vi o vídeo todo mas já adiantando dei pausa pra contar aqui q já me identifiquei mt cm o personagem pq também tenho medo de tudo. Medo de me relacionar,medo de sair de casa,medo de morrer,medo de comer,medo de tomar remédio medos q me prendem de viver e já fazem mais de 10 anos! Quem tem sabe o inferno que é viver entre estar lerda,tonta,com sensação de entorpercimento e estar ansiosa,taquicardia,dores e agitação.
Não tenho vida social e nem amigos,deixo de ir pra faculdade e até dormir. Um dia vou coringar de vez
Procure ajuda profissional! Me ajudou muito! Fiz pelo sistema SUS e hoje apesar de sentir medo ele não me domina mais!
Entendo demais, já tive isso e ninguém merece passar por isso. Melhoras!!!
Ninguém merece viver assim... Procure ajuda de um profissional. Terapia holística tem me ajudado muito (depois de anos tratando na terapia convencional) juro que faz muito sentido. Desejo que fique bem ❤
Amiga, tem como vc conseguir uma qualidade de vida melhor!! Já pensou em procurar ajuda médica? Ás vezes o que vc tem é patológico e não só uma forma de encarar a vida. Por favor não tome como ofensa, eu tenho TAB tipo 2, e até ser diagnosticada eu achava que ou era doida, ou que era assim que eu tinha que viver; num looping eterno de emoções extremas e comportamentos doentios e auto destrutivos. Vai num psiquiatra, começa a se tratar. Tomar remédio é bom sim!!! Salva a vida da gente!! Te desejo que vc encontre felicidade!!!
Pfvr, procura um tratamento psicológico ou psicanalítico. Vc merece viver
Eu fui assistir Beau Is Afraid na sexta-feira pq acho que era a segunda pessoa mais ansiosa por ele, perdendo apenas para você 😂
Para mim foi uma experiência poderosa acima de qualquer coisa. Em muitos momentos me identifiquei com o que estava acontecendo e, nesse filme, isso não é algo que te transmite algum conforto, muito pelo contrário. Saí do cinema totalmente reflexiva e fiquei assim por vários dias ( ainda estou ), digerindo tudo e tentando assimilar.
O que pude concluir até agora é que o filme fala acima de tudo sobre o medo, sobre a origem dos nossos medos e como eles conduzem a nossa vida sem que a gente nem se dê conta. A forma como o Ari trata tudo de maneira superlativa permite que muitas pessoas se conectem, umas mais, outras menos, mas todos de alguma forma conseguem se ver no Beau.
Só pra finalizar, que deleite que é ver o Joaquin atuando, ele é tão acima da média que chega a assustar. Uma lenda, um gênio.
Eu estava na maior expectativa pelo seu vídeo pq depois de assistir ao filme fui ler algumas críticas e no geral estava todo mundo falando muito mal, fiquei até meio assustada. Mas como sempre você arrasa demais ao fazer uma leitura bem mais profunda do que normalmente vemos.
Obrigada!
Eu amei o filme pois essa visão de super proteção e colocar suas expectativas em alguém é algo mais comum do que parece, eu mesmo passei por isso pois antes d eu nascer minha mãe perdeu um filho para o câncer e logo depois meu pai se distanciou da família então quando nasci foi projetado toda a falta q eles tinham em mim e o filme mostra isso de uma forma fantástica.
A parte do teatro é linda de mais pq mostra oq o Beau queria ter vivido o sonho dele d ter tido uma vida cm um final feliz.
Então eu como alguém q passou por isso achei uma obra genial e super recomendo pra qualquer pessoa q tenha passado por algo assim ou por qualquer relacionamento abusivo!
Angústia, medo, culpa e necessidade de validação são os elementos de pesadelo que compõem a saga de Beau. A Mãe é a tensa onipresença, desde antes do parto até um julgamento final. Elaine é o curto facho de luz e ruptura, o breve momento de "epifania". Os personagens transtornados do entorno de Beau são de certa forma reflexos da sua personalidade e da sua necessidade de reagir ainda que tardiamente à dominação psicológica de uma figura materna opressora e manipuladora. Esse foi o olhar que consegui desenvolver sobre o filme.
