"Existem tantas Annes diferentes dentro de mim. Às vezes acho que é por isso que sou uma pessoa tão problemática. Se houvesse apenas uma Anne, seria tão mais confortável, mas aí eu não seria tão interessante" - Anne de Green Gables
Eu sou vários. Há multidões em mim. Na mesa de minha alma sentam-se muitos, e eu sou todos eles. Há um velho, uma criança, um sábio, um tolo. Você nunca saberá com quem está sentado ou quanto tempo permanecerá com cada um de mim. Mas prometo que, se nos sentarmos à mesa, nesse ritual sagrado eu lhe entregarei ao menos um dos tantos que sou, e correrei os riscos de estarmos juntos no mesmo plano. Desde logo, evite ilusões: também tenho um lado mau, ruim, que tento manter preso e que quando se solta me envergonha. Não sou santo, nem exemplo, infelizmente. Entre tantos, um dia me descubro, um dia serei eu mesmo, definitivamente. Como já foi dito: ouse conquistar a ti mesmo. Nietzsche
Eu faço terapia há 4 anos, e só agora eu tô no processo de identificar que eu me via como várias "Natalias" e realmente na família é o lugar onde eu sinto que mais performo. Parei pra analisar por exemplo, o contexto geral da minha vida, sou a primeira pessoa da minha família toda a se formar no ensino superior e ter uma carteira assinada num lugar que eu realmente escolhi trabalhar não só porque "era o que tinha", a ter uma questão de olhar critico na vida, até por conta da terapia e me sinto completamente sufocada vivendo na periferia, no meio de pessoas que sempre jogam expectativas em cima da minha própria vida. Entender que eu sou todas as "Natalias" e entender que o outro também não vai entender quem eu sou completamente, tem me trazido um alívio. Eu vejo o atuar hoje na minha vida, aceitando que meu pai não vai entender porque eu escolhi uma profissão que não necessariamente foi a que me formei, entender que meus amigos não vão entender completamente o meu jeito de ver o mundo e que eu não preciso necessariamente me afastar desses amigos, e que tá tudo bem não preencher essas expectativas. E nesse caminho eu tenho conseguido perceber que eu sou uma pessoa inteira, com inúmeras vivências, com raízes nordestinas, periféricas, artísticas, enfim, sou tudo isso e mais um monte de coisas, e só parando de buscar uma única resposta pra pergunta "quem é a natalia" que eu tô conseguindo enxergar por completo quem eu sou.
O repolho, a couve, couve flor, brócolis são a mesma espécie de planta Brassica oleracea, elas são diferentes porque nós humanos selecionamos as características mais interessantes delas enquanto, domesticávamos a ancestral dessas plantinhas, pura seleção!
E vamos de Clarice: (...)"E eis que depois de uma tarde de quem sou eu ? E de acordar a uma hora da madrugada em desespero. Eis que as três horas da madrugada, acordei e me encontrei. Fui ao encontro de mim, calma, alegre, plenitude sem fulminação. Simplesmente eu sou eu, e você é você. É lindo, é vasto, vai durar. Eu não sei muito bem o que vou fazer em seguida mas, por enquanto, olha pra mim e me ama. Não, tu olhas pra ti e te amas. É o que está certo." - Somos repolho na vida.
O mais engraçado e desesperador do conflito de Alice (com quem tenho uma relação de amor e rejeição há anos!) é que ela diz que só vai sair se alguém, externo a ela, disser pra ela quem ela É. E acho que isso é mto forte em mim, esperar que os outros me digam quem sou, se consigo "vestir" essa identidade que o outro tem pra mim... mas, de tempos em tempos, sempre volta o desconforto, o ñ-lugar. E agora é tudo desconforto! Parece que a Alice aqui continua crescendo...
Rolou uma identificação aqui @mallumuniz (Hehehe), então vou aproveitar pra colocar meu comentário junto ao seu. Tb tenho mto forte essa necessidade de que o externo me diga quem eu sou. Acredito que tenha a ver com o que o Manu fala sobre performar desde muito pequena para ser amada/aceita. E pra ajudar acabei escolhendo seguir a carreira de atriz, o que confundiu ainda mais as coisas... 🤦 Parece que vivo constantemente tentando "vestir" o que o outro pede, mas nada nunca cabe/encaixa em mim. E como saber que se esta performando um outro, quando não se reconhece nem de onde se parte? Já são décadas tentando lidar com essa incógnita. Parei há alguns anos de atuar pq o desconforto era tanto, que só me sentia mais mal. E é curioso que o Manu e a Flor apontem justamente pro sentir pra revelar as pistas do cuidado de si. Fez muito sentido aqui. Obrigada casal. 🙏 O vídeo certamente está entre os mais importantes da história desse canal😜💜
@@mairaf.m.s.9322 TB tenho curtido muito ler os comentários. É muito interessante perceber onde afeta em cada um os conteúdos disparados pelo Manu, as diferentes perspectivas, as identificações de padrões com outras pessoas, etc. Muito enriquecedora essa troca.
Por mim, podem fazer um quadro chamado "Quem sou eu?" e produzir conteúdo específico sobre isso. Estou caminhando nesse âmbito nas últimas semanas e me sinto animada para ler e discutir sobre.
"Sou um evadido. Logo que nasci Fecharam-me em mim, Ah, mas eu fugi. Se a gente se cansa Do mesmo lugar, Do mesmo ser Por que não se cansar? Minha alma procura-me Mas eu ando a monte, Oxalá que ela Nunca me encontre. Ser um é cadeia, Ser eu não é ser. Viverei fugindo Mas vivo a valer". Fernando Pessoa
Eu sinto que nunca vou ter uma direção de quem eu sou, sempre me pergunto se estou fingindo. * Reconheci o livro logo de início, já li 300 vezes rsrs PS: Flor fiquei com muita vontade de ler seu livro, parabéns por ter terminado! ♥♡♥
Quando eu nasci foi difícil. Eu não me lembro, mas sei a história, meu pai me contou. Foi tão difícil que a primeira coisa que eu fiz foi respirar e a segunda coisa já foi chorar, porque apesar de parecer simples, era difícil naquele momento, e doía. Hoje eu já consigo respirar sem chorar - e fazer algumas outras coisas sem chorar, na maioria das vezes kkkkkkkkk. Mas, às vezes, alguma coisa é tão intensa que eu choro, igual quando chorei no meu nascimento. Eu não sabia, lá, que seria quem sou hoje. Ainda nem sei quem sou muito bem, apesar de meus amigos me dizerem que eu sou eu (com todos os nomes que eu posso ter, um pra cada pessoa com quem me relaciono). Mas aprendi uma coisa que tá me ajudando: toda vez que eu choro, é porque tá tão foda quanto estava lá no meu nascimento, mas ao mesmo tempo, eu to nascendo de novo. Mesmo que eu não esteja querendo nascer, às vezes - muitas vezes. Igual talvez eu não estivesse querendo na primeira vez. E agora eu me lembro das coisas e isso já é algo diferente daquela vez. É como assistir um filme e ter perdido os primeiros 15 minutos, e depois perguntar pra qualquer outra pessoa o que aconteceu no começo, mas entender que algumas coisas que eu perdi no começo vão se repetir na história toda, tipo chorar. Um repolho que descobriu que é verde. Enfim, fumei um em casa e senti que queria participar da grande conversa. :)
Meu deus quando a flor começou a explicar o contexto da história, me deu vontade de ler o livro agora mesmo !!!! Floooor ansiosa para ler essa obra Ps : o título sugerido pelo manu ficou muito bom
a palavra repolho foi repetida algumas vezes no final do vídeo mas já foi o suficiente pra fazer a palavra ficar estranha, quando ela perde sentido e parece que nada nela, nenhuma letra tá ali por ordem lógica. "repolho"; dá uma agonia tremenda quando isso acontece kkkkkkkkkkkkkk
No livro “deixar ir” do David Hawkins ele fala exatamente o que o Manu falou que os sentimentos formam a consciência e o autor vai super fundo nisso. Sim Flor, a gente pode ser um repolho; eu mesma sempre me senti assim, como se eu fosse me apresentando pra mim mesma por camadas. Continuemos a reflexão...
