Jones, isso é tão verdade, que sou graduado em direito e em nenhuma matéria da universidade a gente teve contato com algum autor que falasse das ciências sociais brasileiras. Nem os liberais a gente foi incentivado a ler, foram 5 anos sendo treinado a virar uma máquina de repetir lei e código, sem nenhum debate estrutural sobre qual é a função do direito e qual é a sua posição frente as diversas dinâmicas sociais.
Tenho de discordar, camarada. Também sou formado em direito. As matérias não estritamente jurídicas, chamadas propedêuticas, ensejavam uma leitura mais acurada. Quer em antropologia jurídica, quer em sociologia jurídica, quer em filosofia jurídica. Inclusive, em filosofia jurídica, um dos nomes da bibliografia recomendada era o Alysson Mascaro. Talvez a grade curricular da faculdade que cursei seja a exceção, não a regra. Mas fato é que há sim essa leitura do social, quer pelo viés liberal ou não.
@@GabrielPossamai No meu caso, as leituras mais generalistas do curso se resumiram aos clássicos que a gente é incentivado a ler já no Ensino Médio. John Locke, Rousseau, Montesquieu e etc...
Faço coro ao seu comentário, camarada! Fiz Ciência contábeis, em tese é uma ciência social, mas em nenhum momento do curso tivemos essa discussão, é tudo sobre tecnicismo e como fazer correto a burocracia para fazer a roda girar. E enquanto estivermos sob a égide do capitalismo essa será a estrutura e modelo da educação formal.
Jones, mostrei o seu vídeo do debate com o kim para minha avó, uma senhora extremamente mente fechada e muito conservadora, ela refutou muitos pensamentos políticos que tinha e elogiou, como nunca vi antes, você. Infelizmente essa visao política que você propõe exige muita vivência e estudo (principalmente vivência), muitas pessoas continuam com o pensamento conservador pois não se abrem para a real vivência do mundo e do coletivo. Muita prosperidade para você e para o canal! Tmjjjj vc é foda!
o ponto forte do caba é esse, na minha opinião. Dá a crítica real, na sua luta, irrefutavel, mas não de dá uma rasteira desmobilizante. Te aponta a saida. Marxismo é uma delícia.
@@rogeriosouza_0 me inspiro muito nessa ideia dele, tanto é, que meu TCC analisa a dependência e a desindustrialização. É um chamado pra pensar o Brasil e transformá-lo
Enquanto a China usa a dívida como poder catalizador de desenvolvimento industrial, nós aqui no Brasil utilizamos a dívida para entregar o valor do nosso trabalho para os gringos.
Tenho falado, sempre que possível, que os grandes e estruturais debates sobre educação emancipatória reside na década de 80. Esse vídeo vai me ajudar muito no desenvolvimento desta hipótese. Obrigado.
incrível como o jones consegue ser extremamente acadêmico, técnico e em nenhum momento parece que ele ta inventando palavras pra parecer inteligente, eh possível entender absolutamente tudo q ele fala de uma forma didática. incrível teu trabalho, que vc cresça mais e mais
senhoras e senhores, é impressão minha ou no canal do jones ficamos informados sobre o que há de mais moderno em termos de teorização e pesquisa dos estudos sociais em ambito internacional? jones fala umas coisas q me faz pensar que o lula devia estar assistindo TODOS esses videos com um caderninho anotando tudo! que acham disso?
Ótimo vídeo, Jones! Entrei na graduação em História em 2004, saí da graduação em História em 2008 e continuo sem saber minimamente questões básicas de economia. Até cheguei a cursar uma disciplina eletiva, mas larguei no meio do caminho.
Tem um momento no livro do Rouanet que você mostrou em que ele comenta algo curioso. Em algum momento, se faz um estudo que chega a conclusão de que crianças pobres que estudam em escolas públicas tem performance cognitiva pior que suas contrapartes de classe média que estudam em escolas em bairros melhores. E ai ele comenta que, ao invés de isso nos levar a uma discussão sobre o papel da pobreza no subdesenvolvimento do gênero humano e na infância, as pessoas passaram a criticar essa pesquisa por supostamente ignorar o "conhecimento alternativo" que a criança pobre tinha - que ela secretamente tinha muitos saberes que vem de seu cotidiano, e que era incorreto dizer que ela tinha uma performance cognitiva baixa. Isso ao meu ver é um microcosmo do verdadeiro impulso das teorias da pós modernidade - tomar, em muitos momentos, algo que é resultado do sistema capitalista e essencializar em uma suposta exaltação da "alteridade" ou algo do tipo. Sai de cena a anticolonialidade (que lutava contra o obscurantismo, o tribalismo e buscava soberania completa) e entram as analises do decolonial (que tentam resgatar a "beleza do saber do colonizado" que muitas vezes se resume a uma essencialização de uma caricatura estética das sociedades pre-coloniais). Sai o debate do colonialismo cultural e intelectual e entram as odes a um suposto cosmopolitismo (que trata como suspeito você querer analisar qualquer fenomeno sem a referência de algum francês na moda no momento). Sai o comprometimento com as causas políticas e entram as teorias do devir, o tornar-se irreconhecivel, rizomatico e afins. Sai a batalha pela dignidade do gênero humano em todos os cantos do planeta e entra a postura anti-humana, que só enxerga dogmatismo e conservadorismo em qualquer tipo de batalha pela humanidade. No fim, muito das teorias da pós modernidades (conscientemente ou não) servem para que se olhe para as condições de miséria do povo sob o capitalismo e, fingindo uma crítica, pedir para que vejam tudo de ruim como, secretamente bom.
PS: a coisa mais irritante das teorias pós modernas não é nem seu eurocentrismo, mas sua tendência a esconder dito eurocentrismo atrás de uma pretensa vontade de "dar voz ao outro". Então se crítica Marx como somente mais um elo de uma tradição europeia iluminista, se cita um punhado de ditados africanos e chineses (junto com reacionários como Heidegger e Nietzsche, que tem uma lavagem insana para serem vistos como esses pensadores da alteridade) e se finge que o pós modernismo fala pelo argelino, pelo indiano, pelo chinês, etc.
O seu comentário é irretocável e merecia ampliar o debate! Como professor de escola pública da periferia de Brasília posso atestar que essa falácia da suposta crítica pós-moderna fundamenta práticas institucionais que debilitam o trabalho efetivamente pedagógico/científico dos professores e relativiza tudo, como se estudantes desestimulados pela falta de perspectiva de vida não aprendessem por alguma "falha" na técnica da prática em sala de aula, não por estarem matando aula, mexerem deliberadamente em celular o tempo todo em sala, etc. Estamos envernizando a regressão civilizacional com palavras bonitas da moda.
Que vídeo incrível! No fim, ficou a bola kikando... Cadê esse curso introdutório à economia política aí? Podia juntar vc, Humberto e Decache pra fazer esse curso aí, pede ajuda pro nosso Engels na produção rs
Ou a pessoa é pós-moderna ou ela é marxista-leninista. Quem defende a pós-modernidade tem uma compreensão completamente equivocada dos conceitos de razão e verdade, algo essencial para a tradição do socialismo científico.
Eu espero que com o crescimento da esquerda radical volte essa tradição de debate econômico como sendo central para a militância e processo revolucionário.
O senhor está coberto de razão!! Venderam a ideia que o Brasil já poderia entrar na faculdade sem ter feito o ginasial!! E abraçaram essa ideia com tudo!!
Jones, sou formado em física, ao longo de toda minha graduação ouvia dos meus professores as capacidades tecnológicas alcançadas pelo estado da arte do conhecimento em física no mundo, mas em nenhum momento discutiam a possibilidade, ou a impossibilidade, de se aplicar esses conhecimentos aqui, em nossas indústrias. E os alunos sempre desinteressados, aceitando quase que conformados, que não consiguiram trabalhar como pesquisadores, apenas como professores.
