Valeu pela contribuição... li o livro quarto do despejo há 5 anos atrás e nem passou na minha cabeça quem seria Carolina de Jesus...na verdade comprei pelo tema muito forte e adorei seus relatos. E na pós-graduação em uma aula sobre a autora tive o prazer de agora poder conhecer um pouco mais sobre esta mulher formidável, guerreira que tanto contribuiu e contribui principalmente nas questões sociais..obrigado!!
O filme não foi exibido no Brasil por ser censurado pela ditadura, devido apresentar a miséria da favela paulista do Canindé, onde morava Carolina. Um repórter deveria saber disso, não?!. Poderia falar inclusive isso e não omitir. Assim como nas escolas omitem a história e todos os conteúdos de Carolina Maria de Jesus, por ser uma escritora negra! Triste, porém é a realidade não só no Brasil, mas em todo o mundo!
Duas coisas que me imprensionam qdo falam da história da Carolina. É como não sitam os filhos mais velhos e seus descendentes como se não tivessem existido. E a outra é sobre este homem branco casado com uma situação sócio econômica boa, pai da Vera Eunice, que frequentava a favela para transar com ela e ainda batia nela, igual os senhores de escravo faziam com as mulheres negras escravizadas faziam filhos nelas que tb se tornavam escravo, e este homem branco repetia com a Carolina a mesma situação dos senhores de escravos, e acredito que a Carolina apesar de toda a sua garra se submetia a está situação pq com certeza por ser neta de escravizados trazia dentro de si ainda está máxima maldita da submissão do negro ao branco. Tb acredito que devido ao machismo e racismo todos que tratam do livro ignoram está passagem tão importante, pois ela chega citar no livro que ele com suas condições poderia proporcionar p ela é os filhos uma vida mais descente, mas ao mesmo tempo fala de uma forma crítica que se fosse estas negras que faziam escândalo ela já teria ido cobrar seus direitos.
hoje as editoras "querem saber"... e, (in)felizmente pela obrigatoriedade de leituras da Unicamp, muito mais gente vai conhecer a Carolina Maria de Jesus e a realidade que ela apresenta.
32: 44 " A Carolina não foi só uma catadora de papel no sentido físico da palavra, ela catou e construiu o papel que ela representa na cultura brasileira e que precisa que nós hoje façamos que ela volte à tona, que ela seja lida..."
Captação de imgs equivocada... deveria ter câmera voltada pra o público! De extrema importância esse encontro... lástima não ter um escritor negro junto aos convidados...
O Fato é que se não fosse a intervenção o interresse do Jornalista Audálio Dantas ela jamais iria conseguir publicar os seus livros, hoje é extremamente difícil, imaginem na década de 40 ou 50.
Esse é o paradoxo da arte. Existe o reconhecimento intelectual dos povos, das culturas e dos grupos sociais, mas mantém-se elitizado e muito pouco acessível.
Haja paciência pra ouvir essas falas e falta de respeito também encontrarem ainda brechas pra se glorificarem entre eles quando só devia haver carolina no palco
Audálio é personagem da História. Meu querido amigo José Carlos Sebbe, e a especialista em Lobato, que tanto respeito. Esse debate foi uma aula, Como conheci um filho da Carolina de Jesus, que vinha todo mês me pedir roupas usadas, minhas e do Audálio, avalio o deslumbramento que a favelada sofreu, e o sofrimento do repórter. Um rico debate!
Quarto de Despejo é um livro maravilhoso !!!!!!
Valeu pela contribuição...
li o livro quarto do despejo há 5 anos atrás e nem passou na minha cabeça quem seria Carolina de Jesus...na verdade comprei pelo tema muito forte e adorei seus relatos. E na pós-graduação em uma aula sobre a autora tive o prazer de agora poder conhecer um pouco mais sobre esta mulher formidável, guerreira que tanto contribuiu e contribui principalmente nas questões sociais..obrigado!!
O filme não foi exibido no Brasil por ser censurado pela ditadura, devido apresentar a miséria da favela paulista do Canindé, onde morava Carolina. Um repórter deveria saber disso, não?!. Poderia falar inclusive isso e não omitir. Assim como nas escolas omitem a história e todos os conteúdos de Carolina Maria de Jesus, por ser uma escritora negra! Triste, porém é a realidade não só no Brasil, mas em todo o mundo!
