Quanto mais opção ao corredor melhor; eu já participei de uma organização de provas onde a organização contratou fotógrafos próprios e demos mais de mil fotos aos corredores. Neste mesmo evento, fotógrafos da Fotop foram lá, e o organizador barrou a venda das imagens pois eles em nenhum momento avisaram a organização do evento... Se o que o organizador fez está correto ou não, é uma outra discussão. Mas como organizador de eventos ele pode sim ter ou fechar contrato de exclusividade; o que particularmente acho ruim, mas é o que se tem em todo e qualquer grande evento atualmente. Um exemplo é numa festa "pública" a prefeitura fechar contrato com cervejaria A ou B, e vc dentro do evento (área delimitada) só poder comprar da cerveja A ou B; sem direito a concorrência no local; e é o que se mais tem hoje em dia. E como dito no chat, se um ambulante precisa de autorização e cadastro pra está num evento destes, o mesmo valeria ao fotógrafo. Se o fotógrafo tem contrato com site A, B ou C, e essa plataforma é detentora da exclusividade das maiores provas da cidade ou região, cabe ao fotógrafo escolher qual plataforma irá trabalhar. Infelizmente sabemos que o fotógrafo é o menor das partes interessadas e é o que mais sofre, ficando refém de políticas praticadas nas grandes plataformas seja a Fotop ou Foco Radical.
@@spiritualhealingminds o local onde as fotos são tiradas é um evento fechado, restrito a quem o organizador autorizou o acesso. Vc não pode entrar num evento sem autorização dos organizadores, prefeitura e etc. Da mesma forma que as equipe e assessorias devem comunicar ao organizador se for colocar algo no evento, como tendas, standes e etc.
tem e a lei é que na rua eu posso fotografar quem eu quiser, so nao posso usar sua foto pra fazer propaganda e até isso tem como fazer e a pessoa nao pode fazer nada...@@lucasnepsui
@@raphaelleivas sim e não, ele tem direito de imagem do evento e para promover o evento mesmo com imagem de corredores. mas se ele negocia com algum ganho o direito de imagem de cada corredor é outra história. deveria estar no regulamento e o corredor poder escolher. ou/e estar no regulamento tbm a empresa oficial de fotos da prova(no caso de ter descontos e/ou quantidade de fotos gratis), e se o organizador tiver algum ganho em cima deveria estar claro para o atleta e qual seria o ganho do atleta por liberar o direito de imagem para terceiros.
Infelizmente exclusividade prejudica quem quer comprar as fotos, uma vez que o monopólio traz a reboque a inflação. A empresa exclusiva não terá concorrência e pode cobrar valores exorbitantes para as fotos. Isso pode trazer consequências negativas ao esporte.
Acho que essa forma de fechar exclusividade é algo horrível. O mercado é amplo e tem espaço para as duas empresas trabalhar. Quando uma empresa fecha um contrato desse, aceitado vetar o trabalho de outra que sempre esteve presente nas provas, dá uma ideia de que que está sendo intencional deixar a outra empresa de fora, um veto intencional. Acho que tem espaço para todos trabalharem..
@@raphaelleivas Exato, se chegar o zé da esquina e colocar 10 milhões de reais na mão da empresa que faz a prova, ele pode querer que ninguém tire fotos comerciais, no final está no contrato e é um evento privado, mesmo que esteja em via pública. São as regras do jogo e ninguém faz caridade, ainda mais quando envolve $
Muito interessante essa discussão! Mas me lembro de anos atrás, corridas em que FR era oficial da prova, mas em cada metro tinha um fotógrafo da outra equipe, que não era oficial. E não tinha essa "treta".
Mas ai é a questão da exclusividade, nesse caso talvez ela era oficial mas não exclusiva, se a FR tiver pago por exclusividade, ela poderia questionar. ninguém é bobo e tudo isso envolve muito dinheiro. Imagina a FR pagar não sei quantos reais para poder tirar foto no evento e vem 4 empresas não oficiais tirar as fotos e vende-las. É o mesmo pensamento de vender camisa e medalha não oficial da São Silvestre e colocar os pipocas lá para fazer a prova.