Olá jones boa noite, jones achei importantíssimo sua crítica sobre a economia ser algo muito sério pra esta nas mãos dos economistas, você poderia me da um norte sobre o assunto?, como um leigo como eu pode começar a estudar e entender economia sobre o prisma do desenvolvimento nacional pra superar a dependência?. Tem obras como livros, páginas ou canais, enfim um norte pra começar. Agradeço e parabéns pelo trabalho, sempre junto aqui com você ✊️.
Gostaria muito de ver um bate papo do Jones com o Miguel Nicolelis falando sobre reindustrialização, educação e ciência no Brasil. Certeza que seria excelente.
Esse é um dos melhores vídeos doa últimos dias. Eu discutia justamente essa questão em função o episódio ocorrido na UFMA, sobre o evento da pós graduação. A questão da noção de liberdade também passou por um processo percepção e conceito em função do ideário pós-moderno vindo da metrópole. Tem uma artista que tem um trabalho muito interessante, inclusive está defendendo ele no centro nervoso e intelectual ( França) , quena minha opinião é um questionamento mesmo desse pensamento eurocêntrico. O nome dela é maira e a performance chama macacada.
Jones, venho acompanhando sua evolução, e não falo do físico, rsrsrs, falo do ponto de vista intelectual e retórico. E sim, temas, debates e conceitos como Imperialismo, Dependência, Soberania, etc, foram abandonados dentro e fora da Academia e estamos colhendo os frutos disso hj em dia. Do mais concordo contigo, os intelectuais (em sua maioria franceses) dos anos 1980 e além, falavam da pós-industrialização falando a partir do Ocidente "desenvolvido" e não aqui da Periferia do Sistema. Mas é aquilo que o Guerreiro Ramos dizia, se não me engano em algum artigo que ele publicou pra "Cuadernos Políticos" da UNAM (Universidade Nacional do México) qnd ele estava exilado nos Estados Unidos durante a Ditadura Empresarial-Militar. O grande problema da nossa intelectualidade é que ela faz uma importação acrítica de tudo que venha de fora e acha que isso se aplica à nossa realidade. Darcy Ribeiro acusava a mesma coisa, fosse dos pós-estruturalistas, dos weberianos e até mesmo dos marxistas vulgares. Existe uma ignorância gigante sobre a realidade brasileira, em especial da Economia, mas não só dela, como tbm o Brasil continua virando as costas pra América Latina, pra África e pra Ásia, se identificando qs sempre com o q se produz em Sorbonne, Harvard ou Oxford. Porém é precisa salientar um ponto. O Brasil, assim como os outros 2 "gigantes" latinos, Argentina e México, sofreram tbm com um duro processo de Desindustrialização desde a década de 1980. Porém ela não foi a mesma da Europa. A Europa de desindustrializou pq fez outsourcing de parte substancial do parque industrial de suas multinacionais num primeiro momento aqui pra AL e num segundo momento pro Leste da Ásia. Sim, eles perderam competitividade fosse pros Estados Unidos, fosse pro Japão e mais recentemente pra China, Índia e Coreia do Sul, mas em parte isso é fruto que eles próprios colheram e ainda sim a Alemanha, a França e o Reino Unido mantiveram a parte mais "inovadora" e intensiva tecnologicamente nas suas matrizes, bem como elas ainda acumulam o grosso dos lucros provenientes de seus parques além-mar. Isso de maneira alguma aconteceu de fato aqui na América Latina, onde qs td nossa industrialização dependia do outsourcing dessas multinacionais gringas e tbm de grandes empresas estatais hj em dia totalmente ou em boa parte privatizadas. A China, a Índia e a Coreia do Sul aprenderam com nossos erros e souberam fazer uma Substituição de Importações que garantisse o acesso às patentes e qnd ñ tinham acesso a isso eles simplesmente iam lá e faziam tecnologia reversa, rsrsrs. Nossas classes dominantes, mt pelo contrário, ficaram de quatro e entregaram td e aceitaram de bom grado se readequaram à nova DIT como exportadoras de commodities, compradores e revendedoras de quinquilharias e especuladoras da orgia financeira e da renda da terra em troca de terem sua supremacia local garantida pelas velhas potências imperialistas do Ocidente.
Verdade. A esquerda que deve propor as reformas. Em 2017, quem fez a reforma trabalhista infelizmente foi a direita no governo temer. Não podemos perder essas oportunidades
Cara, o Jones doutorando passando pelos perrengues de todo doutorando é daora, porque ele fala exatamente o que a gente pensa: pô, essa ideia pro artigo de conclusão tava boa, mas a execução foi uma merda
Caro Jones, Primeiro, queria expressar minha admiração pelo seu trabalho. Acompanho seus vídeos regularmente e considero eles muito enriquecedores, mas gostaria de propor um comentário construtivo a respeito de alguns pontos levantados em sua crítica ao pós-modernismo. Em um de seus vídeos anteriores, você mencionou algo bastante importante: ao criticar uma teoria, é essencial abordar os melhores autores dessa corrente, o que acredito que poderia ser considerado de forma mais destacada no vídeo. Começando pela questão inicial que você levantou sobre se os pós-modernos escrevem ou não sobre uma sociedade pós-industrial, acredito que é fundamental trazer à tona a relevância de autores como Foucault e Deleuze, que são intelectualmente mais influentes do que Jean-François Lyotard, por exemplo, que foi mencionado. Foucault, ao tratar de temas como a disciplina, a história da sexualidade e a sociedade disciplinar, refere-se a uma sociedade que construiu instituições como escolas, prisões e manicômios, o que caracteriza uma realidade muito anterior à sociedade pós-industrial. Portanto, ao tomar Foucault como exemplo, podemos contestar a noção de que o pós-modernismo se refere exclusivamente a uma sociedade pós-industrial. Outro ponto relevante é a questão do Sistema Único de Saúde (SUS), que você frequentemente associa ao papel dos comunistas, o que de fato é crucial. Entretanto, é igualmente importante destacar que a reforma psiquiátrica no Brasil e os dispositivos de saúde mental do SUS têm uma forte ligação com teorias pós-modernas. O conceito de territorialização e desterritorialização de Deleuze e Guattari, por exemplo, é central para a compreensão da alienação social presente no tratamento da loucura. O enfoque na reconstituição dos laços comunitários e a rejeição de abordagens manicomiais alienantes são fundamentos da atuação do SUS nesse campo, o que se alinha com teorias pós-modernas, mostrando que não se trata aqui de uma discussão meramente pós-industrial. No que diz respeito ao desejo e à exploração do proletariado, conceitos ditos "pós-modernos" como a militarização dos corpos é uma questão muito importante. A conformação social dos corpos, como nas favelas, onde a polícia militariza os corpos, é um exemplo da sociedade disciplinar em ação, e mais uma vez, não se refere a uma sociedade pós-industrial. No contexto de O Anti-Édipo, Deleuze e Guattari buscam introduzir a questão do desejo no marxismo, como uma resposta à militarização das ciências humanas que você também critica na ciência soviética. Assim, não podemos reduzir o debate ao pós-industrial, pois os autores estão respondendo a questões históricas e estruturais de sua época. É também pertinente considerar o que você menciona sobre o surgimento do pós-modernismo na Europa Ocidental, especialmente após a industrialização. No entanto, ao observar o debate de Foucault sobre disciplina e o poder soberano, notamos que ele se refere à transição de um poder soberano para um poder disciplinar, o que é essencial para a proletarização. Esse processo de individualização através da disciplina precede o que Deleuze descreve como sociedade de controle, que transcende a industrialização, e nos leva à