Tem uma história muito boa do Liminha com o Guilherme Arantes. Em 1979 o Liminha foi contratado pelo WEA para produzir o disco do Guilherme. E no estúdio, quando o Guilherme mostrou uma música específica para o Liminha, ele torceu o nariz, criticou a música, a letra, o arranjo, disse que não gravaria aquilo, e bla bla bla....Porém o Guilherme acreditava e muito naquela música, então um dia ele foi lá no estúdio nop horário que o Liminha não estaria e fez sozinho a gravação da música, bateu o pé e colocou a faixa no disco. Não precisa dizer que foi a melhor música do disco, tocou muito e é um dos maiores sucessos do Guilherme Arantes. Estamos falando de "Extase". Quem se acha Deus e dono da verdade sempre toma um cala boca de vez em quando....kkkkk
Verdade. As vezes a arrogancia de muitos faz com que burrice assuma o lugar da inteligência, faz o sujeito achar que sabe tudo. Sem dúvida um liminha é um grande profissional, mas... já ouvi falar que o Lincoln Olivetti era mais tranquilo nesse aspecto
Guilherme Arantes sabia que a música era boa (é muitíssima boa) e acreditou na sua própria musicalidade, é um mestre da MPB. Liminha é chato, até a voz dele é arrogante.
Juba é um excelente baterista, quando ele entrou no lugar do Lobão, o Evandro Mesquita "obrigava" ele a usar boné porque ele era "careca", mas ao mesmo tempo falava aos mais próximos que tinha achado um batera perfeito pra banda, porque o Juba dominava muito a técnica de reggae, algo até então só explorado pelo João Barone na época. Vida longa ao canal. Maratonando os vídeos aqui.
Uma das melhores sensações na vida é vc chegar ao ponto em q pode falar. Qd não se deve nada a ninguém, qd se chega a esse patamar em q Juba chegou...com toda experiência q ele tem.
Mais do que isso, traz coisas que rodeiam o mundo da música pop. Digo, a maioria das pessoas acha que ficar famoso é questão de mérito, mas ele expande como a música é uma indústria com várias pessoas e detalhes por trás
O George Martin é um ótimo exemplo. Ele tinha formação clássica, entendia tudo de música, mas nunca foi arrogante. No livro escrito por ele, "Paz, amor e Sgt Peppers" ele pouco fala de si mesmo, mas quando fala é para explicar o porquê de ter feito o arranjo de tal maneira e é uma aula. Até mesmo o exito de ter juntado dois takes de "Strawberry Fields" com andamentos diferentes (gravados em 4 canais), ele não solta confete para si mesmo.
@@rafaelferraz606 então o quê? Continua sendo uma cena lamentável. E, aquilo não era a gravação do Cabeça Dinossauro. Era a gravação do Jesus Não Tem Dentes No País Dos Banguelas, disco seguinte ao Cabeça.
@@treybenton2392 Então as sugestões também colaboram pra um álbum fudido, e não pode ser desonesto de isolar a conclusão do resto do comentário, não foi nada mais nada menos de uma cobrança dura, que acabou com um abraço.
De fato é uma cobrança um pouco acima do tom, mas nada absurda, apenas estresse. É assim que funciona em ambientes de alto nível e alto investimento, não é um ambiente pra qualquer um mesmo, eles sabiam muito bem disso, tanto é que ngm falou nada. No fim o cara reconheceu que se excedeu um pouco e ficou tudo certo. Tem entrevista do próprio Gavin sobre o assunto.
Critiquei o vídeo do batera do titãs e fui criticado. Tinham viradas mesmo, mas era para o liminha organizar a arte do batera e não tolir. Por esses motivos a MPB ficou engessada na "voz cristalina e instrumental lá em baixo" ; "batidinha comercial na maioria do rock dos anos 80" etc. Produtor nenhum disse para o Keith Moon "parar de virar". Nenhum disse para o Ringo Star fazer "um arranjo mais convencional". Nenhum disse para o Bonham "tocar mais de leve" .....
@@andredial5565 Então na sua ótica 1) Qualquer baterista tira o som do Bonham, pois é uma questão de mixagem. 2) Até hoje o registro do Bonham é admirado pela pancada a toa, sem nenhum motivo.
@@FP2025 já escutou ele tocando sem o som da bateria estar mixado? Ai verás. É claro que ele é um monstro toca muito e é percursor de uma batida forte de bateria mas para o som final é uma mistura de tocar forte com os microfones super comprimidos e misturados com o som da bateria real. A chamada compressão paralela aqui no Brasil
@@FP2025 como dizia o grande produtor "Mutt" Lange, as vezes o produtor entende mais do som da banda do que a própria banda, daí saiu ACDC Black in Black entre outros.
Quero te dar os parabéns pelo excelente podcast , onde nós aprendemos muito com os seus entrevistados , são histórias de vida maravilhosas , a do Michael Sullivan então foi muito fera , adorei a do Poladian , do seu Pinga uma lição de vida que simpatia , tive a honra um dia de cantar Hey Jude com o pessoal da banda Yahoo e o cantor da banda que vc entrevistou é muito gente boa , sou muito amigo do Fernando Deluqui do RPM , leva ele aí pra vc entrevista - lo um dia , Deluqui tem muitas histórias legais , se precisar tenho o contato dele . Fiquei seu fã eu e minha esposa Shirlei . Que Deus lhe dê muita saúde , gostaria muito de conhecer vc um dia pessoalmente , um abraço aqui do seu fã , Beto cantor de Itajubá Sul de Minas Gerais .
Concordo!! Respeito e o acolher de forma positiva e em busca do resultado em um todo( do grupo)...é o que faz a diferença e para melhor. " A vida não é sobre metas,conquistas e linha de chegada e sim sobre quem você se torna durante a caminhada".
Assino embaixo. O maior de todos os produtores, George Martin, nunca creditou para si o sucesso dos Beatles. Quando falava sobre a sua importância na obra dos Beatles, ele afetivamente dava ênfase à genialidade do grupo.
Cara o Juba tem razão,aquele episódio com Charles foi a gota d'água,eu acho que o nosso juba quis desabafar,mas afinal o cara produziu os maiores clássicos do rock Brasil.
Liminha foi desrespeitoso com Chico Science e Nação Zumbi no disco Da Lama ao Caos. No disco seguinte o produtor foi Eduardo Bidlovski e a relação foi de muito respeito e até de amizade.
Eu SEMPRE achei isso. O som do disco ficou muito "pasteurizado", parece que colocou compressor em tudo. Acho que aquele disco "Da lama ao caos", merece uma releitura, caso as fitas master estejam preservadas.