"Gente não nasce pronta e vai se gastando. Gente nasce não-pronta e vai se fazendo", definiu tão bem o professor Sérgio Cortella em um de seu livros. Nossa tarefa é compreender esse processo contínuo, que perdurará por toda a vida. A primeira vez que me dei conta disso eu tinha 35 anos, um casamento longo, uma religião e uma vida bem tradicional, que já não cabiam mais em mim, na mulher que eu havia me tornado até então. O que fazer com aquelas escolhas que fiz aos 20 anos? Segui o conselho de Nietzsche: "torna-te quem tu és". Não foi fácil eu me tornar esse repolho exótico, desconstruído dos padrões; foi doloroso... Para muitos ao meu redor, incompreensível. Mas valeu a pena. Hoje sou feliz.
Eu assistindo o vídeo me lembrei de um professor muito importante que dizia que para nos conhecer no mundo temos que perguntar quem somos para quem está próximo... família, amigos, amores... Percebemos que somos milhões de pessoas no nosso cotidiano. Eu uso isso sempre pra ter uma média do que eu estou sendo com o outro. Acho sensacional, um exercício muito bom pra vida!
Paloma Piangely já ouvi bastante isso, mas as pessoas nos "julgam" pelos sentimentos e experiências delas. Já sofri bastante ouvindo coisas da minha família que eu não conseguia enxergar em mim, mas acreditava ser por estar "ouvindo".
Esse vídeo é libertador em vários aspectos. Quando o Manu fala desse movimento do eu que finge ir se aproximando do eu real, a gente relaxa, deixa de se culpar e se exigir, a gente pensa lembra que tem um processo, um caminho a percorrer. E o fato de vivermos em uma sociedade altamente hipócrita, nos lembra de que é urgente pelo menos iniciarmos esse processo. Muito legal vocês terem disponibilizado os materiais citados. Gratidão, queridos!
Esse vídeo me trouxe tanta paz nessa madrugada, a quarentena às vezes me faz fugir de mim mesma de uma maneira horrorosa que me atormenta, dissociação talvez? moro com meus pais e seguro muitas emoções com receio de preocupá-los enquanto o mundo acaba e eles precisam trabalhar fora, não entendo mais nada do que acontece, ando um turbilhão de sentimentos reprimidos, tento me ver como minha família toda me vê pra tentar agradar e me perco. Muito obrigada por falarem sobre essa crise de identidade de uma maneira tão natural, que vídeo importante e necessário minha gente
Estava precisando exatamente desse video agora! Amei cada palavra! Nunca pensei que aos 21 anos de vida teria mais duvidas do que em qualquer momento vivido antes. Realmente não sei quem sou.
Passei esse final de semana todo revendo os vídeos de vocês. Quantas questões são postas por vocês e o quanto isso nos ajuda a compreender quem somos. Cebolas, repolhos, batatas... São denominações diferentes de uma mesma modalidade de ser. Gratidão por dedicar tanto do tempo de vocês para nos ajudar. Gratidão. Ah! E eu sou muito fã de vocês. Beijos. .🌷
obrigada por existirem, Flor e Manu. vocês não fazem ideia do quanto essas trocas de percepções sobre quem fomos, somos e seremos é importante pro nosso crescer. acredito que crescemos criando inúmeros personagens dentro da gente e toda essa criação faz com que haja um isolamento do "eu". mas no fundo no fundo, nosso "eu" sempre estará conosco carregando impermanências, recomeços e reencontros. e com o tempo, a gente vai percebendo isso. a gente vai se reencontrando e deixando para trás certos personagens criados. e vai vendo a nossa pluralidade também no encontro do outro. penso que somos reflexos uns dos outros pois a gente se (re)conhece a partir do olhar do outro também (convívio). aqui, deixo a recomendação do novo álbum da Mahmundi chamado "Mundo Novo" no qual, a introdução do álbum traz o Paulo Nazareth falando um pouco sobre isso: "quando a gente se lança nesse desafio de trocar mais de perto, de se expôr, de encarar nossa vulnerabilidade, pra ser de verdade..é aí que se abre um mundo novo. onde quem só te imaginava, à distância, agora pode te olhar mais de perto e é assim que a gente conhece a gente mesmo e isso é louco." o tempo todo a gente se renova e se reaprende! e a gente se encontra no outro. cês são lindos.
Amo Alice! Desde pequeno me identifiquei com o universo dessas páginas. Nós somos os resultados de todas as relações laçadas, vitórias, traumas, desatadas e tudo mais mais um pouco. Porque a Síndrome de Gabriela, "eu nasci assim, eu cresci assim e pra sempre Gabriela" é só uma auto defesa do cérebro, pura ilusão pra fingir que não estamos mudando. O importante é manter a direção pra evolução.
Nossa... esse é o vídeo mais importante desse canal! Me tocou muito! Esse momento de pandemia está me trazendo muitas reflexões e uma busca importante das minhas verdades e do meu verdadeiro eu. Percebi há alguns anos como fingia e fui criando muitos eu’s diferentes e me distanciando de quem eu sou. Eu estou nessa busca pelo meu eu há algum tempo, mas esse momento de isolamento social está sendo um divisor de águas na minha vida. E me peguei pensando outro dia como seria voltar de novo ao mundo? Me bateu um medo... pois não sou mais a mesma e nem quero ser... gosto de quem sou! E isso chega a me trazer lágrimas... de felicidade, por finalmente aceitar e me amar como sou. E amando e aceitando a nós mesmos... amamos e aceitamos ao próximo! Obrigada por esse vídeo e por terem feito o meu domingo mais feliz! Bjos
Acho que a pergunta que deveríamos nos fazer não é quem nós somos, mas sim quem nós estamos. Porque somos muito mutáveis inconstantes e tentar estabelecer quem somos pode nos limitar as vezes. Agora, responder "quem estamos" nos permite ser muito mais coisas. Talvez tenha ficado meio confuso, mas enfim, nós nunca somos sempre estamos. Flor, já to ansiosa pra ler seu livro haha
Esse vídeo é um fofo. Vídeo provocativo. Instigante. Fazendo eu assistir mais vezes e pausando para pensar ... (acredito que mais pessoas tiveram essa reação). Não mais importante que outros vídeos do canal, mas um “plus” na história... Esse vídeo, sim, é um repolho. Vídeo que será lembrado sempre. Adoro vocês; a sincronia, a praticidade aplicada na conversa para que seja suave o acompanhamento das ideias e pensamentos... Obrigado (não só por ser obrigado) kkk Grato!
Primeiro vídeo que vi do canal e amei! Tenho uma paixão infinita pela Alice e me identifico muito com ela (inclusive agora vivo na terra dela, Inglaterra). Por mim podiam fazer vários vídeos só sobre isso que iria assistir hahaha. Amei a reflexão do “quem sou eu”, acho que estamos numa eterna busca do nosso propósito nesse plano astral. Vocês dois são incríveis, parabéns pelo canal!
Eu me vejo claramente como uma construção de vários “eus” que foi sempre influenciado de forma grande e pequena a mudanças no decorrer de acontecimentos e vivências. Somente agora eu tenho consciência de outras pessoas que fui e muito provavelmente ainda guardo como parte do eu atual. Faz parte do nosso autoconhecimento e nos ajuda a nos ajudar tentar entender como nossa vida funciona.
Flor e Manu. Esse vídeo foi muito impressionante, eu não sei, eu fiquei muito feliz no fim, no meio e no começo. Eu sempre gostei muito dessa estória, a de Alice, ela me lembra de filosofia.. e eu fiquei feliz que eu vim parar aqui, nesse vídeo. Hj, dia 27, é quase o fim do ano. um ano difícil pra caralho.. E eu penso que tem muito afeto entre vcs, no que vcs fazem, e dizem. Tem muito verdade, acolhimento, e coragem.. obrigada pelo trabalho que vcs fazem, as análises.. por me fazerem conhecer mais sobre Lacan, winnicott.. eu me sinto muito bem ouvindo td isso. Eu acho que esse é um canal muito interessante, de dois pensadores e de muitos pensadores(pq os comentários sempre geram vídeos seguintes) e vcs me fazem pensar muito também. É legal pra valer ter essa conversa com vcs. Vcs são muito queridos. Eu chorei, fiquei feliz, ri, refleti muito, e me senti muito bem assistindo esse canal. E talvez esse foi meu vídeo preferido pq.. pode ser pq tá perto do fim do ano e é um momento emotivo.. mas essa também era uma questão com a qual eu me identifiquei muito, quem sou eu.. Foi muito bonito esse vídeo, e muito forte sl..