Voltando a comentar aqui. Foco Radical e Fotop são concorrentes, é natural que ambas as plataformas disputem o mercado, e nesta disputa é comum que ambos tenham ou firmem contrato de exclusividade com alguma prova ou organizador. Da mesma maneira que empresas de material esportivo firmam contrato de exclusividade, algum site destes pode firmar o mesmo. O que os fotógrafos em especial deveriam lutar é para que ambas as plataformas sejam mais democráticas ao acesso, e remunerem melhor cada profissional. Daí fica a critério de cada profissional ser associado a plataforma A ou B, ou trabalhar em ambas plataformas. Quanto as provas, cada organizador decide se terá contrato ou não, e quem poderá cobrir o evento. Não é que seja mais justo ou injusto, é o que ele pode e tem o direito de fazer no evento dele!
Por mais que o evento seja privado, acho complicado proibir que fotógrafos tirem foto do evento, o máximo que o evento poderia fazer é impedir que os fotógrafos da outra empresa fiquem posicionados em lugar privilegiado.
Resumindo... a culpa é da Yescom. Já vi outras organizadoras que fazem e já fizeram isso e ninguém comentou nada. Eu não compro fotos mas acho que nós poderíamos ter mais opções de empresas de foto. Quem compra as fotos já viu como a qualidade de alguns cliques é horrível.
Oi, sou corredor e fotógrafo, neste tema o fotografo tem direito a imagem em local público e o organizador tem direito escolher seu fotógrafo para sua documentação, e o corredor tem direito a ter fotógrafos no percurso, então nasceu a comunicação entre ambos: EXCLUSIVO E OFICIAL do evento, o OFICIAL o organizador se compromete a divulgar as fotos da empresa e permitir ou não os fotógrafos na arena de chegada, já o EXCLUSIVO somente uma empresa pode permanecer na arena e o organizador divulga o link das fotos da empresa prestadora de serviço aos corredores sem compromisso de compra, já NO PERCUSSO e FORA DA ARENA de chegada é liberado para todos fotógrafos e mídias em geral para fotografar no percurso.
Exato. Estando em via pública , as fotos podem ser feitas. E quem decide e compra as fotos são os corredores. Lembro que plataformas como Foco Radical ou Fotop são marketplaces para venda de fotos. As fotos são do fotógrafo , e o direito de imagem na real, pertence ao atleta. Se o atleta pedir para remover as suas fotos de determinado evento, as plataformas devem fazê-lo. Mas fotografar em via pública, todos podem. Só não pode fotografar em áreas privadas , sem o consentimento do organizador.
Pra mim isso é venda casada. E se eu contratar um fotógrafo particular, visto que muitas vezes essas empresas só tiram fotos sem nenhuma preocupação estética. Não vou poder é? Ôxe fuleragem! Se depender de mim vai ser boicote da empresa que organiza a corrida e da empresa que tira as fotos.
Contrato, ponto final. As fotos já são baratas e o fotógrafo ganha percentual, metade muitas vezes. Se deixar livre, realmente não vale a pena. Os corredores querem fotos de graça?!
Apesar dos comentários terem esquentado ao vivo... o fato é que o tema existe e temos que falar sobre o assunto e ler mais sobre as leis que envolvem a fotografia em ambiente público. Não é algo de organizador A ou B. É o posicionamento no mercado de tal ação e reflexão de como fica o papel do fotógrafo que atua em plataformas diante desta nova fase de exclusividade.
Se existe um regulamento de exclusividade das imagens no ato da inscrição, cabe a empresa das fotos respeitar a contratada. Se fosse um evento em local fechado não teria essa briga. Pq só iria entrar a contratada. Tão simples entender isso. A rua é pública, mais o evento e o regulamento é claro e os direitos de imagem é da organização e não do pirata.
Nas corridas em trilha geralmente tem os dois … Mas devido o acesso um pouco difícil em todas as áreas onde os atletas passam, eles ficam em pontos de paisagem digamos icônicos. Já paguei pacotes fotop e recebi mais de 200 fotos porém, séries de umas 10 fotos no mesmo lugar só mudando a pose conforme eu corria rsrsrs e ainda acabei comprando algumas da Foco pois ficaram na melhor paisagem!
Sem desmerecer o trabalho, mas as fotos são muito caras para o padrão brasileiro (me incluindo). E não conseguimos muitas vezes colocar no carrinho fotos de várias corridas e nem de corredores diferentes, o que ajudaria no combo de descontos que as vezes tem.
