Peço desculpas a tod@s! Quem escreve é a própria Bruna Franchetto. Eu disse que o tronco ou macro-família tupi contém 40 famílias: não está correto, as línguas tupi pertencem a 9 famílias (não 40). Deslize no improviso.
Muito obrigada pela aula, Bruna! Posso te fazer uma pergunta muito específica? Vc sabe dizer nomes de pesquisadores que trabalhem com os povos Caetés e/ou Tabajaras do Nordeste? Eu sou leiga mas desde que aprendi sobre eles na escola quando era crianca sempre tive vontade de saber mais, na internet nao acho muita coisa. Talvez eu esteja pesquisando errado e ache mais coisas com os nomes de pesquisadores
Tambem seria interessante se voce perguntasse ao futuro entrevistado algumas obras de entrada para quem não sabe nada do assundo, ai voce pode usar os post da comunidade para divulgar eles e a gente se preparar
Valeu, Atila e Bruna. Falo o Esperanto e considero o Esperanto como a maior oportunidade para humanidade inteira se entender, de maneira fácil, barata e inclusiva, sem matar as línguas nativas. Acabei de voltar do Congresso Universal de Esperanto na Tanzânia e percebi que todos os africanos são poliglotas ou no mínimo bilíngues. Muitos aprendem as línguas nativas diferentes do pai e da mãe, o suaíle e a língua europeia dos colonizadores, mas entre si conversam em suaíle. "Hakuna matata".
Muito bom! Alguns nomes que adoraria ver no programa para falar sobre línguas: - Eduardo Navarro: professor da USP de Tupi, provavelmente o maior especialista no assunto. Ele é uma figura e está envolvido em vários projetos de ensino da língua! - Daniel Everett: americano que viveu com o povo Pirahã e estudou a língua deles. A língua Pirahã ficou famosa após Everett afirmar que ela não possui recursão, o que desafiaria a gramática generativa de Chomsky. Ele tem várias histórias incríveis do período em que ele viveu com os Pirahã, e vem pro Brasil com certa frequência (ele fala português e estudou linguística na Unicamp).
Atila, muito bom. Uma sugestão é falar sobre envelhecimento do Brasil e os impactos disso para o nosso futuro. Convida o professor Ricardo Ojima, da UFRN.
Adorei assistir os indios arrazoando keola e tapirapé sobre a importância da lingua indigena não como dados mas como valores e conhecimentos deles para suas comunidades e nas suas escolas. Resgatar os valores dos povos para não morrer sem saber.
Li um livro muito interessante que conta a história dos massacres recentes sofridos pelo povo Pataxó e da resistência desse povo através da criação da Reserva da Junqueira na Bahia e da reconstrução da língua Patxohã. O livro se chama As guerreiras na história Pataxó, da autora Nitynawã Pataxó, e vale muito a leitura.
Amei o episódio, gosto muito de aprender e escutar línguas originarias ou de outros países. Aprender ou ter a oportunidade de aprender outro idioma é ótimo para abrir a mente a outras culturas
Minha sobrinha de 2 anos está exposta a 3 línguas em casa o português, na escola o catalão e algo de espanhol (castellano) é foda de casa o espanhol. E com cada grupo/pessoa ela sabe como se expressar
Conversa incrível!! Em paralelo: Sempre fiquei reticente com a adoração do são Patrick e a história Gaélica da Irlanda nessa busca pela liberdade estar intrínsicamente ligada com a cosmo visão católica e, com a disputa colonial, eventualmente, resultando em uma assimilação cristã invariavelmente. A língua fica preservada, padronizada mas a cultura se perde.
Normal a cultura se perder com encontro de povos com diferenças de força e tecnológica muito grandes. Culturas morrem, povos são assimilados. Sempre foi assim. O passado é objetivo.
Como na Catalunha que tem as escolas con alfabetização em Catalão e tem aulas de Espanhol... e pertinho tem o Valenciano que seria um "braço" do Catalão...
Boa essa aula, trabalhei em multinacionais e sofri com isso, ter vergonha da fala, ou não ter tido toda a pílula colonial da escrita. Hoje existe muito mais elucidação das línguas originárias e isso de certa forma tira a tensão do choque cultura.
Ta faltando falar sobre o meio ambiente hein, temos previsao de chuva preta e não vi voce comentando nada, o ultimo video sobre mudança climatica foi sobre o RS de 3 meses atrás
@@enzomatos2307 assim espero, o negocio ta ficando feio, ele como um cientista influente que ganhou ate premio tem a responsabilidade de informar sobre isso e cobrar das instituiçoes tambem
É uma pena que o pessoal da linguística ainda esteja utilizando Chomski para pensar sobre linguagem. São conceitos que já foram completamente superados na psicologia.