A gente muda tanto! Fui tantas versões de mim e vou ser mais tantas. Espero que versões mais felizes e mais ousadas mas com a minha essência de sempre. O medo de se perder nos outros é constante, cada sonho que a gente desiste leva embora um pouco da gente, cada frustração lasca um pouquinho da gente. E aí fica aquela pergunta, só acontece comigo o quê eu permito? As pessoas só me magoam porque eu permito? Ou tudo é aleatório mesmo e chega de culpa pelo que outro causa na gente? Perguntas e perguntas. Somos o que insistimos ser ou pelo menos desejamos ser. Loucura pensar isso na quarentena, amo vocês demais 💛.
Amo as conversas que nós temos! Sim, porque parece que estamos numa varanda, bebendo vinhos e conversando sobre as dores e delícias da existências. Gratidão por isso! Costumo dizer que a nossa vida só faz sentido quando a gente consegue tocar no coração des outres. E vocês fazem isso tão bem! Um beijo nos sorrisos de vocês, pessoas admiráveis! P.S.: já pensaram em fazer um podcast? Trazendo mais seres lindos pra essa roda nossa... P.S.2: já estou ansioso para ler seu livro, Flor! 🥰📖
Será que o repolho acha que é um repolho? E será que o repolho não-orgânico se questiona se é um repolho visto que ele é um pouco diferente de um repolho orgânico? 🤦🏻♂️🤦🏻♂️🤦🏻♂️
Esse é certamente o vídeo mais importante desse canal. Muito lindo mesmo isso se cuidar, no lugar de se conhecer. E o sentir como forma de acessar seus registros mais antigos. Flor e Manu, vcs conhecem o trabalho do William Reich? Ele leva isso tudo pro corpo. Aqui no RUclips e no insta tem um pessoal traduzindo as ideias dele de forma mais palpável, se chama O Corpo Explica. Acho q vcs vão gostar mt!
Já conhecia a Flor por malhação de quando era criança e era encantada por ela, cheguei a cortar cabelo igual e tudo com uns 14 anos! Rs Hoje procurando coisas no ytb achei vocês dois. Minha mais nova, melhor descoberta desse mundo de tanta auto-ajuda, muitas vezes falhas, que acabam sendo mais do mesmo, generalizando uma depressão, uma dependência emocional e nos pondo em outras caixinhas na tentativa de nos tiramos delas. Já vocês trazem tantos questionamentos e com tanta propriedade e ao mesmo tempo tranquilidade que me fizeram sentir acolhida demais num momento necessário. E entender que tenho minha própria caixinha, sem tampa quando for confortável e com tampa quando for melhor. Agora tô aqui maratonando vocês!♥
Obrigada pela vossa existência,aliás obrigada a nossa existência esse vídeo veio na hora certa acabo de chegar a casa depois de ter ido fazer uma terapia de regressão consciente onde estive a tratar o sentimento de tristeza e que sentia dificuldade em chegar a raiz do sentimento por ser racional demais,a terapeuta mudou a técnica de fazer as perguntas passivamente para passar a fazer mais assertivamente para conseguir que desse respostas imediatas do inconsciente através do sentir e não da razão.
Eu vivo em constante transformação e amo esse processo de mudança. O engraçado que quando elaboro cognitivamente minhas mudanças pra entender quem estou me tornando, meu consciente busca na infância e juventude algo que me faz lembrar que o "germe" da nova forma sempre esteve ali. Esse processo dialético pra mim é o que nos define.
oi flor e manu. que lindas vocês! que alegria está passando por essas inquietações de maneira tão intensa juntamente de pessoas abertas como vocês e quem se comunica por aqui. esse lance de viver perpassando a criação de personagens que a gente acredita é muito desafiador, porque a gente acaba se apegando a uma ideia de ser, de crer. vejo que a gente é resistente com a nossa mudança e evolução "de personagens" por conta de apego ao sofrimento que fez a gente "finalmente" chegar ao personagem da vez, que a gente acredita fazer sentido pro resto da vida. acho que o incrível é perceber tudo isso com uma mente de desapego, talvez. a gente consegue exercitar de ruma o apreço ao apego/desapego, quem sabe saia de um exercício e se torne um campo divertido de se viver. mas virar a chave disso é um mistério doideira... relações são lugares sensacionais e infinitos. anoto alguns estalos de pensamento sempre, mas dessa vez achei uma boa dividir por aqui porque ainda to nos 15 min de vídeo e já tou fervilhando por aqui. obrigada pelo mantimento semanal das viagens sobre relações! abraço!
nesse momento d pandemia to qrendo ser até esse repolho, q é lindo, aliás! um dos vídeos mais phodas desse canal com direito a latido do cachorrão e tudo!
Flor e Manu, como vocês são maravilhosos, e como esse conteúdo nos acrescenta e nos faz refletir e nos permite continuar buscando entender do que somos feitos. Faço terapia há mais de 6 anos e análise há mais de 4, e como tudo isso faz sentido pra mim. Muito obrigada. ❤️❤️❤️
Saudade de vcs. Tava completamente perdida nem sei onde. Já estou me situando. Qdo eu fiz quarenta anos, perguntei para dez pessoas importantes para mim, como elas me viam. As dez "Karinas" narradas tinham sido eu. Gostei muito de todas as minhas dez versões contadas. A partir dessas visões sobre mim, é que estou chegando aos quarenta e seis. E sigo, gostando muito das impressões que deixo por onde passo.
Vocês são incríveis! Sempre tento bloquear novos sentimentos e percepções pra não desmanchar a ideia sólida e predeterminada de quem eu sou, e a essência está em entender, como disse Manu, o que é o ser: Interações entre o que fui, minha expectativa de futuro e o que tenho hoje.. E isso vai mudar, é natural. Temos que nos permitir sentir.
Gente, a pergunta " quem sou eu" "que faço aqui" é muito uma questão da modernidade ocidental que se pensa em separado da natureza né? Essa busca incessante, esse incomodo, esse não saber quem se é. É talvez só o resultado de um Mundo moderno que nos impoe tantas identidades "ideais" "normais" e essas mesmas muito excludentes, reducionistas da complexidade, multiplicidade Humana ... Eu tenho me permitido ser muito p além do social. Como podem imaginar, dói e muito. Faz 2 meses que me senti muitoooo eu e nesse momento tava muito vulnerable, sem casa, dinheiro, perdi amigues, sem perspectivas de nada e aí quando nada poderia ser esperado de mim. Quando o meu proximo passo parecia poder ser realmente Uma "definição" minha como nunca antes me senti tão eu. Nessa altura ouvia o poems da Clarice e chorei tantoO. Enfim, parece meio sidartha o meu relato mas é isso, é meu. Abraço casal 🍃🍃🍃
Achei as reflexões excelentes. A questão da lareira me remeteu aos aos psicotrópicos, ou outras substâncias, que algumas vezes nos altera de tal forma que continuamos "com o dedo na lareira".
Esse É o vídeo mais importante da história desse canal. Eu amei. É muito importante falarmos sobre tudo isso! Ainda mais agora. Entramos na quarentena sendo uma pessoa e saímos outra! Obrigada por esse diálogo.
Acho interessante que esta questão da identificação é exatamente o ponto que estou, no momento, tratando em terapia. O ponto chave, pensou eu, é que no fundo somos as somatórias das experiências e encontros que temos ao longo da vida, porém a busca por um encaixe nos faça sentir como a Alice, ou seja, inedaquados e perdidos a tudo ao nosso redor e ao que vivemos e encontramos ao longo da vida. E este sentimento de inadequação vai nos levando num movimento em/para que pode culminar em algo positivo/produtivo ou num vazio completo. O video me fez ter este inicio de reflexão, mas ainda não sei como fechar o raciocinio. Um abraço para os dois, espero algum dia conhecê-los pessoalmente.