Esse foi meu olhar tb
Nossa seu comentário descreveu perfeitamente o que eu pensei 👏👏👏👏 assino embaixo
Esperei o hype passar um pouco, assisti ontem e fiquei até hoje matutando sobre o filme. Entendi que a cabeça dele é de um ansioso e seus pensamentos intrusivos por total influência de uma mãe completamente narcisista, que colocou medo e culpa sobre absolutamente tudo para que tivesse controle sobre ele. O fato de não ter conseguido pegar o avião, provavelmente foi o inconsciente o impedido de ir, sabendo o que o esperaria (ter todos os traumas reacendidos); desde uma morte paterna fraudada por não assumir o fato de ser abandonada (e incutindo a doença nele como forma dele não a "abandonar" com um relacionamento), até o reencontro com seu "lado corajoso" no "sótão" (inconsciente, subconsciente, sei lá) que por um pequeno momento o fez ver a mãe como ela realmente é e ter aquele ódio genuíno. Só que ela logo o domina novamente, que vencido pelo cansaço de uma vida de chantagem emocional, teve a grande alusão em "se afogar em culpa".
Filme denso, complexo e que com certeza merece uma revisitada, mas não tão cedo 😅
Esse final me deu aquela sensação de quando minha mãe ficava sempre jogando minha cara os meus erros, infelizmente em alguns momentos me identifiquei... Vendo esse filme percebi que precisa de terapia 😐
Eu sou psicóloga estava com zero vontade de ver esse filme, agora já quero ver hahahhahhh
Achei esse filme MUItO bom. As 3 horas passaram rapidinho. É piração do início ao fim. Da um nó na cabeça a todo momento. Atuação do Joaquin foi muito boa
Entre tantas críticas rasas e estúpidas, é um alivio ouvir alguém comentando com embasamento e profundidade ❤
Perfeito seu comentário. Não esperaria algo diferente do Lucas. Ansioso pelo vídeo do PH Santos.
@@alexcarrel3696 Eu tenho é medo, o Ph ultimamente massacrou uns filme que eu amei kkkkkk exemplo de Amsterdam e Babilônia, não sei se seria diferente com esse já que a maioria parece só falar mal 🥲
@@alexcarrel3696esse daí se tornou um militante insuportável
Tava ansiosa pela chegada desse vídeo, cara!! Eu amei o filme! Pirei demais nos pensamentos e teorias e essa pra mim foi a parte mais gostosa. Tive a oportunidade de assistir duas vezes e meia e sério, vale a pena, por mais maluco que seja (pelas 3 horas de filme etc). Assistir de novo depois de concluído você repara em muitas coisas que não tinha reparado e bola até outras teorias. Eu acho que pra quem gostou, vale muito uma segunda assistida. Esse filme dá muito conteúdo numa roda de conversa. KKKKK Ari segue detonando na originalidade.
Eu quero ver ele de novo só dps de eu digerir oq eu vi kkkk😂
Eu acho o Ari Aster incrivel!! Ele usa muitos simbolismos, metáforas e força você a entender o contexto através disso. Se analisarmos a fundo, o Ari Aster lida com as nossas questões inconscientes que estão ali e não vemos, justamente por estarem escamoteadas pelo cotidiano. O final de Midsommar mostra bem isso, a personagem principal, que até então parecia meiga, preferiu o "sacrificio" do namorado e ser "endeusada" por aquela nova "vida".
Lucão, aparecendo só agora pois só vi agora, o Beau é tão controlado que inclusive o prédio que ele mora pertence a mãe, ele aparece na sala de “construções” da carreira dela, e também temos um quadro do Beau em casa no momento exato que ele recebe a notícia da morte da mãe dele, podemos observar também que a personagem da Grace tenta alerta-lo falando no seu ouvido para ligar no canal 78 e ver que ele está sendo filmado constantemente.
Eu diria que além de retratar o narcisismo da mãe, temos também a síndrome de munchausen abordada em outro curta do diretor.
No mais também é o meu menos favorito do Ari Aster, porém, não o considero um filme ruim, apenas diferente, maluco, inconstante, mas cheio de metalinguagem, boas atuações e bons momentos de ação, comédia e drama.
A parte em que Beau entra na sua história de forma teatral,pra mim,foi a mais fantástica,uma experiência única,linda,linear com uma narrativa forte tô conceito 'Maravilhoso' e logo por ali sim, Beau precisaria terminar sua via crucis até aquele velório absurdo... Chegando lá e na descoberta de que o problema de saúde pessoal tomava outro rumo,daria um excelente final...o mais ali me cansou...e o final mesmo,achei ruim...
Mas sou Ari Aster F.C.
Gostei bastante!!!!! Daria o 8.5 me lembrando sempre que Aster exagerou um pouco no tempo,mas Joaquim Phoenix foi com ele sem deixar cair até o final...provou aí ser o ator da atualidade mais completo!
Também amei a cena do teatro e acho que estragou o filme quando ele sobe no sótão.
