Show do Milhão: Mega Drive: Final do Game.

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  • Опубликовано: 5 июл 2024
  • Neste episódio, vemos o final do inovador game, Show do Milhão.
    História:
    No início dos anos 2000, todo mundo tinha apenas um objetivo na vida: acertar as 16 perguntas feitas por Silvio Santos e ganhar um milhão de reais em barras de ouro que valem mais do que dinheiro. Independente do formato de participação, que foi desde cupons em revistas até promoções junto com a Nestlé, este foi um dos grandes sucessos do SBT duas décadas atrás.
    E o sucesso, como não poderia ser diferente, chegou aos games. Em uma versão para computador, que justificou até a venda de um “Computador do Milhão”, até a chegada em um console que, embora já não fosse o mais atual, era tipicamente brasileiro, além de já mostrar, naqueles dias, que ia durar por muito mais tempo do que o seu suporte oficial.
    Foi assim que, em 2001, chegava ao mercado nacional um produto tipicamente brasileiro, feito por uma aliança tipicamente brasileira: entre SBT, SEGA e a Tec Toy. Os brasileiros conheciam, em cartucho, o Show do Milhão para Mega Drive. Cuja maior diferença era que o vencedor nos games não receberia um milhão de reais nas famosas barras de ouro.
    Sempre se apegando ao sonho do brasileiro de ser um milionário, Silvio Santos estreou em 1999 um programa, após semanas de mistério em um anúncio assustador, com a “alma do SBT”: os 22 dias estão chegando. Primeiro lançado como um programa com começo, meio e fim, depois o show continuou sendo exibido pela emissora até 2003.
    Para participar, era preciso, primeiro, comprar a “Revista do SBT”, uma revista que trazia informações sobre os programas da casa, e um cupom que, enviado ao correio, permitia a chance de ser sorteado e participar do programa. E, uma vez no programa, você poderia ser sorteado e responder as perguntas, todas valendo dinheiro.
    O formato era simples: três rodadas com cinco perguntas cada uma, com prêmios que partiam de mil reais e iam até os R$ 500 mil. Era permitido, com limitação de um uso apenas, solicitar apoio às cartas, onde três ou nenhuma alternativa seria eliminada, as placas, onde os participantes levantavam placas com o número da resposta que achavam ser correta. Ou ainda os universitários, três convidados que falavam a resposta que julgavam a correta.
    Ainda era possível pular, até três vezes, as perguntas que julgasse difíceis. Passando pelas três rodadas, era oferecido ao participante a “pergunta do milhão”, onde era possível apenas escolher não responder, e terminar com R$ 500 mil em prêmios, ou responder, ficando entre o acertar e levar o milhão para casa, ou errar e perder tudo.
    Apenas um participante, em todos estes anos, faturou o milhão. Sidney Ferreira Moraes, que, em 2003, acertou “Em que dia nasceu e em que dia foi registrado o presidente Lula?”. Atualmente, o programa está em exibição, mas em formato modernizado, e apresentado por Celso Portiolli.
    O Show do Megão.
    Em 2001, o Playstation 2 já era o sonho de consumo da maioria dos jogadores, que ainda tinham o Dreamcast em seu último ano de vida útil, além da chegada do Nintendo GameCube e do primeiro Xbox, trazendo ainda mais qualidade na disputa dos 128-bits. Além disso, os PCs haviam evoluído bastante, com vários jogos sendo lançados e clássicos sendo afirmados.
    Entretanto, no Brasil, o Mega Drive seguia em circulação. O console da SEGA, fabricado e vendido pela Tec Toy em nosso país desde 1990, continuava disponível nas lojas naqueles dias, já com novas versões, mais simplificadas em hardware, mas ainda oferecendo o essencial para um 16-bits. A ideia era eliminar questões como a compatibilidade com o Sega CD, mas manter o videogame relevante para o mercado nacional.
    “Agora você poderá jogar o Show do Milhão, um dos maiores sucessos da televisão de todos os tempos, em sua casa direto de seu Mega Drive. Tudo isso com um realismo impressionante, e o que é melhor, sem precisar de um computador! Você ainda conta com a voz digitalizada do próprio Silvio Santos, para que seu jogo fique ainda mais parecido com o original e um repertório de 1000 perguntas que garantirão muitas horas de diversão para você e sua família”, era o que dizia a Tec Toy, ao promover o game.
    O computador em questão fazia referência à versão de PC. Em 2002, a Folha dizia que, no lançamento da quarta versão do jogo em CD-Rom, um milhão de cópias já haviam sido vendidas. Feito pela Cia do Software, o game foi um grande fenômeno, em tempos os quais um computador não era um item tão presente nos lares brasileiros.
    Assim, se tornou justificável a parceria com a Tec Toy, que ainda produzia e vendia o Mega Drive no Brasil. Afinal, se tratava de uma alternativa mais barata de introduzir o game aos brasileiros. Para se ter uma ideia, houve o Computador do Milhão, uma parceria de SBT e Microsoft para popularizar o acesso à informática.
    Texto: Junior Cândido.

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