Vendo o vídeo de vcs me peguei pensando em quem sou eu e pq eu sou assim. Todas as vezes que amo alguém e essa pessoa me machuca eu continuo amando e não paro de amar. Daí tentando linkar o pq disso, me vi um bebê deixado longe da minha mãe dos dois meses até os seis meses com outra pessoa me criando e quando eu já amava essa pessoa, minha mãe me pegou novamente... Me deixou na casa da minha tia e quando eu comecei a chama lá de mae, pq era quem cuidava de mim diariamente, minha mãe novamente me pegou e dessa vez parou de trabalhar e ficou comigo direto. Mas como era nova e imatura, me batia diariamente por nada e chineladas constantes me fizeram, aos sete anos, desejar a morte. Mas minha tia que me criara paralelamente a minha mãe, me dizia que era pra eu amar minha mãe. Na minha cabeça de criança, como eu poderia amar quem me faz tanto mal??? Mas era minha mãe e eu continuava amando mesmo me fazendo mal. Dessa forma eu me vejo agora como uma pessoa que é intensamente carente, que acha que vai perder a qualquer momento e acabo sufocando quem está comigo e quando essa pessoa me maltrata, eu a amo ainda mais. Essa sou eu.... Que triste pensar que minha personalidade fora criada no seio da minha mãe e que hoje repito a criança que fui nos meus relacionamentos. Carente, infantil, muitas vezes agressiva, medrosa. Terapia seria uma boa, mas nem todos temos condições de pagar um terapeuta. Entretanto é bom identificar de onde nós vem toda essa forma de ser... Parabéns pelos videos
Fernando Pessoa: "Não sei quem sou, que alma tenho. Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo. Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)[...]"
Tema complexo... mas sempre que eu fico perdida na vida leio Alice no país das Maravilhas! 😂 Fernando Pessoa e seus pseudônimos tb é muito bom pra isso.
Gosto tanto! O repolho,eu sou um repolho. Até que tiram as folhas de mim, irão encontrar folhas parecidas, menores e talvez cheguem ao meu fim. Igual? Não, eu sou um repolho até o fim.
Cinco primeiros minutos me fez chorar, hj tô assim, sem lugar, com medo do que sou hj. Ralmente vamos nos transformando e hj eu tô perdida em mim mesma, hj sou sentimentos emaranhados e tô numa bagunça. Queria voltar no tempo onde eu tinha certeza de quem eu era, mas tô aqui perdida sem saber pra onde correr, no que acreditar, tô tentando encontrar. Esse vídeo foi muito importante pra mim🥰🥰🥰
Conhecer o eu verdadeiro ou deixar que ele se manifeste é uma aventura de encanto e terror. Como as modulações e fingimentos podem ajudar a lidar com o perigo do self, do eu "verdadeiro"?
Que bom ter assistido esse vídeo hoje, sendo que assisti o de ontem, pois senti meus pensamentos mais ordenados em relação a este assunto que é tão reflexivo. Sem contar que adoro os vídeos mais teóricos!!! 🥰 Obrigada!!! 😘
Agora eu entendo porque eu cheguei nesse canal e o porque eu enrolei tanto pra ver esse vídeo! Eu cheguei até aqui pra ver esse vídeo e esse repolho. Eu há alguns minutos atrás achava, estou no caminho certo, eu me desconstruí e agora poderia me reconstruir, mas meus alicerces eram tão frágeis quanto de um baralho de cartas, como sempre os construo, eles vieram abaixo e cá estou eu em pedaços, fragmentado novamente, mas mesmo em partes eu me dou conta que sou o todo, mas eu não sei o todo que eu sou, mas o todo é tudo! Talvez o processo seja esse, entender que sou fragmentado e só dessa maneira posso fazer parte... daí me vem, pq fazer parte, do que, pra que? Só sei que estou aqui, extremamente pensativo e ao mesmo tempo pensando em nada como naquele meme da Nazaré Tedesco. O quanto eu performei, performo e performarei ( essas palavras nem existem ) como coadjuvante em peças que não são minhas, que não falam sobre mim, mas que me soam tão perfeitas? Me veio uma resposta, porque elas não falam de mim e eu tenho um medo absurdo, ridículo das que falariam, porque não saberia do que falariam pois nem eu me conheço para falar de mim mesmo. Quem sou eu? Eu fico aqui embaixo até alguém de cima me dizer quem eu sou? Meu Deus!
Ainda não assisti o vídeo, mas abri a descrição e as referências são Lewis Carroll, Winnicott e Melanie Klein. Vou dar like porque não tem como esse vídeo ser ruim.
Oi Flor e Manu, sim, isso é um repolho. Rs... Brincadeiras a parte, amei o vídeo, ontem na minha sessão de terapia a pergunta mais clara e ressonante em mim está sendo justamente essa. É incrível como por mt tempo a gente ( no caso eu meeeesma) está vivendo na base do outro, a construção do outro, os anseios do outro e a dificuldade de encontrar o verdadeiro eu... To nessa fase aí.. Obrigada pelo vídeo
"Quando acordei hoje de manhã, eu sabia quem eu era, mas acho que já mudei muitas vezes desde então"
-Alice no país das maravilhas
"Existem tantas Annes diferentes dentro de mim. Às vezes acho que é por isso que sou uma pessoa tão problemática. Se houvesse apenas uma Anne, seria tão mais confortável, mas aí eu não seria tão interessante" - Anne de Green Gables
Simplesmente amo, a série, os livros, e todos os temas abordados, tão práticos e tão filosóficos...💞
Anne é tudo!!
Tudo pra mim
Eu sou vários. Há multidões em mim. Na mesa de minha alma sentam-se muitos, e eu sou todos eles. Há um velho, uma criança, um sábio, um tolo. Você nunca saberá com quem está sentado ou quanto tempo permanecerá com cada um de mim. Mas prometo que, se nos sentarmos à mesa, nesse ritual sagrado eu lhe entregarei ao menos um dos tantos que sou, e correrei os riscos de estarmos juntos no mesmo plano. Desde logo, evite ilusões: também tenho um lado mau, ruim, que tento manter preso e que quando se solta me envergonha. Não sou santo, nem exemplo, infelizmente. Entre tantos, um dia me descubro, um dia serei eu mesmo, definitivamente. Como já foi dito: ouse conquistar a ti mesmo. Nietzsche
(...) só agradeço pelo comentário.
gracias! Podes citar a obra onde está esta fala do Nietzsche>
@@mariliasaldanha3667 Gaia ciência
Nietzsche é foda!
Que lindo! 😍
Eu achei esse vídeo o mais importante da história do canal. Brincadeira, ele continua. Mas eu amei muito esse.
Eu faço terapia há 4 anos, e só agora eu tô no processo de identificar que eu me via como várias "Natalias" e realmente na família é o lugar onde eu sinto que mais performo.
Parei pra analisar por exemplo, o contexto geral da minha vida, sou a primeira pessoa da minha família toda a se formar no ensino superior e ter uma carteira assinada num lugar que eu realmente escolhi trabalhar não só porque "era o que tinha", a ter uma questão de olhar critico na vida, até por conta da terapia e me sinto completamente sufocada vivendo na periferia, no meio de pessoas que sempre jogam expectativas em cima da minha própria vida.
Entender que eu sou todas as "Natalias" e entender que o outro também não vai entender quem eu sou completamente, tem me trazido um alívio.
Eu vejo o atuar hoje na minha vida, aceitando que meu pai não vai entender porque eu escolhi uma profissão que não necessariamente foi a que me formei, entender que meus amigos não vão entender completamente o meu jeito de ver o mundo e que eu não preciso necessariamente me afastar desses amigos, e que tá tudo bem não preencher essas expectativas.
E nesse caminho eu tenho conseguido perceber que eu sou uma pessoa inteira, com inúmeras vivências, com raízes nordestinas, periféricas, artísticas, enfim, sou tudo isso e mais um monte de coisas, e só parando de buscar uma única resposta pra pergunta "quem é a natalia" que eu tô conseguindo enxergar por completo quem eu sou.
É muito bonito esses seus vocês.