"Meu nome é Ari e eu não tô nem aí" Kyle, Michael
😂😂😂😂😂😂
KKKKKK
Lucas, você conhece um filme cujo título é "Você Vai Lembrar Meu Nome?" É um drama canadense, de 2022, do qual gostei muito e que aborda a evolução da doença de Alzheimer ("Tu Te Souviendras de Moi"). Teria como você fazer a análise deste filme? Obrigado.
Cara, filmes assim me pegam porque eu passei e passo por isso. Eu tenho uma doença, sou filha única, minha mãe teve depressão e depois de se tratar ela colocou na cabeça que eu tirei ela daquilo então ela começou a fazer da sua vida a minha. Ela me protegia, proibia de coisas que nem erradas eram, eu não podia dormir na casa de amigas pelo medo que ela tinha de eu ser ass3diada. Bom ela controlava tudo na minha vida, tudo mesmo, me fazia ter medo de coisas simples do dia a dia (como ir ao mercado sozinha). E como eu dependo muito dela por já ter ficado acamada, ela colocava que só ela faz isso por mim e que nunca vou achar alguém que cuide de mim como ela cuida. Então eu me assumi lésbica e já dá pra imaginar como foi né?
A pressão foi tanta que eu tive que mentir e dizer que eu estava enganada, só pra não ver ela chorar, só pra não ouvir mais ela falando que ia tirar sua própria vida.
Bom, hoje tenho depressão, ansiedade, crise de Pânico e mais um bocado de problemas assim. Tomo remédios controlados o dia todo, por medo de simplesmente sair na rua e viver, medo de ir em um show, medo de namorar, medo de morrer sozinha, medo de perder ela, medo de não conseguir me sustentar, medo de acontecer mais um est*pro. Medo o tempo inteiro, ansiedade, nervoso. E todos os relacionamentos que tive são com mulheres que são mandonas e eu aceito que elas mandem em mim, não tenho voz, medo de contrariar todos sabe, porque quando eu tentava contrariar minha mãe era horrível.
Enfim, jamais deixe de viver sua vida pra agradar alguém, seja ela quem for, porque te digo que eu luto pra conseguir curar isso, mas não é fácil.
Ver filmes com esse tema chega a ser tortura, pq é mtt difícil explicar essas coisas. Eu tbm já passei/ passo por isso, e mano, tudo q vc falou foi como reviver momentos da minha própria vida, pior ainda é quando vc entende que o mundo lá fora não é tão perigoso assim, q coisas boas/ruins estão em todo o lugar. A terapia/medicação tem me ajudado mt, se vc puder busque terapia, ajuda mtt a gente encontrar a nossa individualidade.
@@maddy5165 Sim sim, te entendo. E sim eu tô fazendo tratamento agora sabe, remédios e terapias. Pra escapar cada vez mais disso.
Mas enfim vamos superar♥️
@bibyfreitas636 Ver este filme me fez notar a essência dele, que, sim, é o medo, mas principalmente é sobre maternidade tóxica (tema que, inclusive, tem sido bem frequente em filmes). Este é, pra mim, um filme de terror, sim, exatamente por essas características que nos atingem tão intimamente. Um bom filme. E sobre os abusos e, provavelmente, chantagens emocionais vindas de nossas mães (e pais), desejo a qualquer um(a) que esteja lendo algum tipo de libertação. ❤
Lucas, de verdade, esse seu vídeo é de utilidade publica. Eu msm, queria muito assistir por ser so Aster e por curiosidade, mas não queria passar pelo flagelo de assistir a um filme q tds estão dizendo ser desgastante. Vc saciou a curiosidade de quem queria assistir e nos poupou da experiencia desgastante. MUITO OBRIGADO, eu estava precisando desse vídeo, e espero muito q esse comentário chegue a vc !!!
O filme não é desgastante, ele só é longo mesmo. Tem muita cena doida, nojenta, bizarra e engraçada que faz valer a pena. Outras poderiam de fato ter passado mais rápido
filme chato demais.. podia ter 2 horas só
@@matheuseman3351
Nem todo herói usa capa...
O filme é ruim demaaaaissss
Valeu!