4 месяца назад+6
Talvez porque são os chomskyanos, afinal, que estão no trabalho de campo, tecendo alianças e colaborações com as populações originárias, consolidando documentação, construindo gramáticas, participando, enfim, da resistência e da resiliência dessas populações, demonstrando, na empiria, a força da linguística gerativa. Onde estão os psicólogos aí?
Chomsky tem sua importância para outros assuntos, mas o fato é que nunca se encontrou nem a mais tênue evidência de que existam as tais estruturas cerebrais que predispõem ao desenvolvimento da linguagem, as quais ele teorizou. Temos, isso sim, evidências de que esse não é o processo a partir do qual a linguagem é adquirida. Chomsky é o terraplanismo da neurociência.
@@tperecintem muitos, muitos equívocos no seu comentário. Não tem problema nenhum fazer oposição à proposta teórica do Chomsky; mas você está equivocada em muitos aspectos.
É só uma forma de falar, já que o território que se chama Brasil hoje não tinha um nome geral usado por todos os povos indígenas presentes lá, então acho que é mais fácil só chamar Brasil mesmo
@@mateusmaranhao2420 sim, mas contém uma ideologia ou uma forma de pensar que o locutor pretende passar. Admiro o Átila e a capacidade dos entrevistados, mas não estamos isentos. Brasil só existe a partir da colonização. Somos mais colonos que nativos de longe.
@@mateusmaranhao2420 é, mas a maioria dos brasileiros que vejo na internet se acha índio 🤭, que foi injustiçado. Parecem memes ambulantes de A Vida De Brian 🤭🤣🤣🤣 " os que os romanos fizeram por nós "
Há algum linguista que, etinicamente, combine mais com o tema abordado? Minha intenção não é a de diminuir o conteúdo e muito menos a trajetória da professora. Mas sim propor um debate sobre estética e comunicação, já que a ideia é divulgação científica. No mais, excelente conteúdo.
Para o de Dia do Cliente entre os dias 08/09 a 22/0, utilize o cupom de 15%: ATILA15
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Sou indígena madija kulina, falo a língua kulina da familia arawa, TI Kumaru. Adorei o episódio, gosto de estudar sobre nossa cultura.
Faz um vídeo sobre seu idioma, pronomes e como conjugar verbos. Por favor 🙏🏻
Atila, você tem o melhor canal do RUclips, por favor, nunca deixe de produzir esse conteúdo riquíssimo.
Peço desculpas a tod@s! Quem escreve é a própria Bruna Franchetto. Eu disse que o tronco ou macro-família tupi contém 40 famílias: não está correto, as línguas tupi pertencem a 9 famílias (não 40). Deslize no improviso.
Muito obrigada pela aula, Bruna! Posso te fazer uma pergunta muito específica? Vc sabe dizer nomes de pesquisadores que trabalhem com os povos Caetés e/ou Tabajaras do Nordeste? Eu sou leiga mas desde que aprendi sobre eles na escola quando era crianca sempre tive vontade de saber mais, na internet nao acho muita coisa. Talvez eu esteja pesquisando errado e ache mais coisas com os nomes de pesquisadores
Tambem seria interessante se voce perguntasse ao futuro entrevistado algumas obras de entrada para quem não sabe nada do assundo, ai voce pode usar os post da comunidade para divulgar eles e a gente se preparar
Essa conversa aqueceu meu coração de professora de língua portuguesa
Se eu visse o rosto dela eu provavelmente não clicaria. Clico pq gosto do canal e o Átila é a cara (e o cara) do canal.
Sugiro que no thumbnail coloque também a foto do entrevistado, afinal ele é a estrela do programa.
Valeu, Atila e Bruna.
Falo o Esperanto e considero o Esperanto como a maior oportunidade para humanidade inteira se entender, de maneira fácil, barata e inclusiva, sem matar as línguas nativas.
Acabei de voltar do Congresso Universal de Esperanto na Tanzânia e percebi que todos os africanos são poliglotas ou no mínimo bilíngues.
Muitos aprendem as línguas nativas diferentes do pai e da mãe, o suaíle e a língua europeia dos colonizadores, mas entre si conversam em suaíle. "Hakuna matata".
Muito bom! Alguns nomes que adoraria ver no programa para falar sobre línguas:
- Eduardo Navarro: professor da USP de Tupi, provavelmente o maior especialista no assunto. Ele é uma figura e está envolvido em vários projetos de ensino da língua!
- Daniel Everett: americano que viveu com o povo Pirahã e estudou a língua deles. A língua Pirahã ficou famosa após Everett afirmar que ela não possui recursão, o que desafiaria a gramática generativa de Chomsky. Ele tem várias histórias incríveis do período em que ele viveu com os Pirahã, e vem pro Brasil com certa frequência (ele fala português e estudou linguística na Unicamp).