Me identifiquei em vários pontos da sua fala e suas percepções acabaram de me ajudar. Fica aqui o meu muito obrigada! ❤️❤️
O repolho, a couve, couve flor, brócolis são a mesma espécie de planta Brassica oleracea, elas são diferentes porque nós humanos selecionamos as características mais interessantes delas enquanto, domesticávamos a ancestral dessas plantinhas, pura seleção!
E vamos de Clarice: (...)"E eis que depois de uma tarde de quem sou eu
? E de acordar a uma hora da madrugada em desespero. Eis que as três horas da madrugada, acordei e me encontrei. Fui ao encontro de mim, calma, alegre, plenitude sem fulminação. Simplesmente eu sou eu, e você é você. É lindo, é vasto, vai durar. Eu não sei muito bem o que vou fazer em seguida mas, por enquanto, olha pra mim e me ama. Não, tu olhas pra ti e te amas. É o que está certo." - Somos repolho na vida.
Eu amo tanto Clarice.
Lindeza! está em qual obra este trecho?
@@anne7220 Último capítulo do livro Água Viva.
@@luizazacarias4483 obrigada!
Minha eterna crush a Clarice,meu Amor de outras vidas...
O mais engraçado e desesperador do conflito de Alice (com quem tenho uma relação de amor e rejeição há anos!) é que ela diz que só vai sair se alguém, externo a ela, disser pra ela quem ela É. E acho que isso é mto forte em mim, esperar que os outros me digam quem sou, se consigo "vestir" essa identidade que o outro tem pra mim... mas, de tempos em tempos, sempre volta o desconforto, o ñ-lugar. E agora é tudo desconforto! Parece que a Alice aqui continua crescendo...
Rolou uma identificação aqui @mallumuniz (Hehehe), então vou aproveitar pra colocar meu comentário junto ao seu.
Tb tenho mto forte essa necessidade de que o externo me diga quem eu sou. Acredito que tenha a ver com o que o Manu fala sobre performar desde muito pequena para ser amada/aceita. E pra ajudar acabei escolhendo seguir a carreira de atriz, o que confundiu ainda mais as coisas... 🤦 Parece que vivo constantemente tentando "vestir" o que o outro pede, mas nada nunca cabe/encaixa em mim. E como saber que se esta performando um outro, quando não se reconhece nem de onde se parte? Já são décadas tentando lidar com essa incógnita. Parei há alguns anos de atuar pq o desconforto era tanto, que só me sentia mais mal. E é curioso que o Manu e a Flor apontem justamente pro sentir pra revelar as pistas do cuidado de si. Fez muito sentido aqui.
Obrigada casal. 🙏
O vídeo certamente está entre os mais importantes da história desse canal😜💜
@@deborahpenafiel3889 pessoas dos comentários, vcs me inspiram... obrigada!
@@mairaf.m.s.9322 TB tenho curtido muito ler os comentários. É muito interessante perceber onde afeta em cada um os conteúdos disparados pelo Manu, as diferentes perspectivas, as identificações de padrões com outras pessoas, etc. Muito enriquecedora essa troca.
Por mim, podem fazer um quadro chamado "Quem sou eu?" e produzir conteúdo específico sobre isso. Estou caminhando nesse âmbito nas últimas semanas e me sinto animada para ler e discutir sobre.
"Sou um evadido.
Logo que nasci
Fecharam-me em mim,
Ah, mas eu fugi.
Se a gente se cansa
Do mesmo lugar,
Do mesmo ser
Por que não se cansar?
Minha alma procura-me
Mas eu ando a monte,
Oxalá que ela
Nunca me encontre.
Ser um é cadeia,
Ser eu não é ser.
Viverei fugindo
Mas vivo a valer".
Fernando Pessoa
Aaaaaaaaaaa ♥️
Eu sinto que nunca vou ter uma direção de quem eu sou, sempre me pergunto se estou fingindo.
* Reconheci o livro logo de início, já li 300 vezes rsrs
PS: Flor fiquei com muita vontade de ler seu livro, parabéns por ter terminado! ♥♡♥
Tem um vídeo do Dose Diária que o Manu explana sobre idealizar ser quem é, vai mais ou menos ao encontro do seu comentário.
@@mariliaapponn que vídeo é esse, por gentileza?
@@israelcarvalho3324 esse daqui ruclips.net/video/0H86uQh2F6c/видео.html
@@mariliaapponn obrigado
Quando eu nasci foi difícil. Eu não me lembro, mas sei a história, meu pai me contou. Foi tão difícil que a primeira coisa que eu fiz foi respirar e a segunda coisa já foi chorar, porque apesar de parecer simples, era difícil naquele momento, e doía.
Hoje eu já consigo respirar sem chorar - e fazer algumas outras coisas sem chorar, na maioria das vezes kkkkkkkkk. Mas, às vezes, alguma coisa é tão intensa que eu choro, igual quando chorei no meu nascimento. Eu não sabia, lá, que seria quem sou hoje. Ainda nem sei quem sou muito bem, apesar de meus amigos me dizerem que eu sou eu (com todos os nomes que eu posso ter, um pra cada pessoa com quem me relaciono). Mas aprendi uma coisa que tá me ajudando: toda vez que eu choro, é porque tá tão foda quanto estava lá no meu nascimento, mas ao mesmo tempo, eu to nascendo de novo. Mesmo que eu não esteja querendo nascer, às vezes - muitas vezes. Igual talvez eu não estivesse querendo na primeira vez.
E agora eu me lembro das coisas e isso já é algo diferente daquela vez.
É como assistir um filme e ter perdido os primeiros 15 minutos, e depois perguntar pra qualquer outra pessoa o que aconteceu no começo, mas entender que algumas coisas que eu perdi no começo vão se repetir na história toda, tipo chorar. Um repolho que descobriu que é verde.
Enfim, fumei um em casa e senti que queria participar da grande conversa. :)
Você não sabe como ler isso me confortou nesse momento. Muito obrigada!
Meu deus quando a flor começou a explicar o contexto da história, me deu vontade de ler o livro agora mesmo !!!!
Floooor ansiosa para ler essa obra
Ps : o título sugerido pelo manu ficou muito bom
a palavra repolho foi repetida algumas vezes no final do vídeo mas já foi o suficiente pra fazer a palavra ficar estranha, quando ela perde sentido e parece que nada nela, nenhuma letra tá ali por ordem lógica. "repolho"; dá uma agonia tremenda quando isso acontece kkkkkkkkkkkkkk
Eu tenho essa impressão com algumas palavras. Por exemplo, fronha.
No livro “deixar ir” do David Hawkins ele fala exatamente o que o Manu falou que os sentimentos formam a consciência e o autor vai super fundo nisso. Sim Flor, a gente pode ser um repolho; eu mesma sempre me senti assim, como se eu fosse me apresentando pra mim mesma por camadas. Continuemos a reflexão...
"Gente não nasce pronta e vai se gastando. Gente nasce não-pronta e vai se fazendo", definiu tão bem o professor Sérgio Cortella em um de seu livros. Nossa tarefa é compreender esse processo contínuo, que perdurará por toda a vida.
A primeira vez que me dei conta disso eu tinha 35 anos, um casamento longo, uma religião e uma vida bem tradicional, que já não cabiam mais em mim, na mulher que eu havia me tornado até então. O que fazer com aquelas escolhas que fiz aos 20 anos? Segui o conselho de Nietzsche: "torna-te quem tu és".
Não foi fácil eu me tornar esse repolho exótico, desconstruído dos padrões; foi doloroso... Para muitos ao meu redor, incompreensível. Mas valeu a pena. Hoje sou feliz.
Que lindo! Vcs dois com livros na quarentena! O Manu editou o dele e vc acabou o seu, Flor! Puxa, que legal! Parabéns!
Comentei com um amigo semana passada que seria bom todos escreverem um livro nessa quarentena,eu inventei de escrever um e já contagiei meu sobrinho.
Eu assistindo o vídeo me lembrei de um professor muito importante que dizia que para nos conhecer no mundo temos que perguntar quem somos para quem está próximo... família, amigos, amores...
Percebemos que somos milhões de pessoas no nosso cotidiano. Eu uso isso sempre pra ter uma média do que eu estou sendo com o outro.
Acho sensacional, um exercício muito bom pra vida!