Falo como corredor amador, desde 2018, e já vi muitas coisas em corridas, uma delas é o grande "Negócio" chamado organização e realização de corridas, a cada final de semana pelo menos uma diferente. Já não bastam os altos preços de inscrição em algumas corridas, agora essa do monopólio em fotografia. Concordo plenamente que a organização, dentro das leis vigentes, tenha seus direitos, claro! No entanto, nós corredores, que fazemos movimentar esse grande "Negócio", precisamos ter o discernimento para refletir, e ser mais seletivo em participar das corridas. Se você não concorda com as políticas de uso de imagem, e ou etc, não faz. Não adianta querer reclamar depois.
Exato, por exemplo, existem organizadoras que estão cagando na cabeça dos corredores, mas por serem provas tradicionais, as pessoas apenas aceitam... não existe boicote e nem queda do numero de corredores. mesmo com insatisfação, os corredores continuam correndo essas provas. Olhando para dinheiro, está maravilhoso para a organização, mesmo que ela cometa erros, as pessoas ainda estão pagando, então da para ano que vem continuar fazendo as mesmas coisas e até cortar mais custos. Não adianta questionar e a gente não fazer a nossa parte e esperar que a organização faça por própria vontade. É maravilhoso esse questionamento que o Sergio está trazendo, mas para a organização, é indiferente se não mexer com os números dela. É o mesmo caso da yescom com a largada, o Sergio já trouxe muitos protestos, mas para a yescom que vê o número de corredores e o ticket da venda de inscrição aumentando e cada vez fazendo mais dinheiro, hahahaha eles não vão mudar apenas por boa vontade, dinheiro tá no bolso, enquanto a gente protesta os donos estão de euro trip e aproveitando a grana
Pensando de pronto e sem analisar juridicamente a fundo, acho que a exclusividade é entre organizador e fotógrafo, é da venda e da propaganda no site da organizadora e não a exclusividade de retirar fotos das pessoas. Posso estar errada, mas a prefeitura cede o uso da via pública para o organizador, então, sendo bem cartesiana, o passeio não foi cedido. Se outra empresa está no passeio ou num viaduto que não faz parte do local da cessão de uso do bem público, não há, legalmente falando quebra da exclusividade do contrato da empresa organizadora com a empresa de foto, o que haveria se ela suportasse outros fotógrafos no local cedido ou colocar propaganda da outra empresa no site da prova. Posso pensar mais sobre o caso mas acho que o que outra empresa nao pode é dizer que são fotos oficiais ... pelo entendimento da organizadora se uma empresa tira fotos de pessoas simplesmente por estarem com o bib ou camisa em qq lugar seria vedado pela exclusividade. E lembrar que a cessao de ido de imagem do atleta é gratuita e precária, podendo ser revogada a qq tempo pelo atleta... para ser mais precisa juridicamente precisaria ler os contratos, mas é tipo carnaval, em que a prefeitura fecha patrocínio com marca de cerveja, em que mo local do carnaval so se vende a marca X, mas o vendedor que está a 50cm do local "oficial" pode vender a marca que quiser. Se nao fui clara, posso explicar melhor depois ...agora ja me atrasei pra treinar! Rsrsr
Esse monopólio entre as duas tem que acabar. Aqui na cidade , vou aproveitar o momento político para cobrar medidas, atraves de lei Municipal medidas que impeçam exclusividade em se tratando de eventos em vias públicas. Tenho clientes que participam. E não deixarei por causa de monopólio entre duas Empresas que ganham milhares com a sua câmera fotográfica. Só faltou o chicote.
esse assunto é incrivel! uma coisa que era pra ser boa para o fotografo esta ficando cada vez mais dificil. se um dia quiserem opnião de quem esta e esteve no nicho estou disponivel. tudo parece muito bonito mais nao é.
A live é importante para muitos, principalmente fotógrafos, entender que o mercado é isso, o que nos fotógrafos não podemos é endeusar plataformas pq onde há 'monopólio' pior vai ser nossas condições de trabalho, concorrência ajuda a melhorar a nossa qualidade de trabalho.