Duas coisas que me imprensionam qdo falam da história da Carolina. É como não sitam os filhos mais velhos e seus descendentes como se não tivessem existido. E a outra é sobre este homem branco casado com uma situação sócio econômica boa, pai da Vera Eunice, que frequentava a favela para transar com ela e ainda batia nela, igual os senhores de escravo faziam com as mulheres negras escravizadas faziam filhos nelas que tb se tornavam escravo, e este homem branco repetia com a Carolina a mesma situação dos senhores de escravos, e acredito que a Carolina apesar de toda a sua garra se submetia a está situação pq com certeza por ser neta de escravizados trazia dentro de si ainda está máxima maldita da submissão do negro ao branco. Tb acredito que devido ao machismo e racismo todos que tratam do livro ignoram está passagem tão importante, pois ela chega citar no livro que ele com suas condições poderia proporcionar p ela é os filhos uma vida mais descente, mas ao mesmo tempo fala de uma forma crítica que se fosse estas negras que faziam escândalo ela já teria ido cobrar seus direitos.
Excelente comemoração, para resgatar o verdadeiro valor desta excelente escritora Carolina de Jesus.
Que material fantástico!
hoje as editoras "querem saber"... e, (in)felizmente pela obrigatoriedade de leituras da Unicamp, muito mais gente vai conhecer a Carolina Maria de Jesus e a realidade que ela apresenta.
32: 44
" A Carolina não foi só uma catadora de papel no sentido físico da palavra, ela catou e construiu o papel que ela representa na cultura brasileira e que precisa que nós hoje façamos que ela volte à tona, que ela seja lida..."
Excelente este evento. Pena não terem postado também o documentário alemão.
Obrigado por compartilhar o vídeo.
Super recomendo o livro Carolina de Tom Farias que fala sobre o antes e o depois de Quarto de Despejo.
Adoraria ver esse filme que é mencionado... Onde encontrar? Estou conhecendo Carolina e estou encantado!! Começando a me apropriar de sua obra...
Também queria ver
🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿
Captação de imgs equivocada... deveria ter câmera voltada pra o público! De extrema importância esse encontro... lástima não ter um escritor negro junto aos convidados...
Complicado. Percebi isso também logo de cara . fora a puxaçao de saco entre esse meio pra se manter em alta
Muito bom.
Not literature but a Raw Diamond.... this is Carolina to the world
Cadê o documentário alemão???
O Fato é que se não fosse a intervenção o interresse do Jornalista Audálio Dantas ela jamais iria conseguir publicar os seus livros, hoje é extremamente difícil, imaginem na década de 40 ou 50.
Hoje em dia é muito fácil publicar por auto publicação. Naquela época era muito difícil, tinha que ser por editora mesmo.
só achei bem complicado nenhuma pessoa negra nessa mesa que homenageia ela ne
Reflexo da continuidade de muitos aspectos que a Carolina retrata.
Emanuela Neves do Amaral e Jonatan Gomes UP!
Esse é o paradoxo da arte. Existe o reconhecimento intelectual dos povos, das culturas e dos grupos sociais, mas mantém-se elitizado e muito pouco acessível.
Haja paciência pra ouvir essas falas e falta de respeito também encontrarem ainda brechas pra se glorificarem entre eles quando só devia haver carolina no palco
Audálio é personagem da História. Meu querido amigo José Carlos Sebbe, e a especialista em Lobato, que tanto respeito. Esse debate foi uma aula, Como conheci um filho da Carolina de Jesus, que vinha todo mês me pedir roupas usadas, minhas e do Audálio, avalio o deslumbramento que a favelada sofreu, e o sofrimento do repórter. Um rico debate!
Marisa estava sofrendo para falar. Ela nao fica quieta de jeito nenhum.
O que vende é a denúncia. Tanto é que casa de alvenaria e diário de bitita foram fracassos de venda.
E onde o documentário restaurado IMS? Postem no canal vai!
Parece que a Carolina ainda vive na favela pois o diário dela e muito atual.
Nossa hostoria que não é contada nas escolas....
bla bla bla bla..quando ela necessitou ninguem estava la, mesmo depois de ser conhecida! se ganhou muito dinheiro em nome dela!
mas ela torrou com muita bobagem também. E os filhos eram terríveis, a extorquiam.
Marisa faz a mea culpa da academia. Academia, por sinal, racista.