Eu tive uma boa experiência vendo o filme, embora cansativa ali pela metade. Eu tava quase pegando no sono mas despertei no momento em que ele vira personagem da peça, pois achei tanto a narração quanto a direção de arte daquela parte muito bonitas. E o plot me pegou demais. Enquanto vc falava fui lembrando do filme e terminei seu vídeo achando o filme foda, com algumas ressalvas. Daqui a algum tempo vou reassistir em casa e ver como será a experiência e se minha opinião vai mudar
Saí daqui de Taguatinga pro Liberty Mall pra ver esse filme na estréia, e ele me salvou de tomar uma decisão desastrosa pra minha vida. Toda a simbologia do filme me atiçou profundamente, e gosto de pensar que é um filme do CARALHO (piadas a parte) e uma versão com consequências mais lúdicas de The Wall
Acredito que na parte final do julgamento das pessoas , é uma crítica de que não é aceitável pela nossa sociedade quebrar elos com as mães, por mais malvadas que elas sejam, mesmo com a falta de respeito ainda precisamos aturar. Não sendo compreendido por ninguém , ele morre, é analogia de quando aceitamos viver daquela maneira, sua personalidade, vontades ,o seu ser não existe mais.
Inclusive na cena da que o Beau descobre as câmeras e tal, se repararem, ele aperta no botão de voltar para ver algumas cenas, e quando aperta em avançar, meio "ultrapassa" o presente e mostra (pelo o que notei) 3 cenas do futuro: a menina vindo com a tinta, ele na estrada e ele na casa da mãe. Além disso, quando o beau vai no escritório da mãe dele, e passa pelos projetos da empresa, aparece como um dos projetos um prédio MUITO (se não for ele mesmo) parecido com o que ele morava. Muito foda!
simm, peguei esses detalhes tbm é como se ela tivesse criado um mundo para criar e proteger o Beau
Tbm mostra o julgamento (Beau no barco)
Olhei na lista, li a sinopse q nao tem absolutamente nada a ver com o filme, vi que tinha o Joaquim Phoenix e resolvi assisti. Parei aos 1:25:00. Gera ansiedade, e por eu nao saber do q se tratava o filme resolvi ver e a todo tempo me perguntava pq estava assistindo e até onde iria aquilo. Parece um sonho ruim q a pessoa tenta acordar e nao consegue. E ao conseguir se sente cansado, assustado e triste. Nao terminei de ver ainda (e acho q nem irei). Ja nos primeiros minutos de filme, vendo o bairro, ja comecei a me incomodar (ps: tenho ansiedade). Recomendação: Nao assista, se tbm tiver. Se quer um filme pra passar o tempo, esse será uma péssima escolha
Não gostei do filme. Aguentei até o final mas já muito antes tinha vontade de sair da sala. É um mergulho em uma mente doentia, louca. Phoenix tá tão bem no papel que dá vontade de sacudi-lo da sua paranoia. Não acho que tenha muito o que se refletir sobre a loucura. Querer entender o filme, os estados paranoicos, só se for para buscar a cura, pra sair disso. Fora isso é mergulhar na lama, cair nos próprios vícios, medos. Achar conforto e perceber uma conexão com o filme é triste. O filme é reflexo de uma sociedade louca, medicada em busca de alivio, das relações e interesses superficiais, banais. A psicologia explica. Será que a arte deve apenas mergulhar no caos, no sofrimento, na dor e loucura, abusando e estimulando ao máximo nosso sentidos para simplesmente mexer com nossas entranhas e causar desconforto ou deve oferecer uma luz, uma saida, uma possibilidade de redenção e cura? O Beau tem medo, e quem de nós não têm seus medos também? A questão é: o que eu faço com meu medo? Eu enfrento, eu paraliso ou simplesmente fujo deles? E mais, se eu tenho medo de algo e não sei como lidar, como eu aprendo a lidar com ele? Eu não quero me identificar nem sentir conforto com fraqueza, vicio, degradação, quero luz. Meu lema do momento é: ou você está cultivando virtudes ou está caindo em vícios.
O filme é um hiper estimulação visual, caótica e sem sentido. E o espectador extasiado é levado a crer que está presenciando algo grandioso, repleto de profundos significados. Mas o que têm de profundo em algo que banaliza simplesmente tudo? E quando apresenta o que tem de mais belo e admirável é apenas num teatro de idealizações, por que a vida do filme é uma loucura e as pessoas são desprezíveis.
Vejo grande parte monstrando a mente de um ansioso, exemplos claros são quando ele precisa viajar, e a perda da chave e da mala desencadeia toda aquela situação, outro são as ligações, talvez as pessoas como o advogado da mãe dele nem tenha falado tudo aquilo, mas a mente ansiosa dele vê dessa forma, outro momento é o bairro, aquelas coisas até podem acontecer, mas não ao mesmo tempo, aquilo eu imagino seja apenas a mente dele. Tem muito mais coisas simples e outras profundas, mas eu achei um filme muito bom, a ideia era deixar desconfortável e deixa em quase todo o filme.