Passei por isto que o Juba falou nos 02:20 , o produtor disse que eu não sabia o que estava fazendo, desfez da minha guitarra dizendo que não afinava e afinou uma guitarra com encordoamento pesado. O resultado: 5 horas de gravação de guitarra de 2 músicas em que eu aprendi muito. Apesar de tudo, aprendi demais naquele dia, passei por isto outras vezes de formas diferentes e aprendi muito também. O meio musical é assim mesmo e não é um sonho possível para todos. Eu não realizei o que gostaria como guitarrista e compositor, isto ainda me frusta. Faz parte da vida e quem quer seguir em frente vai passar por isto muitas vezes.
Quando ouvimos um trabalho, a impressão que fica é o resultado final, mas nem sempre a metodologia. Quanto a isso, acho outros produtores mais adequados para extrair o melhor do que a banda poderia oferecer. Se num ambiente ruim, o resultado final foi bom ou muito bom, tente imaginar como seria se o ambiente fosse melhor e mais confortável para a artista/banda. Da minha parte, sempre vai ficar essa questão com relação ao Liminha: poderia ter ficado melhor. Ah, a questão do Charles Gavin ainda é pouco perto do que aconteceu, por exemplo, com o Chico Science & Nação Zumbi: quando ele não ficava satisfeito com o que o músico havia entregado, ele mandava a banda dar uma volta, e gravava certos instrumentos por conta própria. Resultado: não ficava a impressão da banda no resultado final. Era entregue um produto, mas não um trabalho (da banda, ao menos, pois ficava corrompido, mutilado). Enfim... Soberba não é algo legal na convivência, nem na música. Complicado...
O Ira! já chegou a desistir de gravar com ele, pois ele tratou com desdém um disco que eles mostraram como referência. Além disso, nos anos 80 era aquele som sobrecarregado de efeitos, o que não tinha nada a ver com a banda.
@@S21853 Prezado, eu nem quis citar esse caso do Ira! pois a mensagem iria ficar muito extensa. Mas foi muito legal você lembrar. Como qualquer pessoa, o Liminha tem pontos posição e negativos (ninguém é perfeito, né?). Mas teve muita coisa muito boa que não foi produzida por ele, entende? Será que teremos um "parâmetro de qualidade Liminha" para tudo? Acho injusto. Mas valeu lembrar. 👋
@@Jairo.Allonne então, ouvindo "Nucleo Base", aquela guitarra limpa, bateria, baixo e voz bem gravados, acho difícil imaginar algo tão bem feito naquela época pelo Liminha, pois estava na moda bateria com muito compressor ou eletrônica, guitarra com muito chorus. Tem coisa que gosto de ouvir por nostalgia, mas acho que foi uma época de exageros. Tanto Hall and Oats como as irmãs Wilson do Heart falam que rolava muita cocaína, por isso que os anos 80 foi daquele jeito.
Acho que o que pegou no disco com a Nação Zumbi foram mais as limitações técnicas do que as interferências em si, visto que Liminha demorou um pouco pra assimilar o som da banda e não conseguiu captar os tambores com toda a sua potência, mas mesmo assim o disco se tornou um clássico. No caso do Ira!, creio que o Liminha não era o produtor mais adequado. Ele não conseguia entender aquele minimalismo mod característico da banda e ainda por cima, sugeriu que o Edgar tivesse como referência o Rush, que é totalmente o oposto do conceito e proposta que o Ira! tem.
@@Dunhaale concordo com você, Alex. Mas é sempre elegante discutir isso com a banda (eu acho). Poxa, como você poderia melhorar sem que você tivesse a chance de tentar? Ah, mas estúdio custa caro; o produtor tem outros afazeres, etc. Mesmo assim, acho que é uma saída mais justa ser honesto com a banda. Melhor do que criar um mal estar, entende?
Interessante o pendor de argumentação de quem defende o que Liminha fez: "a virada foi equivocada mesmo...". Vcs não perceberam a rispidez e grosseria do posicionamento do produtor? Agora, o que mais me irrita é a atitude servil que Gavin e banda demonstram diante da cena. O dia que um produtor falar nesse tom com um companheiro de banda ele seria demitido na mesma hora. Produtor mandando em banda é uma inversão de valores.
Sim! Quando a banda é grande, ela tem peito p/fazer isso que você disse; mas se não me engano, na época o Titãs não era ainda uma banda grande, consolidada; então tiveram que ficar calados; creio que tenha sido isso; é meio que aquele ditado "as vezes a gente tem que engolir uns sapos na vida".
Em 1993 vi esse cara tocando com Evandro Mesquita em Andradas , Festival do Vinho , ele Marcelo Sussekim , muito bom , fez a diferença naquele momento da minha estória, obrigado por aquele momento
Até que enfim um cara que bateu de frente com Liminha. Homem que tornou o rock nacional um POP de baixa qualidade . O q ele fez com Gavin foi tb burrice. Dizer que o Rock roll não tem virada
Fala querido. Eu sou muito fã do Liminha mas entendo o que o Juba falou. Existe essa cultura dentro de estúdio ainda hoje e cada vez mais nos questionamos se isso faz sentido... Entende?
@@dennyssamero é o que falo direto! O rock nacional dos anos 80 é sem Punch, sem distorção. Por isso que foi abraçado pela Mídia. E o grande público que conquistou nem sabia o que era Rock n'roll realmente. Por isso que vemos um monte de gente falando que Legião Urbana é a melhor banda de Rock de todos os tempos.
@@rosembergfer Mas quando falam isso da Legião não é pelo instrumental, mas pelas letras e o contexto do Brasil na época. Beatles tem menos punch que muitas bandas mas mesmo assim é considerado por milhões de pessoas a maior banda da história. Punch não é sinônimo de criar identificação no coração das pessoas.
O Guns nRoses, mesmo na gravação do primeiro disco, não aceitou de forma alguma que o produtor mudasse a pegada da banda. E o produtor queria eles mais no Estilo Bon Jovi. É o que repito direto: as bandas do rock nacional dos anos 80 não tem Punch, não tem distorção. Por isso que conquistou a mídia e um público gigantesco de pessoas que nem sabiam o que realmente era rock n'roll.
Além do som completamente chinfrim, q era uma moda nos anos 80, havia uma frouxidão sem igual por parte dos músicos diante dos produtores dessas porcarias
Conseguiu, não conseguiu? Foram abraçados. Se não tivessem mudado, segundo sua própria lógica, não fariam sucesso. Ou seja, daria no mesmo. Só escutar o que você gosta que não toca/tocava na mídia.
Gosto das produções do Liminha, mas não todas, por motivo, de excessos de uma padronização, por exemplo Ultraje a Rigor, na música Rebelde sem causa , o baterista foi trocado por uma bateria eletrônica a revelia da banda. O baterista Leospa, numa live, conta que Liminha viu show deles e comentou: " mas não é que fica melhor com vc tocando mesmo" .
Mayrton Bahia, foi meu professor, no curso de produção fonográfica. Nem sei se ele ainda vive. Já tinha uns 50 anos na época e já se foram mais de 20 anos...