fragmentação dos sujeitos no capitalismo contemporâneo. Essa discussão vai além da caracterização de uma simples sociedade pós-industrial e se aprofunda em como o capitalismo aproveita essas transformações. Ao abordar o desejo como transbordamento, em oposição à ideia de falta em Lacan, Deleuze critica o papel que a falta desempenha no capitalismo. Quando o desejo é visto como falta, ele abre espaço para o consumo suprir essa carência, perpetuando a lógica capitalista. Em O Anti-Édipo, no entanto, o desejo é um transbordamento que desafia essas fronteiras, permitindo uma crítica ao consumismo, algo que também dialoga diretamente com o marxismo. Além disso, é importante não desconsiderar o impacto do pós-modernismo na antropologia, especialmente na chamada virada ontológica. A crítica que você faz ao pós-estruturalismo poderia ser estendida ao próprio Lévi-Strauss, que representava uma visão sobre as "Estruturas elementares" sobre os povos não ocidentais. O pós-modernismo, ao contrário, propõe a simetria, permitindo que os próprios povos expressem suas cosmologias e suas narrativas, o que tem profundas implicações para a antropologia contemporânea. Isso reflete uma tentativa de superar a visão colonialista e eurocêntrica que caracterizava o pensamento anterior. Outro ponto que me chamou atenção foi sua menção de que não há ruptura no modo de produção. Para autores como Deleuze, o modo de produção está intimamente ligado ao inconsciente, e o capitalismo consegue sobreviver por meio de rupturas contínuas nessa esfera. O inconsciente é colonizado, nossos desejos são colonizados, e é justamente nesse ponto que vertentes do pós-modernismo oferecem uma contribuição significativa ao debate marxista. Através dessa leitura, vemos que a crítica à colonização é também uma crítica ao capitalismo que penetra até o nível inconsciente. Por fim, você conclui seu vídeo com uma crítica ao intelectual branco que desconhece o povo, o que ironicamente é uma crítica central do pós-modernismo ao estruturalismo. Essa mesma crítica, que você utiliza para atacar o pós-modernismo, na verdade, foi uma das principais armas do pós-estruturalismo contra a tradição estruturalista na antropologia. Diversas vertentes do mal chamado "pós-modernismo" são vazias e rasas, assim como várias vertentes do marxismo. Procurei apenas ressaltar um ponto que concordei já com você, de quando criticar uma teoria, criticar os melhores. Espero que esses pontos possam contribuir para enriquecer o debate e esclarecer algumas questões levantadas. Agradeço por seu trabalho e pela oportunidade de refletir sobre essas discussões.
Me pergunto se não há como, pulando a parte da industrialização, não sermos pós-industriais? Pós-modernismo também não se limita ao pós-industralismo, ele debate a globalização, fragmentação da identidade, a posição de "verdade" do conhecimento em relação ao poder. Argumentar que o pós-modernismo pautou o debate brasileiro impedindo a industrialização me parece uma falácia. Os motivos da não industrialização são diversos e parece um tanto absurdo colocar na conta do pós-modernismo a nossa incapacidade de priorizar problemas internos mais urgentes. Tenho impressão no video, que o autor procura dizer o que ele gostaria que o pós-modernismo tivesse debatido ao invés de refletir sobre, talvez, as incompatibilidades teoricas com o marxismo ou até aproximações. E como o amigo comentou acima, toda corrente teorica tem suas vertentes vázias, por isso a critica precisa ser feita ao que há de mais avançado na teoria. Esse debate no fundo é bastante inocuo, os liberais não leem Marx, os marxistas não leem os pós-modernos, e assim ficamos na briga por quem esta com "A verdade" independente da realidade.
Mto bom! Qndo a vivência real da massa brasileira e o conhecimento intelectual se encontram eh irrefutável! Pro Mundo dar certo o Brasil vai ter q dar certo como disse Darcy Ribeiro.
Velho, fico nessa mesma pilha assistindo o Jones... hoje comentei com meus alunos acerca de uma passagem do vídeo dele de ontem e os recomendei que o assistissem no tempo livre. Jones é o que o Brasil produziu de melhor nos últimos 30 anos
Muito bom!!! Publique o artigo, camarada, por favor!!! Precisamos levantar esse debate dentro das universidades também. Isso se desdobra em muitos outros aspectos!!!
Eu sempre vou bater na tecla de que o pós modernismo não é compatível com o leninismo, portanto, alguns camaradas deveriam tomar cuidado com o que defendem e com quem colam. Ou você é pós moderno ou você é marxista leninista, os dois não dá...
Concordo plenamente. Não tem como defender marxismo sem aceitar que existe verdade objetiva. Isso de que "só existem narrativas" é incompatível com quem tá defendendo a verdade da realidade material histórica e dialética.
Excelente argumento, camarada. Essa questão do estado atual específico da nossa colonização perante a "pós-modernidade" também inclui as importações culturais, que constroem um ideal coletivo onde a população se subjuga aos interesses dos sistemas industriais externos, perpetuando a nossa desindustrialização. O tema definitivamente merece um artigo, quiçá um livro, com linguagem mais acessível para a população. Tudo no seu tempo
Na minha área de atuação (psicologia/psicanálise) se você falar que os fatores sociais são econômicos e materiais é capaz de alguém começar a chorar e outro dizer que tudo é uma questão de linguagem/simbólico, etc. Isso é o normal e eu acho péssimo, forma um bando de gente que acha que dá pra fazer análise macro baseado em conceitos psicológicos e psicanalíticos, não é a toa que quase ninguém na área clínica se enxerga enquanto trabalhador(a)
não sei não... ando vendo por aí se espalhando a idéia de como remédios ligados a saúde mental como depressão e TDAH são apenas catalisadores do conformismo da vida contemporânea dentro do capitalismo. nesse ponto os profissionais e pesquisadores dessa área tem o potencial de colaborar com a revolução brasileira, não acha?
@@GSN_00 o proprio rafael se baseia somente na evolucao de darwin pelo visto kakakaka nunca foi a fundo em filosofia da biologia.. em estudar genetica, epigenetica kkkkk ai ele acha q falar de “linguagem” como lacan fez é tolice. Vai vendo!
Eu não conheço 1 amigo meu que tenha formado em TI na FEDERAL que não esteja 1. Ganhando em outra moeda e morando no exterior e 2. Ganhando em outra moeda e morando no Brasil. Não existir indústria de TI no Brasil de ponta - para alunos formados em uni publica, com capacidade de desenvolver algoritmos complexos e otimizados, ocuparem posições de trabalho. Só existe peão aqui no BR. Aí a maioria vai pra fora (não só Big Techs de fora, mas start ups e empresas médias de fora também). O Brasil exporta SILÍCIO pra caralho, mas pergunta a quem interessa manter esse silício no Brasil e produzir tecnologia? Eu sei o que vão argumentar - que os segredos de software e arquitetura são todos dos EUA, mas porra, NEM BRIGAR? Nem disputar a tecnologia? A gente é colônia e pronto, é isso? É pra aceitar? Não achei os dados de silício, mas achei os dados de lítio (que também é usado em bateria e tecnologia): Em 2023 uma multinacional canadense extraiu 270 mil toneladas de lítio aqui do Brasil. Em 2023, a CBL tinha planos de exportar 40 mil toneladas por ano. Pra se ter uma ideia, como não exportamos o suficiente, eles vem aqui e tomam, prq eles tem maquinaria para explorar mais rápido. Tem noção do BURACO que se tornou o Brasil???
Mas para mudar isso, acabaria entrando em um outro tema que o Jones costuma sempre falar também, que é a questão do orçamento público e o teto de gastos. Como realizar esses investimentos com teto de gastos e o mercado pressionando?