Eu amei o filme e não acho que nada nele deveria ser retirado. Todas as fases se completam e constroem toda a complexidade, confusão, dor e vida do Beau. Foi perfeito! Não senti as três horas passarem. Uma obra de arte e de vida, para nos fazer refletir por muito tempo depois de assisti-la e lá no futuro, quando lembrarmos dela. Que Ari Aster ainda nos brinde com muitos e muitos filmes sensacionais! 👏🏼
Concordo completamente com vc, nem senti passar, me identifiquei demais e já quero ver de novo
Cada gosto ! O filme é um lixo completo!!!
@@guimatosrvc mesmo disse “cada gosto”…cada um tem o seu…lixo é fazer esse tipo de comentário 🙄
@@thabatacaruzo2579 é lixo pq a meia dúzia de gente foi assistir esse filme não foi suficiente. O filme é o maior fracasso da a24
@@guimatosrvocê tem pode ser um lixo de acordo com o gosto da pessoa. Então respeita
Me lembrou um pouco do filme "Estou Pensando em Acabar com Tudo" em como a pressao psicológica familiar pode criar adultos doentios bem parecidos com Beau.
Assistirei com certeza!! ❤
Lucas ta lindooo com a camera bem focada 😅😅
Também achei parecido nessa questão de traumas familiares . Me remeteu muito ao filme que vc citou
Como psicóloga digo: esse filme é um prato cheio pra psicanálise! Pequisem sobre mãe devoradora , castracao, complexo de édipo, mãe não suficientemente boa !
Um filme que valeu a pena assistir, ele nos tira da zona de conforto e nos joga no caos e no psicodélico, mistura a realidade psíquica doentia do personagem com a realidade do mundo, nos traz reflexões óbvias das nossas fraquezas psicológicas mas misturadas ao ritmo do caos e do psicodélico. Mistura a fantasia dolorosa do personagem com a realidade exacerbada do mundo e das pessoas que o circundam. Assisti Hereditário , gostei, mas este filme mexeu mais comigo, se for julgar, este filme é melhor. Creio que o tempo de 3 horas casou perfeitamente com a proposta que eu enxerguei do diretor, se reduzisse , acredito que ficaria faltando um pedaço
Acho incrivel como vc tras para a realidade oquê está na minha mente. Enquanto assisto suas analises fico conversando na minha mente a respeito da sua visão, e penso: "Esse cara fala oquê eu quero ouvir não é possivel."
Pra mim, este filme fala de mães narcisistas que depois da separação coloca o pai como um monstro, sabe aquela história de que "vc vai acabar igual a seu pai".
Filho traumatizado, mãe com suas neuroses explelhando tudo isso em seus filhos, jogando seus medos, frustrações, anseios e esperanças no filho.
Isso mesmo . Você resumiu o filme todo e infelizmente tem muitas dessas .
Por isso que é tão emocionante assistir produções do Ari, pois ele sempre toca em questões familiares, e fica mais denso ainda quando você se identifica com o assunto abordado.
"Se você coisar, se você interagir" ahahahahaahahahahahah! Você é o melhor.
Assistindo esse filme eu senti a mesma vibe de mr. Nobody. Muito bom. E bem que poderia ter um vídeo no canal de mr. Nobody.
Filme muito bom,terminei de assistir ontem..ainda pensando muito sobre...adicionaria ao seu comentário a informação sobre a desistência de uma personalidade de Beau,que é presa no sotão,junto com o Pai,pela mãe.Que não deixou o filho viver por.conta própria...
Acabei de assisti😮 eu adorei o filme, atuação do Joaquim Fênix, é maravilhosa, todo o contesto, a construção perfeito! Caramba você capta a mensagem que o diretor quer te passar... valeu apena
Já dizia Glória Perez: pobre de quem não sabe voar! 😂😂😂
Já vejo com a parte com spoilers pq eu sei que não terei saco pra assistir. Valeu, Lucas!
E precids hein... mermão que filme podre
Fiquei curioso, irei assistir! Eu vi o trailer desse filme e me identifiquei, tenho CID10 e minha visão de mundo é muito diferente. Assim como esse Beau, eu tomo muitos remédios receitados de meu psiquiatra e meu psicológico, eu literalmente dependo da minha mãe, ao mesmo tempo ela depende de mim já que me aposentei muito novo por complicações mentais. É isso que sentir vendo esse trailer, imagina quando for vê esse filme...
Tbm tenho um filho que depende de mim e eu dele
Sei como é isso querido
Jesus lhe ama muito ....
O que é cid10?