Realmente, o entrevistador é um entusiasta de detalhes de como as músicas foram produzidas! Quando comecei a ouvir músicas nos discos de vinil ( anos 80), ficava atento a detalhes dos arranjos das músicas. Nos encartes dos discos, ficava lendo quem eram os músicos participantes. Por exemplo: conheci Steve Hackett a partir do solo de guitarra " Voo de Coração " , do cantor Ritchie . Já conhecia a banda Genesis ( fase pop), mas até aí não sabia que Hackett já havia sido membro da Genesis.
Liminha superestimado , o Mayrton Bahia por exempre subestimado,baita cara bom humilde expcional produtor e nao é muito lembrado, parabens juba pela postura
Por isso que é bom podcast, assim as verdades vão aparecendo sobre determinadas pessoas. Aquela história com o Gavin, que o próprio contou, tbm foi algo muito desrespeitoso.
Infelizmente essas coisas acontecem nos estúdios, já vi muita gente sair chorando da gravação, tamanha a humilhação recebida. No meu caso.... ter 2,03m de altura e pesar 120 kilos coibiu qualquer tentativa de humilhação kkk... Mas falando sério, são coisas que jamais deveriam acontecer, pois marcam a vida do músico pra sempre. Quanto a gravação do Gavin ahhhh se fosse eu eu tinha enfiado a baqueta na cara do Liminha sem pensar duas vezes...
Pois é, a qualidade do Liminha como produtor não se discute mas como pessoa no caso da crítica em cima do Charles Gavin, foi realmente de alguém despreparado para lidar com o humano.
O Liminha foi ou pode ter sido arrogante, por que já existiu uma época onde o produtor era o cara abaixo do presidente e do gerente geral de uma gravadora. O produtor não era gerente e nem dono, mas tinha o conhecimentos, equipamentos, contatos e influências suficiente para cancelar ou empurrar uma banda. Ou pô-la na geladeira. E o principal, estava onde o dinheiro estava. O produtor era o cara que botava a arte em cima da esteira de produção da fábrica. Não podia dar errado. As gravadoras eram gigantes do ramo da comunicação. O cara que ganhava este poder ou está moral em alguma delas era poderoso sim. E o êxito era o mérito promocional dele. As gravadoras vendiam sonhos e o produtor era parte deste teatro. Em quanto o vinil, CD e DVD duraram, este mercado jamais considerou o artista que estava ilustrado na capa, como fundamento da mídia, mas apenas objeto e meio de manipulação. O importante era o selo. Por isto os contratos eram longos e duradouros, com multas astronômicas. A gravadora possuía ou ainda possui os direitos sobre as artes, o artista passava a ser um funcionário qualquer (faz o que eu mando, esquece o sabe, mas continue me entregando suas ideias) e o produtor ficava com a pressão e responsabilidade de fazer o som da banda/músicos sair conforme o mercado e as gigantes das telecomunicações exigiam. Por isto o produtor botava quente. A gravadora era dona do artista, da música, do equipamento, da mídia e da produção. Ferrenhamente! Era função dele lapidar diamantes. O produtor também lhe dava com clientes arrogantes e muitos acabavam agindo de forma arrogante. Hoje é diferente. Tem opções. Há músicos gravando, produzindo em casa e vendendo suas músicas nas plataformas digitais. E consolidou também o produtor independente que antes era mal visto (mito criado pelas grandes gravadoras). Hoje, o músico consolidado também tem condições de enviar seu projeto pronto as grandes gravadoras, por meio de seu produtor preferido. A produção musical foi expandida e diluída pelo advento digital em vários tamanhos setores e formas. Antes produzia, gravava, faziam clipes, divulgavam imagens, vendiam e promovia shows, radiodifusão e aparições na mídia. Isto hoje está diluído em várias áreas independentes, podendo ser mais barato ou mais caro no final. Antes o produtor escondia até a marca de seus equipamentos utilizados, hoje os caras dão cursos on-line por todo o planeta. Ou seja, hoje existem outras vias.
@@CanalCorredor5 Positivo! Ainda é muito lucrativo tratar o músico como empregado, ao invés de clientes. Na verdade o músico é (ou deveria ser) um cliente das gravadoras. É importante na hora de fechar contrato o músico entender isto e saber está diferença. Escravizar por contrato esta no DNA das gravadoras. Veja que a moda agora é comprar os fonogramas e direitos artísticos integrais de diversos músicos que se tornaram independentes, já aposentados. Isto em plena pandemia mundial. Milhões de dólares. 💵 Mas tem uma geração de artistas jovens que estão surpreendendo no quesito contrato e estão colocando eles no chinelo. Aí fica difícil cancelar ou recomendar o cancelamento do artista sem dominar todas as áreas da trajetória profissional dele. Todo mundo quer ganhar, se o cara vende shows, vende mídia, da audiência, tem carisma, mas cada um na sua, com início e fim, sem ser pisado por nenhum gigante, mesmo o gigante estando no negócio em alguma das fases. Certamente com informações e experiências de escravidão de artistas antigos, fecham contratos pau-a-pau com as gravadoras/produtoras. Mas a escravidão artística ainda está em plena vida.
adorei a entrevista , e é isso aí mesmo oque eu acho tbm , nesse universo da música existe sim ,muito arrogância e muita gente se achando semideuses . excelente !
Concordo plenamente , essas situações em estudio com produtores , são complexas . Existem n jeitos de expressar sua opinião . A falta de educação , prepotência , arrogância termina com qquer gravação. Abraços
é. Aquela cena com Charles eu ainda vi no cinema, no sistema de audio do cinema... que horroroso aquilo! Aquele momento me tirou do filme e demorei pra voltar. Eu fiquei pensando: essa cena tá posta como se a gente tivesse que ter orgulho de uma postura assim. Como quem diz: ah, tá tudo bem! É de sentir vergonha...
Eu gosto do trabalho do Liminha mas esse lado egocêntrico dele eu já ouvi de várias pessoas. Inclusive tem vários boatos de que ele gravava os instrumentos todos " na surdina" .
Com todo o respeito, gostaria de deixar um ponto de vista historico e ao mesmo tempo como fã, músico e produtor , visto naquela época. O Titãs não seria o que foi sem o Liminha. Ouvindo o Gavin falando que ele era muito novo e ainda não tinha o skill que precisava para o momento. Foi um fato isolado e depois de gravar ele recebe o carinho e abraço da banda e do proprio Liminha. A bateria eletronica, que tanto fez sucesso nos Titãs e depois foi implantada como default no som deles, partiu desse momento. Sabemos que muitas vezes um puxão de orelha vale muito, e esse foi fundamental e necessario naquele atual momento. Sem generalizar. Abs a todos.