Sérgio, a compra do pacote não é obrigatória. E o preço não é um abuso, o que justificaria reclamar de abuso. Em média o pacote equivale ao preço de 8 ou 10 fotos, acho ele interessante para quem normalmente compra mais que isso. É meio que avaliar como você consome essas coisas.
Video fantástico Serjão!!! 👏👏 Eu me enquadro nos 3 pilares desse assunto: Organização de prova, fotógrafo de corrida e corredor há mais de 20 anos. Tem umas variáveis e termos que não podem ser confundidos! Capitalismo é isso, concorrência e contratos. Não tem jeito. Envolve dinheiro (e muito!!!) Do ponto de vista do corredor, quanto mais plataformas de foto melhor. Preços diferentes, experiência de compra diferente. Como fotógrafo, a coisa muda... até esses pacotes de fotos tem os dois lados. Por um lado se vende mais fotos, por outro tem foto que acaba sendo vendida por 2 ou 3 reais cada. E só uma % vai pro fotógrafo. As 2 plataformas são boas e elas tem seus prós e contras. Isso do meu ponto de vista fotógrafo. Como organização de prova, mesmo sendo um espaço público, a organização tem responsabilidades perante o evento e os corredores. Existem contratos e tudo mais... E mesmo sendo no meio da rua, a parte de arena e pórtico pode sim ser restrita. Isso sem falar em direito de uso de imagem e outros fatores em contratos. Hoje, as duas plataformas tem eventos exclusivos, tem parcerias e tem "eventos oficiais". Eu acho que os eventos comportam 2 ou mais plataformas de fotos desde que haja "regras". Atualmente, a plataforma oficial do evento pode tirar fotos de arena e pórtico, já a plataforma "não oficial" fica mais restrita a percurso somente. No fim de tudo, tendo exclusividade total ou brigas, quem perde é o corredor e o fotógrafo. Desculpe o texto longo. Inclusive tirei fotos suas na corrida Vikings e do Hugo Farias aqui no interior de SP. Abraços!!!
Achei tendenciosa !! Você deveria ter citado a situação como algo que acontece para as duas plataformas!! A forma como foi passado dá impressão que só a fotop fecha o contrato exclusividade e só a foco radical não respeita isso!!
Não é tão simples... Primeiro que Vc até consegue ter dois cadastros mas não pode subir fotos da mesma prova em duas plataformas.. mas fora isso as plataformas criaram um sistema de pontuação para o fotógrafo, então se vc faz provas com frequência ganha mais pontos e tem recompensas, como por exemplo suas fotos aparecerem antes nas buscas, ou até mesmo as melhores provas que vendem mais só abre vaga para quem é exclusivo daquela plataforma... É um sistema que eles criaram para prender o fotógrafo a uma mesma plataforma.. pessoalmente acho um pouco nebuloso isso pois quase caracteriza um vínculo de trabalho..
@@Panturga a partir do momento que ele esta tirando foto para uma empresa comercial, é um vinculo de trabalho, fotografo é profissão, empresas de fotografia que fazem isso com seus próprio funcionários, não deveriam ser respeitadas. eles usam as brechas para caracterizar como trabalho autônomo mas no momento que existe pontuação, regras diferentes e remuneração por exclusividade, é na mesma linha que a Uber e 99 fazem, por isso tem gente querendo regulamentar isso e pessoalmente eu concordo com isso.
@@Panturga A uma brecha, não sei se já foi reparado, o cara sobe nas duas plataformas fotos diferentes. Foi o que aconteceu aqui e vem rolando no Ceará, um amigo mandou email informou o que tava rolando e eles disseram tanto da FR como FTP que não podia apagar pq era fotos diferentes, mesmo sendo do mesmo fotógrafo.
Quanto mais opção ao corredor melhor; eu já participei de uma organização de provas onde a organização contratou fotógrafos próprios e demos mais de mil fotos aos corredores. Neste mesmo evento, fotógrafos da Fotop foram lá, e o organizador barrou a venda das imagens pois eles em nenhum momento avisaram a organização do evento... Se o que o organizador fez está correto ou não, é uma outra discussão. Mas como organizador de eventos ele pode sim ter ou fechar contrato de exclusividade; o que particularmente acho ruim, mas é o que se tem em todo e qualquer grande evento atualmente.