Eua e Europa focaram em P&D, propriedade intelectual e no desenvolvimento de produtos e serviços de maior complexidade e valor agregado, enquanto liberaram o capital de menor complexidade para extrair mais valia na periferia e depois remeter os lucros para o centro. O problema é que é difícil manter todo mundo empregado só nesses setores mais sofisticados e agora ainda competir com alguns países da periferia que ousaram não ficar apenas na produção do básico e também decidiram entrar na brincadeira de se desenvolver produzindo bens e serviços sofisticados e de maior valor agregado.
Uma excelente especificação do que nos levou a esse atraso técnico lógico e em consequência disso também social e político. A pergunta que eu faço professor, o Brasil tem jeito?
@@vanlime4326 O problema de afirmar esse vira-latismo é que o Brasil é tal como qualquer outro país. Ele não é excepcional no sentido que não dá para "resolver" as coisas aqui. Se dá para resolver as coisas em qualquer lugar do mundo, por que não no Brasil? Claro que não é tão simples assim, mas em essência é isso. Não precisa de vira-latismo.
Jones, sou estudante de Design gráfico e falamos mto de modernidade e pós modernidade na faculdade, eu ainda fiz optativas sobre pq me interesso mto no assunto, e NENHUM professor meu introduziu essa visão que agora vendo seu vídeo, obrigada por fazer esse trabalho formativo no youtube, você é demais!
Jones, como é bom ver você abordando esse tema. É incrível como dentro da academia a ideia do pós indústrial é um paradigma dominante. Escrevi minha dissertação e tem um capítulo todo tentando mostrar como essa coisa do pós industrial é falsa, enganosa. Mas, na minha área, sou praticamente um alienígena, é super difícil aceitarem esse fato
Muito importante o debate. Infelizmente, muitos, mesmo na esquerda mais radicalizada, replicam esse discurso pós-moderno e, pior ainda, o fazem como se estivessem sendo críticos e muito inteligentes. A razão e principalmente o conceito de verdade precisam ser defendidos.
O golpe de 1964 e 21 anos de ditadura empresarial-militar não foram suficientes para enterrar de vez a ilusão desenvolvimentista? Não existe desenvolvimentismo possível num país de capitalismo dependente e subdesenvolvido sem que haja uma revolução e a tomada do poder.
Eu não sou acadêmico, mas já trabalhei bem próximo de diversas industrias e o AUMENTO DA COMPLEXIDADE com a era da Informação, então... Nunca houve esse mundo pós-industrial. Sei lá, esse povo parece nunca pisou numa fábrica kkkkk
concordo, mas a china se tornou uma das mais poluidores do mundo e contribuiiu pra crise climatica . como vamos superar a dependência sem destruir o clima?
Ótimo vídeo, traz muito pro debate, e é fundamental que o debate econômico seja trazido à tona para que a gente não perca de vista o que nos torna marxista. Porém o debate sobre pós modernismo necessita passar pela filosofia, o que eu compreendo que você não traga porque nunca foi seu objeto de estudo, mas quem realiza muito bem esse debate aqui no youtube é justamente alguém que você e cia fingem não existir, que é o Pedro Ivo.
Lembro que minha "introdução" ao debate político se deu num momento extremamente despolitizante: facebook entre 2014 e 2017. A impressão era que o Brasil tinha superado suas contradições fundamentais, e só estávamos lidando com resquícios da era colonial, e que a ditadura foi uma merda, mas era passado (foi uma "ditabranda"). O que tinha de liberal esquerdista canalha e oportunista com teses furadas, sendo anti-comunista sem falar de comunismo, não era brincadeira.
Com a submissão dos governos europeus à agenda estadunidense de rompimento de relações comerciais com a Rússia, em função da guerra da Ucrânia, a desindustrialização da Europa está dando seu passo adiante. Um exemplo: com o gás russo barato sendo substituído pelo gás estadunidense caro, a indústria alemã está falindo e as plantas industriais das grandes corporações alemãs estão sendo transferidas para a ... Ásia!
Jones, isso é tão verdade, que sou graduado em direito e em nenhuma matéria da universidade a gente teve contato com algum autor que falasse das ciências sociais brasileiras. Nem os liberais a gente foi incentivado a ler, foram 5 anos sendo treinado a virar uma máquina de repetir lei e código, sem nenhum debate estrutural sobre qual é a função do direito e qual é a sua posição frente as diversas dinâmicas sociais.
"Sem independência econômica não existe independência política" (Getulio Vargas)
Não é bem por aí não, também sou do Direito, e até libertário eu tive que ler. A alienação é grande, mas não chega à tanto.
Tenho de discordar, camarada. Também sou formado em direito. As matérias não estritamente jurídicas, chamadas propedêuticas, ensejavam uma leitura mais acurada. Quer em antropologia jurídica, quer em sociologia jurídica, quer em filosofia jurídica. Inclusive, em filosofia jurídica, um dos nomes da bibliografia recomendada era o Alysson Mascaro. Talvez a grade curricular da faculdade que cursei seja a exceção, não a regra. Mas fato é que há sim essa leitura do social, quer pelo viés liberal ou não.
@@GabrielPossamai No meu caso, as leituras mais generalistas do curso se resumiram aos clássicos que a gente é incentivado a ler já no Ensino Médio. John Locke, Rousseau, Montesquieu e etc...
Faço coro ao seu comentário, camarada! Fiz Ciência contábeis, em tese é uma ciência social, mas em nenhum momento do curso tivemos essa discussão, é tudo sobre tecnicismo e como fazer correto a burocracia para fazer a roda girar. E enquanto estivermos sob a égide do capitalismo essa será a estrutura e modelo da educação formal.
Como é bom ser materialista 😊
Demaisss
Viva Orthostat, viva o underground!!! Cemitério dos Vivos presente. Feliz de te ver por aqui, camarada 😊
Jones, mostrei o seu vídeo do debate com o kim para minha avó, uma senhora extremamente mente fechada e muito conservadora, ela refutou muitos pensamentos políticos que tinha e elogiou, como nunca vi antes, você. Infelizmente essa visao política que você propõe exige muita vivência e estudo (principalmente vivência), muitas pessoas continuam com o pensamento conservador pois não se abrem para a real vivência do mundo e do coletivo. Muita prosperidade para você e para o canal! Tmjjjj vc é foda!
A sua vó refutou o Jones?
@@Cale.grafico Acho que ele quis dizer que ela "refutou" ela mesma. A frase ficou estranha, mas não faz sentido se não for isso kkkkk
@@Cale.grafico não, ela refutou as próprias convicções.
Isso não é um vídeo, É UM CHAMADO!!!
Adoro vídeos com esses temas
o ponto forte do caba é esse, na minha opinião. Dá a crítica real, na sua luta, irrefutavel, mas não de dá uma rasteira desmobilizante. Te aponta a saida. Marxismo é uma delícia.
@@rogeriosouza_0 me inspiro muito nessa ideia dele, tanto é, que meu TCC analisa a dependência e a desindustrialização. É um chamado pra pensar o Brasil e transformá-lo
Enquanto a China usa a dívida como poder catalizador de desenvolvimento industrial, nós aqui no Brasil utilizamos a dívida para entregar o valor do nosso trabalho para os gringos.
pedro ta igual cachorro vendo frango de paderia girar kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Tenho falado, sempre que possível, que os grandes e estruturais debates sobre educação emancipatória reside na década de 80. Esse vídeo vai me ajudar muito no desenvolvimento desta hipótese. Obrigado.