Fui ver o que o Juba fala, e como vão ler, não é bem assim..."Parece que o Liminha tava sendo grosso, mas depois eu ouvi a história toda, o próprio Charles admitiu que os conceitos que ele queria colocar não estavam 100% dominados, e isto estava atrasando muito a gravação, gerando uma cobrança forte da gravadora, pois tempo de estúdio é grana, vc já tem que chegar meio pronto, é complicado ajeitar tudo na hora. O stress já tava muito alto e os ânimos estavam abalados. O Lima foi duro, mas era o necessário, pq isso não era ensaio, era o produto já sendo finalizado. Quando ele reclama que parecia o Yes, não era pra podar, mas sim pq não era o conceito proposto, e não tava dando pra encaixar isso naquela altura. O grande erro mesmo é que os Titãs e outras bandas brasileiras tbm, não ensaiavam e estudavam o disco com dedicação total, como fazem as bandas internacionais, eles faziam isso junto com as turnês, ai fica difícil, pq tem estudar, praticar muito o conceito, não pensem que todo mundo chega e joga um negócio difícil numa música do nada, é preciso muito preparo senão não sai. Ele entendeu a crítica". Vanda Lotus disse isso, e acho que ela tem razão.
Fala Irmão. Tudo bem? Eu achei meio grosseiro mas como já sei como as coisas são ali nem me impressionei não ... A PLAP teve que invadir o Nas Nuvens pra Roubar os HD's e terminar em outro lugar... ED mota Tem horror a ele e outros tantos que amam e odeiam... O Liminha pra mim é FODA. O melhor mas acredito que a resultado final não pode ser mais importante do que o respeito dentro do estudio.
@@CanalCorredor5 concordo, em qualquer situação sempre poderá ocorrer erros e um ponto de vista diferente com relação a finalização de um trabalho, mas quando o próprio Charles afirma que o Liminha não está errado e que realmente ele estava fora do tom, vamos assim dizer, a impressão que fica é que o Juba teve em algum momento uma treta com o Liminha e aproveitou e falou o que falou, não estou defendendo o Liminha, nem julgando o Juba, mas fazendo uma simples constatação, e por eu vir de um meio em que realmente tempo é muito dinheiro, a Televisão e que não adianta ser amador, senão vc sai do Produto acho que é por aí sim, não rolou, troca, sem que isso signifique faltar com o respeito a alguém. Acho e penso que o primeiro interessado em ser respeitado é quem vai executar o trabalho, e esse cara sabe que se errar, sim, vai ser cobrado.
Desrespeito, falta de educação, arrogância, egocentrismo... O Juba foi perfeito e cirúrgico. Eu acrescentaria estrelismo, autoritarismo. Será que se fosse com o Gil ele ia usar o mesmo tom?
Concordo com a fala, vcs tem que ouvir o cantor e guitarrista (João Carlos Barros Por Telefone) esse disco é sensacional tem no RUclips músic , nas plataformas Digitais, depois vcs me falam
Todo produtor e diretor tem que ter um controle emocional e saber lidar com pessoas, no mundo do cinema é mesma coisa, com o James Cameron dizem que é um cara bem difícil de trabalhar.
Tem uma história muito boa do Liminha com o Guilherme Arantes. Em 1979 o Liminha foi contratado pelo WEA para produzir o disco do Guilherme. E no estúdio, quando o Guilherme mostrou uma música específica para o Liminha, ele torceu o nariz, criticou a música, a letra, o arranjo, disse que não gravaria aquilo, e bla bla bla....Porém o Guilherme acreditava e muito naquela música, então um dia ele foi lá no estúdio nop horário que o Liminha não estaria e fez sozinho a gravação da música, bateu o pé e colocou a faixa no disco. Não precisa dizer que foi a melhor música do disco, tocou muito e é um dos maiores sucessos do Guilherme Arantes. Estamos falando de "Extase". Quem se acha Deus e dono da verdade sempre toma um cala boca de vez em quando....kkkkk
O trabalho desse cara e uma merda
"Êxtase" é obra prima 🙌🏻🙌🏻🙌🏻se f**** o Lima 🤭
Excelente!!!! Guilherme é foda!!!!🥰
Verdade. As vezes a arrogancia de muitos faz com que burrice assuma o lugar da inteligência, faz o sujeito achar que sabe tudo. Sem dúvida um liminha é um grande profissional, mas... já ouvi falar que o Lincoln Olivetti era mais tranquilo nesse aspecto
Guilherme Arantes sabia que a música era boa (é muitíssima boa) e acreditou na sua própria musicalidade, é um mestre da MPB.
Liminha é chato, até a voz dele é arrogante.
Juba é um excelente baterista, quando ele entrou no lugar do Lobão, o Evandro Mesquita "obrigava" ele a usar boné porque ele era "careca", mas ao mesmo tempo falava aos mais próximos que tinha achado um batera perfeito pra banda, porque o Juba dominava muito a técnica de reggae, algo até então só explorado pelo João Barone na época. Vida longa ao canal. Maratonando os vídeos aqui.
Isso era por causa das idiotices da Márcia e Fernanda, elas queriam um carinha " bonitinho " . A própria Fernanda Abreu admitiu isso num documentário
Uma das melhores sensações na vida é vc chegar ao ponto em q pode falar. Qd não se deve nada a ninguém, qd se chega a esse patamar em q Juba chegou...com toda experiência q ele tem.
Parabéns, Juba! Isso mesmo. Falou tudo: "Falta de respeito é inadmissível".
Esse cara que apresenta esse programa é nota 10 ,foca muito nos músicos,enquanto que muitos só enxergam o cantor vocalista
Mais do que isso, traz coisas que rodeiam o mundo da música pop. Digo, a maioria das pessoas acha que ficar famoso é questão de mérito, mas ele expande como a música é uma indústria com várias pessoas e detalhes por trás
Excelente análise 💪🏿👊🏿
Esse canal é perfeito!
E deixa o convidado falar! 👏🏼👏🏼👏🏼
@@robertosampaio5708 É verdade
O George Martin é um ótimo exemplo. Ele tinha formação clássica, entendia tudo de música, mas nunca foi arrogante. No livro escrito por ele, "Paz, amor e Sgt Peppers" ele pouco fala de si mesmo, mas quando fala é para explicar o porquê de ter feito o arranjo de tal maneira e é uma aula. Até mesmo o exito de ter juntado dois takes de "Strawberry Fields" com andamentos diferentes (gravados em 4 canais), ele não solta confete para si mesmo.
Eder, eu concordo com você
@@CanalCorredor5 valeu, Clê. Sucesso no canal.
Quem é brilhante mesmo, como era Martin, o legado fala por si, não precisa sair se dizendo o fodão.
A cena com o Charles Gavin é deprimente. Gavin é uma borboleta passeando entre tulipas de tão doce e gentil.
No final do vídeo tem um te amo e um abraço, liminha foi duro, mas só duro.
E dali saiu o Cabeça, então...
@@rafaelferraz606 então o quê? Continua sendo uma cena lamentável. E, aquilo não era a gravação do Cabeça Dinossauro. Era a gravação do Jesus Não Tem Dentes No País Dos Banguelas, disco seguinte ao Cabeça.