Paloma Piangely já ouvi bastante isso, mas as pessoas nos "julgam" pelos sentimentos e experiências delas.
Já sofri bastante ouvindo coisas da minha família que eu não conseguia enxergar em mim, mas acreditava ser por estar "ouvindo".
Já quero esse livro da Maria Flor na minha mesa. 😍📖
Total somos um repolho.
Achávamos que éramos branco, seco e sem cor.
Quando na verdade somos verde, cheio de vida.
Gigantes, pela própria natureza
Esse vídeo foi tão bom de ver, ouvir, uma paz. "para ser amado você se adqua"
Esse vídeo é libertador em vários aspectos. Quando o Manu fala desse movimento do eu que finge ir se aproximando do eu real, a gente relaxa, deixa de se culpar e se exigir, a gente pensa lembra que tem um processo, um caminho a percorrer. E o fato de vivermos em uma sociedade altamente hipócrita, nos lembra de que é urgente pelo menos iniciarmos esse processo. Muito legal vocês terem disponibilizado os materiais citados. Gratidão, queridos!
Esse vídeo me trouxe tanta paz nessa madrugada, a quarentena às vezes me faz fugir de mim mesma de uma maneira horrorosa que me atormenta, dissociação talvez? moro com meus pais e seguro muitas emoções com receio de preocupá-los enquanto o mundo acaba e eles precisam trabalhar fora, não entendo mais nada do que acontece, ando um turbilhão de sentimentos reprimidos, tento me ver como minha família toda me vê pra tentar agradar e me perco. Muito obrigada por falarem sobre essa crise de identidade de uma maneira tão natural, que vídeo importante e necessário minha gente
É o vídeo mais importante da história desse canal. Tanto que a flor nunca esteve tão séria na vida. Flor, vc é muito maravilhosa, ave maria!
A pergunta então é "Quem estou?"
Sinto, logo existo?
Estava precisando exatamente desse video agora! Amei cada palavra! Nunca pensei que aos 21 anos de vida teria mais duvidas do que em qualquer momento vivido antes. Realmente não sei quem sou.
Passei esse final de semana todo revendo os vídeos de vocês. Quantas questões são postas por vocês e o quanto isso nos ajuda a compreender quem somos. Cebolas, repolhos, batatas... São denominações diferentes de uma mesma modalidade de ser.
Gratidão por dedicar tanto do tempo de vocês para nos ajudar. Gratidão.
Ah! E eu sou muito fã de vocês.
Beijos.
.🌷
obrigada por existirem, Flor e Manu.
vocês não fazem ideia do quanto essas trocas de percepções sobre quem fomos, somos e seremos é importante pro nosso crescer. acredito que crescemos criando inúmeros personagens dentro da gente e toda essa criação faz com que haja um isolamento do "eu". mas no fundo no fundo, nosso "eu" sempre estará conosco carregando impermanências, recomeços e reencontros. e com o tempo, a gente vai percebendo isso. a gente vai se reencontrando e deixando para trás certos personagens criados. e vai vendo a nossa pluralidade também no encontro do outro. penso que somos reflexos uns dos outros pois a gente se (re)conhece a partir do olhar do outro também (convívio). aqui, deixo a recomendação do novo álbum da Mahmundi chamado "Mundo Novo" no qual, a introdução do álbum traz o Paulo Nazareth falando um pouco sobre isso: "quando a gente se lança nesse desafio de trocar mais de perto, de se expôr, de encarar nossa vulnerabilidade,
pra ser de verdade..é aí que se abre um mundo novo. onde quem só te imaginava, à distância, agora pode te olhar mais de perto e é assim que a gente conhece a gente mesmo e isso é louco." o tempo todo a gente se renova e se reaprende! e a gente se encontra no outro. cês são lindos.
Amo Alice! Desde pequeno me identifiquei com o universo dessas páginas. Nós somos os resultados de todas as relações laçadas, vitórias, traumas, desatadas e tudo mais mais um pouco. Porque a Síndrome de Gabriela, "eu nasci assim, eu cresci assim e pra sempre Gabriela" é só uma auto defesa do cérebro, pura ilusão pra fingir que não estamos mudando. O importante é manter a direção pra evolução.
Que vídeo necessário! Essas aflições são muuuito reais e constantes! Amei.
Nossa... esse é o vídeo mais importante desse canal! Me tocou muito! Esse momento de pandemia está me trazendo muitas reflexões e uma busca importante das minhas verdades e do meu verdadeiro eu. Percebi há alguns anos como fingia e fui criando muitos eu’s diferentes e me distanciando de quem eu sou. Eu estou nessa busca pelo meu eu há algum tempo, mas esse momento de isolamento social está sendo um divisor de águas na minha vida. E me peguei pensando outro dia como seria voltar de novo ao mundo? Me bateu um medo... pois não sou mais a mesma e nem quero ser... gosto de quem sou! E isso chega a me trazer lágrimas... de felicidade, por finalmente aceitar e me amar como sou. E amando e aceitando a nós mesmos... amamos e aceitamos ao próximo! Obrigada por esse vídeo e por terem feito o meu domingo mais feliz! Bjos
Acho que a pergunta que deveríamos nos fazer não é quem nós somos, mas sim quem nós estamos. Porque somos muito mutáveis inconstantes e tentar estabelecer quem somos pode nos limitar as vezes. Agora, responder "quem estamos" nos permite ser muito mais coisas. Talvez tenha ficado meio confuso, mas enfim, nós nunca somos sempre estamos. Flor, já to ansiosa pra ler seu livro haha
Fiquei muito emocionada com a fala da Flor ❤️ Klein é um ícone!
Esse vídeo é um fofo. Vídeo provocativo. Instigante. Fazendo eu assistir mais vezes e pausando para pensar ... (acredito que mais pessoas tiveram essa reação). Não mais importante que outros vídeos do canal, mas um “plus” na história... Esse vídeo, sim, é um repolho. Vídeo que será lembrado sempre. Adoro vocês; a sincronia, a praticidade aplicada na conversa para que seja suave o acompanhamento das ideias e pensamentos...
Obrigado (não só por ser obrigado) kkk Grato!
Primeiro vídeo que vi do canal e amei! Tenho uma paixão infinita pela Alice e me identifico muito com ela (inclusive agora vivo na terra dela, Inglaterra). Por mim podiam fazer vários vídeos só sobre isso que iria assistir hahaha. Amei a reflexão do “quem sou eu”, acho que estamos numa eterna busca do nosso propósito nesse plano astral. Vocês dois são incríveis, parabéns pelo canal!
Eu me vejo claramente como uma construção de vários “eus” que foi sempre influenciado de forma grande e pequena a mudanças no decorrer de acontecimentos e vivências. Somente agora eu tenho consciência de outras pessoas que fui e muito provavelmente ainda guardo como parte do eu atual. Faz parte do nosso autoconhecimento e nos ajuda a nos ajudar tentar entender como nossa vida funciona.
Flor e Manu. Esse vídeo foi muito impressionante, eu não sei, eu fiquei muito feliz no fim, no meio e no começo. Eu sempre gostei muito dessa estória, a de Alice, ela me lembra de filosofia.. e eu fiquei feliz que eu vim parar aqui, nesse vídeo. Hj, dia 27, é quase o fim do ano. um ano difícil pra caralho.. E eu penso que tem muito afeto entre vcs, no que vcs fazem, e dizem. Tem muito verdade, acolhimento, e coragem.. obrigada pelo trabalho que vcs fazem, as análises.. por me fazerem conhecer mais sobre Lacan, winnicott.. eu me sinto muito bem ouvindo td isso. Eu acho que esse é um canal muito interessante, de dois pensadores e de muitos pensadores(pq os comentários sempre geram vídeos seguintes) e vcs me fazem pensar muito também. É legal pra valer ter essa conversa com vcs. Vcs são muito queridos. Eu chorei, fiquei feliz, ri, refleti muito, e me senti muito bem assistindo esse canal. E talvez esse foi meu vídeo preferido pq.. pode ser pq tá perto do fim do ano e é um momento emotivo.. mas essa também era uma questão com a qual eu me identifiquei muito, quem sou eu.. Foi muito bonito esse vídeo, e muito forte sl..