Um exemplo é numa festa "pública" a prefeitura fechar contrato com cervejaria A ou B, e vc dentro do evento (área delimitada) só poder comprar da cerveja A ou B; sem direito a concorrência no local; e é o que se mais tem hoje em dia. E como dito no chat, se um ambulante precisa de autorização e cadastro pra está num evento destes, o mesmo valeria ao fotógrafo. Se o fotógrafo tem contrato com site A, B ou C, e essa plataforma é detentora da exclusividade das maiores provas da cidade ou região, cabe ao fotógrafo escolher qual plataforma irá trabalhar.
Infelizmente sabemos que o fotógrafo é o menor das partes interessadas e é o que mais sofre, ficando refém de políticas praticadas nas grandes plataformas seja a Fotop ou Foco Radical.
@@spiritualhealingmindsmas o evento em que foram tiradas as fotos eh privado.
@@spiritualhealingminds o local onde as fotos são tiradas é um evento fechado, restrito a quem o organizador autorizou o acesso. Vc não pode entrar num evento sem autorização dos organizadores, prefeitura e etc. Da mesma forma que as equipe e assessorias devem comunicar ao organizador se for colocar algo no evento, como tendas, standes e etc.
@@spiritualhealingminds e os endereços (domínios) não são públicos, a internet não é terra de ninguém não, tem regras e diretrizes também.
tem e a lei é que na rua eu posso fotografar quem eu quiser, so nao posso usar sua foto pra fazer propaganda e até isso tem como fazer e a pessoa nao pode fazer nada...@@lucasnepsui
@@raphaelleivas sim e não, ele tem direito de imagem do evento e para promover o evento mesmo com imagem de corredores.
mas se ele negocia com algum ganho o direito de imagem de cada corredor é outra história.
deveria estar no regulamento e o corredor poder escolher. ou/e estar no regulamento tbm a empresa oficial de fotos da prova(no caso de ter descontos e/ou quantidade de fotos gratis), e se o organizador tiver algum ganho em cima deveria estar claro para o atleta e qual seria o ganho do atleta por liberar o direito de imagem para terceiros.
Infelizmente exclusividade prejudica quem quer comprar as fotos, uma vez que o monopólio traz a reboque a inflação. A empresa exclusiva não terá concorrência e pode cobrar valores exorbitantes para as fotos. Isso pode trazer consequências negativas ao esporte.
Acho que essa forma de fechar exclusividade é algo horrível. O mercado é amplo e tem espaço para as duas empresas trabalhar. Quando uma empresa fecha um contrato desse, aceitado vetar o trabalho de outra que sempre esteve presente nas provas, dá uma ideia de que que está sendo intencional deixar a outra empresa de fora, um veto intencional. Acho que tem espaço para todos trabalharem..
@@raphaelleivas Exato, se chegar o zé da esquina e colocar 10 milhões de reais na mão da empresa que faz a prova, ele pode querer que ninguém tire fotos comerciais, no final está no contrato e é um evento privado, mesmo que esteja em via pública. São as regras do jogo e ninguém faz caridade, ainda mais quando envolve $
Muito interessante essa discussão! Mas me lembro de anos atrás, corridas em que FR era oficial da prova, mas em cada metro tinha um fotógrafo da outra equipe, que não era oficial. E não tinha essa "treta".
Mas ai é a questão da exclusividade, nesse caso talvez ela era oficial mas não exclusiva, se a FR tiver pago por exclusividade, ela poderia questionar. ninguém é bobo e tudo isso envolve muito dinheiro. Imagina a FR pagar não sei quantos reais para poder tirar foto no evento e vem 4 empresas não oficiais tirar as fotos e vende-las. É o mesmo pensamento de vender camisa e medalha não oficial da São Silvestre e colocar os pipocas lá para fazer a prova.
Voltando a comentar aqui.
Foco Radical e Fotop são concorrentes, é natural que ambas as plataformas disputem o mercado, e nesta disputa é comum que ambos tenham ou firmem contrato de exclusividade com alguma prova ou organizador. Da mesma maneira que empresas de material esportivo firmam contrato de exclusividade, algum site destes pode firmar o mesmo.