@@treybenton2392 Então as sugestões também colaboram pra um álbum fudido, e não pode ser desonesto de isolar a conclusão do resto do comentário, não foi nada mais nada menos de uma cobrança dura, que acabou com um abraço.
@@rafaelferraz606 é típico de morcego sugar para depois soprar.
De fato é uma cobrança um pouco acima do tom, mas nada absurda, apenas estresse. É assim que funciona em ambientes de alto nível e alto investimento, não é um ambiente pra qualquer um mesmo, eles sabiam muito bem disso, tanto é que ngm falou nada. No fim o cara reconheceu que se excedeu um pouco e ficou tudo certo. Tem entrevista do próprio Gavin sobre o assunto.
Critiquei o vídeo do batera do titãs e fui criticado. Tinham viradas mesmo, mas era para o liminha organizar a arte do batera e não tolir. Por esses motivos a MPB ficou engessada na "voz cristalina e instrumental lá em baixo" ; "batidinha comercial na maioria do rock dos anos 80" etc. Produtor nenhum disse para o Keith Moon "parar de virar". Nenhum disse para o Ringo Star fazer "um arranjo mais convencional". Nenhum disse para o Bonham "tocar mais de leve" .....
Vc não estava lá para ver, aquele som de bateria do led Zeppelin depende muito mais da mixagem da bateria do que só a forma de tocar
@@andredial5565 Então na sua ótica 1) Qualquer baterista tira o som do Bonham, pois é uma questão de mixagem. 2) Até hoje o registro do Bonham é admirado pela pancada a toa, sem nenhum motivo.
Quem fala mal do boham eh louco.
@@FP2025 já escutou ele tocando sem o som da bateria estar mixado? Ai verás. É claro que ele é um monstro toca muito e é percursor de uma batida forte de bateria mas para o som final é uma mistura de tocar forte com os microfones super comprimidos e misturados com o som da bateria real. A chamada compressão paralela aqui no Brasil
@@FP2025 como dizia o grande produtor "Mutt" Lange, as vezes o produtor entende mais do som da banda do que a própria banda, daí saiu ACDC Black in Black entre outros.
Até para aconselhar alguém, há maneiras urbanas e educadas. Nada justifica um homem humilhar o outro... NADA!!
Grande Mayrton Bahia! Foi meu professor na faculdade.
Esse cara é demais !! Parabéns pelo posicionamento Juba !!!
Não conhecia o juba, ele ganhou um fã.
@@amiltoncesarferreira7262 O Juba é o baterista que substitui o Lobão na Blitz e permanece até hoje !!
Parabéns por ter coragem de dizer o que pensa , nenhum músico é o foda dos fodas , a simplicidade é tudo no ser humano .
Concordo c vc
Quero te dar os parabéns pelo excelente podcast , onde nós aprendemos muito com os seus entrevistados , são histórias de vida maravilhosas , a do Michael Sullivan então foi muito fera , adorei a do Poladian , do seu Pinga uma lição de vida que simpatia , tive a honra um dia de cantar Hey Jude com o pessoal da banda Yahoo e o cantor da banda que vc entrevistou é muito gente boa , sou muito amigo do Fernando Deluqui do RPM , leva ele aí pra vc entrevista - lo um dia , Deluqui tem muitas histórias legais , se precisar tenho o contato dele . Fiquei seu fã eu e minha esposa Shirlei . Que Deus lhe dê muita saúde , gostaria muito de conhecer vc um dia pessoalmente , um abraço aqui do seu fã , Beto cantor de Itajubá Sul de Minas Gerais .
Concordo!! Respeito e o acolher de forma positiva e em busca do resultado em um todo( do grupo)...é o que faz a diferença e para melhor.
" A vida não é sobre metas,conquistas e linha de chegada e sim sobre quem você se torna durante a caminhada".
Assino embaixo. O maior de todos os produtores, George Martin, nunca creditou para si o sucesso dos Beatles. Quando falava sobre a sua importância na obra dos Beatles, ele afetivamente dava ênfase à genialidade do grupo.
Falou tudo!
Liminha não pisa no chão!
👏😃👏
Cara o Juba tem razão,aquele episódio com Charles foi a gota d'água,eu acho que o nosso juba quis desabafar,mas afinal o cara produziu os maiores clássicos do rock Brasil.
Grande Batera e Ser Humano!! Disse Tudo!
Altos workshops Cle, parabéns pelo trabalho, todo material do canal é elucidador em vários aspectos do music business!
Liminha foi desrespeitoso com Chico Science e Nação Zumbi no disco Da Lama ao Caos. No disco seguinte o produtor foi Eduardo Bidlovski e a relação foi de muito respeito e até de amizade.
Verdade, vi ele dizer que o Lucio maia não tinha preparo musical
Eu SEMPRE achei isso. O som do disco ficou muito "pasteurizado", parece que colocou compressor em tudo.
Acho que aquele disco "Da lama ao caos", merece uma releitura, caso as fitas master estejam preservadas.
Juba... GOSTEI MUITOOOOOOOO do posicionamento dele!!!
Passei por isto que o Juba falou nos 02:20 , o produtor disse que eu não sabia o que estava fazendo, desfez da minha guitarra dizendo que não afinava e afinou uma guitarra com encordoamento pesado. O resultado: 5 horas de gravação de guitarra de 2 músicas em que eu aprendi muito. Apesar de tudo, aprendi demais naquele dia, passei por isto outras vezes de formas diferentes e aprendi muito também. O meio musical é assim mesmo e não é um sonho possível para todos. Eu não realizei o que gostaria como guitarrista e compositor, isto ainda me frusta. Faz parte da vida e quem quer seguir em frente vai passar por isto muitas vezes.
Meio musical é extremante difícil, não só talento, e trabalho envolve muitas variáveis e, sobretudo, sorte.
Muito foda! Tem que bater de frente mesmo 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Quando ouvimos um trabalho, a impressão que fica é o resultado final, mas nem sempre a metodologia. Quanto a isso, acho outros produtores mais adequados para extrair o melhor do que a banda poderia oferecer. Se num ambiente ruim, o resultado final foi bom ou muito bom, tente imaginar como seria se o ambiente fosse melhor e mais confortável para a artista/banda. Da minha parte, sempre vai ficar essa questão com relação ao Liminha: poderia ter ficado melhor.
Ah, a questão do Charles Gavin ainda é pouco perto do que aconteceu, por exemplo, com o Chico Science & Nação Zumbi: quando ele não ficava satisfeito com o que o músico havia entregado, ele mandava a banda dar uma volta, e gravava certos instrumentos por conta própria. Resultado: não ficava a impressão da banda no resultado final. Era entregue um produto, mas não um trabalho (da banda, ao menos, pois ficava corrompido, mutilado). Enfim...
Soberba não é algo legal na convivência, nem na música.
Complicado...