Flor falou coisas impecáveis nesse vídeo! Maravilhosa! ✨
A gente muda tanto! Fui tantas versões de mim e vou ser mais tantas. Espero que versões mais felizes e mais ousadas mas com a minha essência de sempre. O medo de se perder nos outros é constante, cada sonho que a gente desiste leva embora um pouco da gente, cada frustração lasca um pouquinho da gente. E aí fica aquela pergunta, só acontece comigo o quê eu permito? As pessoas só me magoam porque eu permito? Ou tudo é aleatório mesmo e chega de culpa pelo que outro causa na gente? Perguntas e perguntas. Somos o que insistimos ser ou pelo menos desejamos ser. Loucura pensar isso na quarentena, amo vocês demais 💛.
Que vídeo maravilhoso!!! Fundamental! Vcs enriquecem mto os diálogos e as formas de ver a vida 💛
Esse vídeo não para. Ele continua seguindo a vida toda
Amo as conversas que nós temos! Sim, porque parece que estamos numa varanda, bebendo vinhos e conversando sobre as dores e delícias da existências. Gratidão por isso! Costumo dizer que a nossa vida só faz sentido quando a gente consegue tocar no coração des outres. E vocês fazem isso tão bem!
Um beijo nos sorrisos de vocês, pessoas admiráveis!
P.S.: já pensaram em fazer um podcast? Trazendo mais seres lindos pra essa roda nossa...
P.S.2: já estou ansioso para ler seu livro, Flor! 🥰📖
Vir aqui dizer que eu me vi nas falas de vc já nem tem graça rsrsrs Muito obrigada!!!Só na expectativa da publicação do seu livro, Flor
Será que o repolho acha que é um repolho? E será que o repolho não-orgânico se questiona se é um repolho visto que ele é um pouco diferente de um repolho orgânico? 🤦🏻♂️🤦🏻♂️🤦🏻♂️
Esse é certamente o vídeo mais importante desse canal. Muito lindo mesmo isso se cuidar, no lugar de se conhecer. E o sentir como forma de acessar seus registros mais antigos. Flor e Manu, vcs conhecem o trabalho do William Reich? Ele leva isso tudo pro corpo. Aqui no RUclips e no insta tem um pessoal traduzindo as ideias dele de forma mais palpável, se chama O Corpo Explica. Acho q vcs vão gostar mt!
Já conhecia a Flor por malhação de quando era criança e era encantada por ela, cheguei a cortar cabelo igual e tudo com uns 14 anos! Rs Hoje procurando coisas no ytb achei vocês dois. Minha mais nova, melhor descoberta desse mundo de tanta auto-ajuda, muitas vezes falhas, que acabam sendo mais do mesmo, generalizando uma depressão, uma dependência emocional e nos pondo em outras caixinhas na tentativa de nos tiramos delas. Já vocês trazem tantos questionamentos e com tanta propriedade e ao mesmo tempo tranquilidade que me fizeram sentir acolhida demais num momento necessário. E entender que tenho minha própria caixinha, sem tampa quando for confortável e com tampa quando for melhor. Agora tô aqui maratonando vocês!♥
Adorei o video! Fala da história de todos nós como humanos. Nossa flor como você está suave
Gratidão por tanto acolhimento e reflexão durante a pandemia, os vídeos de vocês estão me ajudando muito nestes dias tão intensos..
eu tenho certeza que esse vídeo é o mais importante da história desse canal.
Amei o vídeo...e sinto uma verdade enorme nas palavras aqui ditas..admiro muito vcs..parabéns...
Obrigada pela vossa existência,aliás obrigada a nossa existência esse vídeo veio na hora certa acabo de chegar a casa depois de ter ido fazer uma terapia de regressão consciente onde estive a tratar o sentimento de tristeza e que sentia dificuldade em chegar a raiz do sentimento por ser racional demais,a terapeuta mudou a técnica de fazer as perguntas passivamente para passar a fazer mais assertivamente para conseguir que desse respostas imediatas do inconsciente através do sentir e não da razão.
Adorei a colocação da Flor início do vídeo! Belo repolho.
Sim, este vídeo é o mais importante da história desse canal!
Eu vivo em constante transformação e amo esse processo de mudança. O engraçado que quando elaboro cognitivamente minhas mudanças pra entender quem estou me tornando, meu consciente busca na infância e juventude algo que me faz lembrar que o "germe" da nova forma sempre esteve ali. Esse processo dialético pra mim é o que nos define.
oi flor e manu. que lindas vocês! que alegria está passando por essas inquietações de maneira tão intensa juntamente de pessoas abertas como vocês e quem se comunica por aqui.
esse lance de viver perpassando a criação de personagens que a gente acredita é muito desafiador, porque a gente acaba se apegando a uma ideia de ser, de crer.
vejo que a gente é resistente com a nossa mudança e evolução "de personagens" por conta de apego ao sofrimento que fez a gente "finalmente" chegar ao personagem da vez, que a gente acredita fazer sentido pro resto da vida.
acho que o incrível é perceber tudo isso com uma mente de desapego, talvez. a gente consegue exercitar de ruma o apreço ao apego/desapego, quem sabe saia de um exercício e se torne um campo divertido de se viver. mas virar a chave disso é um mistério doideira... relações são lugares sensacionais e infinitos.
anoto alguns estalos de pensamento sempre, mas dessa vez achei uma boa dividir por aqui porque ainda to nos 15 min de vídeo e já tou fervilhando por aqui. obrigada pelo mantimento semanal das viagens sobre relações! abraço!
e, sim! eu concordo que talvez seja dos vídeos mais importantes do canal ein!
nesse momento d pandemia to qrendo ser até esse repolho, q é lindo, aliás!
um dos vídeos mais phodas desse canal com direito a latido do cachorrão e tudo!
Flor e Manu, como vocês são maravilhosos, e como esse conteúdo nos acrescenta e nos faz refletir e nos permite continuar buscando entender do que somos feitos. Faço terapia há mais de 6 anos e análise há mais de 4, e como tudo isso faz sentido pra mim. Muito obrigada. ❤️❤️❤️
Saudade de vcs. Tava completamente perdida nem sei onde. Já estou me situando. Qdo eu fiz quarenta anos, perguntei para dez pessoas importantes para mim, como elas me viam. As dez "Karinas" narradas tinham sido eu. Gostei muito de todas as minhas dez versões contadas. A partir dessas visões sobre mim, é que estou chegando aos quarenta e seis. E sigo, gostando muito das impressões que deixo por onde passo.
Tão leve ouvir vcs ❤ obrigada
Esse vídeo para mim foi a luz na escuridão que estou vivendo há alguns dias!!
Um dos vídeos mais importantes da história desse canal, com toda certeza! ^^
Obrigada pelo vídeo, Flor&Manu!!✨
Eu amei o vídeo, meninos. Adoro essas discussões e reflexões e conversas…
Vocês são incríveis! Sempre tento bloquear novos sentimentos e percepções pra não desmanchar a ideia sólida e predeterminada de quem eu sou, e a essência está em entender, como disse Manu, o que é o ser: Interações entre o que fui, minha expectativa de futuro e o que tenho hoje.. E isso vai mudar, é natural. Temos que nos permitir sentir.
Nossa, o tempo todo eu pensava: “Gente, esse é realmente o vídeo mais importante da história deste canal”. 💕😹 Genial 👏🏼👏🏼👏🏼
Gente, a pergunta " quem sou eu" "que faço aqui" é muito uma questão da modernidade ocidental que se pensa em separado da natureza né? Essa busca incessante, esse incomodo, esse não saber quem se é. É talvez só o resultado de um Mundo moderno que nos impoe tantas identidades "ideais" "normais" e essas mesmas muito excludentes, reducionistas da complexidade, multiplicidade Humana ... Eu tenho me permitido ser muito p além do social. Como podem imaginar, dói e muito. Faz 2 meses que me senti muitoooo eu e nesse momento tava muito vulnerable, sem casa, dinheiro, perdi amigues, sem perspectivas de nada e aí quando nada poderia ser esperado de mim. Quando o meu proximo passo parecia poder ser realmente Uma "definição" minha como nunca antes me senti tão eu. Nessa altura ouvia o poems da Clarice e chorei tantoO. Enfim, parece meio sidartha o meu relato mas é isso, é meu. Abraço casal 🍃🍃🍃
Achei as reflexões excelentes. A questão da lareira me remeteu aos aos psicotrópicos, ou outras substâncias, que algumas vezes nos altera de tal forma que continuamos "com o dedo na lareira".