Tenho um fascínio totalmente amador pela área de linguística. Belíssima entrevista 🙏🏼♥️
Sempre aprendendo e refletindo muito através do canal.
Obrigada por mais um vídeo brilhante, incrível, maravilhoso, tudimdebão, Átila! Que esse trabalho seja semeado por todos os cantos. 🌟
Onde moro, em Itaituba/PA, vive o povo Munduruku, próximo ao rio Tapajós. Munduruku é uma língua linda.
Mano, isso daqui foi um deleite, na moral.
Atila, muito bom. Uma sugestão é falar sobre envelhecimento do Brasil e os impactos disso para o nosso futuro. Convida o professor Ricardo Ojima, da UFRN.
Por que todas as capas só têm o rosto do Átila?
Acho isso meio constrangedor, poderiam dar visibilidade aos entrevistados também.
Adorei assistir os indios arrazoando keola e tapirapé sobre a importância da lingua indigena não como dados mas como valores e conhecimentos deles para suas comunidades e nas suas escolas.
Resgatar os valores dos povos para não morrer sem saber.
Fico feliz de saber que as línguas indígenas estäo sendo preservadas. Elas fazem parte do nosso patrimonio cultural.
Papo incrível! Quanto conhecimento que temos adormecido na nossa terra ❤
Não estão adormecidos, são conhecimentos vivos. A grande mídia não informa sobre eles, mas eles estão aqui.
Parabéns pelo trabalho Atila, equipe e a Bruna Franchetto! O cuidado e carinho pela lingua e a cultura kuikuro transbordam nas suas palavras ❤
Quando vi o título pensei: tinha que ser com a Bruna Franchetto. E olha quem apareceu! rs
Li um livro muito interessante que conta a história dos massacres recentes sofridos pelo povo Pataxó e da resistência desse povo através da criação da Reserva da Junqueira na Bahia e da reconstrução da língua Patxohã. O livro se chama As guerreiras na história Pataxó, da autora Nitynawã Pataxó, e vale muito a leitura.
Extraordinário!! Parabéns pela temática!!!
A partir de hoje, deixo de ter orgulho de falar, e a exigir dos outros que falem, o português correto
E você tem sangue indígena por acaso? 😂 somos "invasores", não somos indígenas
@@isoldatraducoespô, amigo. A entrevista trouxe ideias que são aplicadas no português, ou em qualquer outra língua também!
Amei saber tanta coisas importantes sobre os povos indígenas. Parabéns aos professores!!
Taí , Atila contribuindo para meu projeto de doutorado em educação . Muito obrigada pelas referências.
Valeu!
Que alegria para professora de Língua Portuguesa ouvir uma linguística ❤
Finalmente! Professora que não é da USP!!
Bricandeira, Átila. Abraços
Fiquei tão feliz de ver alguém da UFRJ ❤
Dava pra chamar a Luciana Storto, mas essa entrevista, hoje no Brasil, não podia ser com outra pessoa que não a Bruna.
Indo assistir agora, mas já deixando o comentário pra engajar
ali perto te 46:50 está com som bugado
Esse é o melhor canal do RUclips
Não vai ter vídeo sobre o recorde de queimadas e desmatsmento?
Irmao, eu sou fascinado por todo esse tema. Vou me deliciar com esse vídeo. Gosto muito de saber sobre as línguas macro gê
Que conversa fascinante!! 😍❤️
Muito boa a entrevista. Traz o professor Eduardo Navarro, da USP. Ia ser bem legal
Amei o episódio, gosto muito de aprender e escutar línguas originarias ou de outros países. Aprender ou ter a oportunidade de aprender outro idioma é ótimo para abrir a mente a outras culturas
Minha sobrinha de 2 anos está exposta a 3 línguas em casa o português, na escola o catalão e algo de espanhol (castellano) é foda de casa o espanhol. E com cada grupo/pessoa ela sabe como se expressar
Átila, faz um video sobre o que o monóxido de carbono no ar por conta das queimadas pode trazer de negativo pra nós.
Conversa incrível!! Em paralelo: Sempre fiquei reticente com a adoração do são Patrick e a história Gaélica da Irlanda nessa busca pela liberdade estar intrínsicamente ligada com a cosmo visão católica e, com a disputa colonial, eventualmente, resultando em uma assimilação cristã invariavelmente. A língua fica preservada, padronizada mas a cultura se perde.
Normal a cultura se perder com encontro de povos com diferenças de força e tecnológica muito grandes. Culturas morrem, povos são assimilados. Sempre foi assim. O passado é objetivo.
Que vídeo fantástico
Vídeo TUPIzera de mais.