@@leocolauto A CID-10 é a Classificação Internacional de Doenças, em sua 10º revisão. Essa lista classifica doenças, sintomas e uma série de ocorrências médicas em códigos que são usados para identificar e padronizar questões de saúde a nível mundial. Dentro do CID10 Há várias coisas que eu, você e todos podem ter e tem.
A Sociedade Dos Amigos Do Diabo(1989) + Fome Animal(1992) + O Virgem de 40 anos(2005) + O Show de Truman(1998) + Hellraiser: Inferno (2000) = Beau Tem Medo 😂
Quero muito que o Lucas fale de Fome Animal. Ele me respondeu e disse que quer muito falar sobre ele.
@@cleveroliveira6727 pois é, eu citei esse filme pois também tem a questão da mãe controladora, só que ao contrário do "Beau", a obsessão da mãe acabou se voltando contra ela mesma...
@@P4UL0-S3RG10 Sim, bem lembrado! Eu não me lembrava. rs
+Mãe +Estou Pensando Em Acabar Com Tudo +Annette
Eu diria somente The Wall, do Pink Floyd.
Pior que eu cresci com um amigo que a mãe dele é esse tipo de pessoa. Acho que ela não faria um rolezão desses porque é pobre, senão faria. Meu amigo foi até tratado como esquizofrênico quase 30 anos por causa dela. É bizarro.
Sabia que algo de errado não estava certo, esse fundo verde quase me enganou, o "fio fantasma" ficou legal! Ótima análise como sempre!
FINALMENTE!!!!!! DESDE QUANDO VI EU FIQUEI TIPO... CADÊ A REVIEW DO LUCAS KKKKKKK
Uauuuuuuu que reflexão 😮 parece ser bem estranho mesmo kkkkk mais eu gostei da sua explicação, mesmo sem ter assistido ao filme ainda quero ver, os filmes do Ari uster, são filmes complexos que vão além do que estamos vendo, traz todo um sentido e uma outra história por trás ele é um direitor extremamente sensível a detalhes e questões familiares. Pelo que entendi, o filme mostra o estrago que uma mãe narcisista faz na vida de um filho 😢 levando ao ponto de "matá lo de medo" era como se ele já estivesse morto em vida por todo trauma que ela colocou nele
Lucas, pela primeira vez eu vou discordar da sua nota. Esse filme é pelo menos um 9. Só que já conviveu com uma pessoa narcisista entende cada uma das emoções que esse filme desperta, até mesmo a redundância que você cita faz sentido. Assisti esse filme há alguns dias e ainda estou impactada!
Pse esse é o tipo de filme que uns vão entender mais que os outros por questões pessoais
Como estudante de psicologia e psicanálise só posso dizer que amei cada segundo desse filme. Ari acertou em cheio.
25:02, tem uma hora que o beau ta vendo a exposição dos cases de sucesso da mãe, na casa dela, ai tem uma foto do predio que ele mora só que toda limpa e bonita com uma propaganda de empreendimento futuro, lugar para morar etc
O filme me lembrou uma obra do artista Piero Manzoni intitulada "cocô de artista", concordo que é uma obra de arte, sua produção foi cara, mas após três horas da minha vida que não voltaram, lembrei desta obra.
A qualidade dos vídeos só aumenta. Parabéns, Lucas!
Eu não sou ninguém pra criticar o Ari Aster. Mas "Beau tem Medo" é o primeiro filme onde ele errou. "Hereditário" e "Midsommar" são exímios ao tratar dos temas propostos nas obras. Luto, abandono, indiferença, medo, loucura, etc, temas abordados de forma habilidadosa e assustadora. Em "Beau tem Medo", achei que o diretor quis abordar o tema das expectativas criadas e das frustrações familiares de forma muito mais forte e esqueceu de dosar, sempre vai haver um tema que vai sobrepor o outro justamente pra guiar o entendimento e a experiência do expectador. O filme é muito bem feito mas não me agradou pois se é uma comédia não faz rir (nem de nervoso) e se é um terror psicológico não nos permite pensar pois toda hora tem uma nova alegoria. Poderia ser bem melhor.
Para mim o melhor filme do Diretor.. Fala de trauma e de relacionamento abusivo usando muita referência de psicanálise.... Sensacional!!!!!