Só no título o Pedro Ivo já começa a salivar. Já vou até deixar o canal do Pedro em outra aba pra ver quando ele abrir live
Pensei exatamente a msm coisa. Adoro quando Jones e Ivo trabalham juntos pra afundar o pós-modernismo 😂
Mas tem um tal de Daniel Cidade que está bufando. 😆
@@000KHs qual o link do canal dele?
@@Welingtube ateuinforma
Pedro dá pulos de alegria rsrsrs
incrível como o jones consegue ser extremamente acadêmico, técnico e em nenhum momento parece que ele ta inventando palavras pra parecer inteligente, eh possível entender absolutamente tudo q ele fala de uma forma didática. incrível teu trabalho, que vc cresça mais e mais
todo mundo que se diz de esquerda no Brasil deveria ver esse vídeo e no mínimo parar pra refletir. incrível trabalho Jones!
Vim de indicação do Pedro
senhoras e senhores, é impressão minha ou no canal do jones ficamos informados sobre o que há de mais moderno em termos de teorização e pesquisa dos estudos sociais em ambito internacional? jones fala umas coisas q me faz pensar que o lula devia estar assistindo TODOS esses videos com um caderninho anotando tudo! que acham disso?
Gigante Maxuel. Além de botar na tela, ainda revisa artigo
Ótimo vídeo, Jones! Entrei na graduação em História em 2004, saí da graduação em História em 2008 e continuo sem saber minimamente questões básicas de economia. Até cheguei a cursar uma disciplina eletiva, mas larguei no meio do caminho.
Tem um momento no livro do Rouanet que você mostrou em que ele comenta algo curioso. Em algum momento, se faz um estudo que chega a conclusão de que crianças pobres que estudam em escolas públicas tem performance cognitiva pior que suas contrapartes de classe média que estudam em escolas em bairros melhores. E ai ele comenta que, ao invés de isso nos levar a uma discussão sobre o papel da pobreza no subdesenvolvimento do gênero humano e na infância, as pessoas passaram a criticar essa pesquisa por supostamente ignorar o "conhecimento alternativo" que a criança pobre tinha - que ela secretamente tinha muitos saberes que vem de seu cotidiano, e que era incorreto dizer que ela tinha uma performance cognitiva baixa.
Isso ao meu ver é um microcosmo do verdadeiro impulso das teorias da pós modernidade - tomar, em muitos momentos, algo que é resultado do sistema capitalista e essencializar em uma suposta exaltação da "alteridade" ou algo do tipo.
Sai de cena a anticolonialidade (que lutava contra o obscurantismo, o tribalismo e buscava soberania completa) e entram as analises do decolonial (que tentam resgatar a "beleza do saber do colonizado" que muitas vezes se resume a uma essencialização de uma caricatura estética das sociedades pre-coloniais). Sai o debate do colonialismo cultural e intelectual e entram as odes a um suposto cosmopolitismo (que trata como suspeito você querer analisar qualquer fenomeno sem a referência de algum francês na moda no momento). Sai o comprometimento com as causas políticas e entram as teorias do devir, o tornar-se irreconhecivel, rizomatico e afins. Sai a batalha pela dignidade do gênero humano em todos os cantos do planeta e entra a postura anti-humana, que só enxerga dogmatismo e conservadorismo em qualquer tipo de batalha pela humanidade.
No fim, muito das teorias da pós modernidades (conscientemente ou não) servem para que se olhe para as condições de miséria do povo sob o capitalismo e, fingindo uma crítica, pedir para que vejam tudo de ruim como, secretamente bom.
PS: a coisa mais irritante das teorias pós modernas não é nem seu eurocentrismo, mas sua tendência a esconder dito eurocentrismo atrás de uma pretensa vontade de "dar voz ao outro". Então se crítica Marx como somente mais um elo de uma tradição europeia iluminista, se cita um punhado de ditados africanos e chineses (junto com reacionários como Heidegger e Nietzsche, que tem uma lavagem insana para serem vistos como esses pensadores da alteridade) e se finge que o pós modernismo fala pelo argelino, pelo indiano, pelo chinês, etc.
O seu comentário é irretocável e merecia ampliar o debate!
Como professor de escola pública da periferia de Brasília posso atestar que essa falácia da suposta crítica pós-moderna fundamenta práticas institucionais que debilitam o trabalho efetivamente pedagógico/científico dos professores e relativiza tudo, como se estudantes desestimulados pela falta de perspectiva de vida não aprendessem por alguma "falha" na técnica da prática em sala de aula, não por estarem matando aula, mexerem deliberadamente em celular o tempo todo em sala, etc. Estamos envernizando a regressão civilizacional com palavras bonitas da moda.
Descreveu boa parte do que sinto pelo pós-modernismo há um bom tempo. Muito zika
esse comentário é perfeito, vou até printar
Esse pra mim foi um dos melhores vídeos dos últimos tempos. Muito obrigado por organizar de forma tão didática um conteúdo tão importante!
Gostei muito do vídeo, Jones. Não deixou de falar da conjuntura atual, mas dentro do tema proposto.
Obrigado pela iluminação
Jones, muito obrigada pelo compromisso com nossa luta.
Jones, a única voz que tem a coragem de denunciar os desmandos de um governo que abraçou o neolibelarismo e se diz dos trabalhadores, quanta ironia...
Manda esse video pro Gaiofato, ele tá precisando
kkkkk
Que vídeo incrível! No fim, ficou a bola kikando... Cadê esse curso introdutório à economia política aí? Podia juntar vc, Humberto e Decache pra fazer esse curso aí, pede ajuda pro nosso Engels na produção rs
Seria perfeito
Ou a pessoa é pós-moderna ou ela é marxista-leninista. Quem defende a pós-modernidade tem uma compreensão completamente equivocada dos conceitos de razão e verdade, algo essencial para a tradição do socialismo científico.
avisa pro gaiofato
Um dos MELHORES VÍDEOS do canal! Excelente!
Eu espero que com o crescimento da esquerda radical volte essa tradição de debate econômico como sendo central para a militância e processo revolucionário.
O que o Brasil exporta de matéria prima, importa de ideias idiotas do norte global. Excelente reflexão, Jones!
O senhor está coberto de razão!! Venderam a ideia que o Brasil já poderia entrar na faculdade sem ter feito o ginasial!! E abraçaram essa ideia com tudo!!
Jones, sou formado em física, ao longo de toda minha graduação ouvia dos meus professores as capacidades tecnológicas alcançadas pelo estado da arte do conhecimento em física no mundo, mas em nenhum momento discutiam a possibilidade, ou a impossibilidade, de se aplicar esses conhecimentos aqui, em nossas indústrias. E os alunos sempre desinteressados, aceitando quase que conformados, que não consiguiram trabalhar como pesquisadores, apenas como professores.
Os vídeos do Jones dão direito a certificados 😂
Fantástico! Uma aula. Parabéns!
Olá jones boa noite, jones achei importantíssimo sua crítica sobre a economia ser algo muito sério pra esta nas mãos dos economistas, você poderia me da um norte sobre o assunto?, como um leigo como eu pode começar a estudar e entender economia sobre o prisma do desenvolvimento nacional pra superar a dependência?. Tem obras como livros, páginas ou canais, enfim um norte pra começar. Agradeço e parabéns pelo trabalho, sempre junto aqui com você ✊️.
Obrigada Jones!!
Gostaria muito de ver um bate papo do Jones com o Miguel Nicolelis falando sobre reindustrialização, educação e ciência no Brasil. Certeza que seria excelente.