O Ira! já chegou a desistir de gravar com ele, pois ele tratou com desdém um disco que eles mostraram como referência. Além disso, nos anos 80 era aquele som sobrecarregado de efeitos, o que não tinha nada a ver com a banda.
@@S21853 Prezado, eu nem quis citar esse caso do Ira! pois a mensagem iria ficar muito extensa. Mas foi muito legal você lembrar. Como qualquer pessoa, o Liminha tem pontos posição e negativos (ninguém é perfeito, né?). Mas teve muita coisa muito boa que não foi produzida por ele, entende? Será que teremos um "parâmetro de qualidade Liminha" para tudo? Acho injusto.
Mas valeu lembrar. 👋
@@Jairo.Allonne então, ouvindo "Nucleo Base", aquela guitarra limpa, bateria, baixo e voz bem gravados, acho difícil imaginar algo tão bem feito naquela época pelo Liminha, pois estava na moda bateria com muito compressor ou eletrônica, guitarra com muito chorus. Tem coisa que gosto de ouvir por nostalgia, mas acho que foi uma época de exageros. Tanto Hall and Oats como as irmãs Wilson do Heart falam que rolava muita cocaína, por isso que os anos 80 foi daquele jeito.
Acho que o que pegou no disco com a Nação Zumbi foram mais as limitações técnicas do que as interferências em si, visto que Liminha demorou um pouco pra assimilar o som da banda e não conseguiu captar os tambores com toda a sua potência, mas mesmo assim o disco se tornou um clássico. No caso do Ira!, creio que o Liminha não era o produtor mais adequado. Ele não conseguia entender aquele minimalismo mod característico da banda e ainda por cima, sugeriu que o Edgar tivesse como referência o Rush, que é totalmente o oposto do conceito e proposta que o Ira! tem.
@@Dunhaale concordo com você, Alex. Mas é sempre elegante discutir isso com a banda (eu acho). Poxa, como você poderia melhorar sem que você tivesse a chance de tentar? Ah, mas estúdio custa caro; o produtor tem outros afazeres, etc. Mesmo assim, acho que é uma saída mais justa ser honesto com a banda. Melhor do que criar um mal estar, entende?
Esse canal se tornou parada obrigatória para quem é músico ou fã! Já estou na empolgação do que virá em 2022!! 🤗
Fala Gustavo! Tudo bem? Fico feliz que você esteja curtindo tanto
Disse tudo. Além de talentoso e gente boa, o Juba é um cara emocionalmente inteligente. Por isso, fez tanto sucesso na vida
Interessante o pendor de argumentação de quem defende o que Liminha fez: "a virada foi equivocada mesmo...". Vcs não perceberam a rispidez e grosseria do posicionamento do produtor? Agora, o que mais me irrita é a atitude servil que Gavin e banda demonstram diante da cena. O dia que um produtor falar nesse tom com um companheiro de banda ele seria demitido na mesma hora. Produtor mandando em banda é uma inversão de valores.
Sim! Quando a banda é grande, ela tem peito p/fazer isso que você disse; mas se não me engano, na época o Titãs não era ainda uma banda grande, consolidada; então tiveram que ficar calados; creio que tenha sido isso; é meio que aquele ditado "as vezes a gente tem que engolir uns sapos na vida".
Eram outros tempos.
@@laboratorymusic_ exatamente isso mesmo. Na vida, as vezes, é preciso engolir alguns sapos. Frued até fala que isto faz parte da vida. Infelizmente!
Concordo co vc
@@laboratorymusic_ eles já eram grandes sim.....
Em 1993 vi esse cara tocando com Evandro Mesquita em Andradas , Festival do Vinho , ele Marcelo Sussekim , muito bom , fez a diferença naquele momento da minha estória, obrigado por aquele momento
Túnel do tempo né? Obrigado pelo comentário
Obrigado Juba, lavou minha alma!
Até que enfim um cara que bateu de frente com Liminha. Homem que tornou o rock nacional um POP de baixa qualidade . O q ele fez com Gavin foi tb burrice. Dizer que o Rock roll não tem virada
Liminha deixou os anos 80 popular pra tocar nas rádios
@@dennyssamero Esta era a ideia. Mas ficou menos Rock Roll. Veja como sacrificou o peso da Chico Science e
Nação Zumbi
Fala querido. Eu sou muito fã do Liminha mas entendo o que o Juba falou. Existe essa cultura dentro de estúdio ainda hoje e cada vez mais nos questionamos se isso faz sentido... Entende?
@@dennyssamero é o que falo direto! O rock nacional dos anos 80 é sem Punch, sem distorção. Por isso que foi abraçado pela Mídia. E o grande público que conquistou nem sabia o que era Rock n'roll realmente.
Por isso que vemos um monte de gente falando que Legião Urbana é a melhor banda de Rock de todos os tempos.
@@rosembergfer Mas quando falam isso da Legião não é pelo instrumental, mas pelas letras e o contexto do Brasil na época. Beatles tem menos punch que muitas bandas mas mesmo assim é considerado por milhões de pessoas a maior banda da história. Punch não é sinônimo de criar identificação no coração das pessoas.
O Guns nRoses, mesmo na gravação do primeiro disco, não aceitou de forma alguma que o produtor mudasse a pegada da banda. E o produtor queria eles mais no Estilo Bon Jovi.
É o que repito direto: as bandas do rock nacional dos anos 80 não tem Punch, não tem distorção. Por isso que conquistou a mídia e um público gigantesco de pessoas que nem sabiam o que realmente era rock n'roll.
Além do som completamente chinfrim, q era uma moda nos anos 80, havia uma frouxidão sem igual por parte dos músicos diante dos produtores dessas porcarias
Conseguiu, não conseguiu? Foram abraçados. Se não tivessem mudado, segundo sua própria lógica, não fariam sucesso. Ou seja, daria no mesmo. Só escutar o que você gosta que não toca/tocava na mídia.
Complexo de cão vira lata.
Concordo plenamente, as vezes o ego elevado faz querer chamar toda atenção pra se, mas o sucesso depende de muitas coisas
E aquela virada que o Gavan fez era sensacional... eu pirei quando vi!
Yep!!! Me too... pouta desperdício!!!
Exatamente brow. Ficou muito show. Foi um desperdício
Eu tbm gostei. Mas o Liminha quer sempre comercializar a música.
Bateria desafiada virada do yes kk
Liminha:parece yes
Eu: ué meu chapa, isso é ruim aonde?
Formidável Juba. Exemplo de profissional. Competente e educado.
Fala muito importante e significativa. Certíssimo!
Aqui já está meu like com muito respeito.
👍🏼👍🏼👍🏼👍🏼
Falou algo importante, tem que ser mais do que um trabalho em equipe, tem que ser uma colaboração.