Entendeu? Entendeu? Top, Tupi? Ahn, ahn?! 😉
Tenho que parar de assistir o Pirula, estou virando o tio do pavê... 😞
Curti o trocadalho do carilho! rs
Faz um vídeo sobre as queimadas plss
tem uma parte que ficou sem som minuto 46
Quero saber se você vai falar das queimadas😢
Ate brasileiros falantes do português sofrem com a formalidade do próprio idioma/gramática portuguesa.
Dos 46:40 aos 46:55 o microfone do Átila está fechado.
Que assunto delicioso!!!
Que episódio excelente!
Quais são as redes da professora Bruna ou ligadas a ela?Gamei, quero segui-la.
Como na Catalunha que tem as escolas con alfabetização em Catalão e tem aulas de Espanhol... e pertinho tem o Valenciano que seria um "braço" do Catalão...
Onde vende esse livro? Gostaria de comprar.
Que conversa gostosa. Muito boa a participação da professora Bruna Franchetto.
Boa essa aula, trabalhei em multinacionais e sofri com isso, ter vergonha da fala, ou não ter tido toda a pílula colonial da escrita. Hoje existe muito mais elucidação das línguas originárias e isso de certa forma tira a tensão do choque cultura.
te amo
❤❤❤❤ Ah!!!! Vídeo com uma linguista da UFRJ ❤❤❤❤
Este pais é um Galápagos de línguas...
1:23:33 aí eu dô valor! aí eu valorizo! aí eu vi vantage! aí qu'eu me refiro... rsrsrs
Grato
Ótimo Video
Não encontrei o livro dela. Esgotado. Ou alguém sabe?
Também me interessei e corri pesquisar, mas só achei e-book 😢
Triste demais o quanto já se perdeu de informação quanto às línguas indígenas para sempre devido ao genocídio.
brilhante
Primeiro 🎉
❤❤❤❤❤❤
top!
o termo correto seria indígena na thumb
❤❤
👏👏👏👏👏👏👏
Ta faltando falar sobre o meio ambiente hein, temos previsao de chuva preta e não vi voce comentando nada, o ultimo video sobre mudança climatica foi sobre o RS de 3 meses atrás
esses vídeos são gravados meses em avanço, provavelmente tem algum sobre as queimadas na produção
@@enzomatos2307 assim espero, o negocio ta ficando feio, ele como um cientista influente que ganhou ate premio tem a responsabilidade de informar sobre isso e cobrar das instituiçoes tambem
💕
É uma pena que o pessoal da linguística ainda esteja utilizando Chomski para pensar sobre linguagem. São conceitos que já foram completamente superados na psicologia.
Talvez porque são os chomskyanos, afinal, que estão no trabalho de campo, tecendo alianças e colaborações com as populações originárias, consolidando documentação, construindo gramáticas, participando, enfim, da resistência e da resiliência dessas populações, demonstrando, na empiria, a força da linguística gerativa. Onde estão os psicólogos aí?
Chomsky e todos os outros teóricos. É uma questão de filiação metodológica, escolha a sua.
Felizmente, teorias que não servem a uns, servem muito bem a outros!
Chomsky tem sua importância para outros assuntos, mas o fato é que nunca se encontrou nem a mais tênue evidência de que existam as tais estruturas cerebrais que predispõem ao desenvolvimento da linguagem, as quais ele teorizou. Temos, isso sim, evidências de que esse não é o processo a partir do qual a linguagem é adquirida. Chomsky é o terraplanismo da neurociência.
@@tperecintem muitos, muitos equívocos no seu comentário. Não tem problema nenhum fazer oposição à proposta teórica do Chomsky; mas você está equivocada em muitos aspectos.
Mas nem existia Brasil
É só uma forma de falar, já que o território que se chama Brasil hoje não tinha um nome geral usado por todos os povos indígenas presentes lá, então acho que é mais fácil só chamar Brasil mesmo
@@mateusmaranhao2420 sim, mas contém uma ideologia ou uma forma de pensar que o locutor pretende passar. Admiro o Átila e a capacidade dos entrevistados, mas não estamos isentos. Brasil só existe a partir da colonização. Somos mais colonos que nativos de longe.
@@isoldatraducoes pra mim isso é meio óbvio
@@mateusmaranhao2420 é, mas a maioria dos brasileiros que vejo na internet se acha índio 🤭, que foi injustiçado. Parecem memes ambulantes de A Vida De Brian 🤭🤣🤣🤣 " os que os romanos fizeram por nós "
Há algum linguista que, etinicamente, combine mais com o tema abordado?
Minha intenção não é a de diminuir o conteúdo e muito menos a trajetória da professora. Mas sim propor um debate sobre estética e comunicação, já que a ideia é divulgação científica. No mais, excelente conteúdo.
🙄
Alguma sugestão?
Pode corrigir e colocar INDÍGENA...
👏🏾👏🏾👀🇧🇷