Eu gostaria de ver o Jones governando
Esse é um dos melhores vídeos doa últimos dias. Eu discutia justamente essa questão em função o episódio ocorrido na UFMA, sobre o evento da pós graduação. A questão da noção de liberdade também passou por um processo percepção e conceito em função do ideário pós-moderno vindo da metrópole. Tem uma artista que tem um trabalho muito interessante, inclusive está defendendo ele no centro nervoso e intelectual ( França) , quena minha opinião é um questionamento mesmo desse pensamento eurocêntrico. O nome dela é maira e a performance chama macacada.
Indicação do Pedro Ivo (ateuinforma).
quando será que rola um feat?
@@rogui0 Depende de menino @jones manoel
Jones, venho acompanhando sua evolução, e não falo do físico, rsrsrs, falo do ponto de vista intelectual e retórico. E sim, temas, debates e conceitos como Imperialismo, Dependência, Soberania, etc, foram abandonados dentro e fora da Academia e estamos colhendo os frutos disso hj em dia.
Do mais concordo contigo, os intelectuais (em sua maioria franceses) dos anos 1980 e além, falavam da pós-industrialização falando a partir do Ocidente "desenvolvido" e não aqui da Periferia do Sistema.
Mas é aquilo que o Guerreiro Ramos dizia, se não me engano em algum artigo que ele publicou pra "Cuadernos Políticos" da UNAM (Universidade Nacional do México) qnd ele estava exilado nos Estados Unidos durante a Ditadura Empresarial-Militar. O grande problema da nossa intelectualidade é que ela faz uma importação acrítica de tudo que venha de fora e acha que isso se aplica à nossa realidade. Darcy Ribeiro acusava a mesma coisa, fosse dos pós-estruturalistas, dos weberianos e até mesmo dos marxistas vulgares. Existe uma ignorância gigante sobre a realidade brasileira, em especial da Economia, mas não só dela, como tbm o Brasil continua virando as costas pra América Latina, pra África e pra Ásia, se identificando qs sempre com o q se produz em Sorbonne, Harvard ou Oxford.
Porém é precisa salientar um ponto. O Brasil, assim como os outros 2 "gigantes" latinos, Argentina e México, sofreram tbm com um duro processo de Desindustrialização desde a década de 1980. Porém ela não foi a mesma da Europa. A Europa de desindustrializou pq fez outsourcing de parte substancial do parque industrial de suas multinacionais num primeiro momento aqui pra AL e num segundo momento pro Leste da Ásia.
Sim, eles perderam competitividade fosse pros Estados Unidos, fosse pro Japão e mais recentemente pra China, Índia e Coreia do Sul, mas em parte isso é fruto que eles próprios colheram e ainda sim a Alemanha, a França e o Reino Unido mantiveram a parte mais "inovadora" e intensiva tecnologicamente nas suas matrizes, bem como elas ainda acumulam o grosso dos lucros provenientes de seus parques além-mar.
Isso de maneira alguma aconteceu de fato aqui na América Latina, onde qs td nossa industrialização dependia do outsourcing dessas multinacionais gringas e tbm de grandes empresas estatais hj em dia totalmente ou em boa parte privatizadas. A China, a Índia e a Coreia do Sul aprenderam com nossos erros e souberam fazer uma Substituição de Importações que garantisse o acesso às patentes e qnd ñ tinham acesso a isso eles simplesmente iam lá e faziam tecnologia reversa, rsrsrs. Nossas classes dominantes, mt pelo contrário, ficaram de quatro e entregaram td e aceitaram de bom grado se readequaram à nova DIT como exportadoras de commodities, compradores e revendedoras de quinquilharias e especuladoras da orgia financeira e da renda da terra em troca de terem sua supremacia local garantida pelas velhas potências imperialistas do Ocidente.
Triste papel esse das "elites" latino-americanas.
É essencial apontar o eurocentrismo inerente a esta ideologia dominante, o pós-modernismo ainda tem muita força em várias esferas do saber.
Sem Reforma Agrária e Parque Industrial não sairemos da dependência econômica.
Verdade. A esquerda que deve propor as reformas. Em 2017, quem fez a reforma trabalhista infelizmente foi a direita no governo temer. Não podemos perder essas oportunidades
Acredito que esse seja um dos vídeos mais importantes do canal. Abaixo essa capitalismo dependente que acaba com o nosso país.
Cara, o Jones doutorando passando pelos perrengues de todo doutorando é daora, porque ele fala exatamente o que a gente pensa: pô, essa ideia pro artigo de conclusão tava boa, mas a execução foi uma merda
Engajamento, camaradas. Muito bom debate. Não existe sociedade pós-industrial, nem uma época pós-moderna. Acolhimento e Revolução ✊🏽⚧☭
Caro Jones,
Primeiro, queria expressar minha admiração pelo seu trabalho. Acompanho seus vídeos regularmente e considero eles muito enriquecedores, mas gostaria de propor um comentário construtivo a respeito de alguns pontos levantados em sua crítica ao pós-modernismo. Em um de seus vídeos anteriores, você mencionou algo bastante importante: ao criticar uma teoria, é essencial abordar os melhores autores dessa corrente, o que acredito que poderia ser considerado de forma mais destacada no vídeo.
Começando pela questão inicial que você levantou sobre se os pós-modernos escrevem ou não sobre uma sociedade pós-industrial, acredito que é fundamental trazer à tona a relevância de autores como Foucault e Deleuze, que são intelectualmente mais influentes do que Jean-François Lyotard, por exemplo, que foi mencionado. Foucault, ao tratar de temas como a disciplina, a história da sexualidade e a sociedade disciplinar, refere-se a uma sociedade que construiu instituições como escolas, prisões e manicômios, o que caracteriza uma realidade muito anterior à sociedade pós-industrial. Portanto, ao tomar Foucault como exemplo, podemos contestar a noção de que o pós-modernismo se refere exclusivamente a uma sociedade pós-industrial.
Outro ponto relevante é a questão do Sistema Único de Saúde (SUS), que você frequentemente associa ao papel dos comunistas, o que de fato é crucial. Entretanto, é igualmente importante destacar que a reforma psiquiátrica no Brasil e os dispositivos de saúde mental do SUS têm uma forte ligação com teorias pós-modernas. O conceito de territorialização e desterritorialização de Deleuze e Guattari, por exemplo, é central para a compreensão da alienação social presente no tratamento da loucura. O enfoque na reconstituição dos laços comunitários e a rejeição de abordagens manicomiais alienantes são fundamentos da atuação do SUS nesse campo, o que se alinha com teorias pós-modernas, mostrando que não se trata aqui de uma discussão meramente pós-industrial.
No que diz respeito ao desejo e à exploração do proletariado, conceitos ditos "pós-modernos" como a militarização dos corpos é uma questão muito importante. A conformação social dos corpos, como nas favelas, onde a polícia militariza os corpos, é um exemplo da sociedade disciplinar em ação, e mais uma vez, não se refere a uma sociedade pós-industrial. No contexto de O Anti-Édipo, Deleuze e Guattari buscam introduzir a questão do desejo no marxismo, como uma resposta à militarização das ciências humanas que você também critica na ciência soviética. Assim, não podemos reduzir o debate ao pós-industrial, pois os autores estão respondendo a questões históricas e estruturais de sua época.
É também pertinente considerar o que você menciona sobre o surgimento do pós-modernismo na Europa Ocidental, especialmente após a industrialização. No entanto, ao observar o debate de Foucault sobre disciplina e o poder soberano, notamos que ele se refere à transição de um poder soberano para um poder disciplinar, o que é essencial para a proletarização. Esse processo de individualização através da disciplina precede o que Deleuze descreve como sociedade de controle, que transcende a industrialização, e nos leva à fragmentação dos sujeitos no capitalismo contemporâneo. Essa discussão vai além da caracterização de uma simples sociedade pós-industrial e se aprofunda em como o capitalismo aproveita essas transformações.