O que os fotógrafos em especial deveriam lutar é para que ambas as plataformas sejam mais democráticas ao acesso, e remunerem melhor cada profissional. Daí fica a critério de cada profissional ser associado a plataforma A ou B, ou trabalhar em ambas plataformas.
Quanto as provas, cada organizador decide se terá contrato ou não, e quem poderá cobrir o evento. Não é que seja mais justo ou injusto, é o que ele pode e tem o direito de fazer no evento dele!
Entendo que é prejudicial ao consumidor corredor, pois fere o princípio da livre concorrência.
Por mais que o evento seja privado, acho complicado proibir que fotógrafos tirem foto do evento, o máximo que o evento poderia fazer é impedir que os fotógrafos da outra empresa fiquem posicionados em lugar privilegiado.
Resumindo... a culpa é da Yescom. Já vi outras organizadoras que fazem e já fizeram isso e ninguém comentou nada. Eu não compro fotos mas acho que nós poderíamos ter mais opções de empresas de foto. Quem compra as fotos já viu como a qualidade de alguns cliques é horrível.
Oi, sou corredor e fotógrafo, neste tema o fotografo tem direito a imagem em local público e o organizador tem direito escolher seu fotógrafo para sua documentação, e o corredor tem direito a ter fotógrafos no percurso, então nasceu a comunicação entre ambos: EXCLUSIVO E OFICIAL do evento, o OFICIAL o organizador se compromete a divulgar as fotos da empresa e permitir ou não os fotógrafos na arena de chegada, já o EXCLUSIVO somente uma empresa pode permanecer na arena e o organizador divulga o link das fotos da empresa prestadora de serviço aos corredores sem compromisso de compra, já NO PERCUSSO e FORA DA ARENA de chegada é liberado para todos fotógrafos e mídias em geral para fotografar no percurso.
Exato. Estando em via pública , as fotos podem ser feitas. E quem decide e compra as fotos são os corredores. Lembro que plataformas como Foco Radical ou Fotop são marketplaces para venda de fotos. As fotos são do fotógrafo , e o direito de imagem na real, pertence ao atleta. Se o atleta pedir para remover as suas fotos de determinado evento, as plataformas devem fazê-lo. Mas fotografar em via pública, todos podem. Só não pode fotografar em áreas privadas , sem o consentimento do organizador.
Pra mim isso é venda casada. E se eu contratar um fotógrafo particular, visto que muitas vezes essas empresas só tiram fotos sem nenhuma preocupação estética. Não vou poder é? Ôxe fuleragem! Se depender de mim vai ser boicote da empresa que organiza a corrida e da empresa que tira as fotos.
Na minha época, só tinha o Tião fotógrafo, ele é o cara!
Contrato, ponto final. As fotos já são baratas e o fotógrafo ganha percentual, metade muitas vezes. Se deixar livre, realmente não vale a pena. Os corredores querem fotos de graça?!
Vcs precisam entender a diferença de monopólio e contrato !
Apesar dos comentários terem esquentado ao vivo... o fato é que o tema existe e temos que falar sobre o assunto e ler mais sobre as leis que envolvem a fotografia em ambiente público.
Não é algo de organizador A ou B. É o posicionamento no mercado de tal ação e reflexão de como fica o papel do fotógrafo que atua em plataformas diante desta nova fase de exclusividade.
Se existe um regulamento de exclusividade das imagens no ato da inscrição, cabe a empresa das fotos respeitar a contratada. Se fosse um evento em local fechado não teria essa briga. Pq só iria entrar a contratada. Tão simples entender isso. A rua é pública, mais o evento e o regulamento é claro e os direitos de imagem é da organização e não do pirata.
Nas corridas em trilha geralmente tem os dois … Mas devido o acesso um pouco difícil em todas as áreas onde os atletas passam, eles ficam em pontos de paisagem digamos icônicos. Já paguei pacotes fotop e recebi mais de 200 fotos porém, séries de umas 10 fotos no mesmo lugar só mudando a pose conforme eu corria rsrsrs e ainda acabei comprando algumas da Foco pois ficaram na melhor paisagem!
Sem desmerecer o trabalho, mas as fotos são muito caras para o padrão brasileiro (me incluindo). E não conseguimos muitas vezes colocar no carrinho fotos de várias corridas e nem de corredores diferentes, o que ajudaria no combo de descontos que as vezes tem.