Lucas, esse som de telefone tocando que tá tendo de fundo nos seus vídeos estão me deixando IS AFRAID
Minha interpretação, é que ele ta ali numa espécie de umbral, durante o filme inteiro pareceu uma espécie de tortura usando os próprios defeitos dele, mas no final isso fica claro pra mim pois , segundo muitas crenças quando você desencarna você passa por essa caverna e em determinado momento você vê uma luz que seria a iluminação, mas se você não tivesse feito uma vida boa não teria energia pra prosseguir, que é representado pelo barco falhando, o rio seria o rio dos mortos, e prossimo do final desse processo você é submetido ao filme da sua vida sentindo uma vergunha imensa, e depois é julgado como ocorre. Durante o filme teve sim a abordagem sobre controle da mãe, mas na minha cabeça fez muito sentido esse final com o que eu ja vinha achando o filme todo, considerando que os filmes do ari tem essa pegada mítica e tals eu ja esperava por isso msm, mas é bem interpretativo o filme, muito bom, pq cada um ver de um jeito.
parem de fazer filme de 3hrs pra cinema, eu tenho bexiga solta 😭😭😭😂😂😂😂
Assino a petição, mas no meu caso, porque sou fumante hahaha sem condições
@@isadorasanchez8962 🤣🤣🤣🤣
Kkkkkkkkk😂
Que bom que eu vi a análise antes do filme pq tenho mãe narcisista e muita coisa aí foi gatilho pra mim, passo.
Pessoas que estão comentando e têm transtornos, procurem uma (um) boa ( bom) psicanalista e a Arteterapia também.
Fui assistir esse filme sem ver o trailer e meu amigo.... Fiquei completamente pasmo, é incrível como Ari Aster nos entrega diversas interpretações possíveis para a história sem perder seu foco, sem soar aleatório e clichê, não sou autoridade em cinema mas percebi um grande amadurecimento na carreira do diretor, se em Hereditário e Midsommar o horror é o fio condutor da narrativa, em Beau Tem Medo a coesão de cenas "aleatórias" e incômodas tornam a obra harmoniosa, cada evento vai se tornando compreensível com o passar do tempo, exceto a cena da menina bebendo tinta que ainda não assimilei, mas não procuro por essa resposta (pelo menos não tão cedo), essa história vai ganhando forma naturalmente com o passar do tempo, interpretei como se Beau fosse fruto de um relacionamento abusivo de seu pai com sua mãe, que ficou traumatizada com os homens e praticamente guardou o filho dentro da barriga, inventando essa doença genética, o afastando da realidade e gerando toda essa crise de repulsão, ansiedade e depressão no garoto. Beau é um "aborto", sim, apesar de sua mãe tê-lo concebido com consentimento, ela não o permitiu ter a capacidade de sobreviver fora do útero mesmo morando em outra cidade e tendo pouco contato com o filho após a fase adulta, uma vez que certos comportamentos dos pais podem traumatizar a infância dos filhos e consequentemente arruinar a vida toda deles. Acredito que no final, ao descobrir a verdade, ele acaba tendo um surto psicótico e enforcando sua mãe, afinal, ela causou uma repressão mental e física numa pessoa que acumulou isso por 49 anos, resultando na agressão instintiva do protagonista que mesmo sendo rápida, causou susto suficiente naquele vínculo materno bizarro existente entre os dois, levando sua mãe já em idade avançada a sofrer um ataque cardíaco em razão de toda sua perspectiva em torno de Beau, que era parte do seu corpo, quando eles se encontram ela diz: "Minha casa é sua casa" o que reforça toda esse dependência genética entre os dois, e no ato final, EU! acredito que o personagem comete suicídio se afogando no mar após relembrar todos os momentos cruciais em sua vida, que são representados pelo coliseu, onde ele é julgado numa espécie de purgatório, que pode ter sido criado por ele mesmo, e mesmo sendo vítima de um abuso emocional que o impossibilitou de ter uma vida feliz, experimentar o gozo, casar, ter filhos, etc, àquela altura tudo isso não importava mais porquê querendo ou não já havia passado e o único sentimento que o restava era o amor de sua mãe, me fez lembrar a série Bates Motel, na qual a mãe, Norma Bates, diz: "Somos um só", logo, um não consegue viver sem o outro, fazendo da projeção um romance macabro que no final demonstra a grandeza ou a causa do amor.
Tudo que eu senti assistindo Midsommar e Hereditário foi amplificado nesse filme...épico da angústia. Vale cada minuto de agonia com Joaquin Phoenix.
Filmes assim estão muito além de um simples "gostei", "não gostei", "amei", etc. Se vc ama cinema, vc precisa ve-lo e "ponto final". Guarde sua opinião pra vc, ou discuta-a com gente esperta, profunda, afim de viagens mentais, existencialistas Eu não preciso ter uma mãe como a do Beau (que tem muito medo, assim como eu, cujo medo atrapalhou a vida toda) para entrar na cabeça dele e sacar tudo.