Ao abordar o desejo como transbordamento, em oposição à ideia de falta em Lacan, Deleuze critica o papel que a falta desempenha no capitalismo. Quando o desejo é visto como falta, ele abre espaço para o consumo suprir essa carência, perpetuando a lógica capitalista. Em O Anti-Édipo, no entanto, o desejo é um transbordamento que desafia essas fronteiras, permitindo uma crítica ao consumismo, algo que também dialoga diretamente com o marxismo.
Além disso, é importante não desconsiderar o impacto do pós-modernismo na antropologia, especialmente na chamada virada ontológica. A crítica que você faz ao pós-estruturalismo poderia ser estendida ao próprio Lévi-Strauss, que representava uma visão sobre as "Estruturas elementares" sobre os povos não ocidentais. O pós-modernismo, ao contrário, propõe a simetria, permitindo que os próprios povos expressem suas cosmologias e suas narrativas, o que tem profundas implicações para a antropologia contemporânea. Isso reflete uma tentativa de superar a visão colonialista e eurocêntrica que caracterizava o pensamento anterior.
Outro ponto que me chamou atenção foi sua menção de que não há ruptura no modo de produção. Para autores como Deleuze, o modo de produção está intimamente ligado ao inconsciente, e o capitalismo consegue sobreviver por meio de rupturas contínuas nessa esfera. O inconsciente é colonizado, nossos desejos são colonizados, e é justamente nesse ponto que vertentes do pós-modernismo oferecem uma contribuição significativa ao debate marxista. Através dessa leitura, vemos que a crítica à colonização é também uma crítica ao capitalismo que penetra até o nível inconsciente.
Por fim, você conclui seu vídeo com uma crítica ao intelectual branco que desconhece o povo, o que ironicamente é uma crítica central do pós-modernismo ao estruturalismo. Essa mesma crítica, que você utiliza para atacar o pós-modernismo, na verdade, foi uma das principais armas do pós-estruturalismo contra a tradição estruturalista na antropologia.
Diversas vertentes do mal chamado "pós-modernismo" são vazias e rasas, assim como várias vertentes do marxismo. Procurei apenas ressaltar um ponto que concordei já com você, de quando criticar uma teoria, criticar os melhores. Espero que esses pontos possam contribuir para enriquecer o debate e esclarecer algumas questões levantadas. Agradeço por seu trabalho e pela oportunidade de refletir sobre essas discussões.
Brabissimo, ótimo comentário
UAU realmente grande contribuição associar marxismo a psicanálise.
Cheguei agora da viagem para aula do doutorado. Amanhã, com tempo, volto e respondo teu comentário, camarada.
ótimo comentário
Me pergunto se não há como, pulando a parte da industrialização, não sermos pós-industriais? Pós-modernismo também não se limita ao pós-industralismo, ele debate a globalização, fragmentação da identidade, a posição de "verdade" do conhecimento em relação ao poder.
Argumentar que o pós-modernismo pautou o debate brasileiro impedindo a industrialização me parece uma falácia. Os motivos da não industrialização são diversos e parece um tanto absurdo colocar na conta do pós-modernismo a nossa incapacidade de priorizar problemas internos mais urgentes.
Tenho impressão no video, que o autor procura dizer o que ele gostaria que o pós-modernismo tivesse debatido ao invés de refletir sobre, talvez, as incompatibilidades teoricas com o marxismo ou até aproximações.
E como o amigo comentou acima, toda corrente teorica tem suas vertentes vázias, por isso a critica precisa ser feita ao que há de mais avançado na teoria. Esse debate no fundo é bastante inocuo, os liberais não leem Marx, os marxistas não leem os pós-modernos, e assim ficamos na briga por quem esta com "A verdade" independente da realidade.
Mto bom! Qndo a vivência real da massa brasileira e o conhecimento intelectual se encontram eh irrefutável! Pro Mundo dar certo o Brasil vai ter q dar certo como disse Darcy Ribeiro.
Velho, fico nessa mesma pilha assistindo o Jones... hoje comentei com meus alunos acerca de uma passagem do vídeo dele de ontem e os recomendei que o assistissem no tempo livre. Jones é o que o Brasil produziu de melhor nos últimos 30 anos
Vc será o nosso futuro !
Salve salve camaradada
Muito bom!!! Publique o artigo, camarada, por favor!!! Precisamos levantar esse debate dentro das universidades também. Isso se desdobra em muitos outros aspectos!!!
Essa tese de que o "pós-industrial" não existe e que na verdade as indústrias se deslocaram para a Ásia, também é do Ricardo Antunes
FHC morrer em casa é um crime contra o povo travalhador.
Eu sempre vou bater na tecla de que o pós modernismo não é compatível com o leninismo, portanto, alguns camaradas deveriam tomar cuidado com o que defendem e com quem colam. Ou você é pós moderno ou você é marxista leninista, os dois não dá...
Concordo plenamente.
Não tem como defender marxismo sem aceitar que existe verdade objetiva. Isso de que "só existem narrativas" é incompatível com quem tá defendendo a verdade da realidade material histórica e dialética.
Boa!!!!! Kkkkkkkkkkkkkk
Aulas... palestras... Valeu, Jones!
ótima e profunda reflexão. Parabéns e obrigado, camarada.
Excelente argumento, camarada. Essa questão do estado atual específico da nossa colonização perante a "pós-modernidade" também inclui as importações culturais, que constroem um ideal coletivo onde a população se subjuga aos interesses dos sistemas industriais externos, perpetuando a nossa desindustrialização. O tema definitivamente merece um artigo, quiçá um livro, com linguagem mais acessível para a população. Tudo no seu tempo
Baita vídeo, Jones. Vc é acima da média. Muuuito acima ❤
Vídeo excelente, camarada iluminista Jones Manoel.
Boa noite pessoal.
Na minha área de atuação (psicologia/psicanálise) se você falar que os fatores sociais são econômicos e materiais é capaz de alguém começar a chorar e outro dizer que tudo é uma questão de linguagem/simbólico, etc. Isso é o normal e eu acho péssimo, forma um bando de gente que acha que dá pra fazer análise macro baseado em conceitos psicológicos e psicanalíticos, não é a toa que quase ninguém na área clínica se enxerga enquanto trabalhador(a)
não sei não... ando vendo por aí se espalhando a idéia de como remédios ligados a saúde mental como depressão e TDAH são apenas catalisadores do conformismo da vida contemporânea dentro do capitalismo. nesse ponto os profissionais e pesquisadores dessa área tem o potencial de colaborar com a revolução brasileira, não acha?
Disse tudo!
É q a psicanalise tende a ser freudo-marxista (os que se intitulam marxistas) mas a geracao ETICA feminista radical ta chegando pesado!
É isso. E tem a outra turma: tudo se resume a biologia, neuro, evolução e medicamento.
@@GSN_00 o proprio rafael se baseia somente na evolucao de darwin pelo visto kakakaka nunca foi a fundo em filosofia da biologia.. em estudar genetica, epigenetica kkkkk ai ele acha q falar de “linguagem” como lacan fez é tolice. Vai vendo!
Que crítica contundente. Parabéns, professor 👏🏼👏🏼👏🏼
Salve Jones
Que aula!!!! Vai em frente, Jones!
Viva o iluminismo!
Em nome da morte epistemológica do iluminismo !!!!!!!!!!!!!!!
@@lisdelunapinheiromelo8858o que morte epistemológica?
@@andreaffs9536 Que uma escola de pensamento não seja utilizada mais como fundamentação filosófica da produção de conhecimento.
@@lisdelunapinheiromelo8858 obrigado por explicar. E qual é o problema do iluminismo?