Gosto das produções do Liminha, mas não todas, por motivo, de excessos de uma padronização, por exemplo Ultraje a Rigor, na música Rebelde sem causa , o baterista foi trocado por uma bateria eletrônica a revelia da banda. O baterista Leospa, numa live, conta que Liminha viu show deles e comentou: " mas não é que fica melhor com vc tocando mesmo" .
Pois e...
Mayrton Bahia, foi meu professor, no curso de produção fonográfica. Nem sei se ele ainda vive. Já tinha uns 50 anos na época e já se foram mais de 20 anos...
Vive em Niterói, RJ
@@mrbr4587 valeu pela informação.
Juba,disse tudo ai,parabéns Juba,antes de sermos músicos ou produtor,somos seres humanos,e assim,falta de educação não dá!
Isso infelizmente acontece demais no meio artístico. Desanima muito.
Realmente, o entrevistador é um entusiasta de detalhes de como as músicas foram produzidas! Quando comecei a ouvir músicas nos discos de vinil ( anos 80), ficava atento a detalhes dos arranjos das músicas. Nos encartes dos discos, ficava lendo quem eram os músicos participantes. Por exemplo: conheci Steve Hackett a partir do solo de guitarra " Voo de Coração " , do cantor Ritchie . Já conhecia a banda Genesis ( fase pop), mas até aí não sabia que Hackett já havia sido membro da Genesis.
Digo: ficava lendo sobre quem eram os músicos...
Os cortes são massa tbm. Deixa esse povo besta pra lá, vi gente criticando os cortes, mas não sabem o suor de criar conteúdo. Esse canal é demais!
Concordo, ninguém tem o direito de desrespeitar ninguém, muito menos em um
ambiente de trabalho!
Liminha superestimado , o Mayrton Bahia por exempre subestimado,baita cara bom humilde expcional produtor e nao é muito lembrado, parabens juba pela postura
Concordo plenamente!!!
Falaram muito bem 👏👏👏
Vc é Phodastico com Ph
Super Fã do seu talento e carisma
Por isso que é bom podcast, assim as verdades vão aparecendo sobre determinadas pessoas. Aquela história com o Gavin, que o próprio contou, tbm foi algo muito desrespeitoso.
O Juba é um sujeito legal.. Antigamente ele conversava comigo pelo Messenger..😊
Isso aí! 👏🏼👏🏼👏🏼 Falou tudo!
O próprio Sérgio Dias, no podcast do inteligência ltda, falou que o Liminha é bem problemático, onde chega dá problema
Botei fé Juba 👏👏👏
legal. isso é que é bacana viu.
Infelizmente essas coisas acontecem nos estúdios, já vi muita gente sair chorando da gravação, tamanha a humilhação recebida. No meu caso.... ter 2,03m de altura e pesar 120 kilos coibiu qualquer tentativa de humilhação kkk... Mas falando sério, são coisas que jamais deveriam acontecer, pois marcam a vida do músico pra sempre. Quanto a gravação do Gavin ahhhh se fosse eu eu tinha enfiado a baqueta na cara do Liminha sem pensar duas vezes...
Eu passei por isso com um tal de Nilo Romero
Uma sugestão de próxima entrevista: Bernado Vilhena.
KD o vídeo do Gavin?
Foda mano!👏👏👏
Tem o vídeo do Charles Gavin sendo pressionado pelo liminha por causa de umas viradas
Pois é, a qualidade do Liminha como produtor não se discute mas como pessoa no caso da crítica em cima do Charles Gavin, foi realmente de alguém despreparado para lidar com o humano.
Gostei da atitude dele de falar, mandou bem pra caralho!
O Liminha foi ou pode ter sido arrogante, por que já existiu uma época onde o produtor era o cara abaixo do presidente e do gerente geral de uma gravadora.
O produtor não era gerente e nem dono, mas tinha o conhecimentos, equipamentos, contatos e influências suficiente para cancelar ou empurrar uma banda. Ou pô-la na geladeira. E o principal, estava onde o dinheiro estava.
O produtor era o cara que botava a arte em cima da esteira de produção da fábrica. Não podia dar errado.
As gravadoras eram gigantes do ramo da comunicação. O cara que ganhava este poder ou está moral em alguma delas era poderoso sim. E o êxito era o mérito promocional dele.
As gravadoras vendiam sonhos e o produtor era parte deste teatro.
Em quanto o vinil, CD e DVD duraram, este mercado jamais considerou o artista que estava ilustrado na capa, como fundamento da mídia, mas apenas objeto e meio de manipulação. O importante era o selo.
Por isto os contratos eram longos e duradouros, com multas astronômicas. A gravadora possuía ou ainda possui os direitos sobre as artes, o artista passava a ser um funcionário qualquer (faz o que eu mando, esquece o sabe, mas continue me entregando suas ideias) e o produtor ficava com a pressão e responsabilidade de fazer o som da banda/músicos sair conforme o mercado e as gigantes das telecomunicações exigiam. Por isto o produtor botava quente.
A gravadora era dona do artista, da música, do equipamento, da mídia e da produção. Ferrenhamente! Era função dele lapidar diamantes.
O produtor também lhe dava com clientes arrogantes e muitos acabavam agindo de forma arrogante.
Hoje é diferente. Tem opções. Há músicos gravando, produzindo em casa e vendendo suas músicas nas plataformas digitais. E consolidou também o produtor independente que antes era mal visto (mito criado pelas grandes gravadoras).
Hoje, o músico consolidado também tem condições de enviar seu projeto pronto as grandes gravadoras, por meio de seu produtor preferido.
A produção musical foi expandida e diluída pelo advento digital em vários tamanhos setores e formas.
Antes produzia, gravava, faziam clipes, divulgavam imagens, vendiam e promovia shows, radiodifusão e aparições na mídia.
Isto hoje está diluído em várias áreas independentes, podendo ser mais barato ou mais caro no final.
Antes o produtor escondia até a marca de seus equipamentos utilizados, hoje os caras dão cursos on-line por todo o planeta.
Ou seja, hoje existem outras vias.
Exatamente isso. Mas ainda hoje temos os figurões tratando artistas como lixo dentro de um estúdio
@@CanalCorredor5 Positivo! Ainda é muito lucrativo tratar o músico como empregado, ao invés de clientes.
Na verdade o músico é (ou deveria ser) um cliente das gravadoras.
É importante na hora de fechar contrato o músico entender isto e saber está diferença.
Escravizar por contrato esta no DNA das gravadoras.
Veja que a moda agora é comprar os fonogramas e direitos artísticos integrais de diversos músicos que se tornaram independentes, já aposentados. Isto em plena pandemia mundial. Milhões de dólares. 💵
Mas tem uma geração de artistas jovens que estão surpreendendo no quesito contrato e estão colocando eles no chinelo.
Aí fica difícil cancelar ou recomendar o cancelamento do artista sem dominar todas as áreas da trajetória profissional dele.
Todo mundo quer ganhar, se o cara vende shows, vende mídia, da audiência, tem carisma, mas cada um na sua, com início e fim, sem ser pisado por nenhum gigante, mesmo o gigante estando no negócio em alguma das fases.