Como vocês são inteligentes 😍 Obrigada!
Flor já quero ler teu livro. Sou muito fã desse canal ❤
Essa junção entre o vídeo e os comentários é sensacional, nu ♥️
Esse É o vídeo mais importante da história desse canal. Eu amei. É muito importante falarmos sobre tudo isso! Ainda mais agora. Entramos na quarentena sendo uma pessoa e saímos outra! Obrigada por esse diálogo.
Acho interessante que esta questão da identificação é exatamente o ponto que estou, no momento, tratando em terapia. O ponto chave, pensou eu, é que no fundo somos as somatórias das experiências e encontros que temos ao longo da vida, porém a busca por um encaixe nos faça sentir como a Alice, ou seja, inedaquados e perdidos a tudo ao nosso redor e ao que vivemos e encontramos ao longo da vida. E este sentimento de inadequação vai nos levando num movimento em/para que pode culminar em algo positivo/produtivo ou num vazio completo. O video me fez ter este inicio de reflexão, mas ainda não sei como fechar o raciocinio. Um abraço para os dois, espero algum dia conhecê-los pessoalmente.
Vendo o vídeo de vcs me peguei pensando em quem sou eu e pq eu sou assim. Todas as vezes que amo alguém e essa pessoa me machuca eu continuo amando e não paro de amar. Daí tentando linkar o pq disso, me vi um bebê deixado longe da minha mãe dos dois meses até os seis meses com outra pessoa me criando e quando eu já amava essa pessoa, minha mãe me pegou novamente... Me deixou na casa da minha tia e quando eu comecei a chama lá de mae, pq era quem cuidava de mim diariamente, minha mãe novamente me pegou e dessa vez parou de trabalhar e ficou comigo direto. Mas como era nova e imatura, me batia diariamente por nada e chineladas constantes me fizeram, aos sete anos, desejar a morte. Mas minha tia que me criara paralelamente a minha mãe, me dizia que era pra eu amar minha mãe. Na minha cabeça de criança, como eu poderia amar quem me faz tanto mal??? Mas era minha mãe e eu continuava amando mesmo me fazendo mal. Dessa forma eu me vejo agora como uma pessoa que é intensamente carente, que acha que vai perder a qualquer momento e acabo sufocando quem está comigo e quando essa pessoa me maltrata, eu a amo ainda mais. Essa sou eu.... Que triste pensar que minha personalidade fora criada no seio da minha mãe e que hoje repito a criança que fui nos meus relacionamentos. Carente, infantil, muitas vezes agressiva, medrosa. Terapia seria uma boa, mas nem todos temos condições de pagar um terapeuta. Entretanto é bom identificar de onde nós vem toda essa forma de ser... Parabéns pelos videos
Fernando Pessoa: "Não sei quem sou, que alma tenho. Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo. Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)[...]"
Muito feliz pelo livro Flor!!! Parabéns
Otimas reflexões para ocupar a mente e se auto conhecer e aceitar cada vez mais. s2
Tema complexo... mas sempre que eu fico perdida na vida leio Alice no país das Maravilhas! 😂 Fernando Pessoa e seus pseudônimos tb é muito bom pra isso.
Flor e Manu, refletindo junto com vocês durante o vídeo pensei na seguinte frase: Eu sou a diferença do que já fui até agora com o que serei amanhã
Gosto tanto!
O repolho,eu sou um repolho. Até que tiram as folhas de mim, irão encontrar folhas parecidas, menores e talvez cheguem ao meu fim. Igual? Não, eu sou um repolho até o fim.
Alice é de uma profundidade sem dimensão. E esse vídeo é de uma importância gigantesca.
Obrigada por esse canal.
Definitivamente, esse é o melhor vídeo do canal.
Cinco primeiros minutos me fez chorar, hj tô assim, sem lugar, com medo do que sou hj. Ralmente vamos nos transformando e hj eu tô perdida em mim mesma, hj sou sentimentos emaranhados e tô numa bagunça. Queria voltar no tempo onde eu tinha certeza de quem eu era, mas tô aqui perdida sem saber pra onde correr, no que acreditar, tô tentando encontrar. Esse vídeo foi muito importante pra mim🥰🥰🥰
Vocês são um fofos concordando e discordando aaaaa amo ver vcs ♥️♥️♥️..
Amooo vcssss!!!
❤️❤️❤️❤️ estou super conectada com esse assunto! Abraço bem apertado em vcs
Conhecer o eu verdadeiro ou deixar que ele se manifeste é uma aventura de encanto e terror. Como as modulações e fingimentos podem ajudar a lidar com o perigo do self, do eu "verdadeiro"?
Esse é o melhor vídeo deste canal👏👏👏
Prazer ouvir vcs, essa construção é divina, amo vooooceees Floooor
Flor, estou ansiosa para ler seu livro! ❤🥰
Parabéns pelo livro, Flor! Vai mandando mais notícias dele pra gente.
E que repolho lindo
Que bom ter assistido esse vídeo hoje, sendo que assisti o de ontem, pois senti meus pensamentos mais ordenados em relação a este assunto que é tão reflexivo.
Sem contar que adoro os vídeos mais teóricos!!! 🥰
Obrigada!!! 😘
Esse sim é o vídeo mais importante desse canal!
Agora eu entendo porque eu cheguei nesse canal e o porque eu enrolei tanto pra ver esse vídeo! Eu cheguei até aqui pra ver esse vídeo e esse repolho. Eu há alguns minutos atrás achava, estou no caminho certo, eu me desconstruí e agora poderia me reconstruir, mas meus alicerces eram tão frágeis quanto de um baralho de cartas, como sempre os construo, eles vieram abaixo e cá estou eu em pedaços, fragmentado novamente, mas mesmo em partes eu me dou conta que sou o todo, mas eu não sei o todo que eu sou, mas o todo é tudo! Talvez o processo seja esse, entender que sou fragmentado e só dessa maneira posso fazer parte... daí me vem, pq fazer parte, do que, pra que? Só sei que estou aqui, extremamente pensativo e ao mesmo tempo pensando em nada como naquele meme da Nazaré Tedesco. O quanto eu performei, performo e performarei ( essas palavras nem existem ) como coadjuvante em peças que não são minhas, que não falam sobre mim, mas que me soam tão perfeitas? Me veio uma resposta, porque elas não falam de mim e eu tenho um medo absurdo, ridículo das que falariam, porque não saberia do que falariam pois nem eu me conheço para falar de mim mesmo. Quem sou eu? Eu fico aqui embaixo até alguém de cima me dizer quem eu sou? Meu Deus!
Ela terminou o livro. Que emoção! Parabéns!
O Manu saindo nos vídeos para ir buscar livros.. textos... kkkk amo
Ainda não assisti o vídeo, mas abri a descrição e as referências são Lewis Carroll, Winnicott e Melanie Klein. Vou dar like porque não tem como esse vídeo ser ruim.
Nostalgia esses cartões gigantes que ganhávamos de aniversário, Flor. Sucesso em seu livro. Você é um mulherão da porra ❤
Preciso desse livro Flor!!!
Eu preciso comentar que eu ADORO os vídeos de vocês. Isso é o que eu sinto. Kkkkkkk Obrigado ❤❤❤
Tô interessadíssima no livro da Flor 💙 deve estar maravilhoso
Oi Flor e Manu, sim, isso é um repolho. Rs... Brincadeiras a parte, amei o vídeo, ontem na minha sessão de terapia a pergunta mais clara e ressonante em mim está sendo justamente essa. É incrível como por mt tempo a gente ( no caso eu meeeesma) está vivendo na base do outro, a construção do outro, os anseios do outro e a dificuldade de encontrar o verdadeiro eu... To nessa fase aí.. Obrigada pelo vídeo
só quero dizer que assisto vocês todos os dias... geralmente fazendo as tarefas da casa e ouvindo vocês. Muito obrigada!!!