Lá ele mil vezes
Eu não conheço 1 amigo meu que tenha formado em TI na FEDERAL que não esteja 1. Ganhando em outra moeda e morando no exterior e 2. Ganhando em outra moeda e morando no Brasil.
Não existir indústria de TI no Brasil de ponta - para alunos formados em uni publica, com capacidade de desenvolver algoritmos complexos e otimizados, ocuparem posições de trabalho. Só existe peão aqui no BR. Aí a maioria vai pra fora (não só Big Techs de fora, mas start ups e empresas médias de fora também).
O Brasil exporta SILÍCIO pra caralho, mas pergunta a quem interessa manter esse silício no Brasil e produzir tecnologia? Eu sei o que vão argumentar - que os segredos de software e arquitetura são todos dos EUA, mas porra, NEM BRIGAR? Nem disputar a tecnologia? A gente é colônia e pronto, é isso? É pra aceitar?
Não achei os dados de silício, mas achei os dados de lítio (que também é usado em bateria e tecnologia):
Em 2023 uma multinacional canadense extraiu 270 mil toneladas de lítio aqui do Brasil.
Em 2023, a CBL tinha planos de exportar 40 mil toneladas por ano.
Pra se ter uma ideia, como não exportamos o suficiente, eles vem aqui e tomam, prq eles tem maquinaria para explorar mais rápido. Tem noção do BURACO que se tornou o Brasil???
Mas para mudar isso, acabaria entrando em um outro tema que o Jones costuma sempre falar também, que é a questão do orçamento público e o teto de gastos. Como realizar esses investimentos com teto de gastos e o mercado pressionando?
Eua e Europa focaram em P&D, propriedade intelectual e no desenvolvimento de produtos e serviços de maior complexidade e valor agregado, enquanto liberaram o capital de menor complexidade para extrair mais valia na periferia e depois remeter os lucros para o centro. O problema é que é difícil manter todo mundo empregado só nesses setores mais sofisticados e agora ainda competir com alguns países da periferia que ousaram não ficar apenas na produção do básico e também decidiram entrar na brincadeira de se desenvolver produzindo bens e serviços sofisticados e de maior valor agregado.
Uma discussão muito importante de ser feita.
Uma excelente especificação do que nos levou a esse atraso técnico lógico e em consequência disso também social e político. A pergunta que eu faço professor, o Brasil tem jeito?
Tem sim
@@JonesManoel Queria ter, ao menos, um décimo desse otimismo
@@vanlime4326pessimismo da razão, otimismo da vontade
@@vanlime4326 O problema de afirmar esse vira-latismo é que o Brasil é tal como qualquer outro país. Ele não é excepcional no sentido que não dá para "resolver" as coisas aqui. Se dá para resolver as coisas em qualquer lugar do mundo, por que não no Brasil? Claro que não é tão simples assim, mas em essência é isso. Não precisa de vira-latismo.
Salve Jones!✊🏽
🚩😡🔪 --------> 🔪😄🏴- 🔪🤯🏴- 💀🏴 = 🤫🚩- 🙈🙉🙊
eu sou um social democrata desenvolvimentista, muito mais próximo do comunismo do Jones, do que da social democracia entreguista do lula; salve!
Jones, sou estudante de Design gráfico e falamos mto de modernidade e pós modernidade na faculdade, eu ainda fiz optativas sobre pq me interesso mto no assunto, e NENHUM professor meu introduziu essa visão que agora vendo seu vídeo, obrigada por fazer esse trabalho formativo no youtube, você é demais!
E essa esquerda iluminista hein? Brincadeiras a parte, tema muito importante a ser discutido, parabéns pelo vídeo!
Vim pelo Pedro Ivo
Mais uma aula do professor Jones Manoel, obrigado camarada!!!
Jones, como é bom ver você abordando esse tema. É incrível como dentro da academia a ideia do pós indústrial é um paradigma dominante. Escrevi minha dissertação e tem um capítulo todo tentando mostrar como essa coisa do pós industrial é falsa, enganosa. Mas, na minha área, sou praticamente um alienígena, é super difícil aceitarem esse fato
Muito boa aula, professor
Grandioso professor Aruã!!
Salve Jones !!
👏👏👏👏
Muito importante o debate. Infelizmente, muitos, mesmo na esquerda mais radicalizada, replicam esse discurso pós-moderno e, pior ainda, o fazem como se estivessem sendo críticos e muito inteligentes.
A razão e principalmente o conceito de verdade precisam ser defendidos.
Viva ao Desenvolvimentismo!
Viva ao Trabalhismo!
Viva Brizola!
O golpe de 1964 e 21 anos de ditadura empresarial-militar não foram suficientes para enterrar de vez a ilusão desenvolvimentista? Não existe desenvolvimentismo possível num país de capitalismo dependente e subdesenvolvido sem que haja uma revolução e a tomada do poder.
obrigado por defender os pobres do bpc e a classe trabalhadora , vc é a voz desses povos excluído pelo governo que se dizia de esqueda.
Q porra de avatar é esse aí meu irmão?
@@rickydo6572Quando eu digo que o canal do Jones tá se infestando de nazbol, a galera da "esquerda" não me leva a sério....
curioso seu nickname camarada 😂
@@whatilogpo1931 mano eu sou de esquerda mas contra algumas lei que favorece as feministas.
@@rickydo6572 sou contra a algumas lei feministas.
JONES PRESIDENTE!
muito bom! 👏🏻👏🏻👏🏻
Muito boa análise
Eu não sou acadêmico, mas já trabalhei bem próximo de diversas industrias e o AUMENTO DA COMPLEXIDADE com a era da Informação, então... Nunca houve esse mundo pós-industrial. Sei lá, esse povo parece nunca pisou numa fábrica kkkkk
Grande aula! Grata
concordo, mas a china se tornou uma das mais poluidores do mundo e contribuiiu pra crise climatica . como vamos superar a dependência sem destruir o clima?
Esse vídeo foi muito bom. Vlw Jones.
Ótimo vídeo, traz muito pro debate, e é fundamental que o debate econômico seja trazido à tona para que a gente não perca de vista o que nos torna marxista. Porém o debate sobre pós modernismo necessita passar pela filosofia, o que eu compreendo que você não traga porque nunca foi seu objeto de estudo, mas quem realiza muito bem esse debate aqui no youtube é justamente alguém que você e cia fingem não existir, que é o Pedro Ivo.
Parabéns pelo vídeo, Jones!
materialismo e ciência = gostoso demais
Lembro que minha "introdução" ao debate político se deu num momento extremamente despolitizante: facebook entre 2014 e 2017. A impressão era que o Brasil tinha superado suas contradições fundamentais, e só estávamos lidando com resquícios da era colonial, e que a ditadura foi uma merda, mas era passado (foi uma "ditabranda"). O que tinha de liberal esquerdista canalha e oportunista com teses furadas, sendo anti-comunista sem falar de comunismo, não era brincadeira.
Up!
Ótimo vídeo de "boa noite", até me abriu um sorriso.
muuuuito bom!
Ótimo vídeo!
Quê foda, quê aulas 👏
Salve!
Com a submissão dos governos europeus à agenda estadunidense de rompimento de relações comerciais com a Rússia, em função da guerra da Ucrânia, a desindustrialização da Europa está dando seu passo adiante. Um exemplo: com o gás russo barato sendo substituído pelo gás estadunidense caro, a indústria alemã está falindo e as plantas industriais das grandes corporações alemãs estão sendo transferidas para a ... Ásia!
NOTE!
Jones, faz umas lives de perguntas e respostas pra gente mandar super chat e tirar dúvidas
Obrigado por compartilhar suas referencias e conteúdos que está trabalhando na sua pós-graduação, um abraço camarada
Jones tá produzindo igual uma máquina