Excelente! Creio que a peça se refere a impotência do oprimido ante o opressor. Os dois primeiros esperam uma salvação de alguém tão poderoso como um deus. Operários enxergam o patrão de igual forma, e tem para com ele respeito e devoção. O escravo que carrega as malas tem toda possibilidade de fugir, mas falta-lhe coragem. Tanto assim, que a corda em seu pescoço é frouxa. O que ele espera do opressor é a compaixão, da mesma forma que certos operários se contentam com 5 a 10% de aumento se cumprirem o horário durante um ano. Observem que quando o escravo cai extenuado meio que de araque, esperando misericórdia e foi chutado, ele permanece deitado fingindo-se de morto. O "dono"dele pede que o levantem e acaricia seu rosto. Ele se recupera imediatamente após. Os diálogos que parecem irônicos são para mim profundos. Fala muito de Deus. A peça deixa claro que Godot -o capitalista opressor- é Deus, e que a maioria de nós ESPERA por um milagre divino. Mesmo quando o opressor perde toda sua potência e está cego, nem assim o escravo reage. A fome absurda que sofrem os dois primeiros personagens, não foi suficiente para tomar o vinho e o assado do opressor. Agradeceram os ossos revolvidos na areia. Os oprimidos entregam o chicote nas mãos do opressor. Chega né? A peça é inteligente demais para ser discutida por quem não associa as situações com base em Das Kapital de Karl Marx, e qualquer obra de Nietzsche ou mesmo à música de Chico Buarque "Bom conselho" onde tem uma estrofe que diz: -Tá provado, quem espera nunca alcança.
Esperar e não alcançar. Uma espera que não chega, uma não busca, um não retorno, uma não filosofia, uma não politica. Fora do tempo e espaço, novo tempo e espaço. O não carater. Da pagina em branco, surgem os novos desafios, as novas pinturas. M
O apresentador interrompe em partes desnecessárias, mas foi uma entrevista muito esclarecedora para quem esta começando a estudar a peça, obrigada.
Entrevista que expressa o contexto da época em que a peça foi escrita, além do enredo e análise de forma elucidativa. Muito bom!
Análise começa em 15:00
Excelente! Creio que a peça se refere a impotência do oprimido ante o opressor. Os dois primeiros esperam uma salvação de alguém tão poderoso como um deus. Operários enxergam o patrão de igual forma, e tem para com ele respeito e devoção. O escravo que carrega as malas tem toda possibilidade de fugir, mas falta-lhe coragem. Tanto assim, que a corda em seu pescoço é frouxa. O que ele espera do opressor é a compaixão, da mesma forma que certos operários se contentam com 5 a 10% de aumento se cumprirem o horário durante um ano. Observem que quando o escravo cai extenuado meio que de araque, esperando misericórdia e foi chutado, ele permanece deitado fingindo-se de morto. O "dono"dele pede que o levantem e acaricia seu rosto. Ele se recupera imediatamente após. Os diálogos que parecem irônicos são para mim profundos. Fala muito de Deus. A peça deixa claro que Godot -o capitalista opressor- é Deus, e que a maioria de nós ESPERA por um milagre divino. Mesmo quando o opressor perde toda sua potência e está cego, nem assim o escravo reage. A fome absurda que sofrem os dois primeiros personagens, não foi suficiente para tomar o vinho e o assado do opressor. Agradeceram os ossos revolvidos na areia. Os oprimidos entregam o chicote nas mãos do opressor. Chega né? A peça é inteligente demais para ser discutida por quem não associa as situações com base em Das Kapital de Karl Marx, e qualquer obra de Nietzsche ou mesmo à música de Chico Buarque "Bom conselho" onde tem uma estrofe que diz: -Tá provado, quem espera nunca alcança.
Sensacional!!!
Esperar e não alcançar. Uma espera que não chega, uma não busca, um não retorno, uma não filosofia, uma não politica. Fora do tempo e espaço, novo tempo e espaço. O não carater. Da pagina em branco, surgem os novos desafios, as novas pinturas. M
Coisa difícil muito dificil não entendi nada. Mas vou dar o nome de Godot para um touro meu porque eu achei bonito o nome Godot.
muito bom...........
5:00
thomas willian, já estamos em 5k
rsrsr
Sacanagem foi os 73 views, triste país.