Falo como corredor amador, desde 2018, e já vi muitas coisas em corridas, uma delas é o grande "Negócio" chamado organização e realização de corridas, a cada final de semana pelo menos uma diferente. Já não bastam os altos preços de inscrição em algumas corridas, agora essa do monopólio em fotografia.
Concordo plenamente que a organização, dentro das leis vigentes, tenha seus direitos, claro!
No entanto, nós corredores, que fazemos movimentar esse grande "Negócio", precisamos ter o discernimento para refletir, e ser mais seletivo em participar das corridas. Se você não concorda com as políticas de uso de imagem, e ou etc, não faz. Não adianta querer reclamar depois.
Exato, por exemplo, existem organizadoras que estão cagando na cabeça dos corredores, mas por serem provas tradicionais, as pessoas apenas aceitam... não existe boicote e nem queda do numero de corredores. mesmo com insatisfação, os corredores continuam correndo essas provas. Olhando para dinheiro, está maravilhoso para a organização, mesmo que ela cometa erros, as pessoas ainda estão pagando, então da para ano que vem continuar fazendo as mesmas coisas e até cortar mais custos.
Não adianta questionar e a gente não fazer a nossa parte e esperar que a organização faça por própria vontade. É maravilhoso esse questionamento que o Sergio está trazendo, mas para a organização, é indiferente se não mexer com os números dela.
É o mesmo caso da yescom com a largada, o Sergio já trouxe muitos protestos, mas para a yescom que vê o número de corredores e o ticket da venda de inscrição aumentando e cada vez fazendo mais dinheiro, hahahaha eles não vão mudar apenas por boa vontade, dinheiro tá no bolso, enquanto a gente protesta os donos estão de euro trip e aproveitando a grana
Pensando de pronto e sem analisar juridicamente a fundo, acho que a exclusividade é entre organizador e fotógrafo, é da venda e da propaganda no site da organizadora e não a exclusividade de retirar fotos das pessoas. Posso estar errada, mas a prefeitura cede o uso da via pública para o organizador, então, sendo bem cartesiana, o passeio não foi cedido. Se outra empresa está no passeio ou num viaduto que não faz parte do local da cessão de uso do bem público, não há, legalmente falando quebra da exclusividade do contrato da empresa organizadora com a empresa de foto, o que haveria se ela suportasse outros fotógrafos no local cedido ou colocar propaganda da outra empresa no site da prova. Posso pensar mais sobre o caso mas acho que o que outra empresa nao pode é dizer que são fotos oficiais ... pelo entendimento da organizadora se uma empresa tira fotos de pessoas simplesmente por estarem com o bib ou camisa em qq lugar seria vedado pela exclusividade. E lembrar que a cessao de ido de imagem do atleta é gratuita e precária, podendo ser revogada a qq tempo pelo atleta... para ser mais precisa juridicamente precisaria ler os contratos, mas é tipo carnaval, em que a prefeitura fecha patrocínio com marca de cerveja, em que mo local do carnaval so se vende a marca X, mas o vendedor que está a 50cm do local "oficial" pode vender a marca que quiser. Se nao fui clara, posso explicar melhor depois ...agora ja me atrasei pra treinar! Rsrsr
Falou tudo Lucas! Concordo com você
Esse monopólio entre as duas tem que acabar. Aqui na cidade , vou aproveitar o momento político para cobrar medidas, atraves de lei Municipal medidas que impeçam exclusividade em se tratando de eventos em vias públicas. Tenho clientes que participam. E não deixarei por causa de monopólio entre duas Empresas que ganham milhares com a sua câmera fotográfica. Só faltou o chicote.
esse assunto é incrivel! uma coisa que era pra ser boa para o fotografo esta ficando cada vez mais dificil. se um dia quiserem opnião de quem esta e esteve no nicho estou disponivel. tudo parece muito bonito mais nao é.
A live é importante para muitos, principalmente fotógrafos, entender que o mercado é isso, o que nos fotógrafos não podemos é endeusar plataformas pq onde há 'monopólio' pior vai ser nossas condições de trabalho, concorrência ajuda a melhorar a nossa qualidade de trabalho.