Certamente com informações e experiências de escravidão de artistas antigos, fecham contratos pau-a-pau com as gravadoras/produtoras.
Mas a escravidão artística ainda está em plena vida.
Que podcast legal muito bom.
Está certíssimo
Tá certíssimo, produtor não tem que interferir na criação, tem que viabiliza-lá.
Concordo total com o Juba !
Disse tudo Mano!
Excelente comentário Juba! Conheci o Liminha pessoalmente, muito arrogante tem um pessímo caráter.
adorei a entrevista , e é isso aí mesmo oque eu acho tbm , nesse universo da música existe sim ,muito arrogância e muita gente se achando semideuses . excelente !
Grande verdade Juba, tudo é um conjunto
Juba foi super sincero
É fundamental um bom ambiente e confiança na hora de gravar.
Concordo plenamente , essas situações em estudio com produtores , são complexas . Existem n jeitos de expressar sua opinião . A falta de educação , prepotência , arrogância termina com qquer gravação. Abraços
Importante definição
sim!
Sempre uma aula de cultura musical !
Falou a verdade . A humildade faz parte da fama.
Quando possível veja a possibilidade de convidar Sérgio Beneveluto... PARABÉNS PELA OBRA DO CANAL !
Fala Ai! Esse esta na lista ❤️
Concordo mestre Juba
é. Aquela cena com Charles eu ainda vi no cinema, no sistema de audio do cinema... que horroroso aquilo! Aquele momento me tirou do filme e demorei pra voltar. Eu fiquei pensando: essa cena tá posta como se a gente tivesse que ter orgulho de uma postura assim. Como quem diz: ah, tá tudo bem! É de sentir vergonha...
Pois é ....
Eu gosto do trabalho do Liminha mas esse lado egocêntrico dele eu já ouvi de várias pessoas. Inclusive tem vários boatos de que ele gravava os instrumentos todos " na surdina" .
Com todo o respeito, gostaria de deixar um ponto de vista historico e ao mesmo tempo como fã, músico e produtor , visto naquela época. O Titãs não seria o que foi sem o Liminha. Ouvindo o Gavin falando que ele era muito novo e ainda não tinha o skill que precisava para o momento. Foi um fato isolado e depois de gravar ele recebe o carinho e abraço da banda e do proprio Liminha. A bateria eletronica, que tanto fez sucesso nos Titãs e depois foi implantada como default no som deles, partiu desse momento. Sabemos que muitas vezes um puxão de orelha vale muito, e esse foi fundamental e necessario naquele atual momento. Sem generalizar. Abs a todos.
Apoiado!
Até que apareceu, um pra falar uma verdade sobre esse tal liminha. Falou a pura verdade.
Parabéns juba com certeza educação é tudo de bom
Tive a sorte de gravar com músicos geniais. Quando perguntavam o q eu queria, não sabia nem o q dizer." Faça o q vc quiser, sei q vai ficar lindo".
Bacana
Falou tudo
Falou tudo!!!
Perfeita a colocação sobre o Liminha.
Falou TUDO E MAIS UM POUCO!!!
Fui ver o que o Juba fala, e como vão ler, não é bem assim..."Parece que o Liminha tava sendo grosso, mas depois eu ouvi a história toda, o próprio Charles admitiu que os conceitos que ele queria colocar não estavam 100% dominados, e isto estava atrasando muito a gravação, gerando uma cobrança forte da gravadora, pois tempo de estúdio é grana, vc já tem que chegar meio pronto, é complicado ajeitar tudo na hora. O stress já tava muito alto e os ânimos estavam abalados. O Lima foi duro, mas era o necessário, pq isso não era ensaio, era o produto já sendo finalizado. Quando ele reclama que parecia o Yes, não era pra podar, mas sim pq não era o conceito proposto, e não tava dando pra encaixar isso naquela altura. O grande erro mesmo é que os Titãs e outras bandas brasileiras tbm, não ensaiavam e estudavam o disco com dedicação total, como fazem as bandas internacionais, eles faziam isso junto com as turnês, ai fica difícil, pq tem estudar, praticar muito o conceito, não pensem que todo mundo chega e joga um negócio difícil numa música do nada, é preciso muito preparo senão não sai. Ele entendeu a crítica". Vanda Lotus disse isso, e acho que ela tem razão.
Fala Irmão. Tudo bem? Eu achei meio grosseiro mas como já sei como as coisas são ali nem me impressionei não ... A PLAP teve que invadir o Nas Nuvens pra Roubar os HD's e terminar em outro lugar... ED mota Tem horror a ele e outros tantos que amam e odeiam... O Liminha pra mim é FODA. O melhor mas acredito que a resultado final não pode ser mais importante do que o respeito dentro do estudio.
@@CanalCorredor5 concordo, em qualquer situação sempre poderá ocorrer erros e um ponto de vista diferente com relação a finalização de um trabalho, mas quando o próprio Charles afirma que o Liminha não está errado e que realmente ele estava fora do tom, vamos assim dizer, a impressão que fica é que o Juba teve em algum momento uma treta com o Liminha e aproveitou e falou o que falou, não estou defendendo o Liminha, nem julgando o Juba, mas fazendo uma simples constatação, e por eu vir de um meio em que realmente tempo é muito dinheiro, a Televisão e que não adianta ser amador, senão vc sai do Produto acho que é por aí sim, não rolou, troca, sem que isso signifique faltar com o respeito a alguém. Acho e penso que o primeiro interessado em ser respeitado é quem vai executar o trabalho, e esse cara sabe que se errar, sim, vai ser cobrado.
Desrespeito, falta de educação, arrogância, egocentrismo... O Juba foi perfeito e cirúrgico. Eu acrescentaria estrelismo, autoritarismo. Será que se fosse com o Gil ele ia usar o mesmo tom?
Concordo com a fala, vcs tem que ouvir o cantor e guitarrista (João Carlos Barros Por Telefone) esse disco é sensacional tem no RUclips músic , nas plataformas Digitais, depois vcs me falam
👏👏👏👏 perfeito Juba
A cena do Rock Anos 80 acabou por causa dos Egos.
Hoje eu percebo isso.
Perfeito....
O Ira! apresentou referências como The Jam e Stiff Little Fingers. E o Liminha queria que eles ouvissem Rush. Ahahahahahahahaha
Falou tudo 👏👏👏👏
Juba foi super relevante
Excelente.
isso se estende a professores musicais também. Desmotivadores profissionais
!!! É osso 🔧
Todo produtor e diretor tem que ter um controle emocional e saber lidar com pessoas, no mundo do cinema é mesma coisa, com o James Cameron dizem que é um cara bem difícil de trabalhar.
Produtor é importante porque tudo tem de ter uma direção. Mas sem o talento criativo dos músicos de nada teria de importa um produtor musical.