Uma vez amigos assistiram "Babadook" e acharam um filme LEGAL. Eu havia recomendado o filme. Eles não enxergaram nele nenhuma metáfora, nada que os fizesse pensar em depressão. Foi só outro filme de terror para eles. Nunca sofreram de depressão, não têm ideia do que é ter essa doença, que tenho há 5 décadas, e que provavelmente me transformou a ponto de eu achar que certos traços são minha personalidade e não a doença "falando". Pessoas vão entender Beau (que tem muiuito medo). Pessoas não vão entender nada, como se arte precisasse ser entendida. Precisa ser absorvida. Arte está além de mim, de nós, de vc e eu. A gente vai e ela fica.
Achei Beau chatissimo e o vi até o final. Vi em 4 partes. Via e dormia. Via e dormia. Achei Beau desconcertante. Com piroca sendo esfaqueada e tudo.
Se eu tivesse talento para colocar no papel os sonhos absurdos que tenho, eles dariam filmes perturbadores. Tadinho do Aster se seus filmes têm muito a ver com tudo o que ele viveu.
E vai ter personagem perdendo cabeça no próximo?
Como não sei fazer filme, faço música perturbada e perturbadora. Caça no google "gimu bandcamp" e vc vai entender.
Lucas, desculpa a propaganda.
Vc é um cara massa. ❤
Obrigada Lucas pelo ótimo vídeo! Eu tbm estava aguardando o filme e o vídeo 😅 como aqui no interior vai demorar pra chegar, assisti aos spoilers já kkk.
Notei uma aliança aí que eu não tinha reparado antes. 🌷👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻❤️
Meu Deus… a análise psicológica que dá pra fazer com esse filme Ari Aster eu te amo
Vídeo maravilhoso! Me fez repassar todo o filme com uma percepção bem mais rica. Achei uma obra sensacional! Bizarrices cheias de sentido. E Joaquin, mais uma vez, GENIAL!
Provavelmente eu não vou assistir porque só pelo seu vídeo já achei um filme cansativo.Mas a história é bem interessante,muito da realidade humana.Parabéns Lucas por mais um vídeo de qualidade!😊👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
Juro por Deus que eu conheço um cara (eramos bastante próximos)..
Em dias úteis, era uma pessoa comum, trabalhava, tinha seu carro, um relacionamento..
Porém, nos finais de semana, ao ingerir alcool o cara se transformava e começava a alucinar exatamente igual ao Beau.
Passamos cada coisa com aquele cara, pqp.
Ele pode ser esquizofrenico
Tava ansiosa para ouvir sua opinião sobre esse filme!
Lucas , não assisti ainda mas tipo senti uma ligação enorme com o filme The Wall (pink Floyd) - mãe controladora e o julgamento final.
Penso que o final, ele estar sendo julgado, é como acontece na realidade! As pessoas esperam maturidade (principalmente de um homem com aparencia de 50 anos) e se ele nao age como tal julgam sem saber os problemas que a pessoa tem, no caso do personagem nem é culpa dele, ele foi manipulado desde a infancia e simplesmente não consegue viver diferente 😢
Lucas tive a mesma visão a primeira 1h 1h:30 é ótimo bem construído ansiedade, fobia, medo, críticas social, situações inusitadas depois disso é ladeira abaixo enrola.... Estacionar. Redundância. Faltou enxergar no meio pro final.
Até que enfim alguém pensou em fazer um filme retratando o que senti durante toda a vida
Todo mundo toma remédio? O cinema copiando a vida real.
Crises de ansiedade, ataques de pânico, depressão, abuso de medicamentos e bebidas alcoólicas… o mundo agora parece se resumir nisso
Esse filme caberia muito bem como uma minissérie.
Achei ótimo. Estou escrevendo algo sobre o filme.
Lucas, por favor, POR FAVORZINHO, faça um vídeo sobre "Incêndios" do Villeneuve. Eu imploro, nunca te pedi nada! ❤
A melhor parte do filme é quando acaba. Nunca foi tao bom sair do cinema. RECOMENDO. Se puder sair com 5 min, melhor ainda
Preciso assistir PARA ONTEM!!!
O julgamento final é o desfecho de tudo. Beau vinha sendo tratado desde a virada do segundo ato como um criminoso, precisava de um julgamento.
Acabei de assistir esse filme literalmente agr e n sei oq pensar, me sinto esquizofrênica e to questionando mt minha realidade n sei nem mais quem eu sou kskksksks
Não gostei de nenhum dos filmes desse diretor, dormi no mindsmomar e no hereditário, mas o Lucas é um contador de histórias tão bom que faz vc ter vontade de assistir.