Sérgio, a compra do pacote não é obrigatória. E o preço não é um abuso, o que justificaria reclamar de abuso. Em média o pacote equivale ao preço de 8 ou 10 fotos, acho ele interessante para quem normalmente compra mais que isso. É meio que avaliar como você consome essas coisas.
Rindo alto dos comentários 😅😂
A espaço pra todo mundo
Video fantástico Serjão!!! 👏👏
Eu me enquadro nos 3 pilares desse assunto: Organização de prova, fotógrafo de corrida e corredor há mais de 20 anos.
Tem umas variáveis e termos que não podem ser confundidos!
Capitalismo é isso, concorrência e contratos. Não tem jeito. Envolve dinheiro (e muito!!!)
Do ponto de vista do corredor, quanto mais plataformas de foto melhor. Preços diferentes, experiência de compra diferente.
Como fotógrafo, a coisa muda... até esses pacotes de fotos tem os dois lados. Por um lado se vende mais fotos, por outro tem foto que acaba sendo vendida por 2 ou 3 reais cada. E só uma % vai pro fotógrafo. As 2 plataformas são boas e elas tem seus prós e contras. Isso do meu ponto de vista fotógrafo.
Como organização de prova, mesmo sendo um espaço público, a organização tem responsabilidades perante o evento e os corredores. Existem contratos e tudo mais... E mesmo sendo no meio da rua, a parte de arena e pórtico pode sim ser restrita. Isso sem falar em direito de uso de imagem e outros fatores em contratos.
Hoje, as duas plataformas tem eventos exclusivos, tem parcerias e tem "eventos oficiais".
Eu acho que os eventos comportam 2 ou mais plataformas de fotos desde que haja "regras". Atualmente, a plataforma oficial do evento pode tirar fotos de arena e pórtico, já a plataforma "não oficial" fica mais restrita a percurso somente.
No fim de tudo, tendo exclusividade total ou brigas, quem perde é o corredor e o fotógrafo.
Desculpe o texto longo.
Inclusive tirei fotos suas na corrida Vikings e do Hugo Farias aqui no interior de SP.
Abraços!!!
E o Tião como fica? Você sabe se ele trabalha para alguma plataforma?
Banlek é o mais top, resto tem nem chance !
seu audio no incio tava horrivel
Pipoca das fotos? Kkkk
Achei tendenciosa !! Você deveria ter citado a situação como algo que acontece para as duas plataformas!! A forma como foi passado dá impressão que só a fotop fecha o contrato exclusividade e só a foco radical não respeita isso!!
Vc não deve ter assistido o programa inteiro
perfeita a análise, na minha opinião.
Basta os fotógrafos se cadastrarem em ambas empresas e pronto. Seja fotop ou foco radical o fotografo trabalha de qualquer jeito. Tipo Uber e 99
Não é tão simples... Primeiro que Vc até consegue ter dois cadastros mas não pode subir fotos da mesma prova em duas plataformas.. mas fora isso as plataformas criaram um sistema de pontuação para o fotógrafo, então se vc faz provas com frequência ganha mais pontos e tem recompensas, como por exemplo suas fotos aparecerem antes nas buscas, ou até mesmo as melhores provas que vendem mais só abre vaga para quem é exclusivo daquela plataforma... É um sistema que eles criaram para prender o fotógrafo a uma mesma plataforma.. pessoalmente acho um pouco nebuloso isso pois quase caracteriza um vínculo de trabalho..
@@Panturga a partir do momento que ele esta tirando foto para uma empresa comercial, é um vinculo de trabalho, fotografo é profissão, empresas de fotografia que fazem isso com seus próprio funcionários, não deveriam ser respeitadas. eles usam as brechas para caracterizar como trabalho autônomo mas no momento que existe pontuação, regras diferentes e remuneração por exclusividade, é na mesma linha que a Uber e 99 fazem, por isso tem gente querendo regulamentar isso e pessoalmente eu concordo com isso.
@@Panturga A uma brecha, não sei se já foi reparado, o cara sobe nas duas plataformas fotos diferentes. Foi o que aconteceu aqui e vem rolando no Ceará, um amigo mandou email informou o que tava rolando e eles disseram tanto da FR como FTP que não podia apagar pq era fotos diferentes, mesmo sendo do mesmo fotógrafo.